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Meninges e seios venosos

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Ana Clara Paiva – Semestre 3 
 
 
 
 
 Introdução : 
As meninges são formadas por tecido 
conjuntivo, que revestem a parte central do 
sistema nervoso. 
São três camadas meníngeas: 
Dura-máter (externa), aracnóide-
máter (intermédia) e a pia-máter (interna). 
As três meninges são encontradas revestindo do 
encéfalo e a medula espinal, contudo, a 
disposição delas é diferente quando revestem o 
encéfalo e a medula espinal. 
 A dura-máter é denominada 
de paquimeninge (paqui – espessa, dura). 
 A aracnoide-mater e a pia-máter são 
as leptomeninges (lepto – delgado). 
 
 
 
 
 Dura-Máter: 
É a mais superficial das meninges, espessa e 
resistente, formada por tecido conjuntivo muito 
rico em fibras colágenas, contendo vasos e 
nervos. 
A dura-máter do encéfalo e formada por dois 
folhetos justapostos ( externo e interno) dos 
quais apenas o interno continua como dura-
máter espinal, o externo se prende ao osso do 
crânio. 
Ao contrário das outras meninges, a dura-máter 
é amplamente inervada, sendo responsável por 
toda a sensibilidade intracraniana. 
Em algumas regiões do encéfalo, as duas 
camadas de dura-máter se separam para formar 
pregas e compartimentos que se comunicam 
amplamente: 
 
O sistema nervoso central é envolvido por membranas conjuntivas denominadas meninges e 
que são classificada em três : dura-máter ( paquimeninge), aracnoide e pia-máter ( o conjunto 
das duas : leptomeninge) 
Elas possuem um importante papel de proteção dos centros nervosos, mas também são 
acometidas a processos patológicos como infecções e tumores 
 Meninges e seios venosos 
Ana Clara Paiva – Semestre 3 
Foice do cérebro: septo vertical mediano que 
separa os dois hemisférios cerebrais entre si. 
 Tenda do cerebelo: prega transversal que 
separa o cerebelo dos lobos occipitais e se 
insere na incisura da tenda. 
 Foice do cerebelo: pequeno septo mediano, 
situado abaixo da tenda do cerebelo, entre 
os dois hemisférios cerebelares. 
 Diafragma da sela: pequena lâmina 
horizontal que fecha superiormente sela 
túrcica, protegendo a hipófise 
A dura-máter também é responsável pela 
formação dos seios venosos, que são canais 
venosos revestidos de endotélio situados entre 
os dois folhetos que compõem a dura-máter 
encefálica. 
O sangue proveniente das veias do encéfalo e do 
bulbo ocular é drenado para os seios da dura-
máter e destes para as veias jugulares internas. 
 Seios venosos: 
Os seios venosos do crânio realizam a drenagem 
do cérebro e da medula espinhal, a fim de 
manter a homeostasia e o perfeito 
funcionamento do sistema nervoso central. 
 Anatomicamente são divididos em um sistema 
espinhal, que realiza a drenagem da medula 
espinhal; e outro sistema cranial, que drena o 
encéfalo e algumas regiões extracranianas 
O sistema venoso encefálico é dividido em dois 
grupos: um superficial, que drena as superfícies 
corticais, encefálicas ou cerebrais e outro 
profundo, que realiza a drenagem venosa das 
substancias branca e cinzenta e conecta-se com 
ramificações das paredes dos ventrículos 
encefálicos e da cisterna meníngea basal 
São divididas em duas : 
Os seios da abóbada craniana 
a) Seio sagital superior 
b) Seio sagital inferior 
c) Seio reto 
d) Seio transverso 
e) Seio sigmoide 
f) Seio occiptal 
 
 
 
 
Seios venosos da base: 
a) Seio cavernoso 
b) Seio intracarvenosos : unem dois seios 
cavernosos envolvendo a hipófise 
c) Seios esfenoparietal 
d) Seio petroso superior 
e) Seio petroso inferior 
f) Plexo basilar 
Ana Clara Paiva – Semestre 3 
 
 
O tentório do cerebelo apresenta em sua 
margem anterior uma incisura, permitindo a 
comunicação do mesencéfalo com o diencéfalo. 
A área abaixo do tentório do cerebelo é 
denominada de compartimento infratentorial 
(contendo o tronco encefálico e o cerebelo), a 
área acima é o compartimento supratentorial 
(contendo o cérebro). 
A drenagem venosa profunda é realizada por 
veias que desembocam em canais venosos 
produzidos pelas pregas da dura-máter (seios 
venosos). 
Os principais seios da dura-máter que drenam o 
encéfalo são: Seio sagital superior, seio sagital 
inferior, seio reto, seio cavernoso, seio petroso 
superior, seio petroso inferior, seio transverso e 
seio sigmóideo. 
 Aracnóide-máter: 
 Está separada da dura-máter pelo espaço 
subdural (que contém uma quantidade capilar 
de líquido cerebrospinal) e, separada da pia-
máter pelo grande espaço subaracnóideo (com 
considerável quantidade de líquido 
cerebrospinal). . 
Na superfície da aracnóide-máter são 
encontradas as granulações aracnóideas, 
responsáveis pela absorção do líquido 
cerebrospinal. 
O espaço subdural possui uma pequena 
quantidade de líquido necessário à lubrificação 
das superfícies de contato das duas membranas. 
que contém o líquido cérebro-espinhal, ou 
líquor, havendo ampla comunicação entre o 
espaço subaracnoideo do encéfalo e da medula. 
As trabéculas aracnoideas são delicadas 
projeções de aracnoide que se ligam aos seios 
venosos e são responsáveis pela drenagem do 
líquor. 
A distância formada entre a aracnoide e a pia-
máter quando está se relaciona com o tecido 
nervoso pare recobrir os giros e sulcos forma 
áreas dilatadas denominados de cisternas 
aracnoideas, que contém grande quantidade de 
líquor. 
As principais são: 
 Cisterna cerebelo-medular (cisterna magna) 
 Cisterna pontinha 
 Cisterna interpeduncular 
 Cisterna quiasmática 
 Cisterna superior (cisterna da veia cerebral 
magna) 
 Cisterna da fossa lateral do cérebro 
Ana Clara Paiva – Semestre 3 
 
 
A distância entre a aracnóide-máter e a pia-máter 
pode variar na cavidade craniana, em alguns 
pontos a distância aumenta consideravelmente, 
formando as cisternas aracnóideas. 
A cisterna mais importante é a cisterna magna, 
localizada entre a face inferior do cerebelo e a 
face posterior do bulbo 
 PIA-MÁTER 
É a mais interna das meninges, aderindo-se 
intimamente à superfície do encéfalo e da 
medula, cujos relevos e depressões 
acompanham, descendo até o fundo dos sulcos 
cerebrais. 
A pia-máter fornece resistência aos órgãos 
nervosos, pois o tecido nervoso é de consistência 
muito mole. 
A pia-máter acompanha os vasos que penetram 
no tecido nervoso, a partir do espaço 
subaracnoideo, formando a parede externa dos 
espaços perivasculares, apresentando papel 
importante no amortecimento da pulsação das 
artérias sobre o tecido nervoso circunvizinho. 
Esses espaços com líquor são chamados espaços 
perivasculares (de Virchow-Robin). 
 LÍQUOR 
O líquor ou líquido cérebro-espinhal (LCE) é um 
fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço 
subaracnoideo e as cavidades ventriculares. 
Apresenta como função primordial a proteção 
mecânica do sistema nervoso central amostra 
estudada, sendo ainda bastante diferente no 
recém-nascido. O líquor normal do adulto é 
límpido e incolor, apresenta de zero a quatro 
leucócitos por mm3 e uma pressão de 5 a 20cm 
de H2O, obtida na região lombar com paciente 
em decúbito lateral. 
O volume total de líquor circulante é de 100 a 
150cm3, renovando-se completamente a cada 
oito horas. 
É produzido pelos plexos corioides. 
Os ventrículos laterais produzem a maior 
quantidade de LCE, embora todos os demais 
apresentem formação do mesmo. 
O LCE passa para o III ventrículo por meio dos 
forames interventriculares, escorrendo pelo 
sulco hipotalâmico até alcançar o aqueduto 
cerebral para chegar ao IV ventrículo. Através das 
aberturas medianas e laterais do IV ventrículo, o 
líquor formado no interior dos ventrículos ganha 
o espaço subaracnoideo, sendo reabsorvido no 
sangue principalmente através das granulações 
aracnoideas que se projetam no interior dos 
seios da dura-máter. 
A circulação do líquor é extremamente lenta e 
são ainda discutidos os fatores que a 
determinam. 
 Parte espinaldas meninges 
Revestindo a medula espinal as meninges se 
dispõem formando espaços. 
A dura-máter não está em contato com as 
vértebras, desta forma, forma-se o espaço 
extradural (epidural), contendo 
gordura e o plexo venoso vertebral 
interno. 
Ana Clara Paiva – Semestre 3 
Entre a dura-máter e a aracnóide-máter está 
localizado o espaço subdural (que contém 
quantidade capilar de líquido cerebrospinal, 
mantendo adesão entre as meninges). 
Entre a aracnóide-máter e a pia-máter está o 
espaço subaracnóideo, que se comunica com o 
espaço subaracnóideo encefálico. 
Abaixo do cone medular a distância entre a pia-
máter e a aracnóide-mater aumenta, formando 
a cisterna lombar. 
A pia-máter reveste a superfície da medula 
espinal e não há formação de espaço entre elas.

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