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Ana Clara Paiva – 3 semestre Introdução: Os olhos atuam como ponto de contacto inicial, através do qual os fotões passam para aceder à via visual (também conhecida como via óptica). A via visual (via óptica) refere-se às estruturas anatómicas responsáveis pela conversão da energia luminosa em potenciais de ação elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro. Tudo começa na retina e termina no córtex visual primário (com vários feixes intercorticais). Via óptica : Embora seja tentador acreditar que o caminho visual começa na córnea (onde a luz entra em contato com o olho), o caminho real começa na retina. As estruturas envolvidas no caminho visual incluem: • nervos ópticos (NC II) • quiasma óptico • tratos ópticos (fitas ópticas) • núcleo geniculado lateral • radiação óptica • córtex visual e suas projeções corticais Retina : os dois fotorreceptores são os cones e bastonetes. Vale lembrar da regrinha BASBA ( bastonetes, alta sensibilidade e baixa acuidade), o inverso se aplica aos cones. → Bastonetes: estão em maior numero na periferia da retina, absorvendo a luz de todos os comprimentos de onda. Assim, dão a percepção de claro-escuro. → Cones: aumento progressivo da quantidade em direção à fóvea. Absorvem apenas determinados comprimentos de onda, sendo destinados à visão de cores. Em questão de camadas, a anatomia considera apenas as camadas neurais, não as 9 camadas tratadas na histologia, sendo as camadas neurais: 1. camada de fotorreceptores: cones e bastonetes ( neurônio I) 2. camada de neurônios bipolares (neurônios II) 3. camada de células ganglionares (neurônios II, sendo que seus axônios constituem o nervo optico) As fibras da retina podem se projetar para 4 lugares sendo elas : Corpo geniculado lateral: 90% das fibras vão para lá. Lembrar da LSV ( corpo geniculado lateral, coliculo superios, visão ) Área pré-tetal: responsável pela miose e acomodação visual →Parassimpático Núcleo supra-quiasmático (hipotálamo): midríase e sincrinização dos ritmos circadianos com o ciclo claro-escuro →simpático Vias Ópticas Ana Clara Paiva https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cerebro Ana Clara Paiva – 3 semestre Colículo superior : reflexos visuais. A retina cobre a face visceral do globo ocular circunferencialmente até à junção ciliorretiniana. Depois de passarem através dos componentes ópticos do olhos raios de luz penetram todas as camadas da retina para alcançar a camada de fotorreceptores. A ativação dos fotorreceptores, então, inicia a cascata de transdução. O epitélio pigmentar da retina é a camada mais superficial (isto é, mais externa) da retina. O epitélio pigmentar da retina é fundamental para estabelecer e manter a barreira hemato-retiniana. O epitélio pigmentar da retina controla a troca iônica entre a coróide vascular e a camada de fotorreceptores da retina Visão CAMPO VISUAL: porção do espaço que pode ser visto pelo olho fixo. - Campo temporal: metade lateral do campo - Campo nasal: metade medial do campo - Campo superior: metade superior do campo - Campo inferior : metade inferior do campo. RETINA: túnica interna do bulbo do olho que contem os receptores sensíveis à luz. Retina temporal: metade lateral da retina Retina nasal: metade medial da retina Retina superior: metade superior da retina Retina inferior : metade interior da retina _________________________________________ Sobreposição dos campos visuais: O campo visual pode ser decomposto em quatro quadrantes, A projeção dos raios luminosos acontecem `` ao contrario ``, ou seja, o que é superior no campo visual vai se projetar na retina inferior e o que é temporal no campo visual vai se projetar na retina nasal, e vice versa. Lembre-se também de que a retina pode ser dividida em quatro quadrantes: - Retina nasal ( superior e inferior) - Retina Temporal ( superior e inferior) A retina nasal do olho esquerdo e a retina temporal do olho direito recebem informações visuais do campo visual esquerdo. Da mesma forma, as partes superiores da retina recebem estímulos visuais do campo visual inferior, enquanto que a parte inferior da retina recebe informação do campo visual superior No quiasma óptico, as fibras da retina nasal cruzam para o lado oposto, enquanto as fibras da retina temporal vão permanecer do mesmo lado. Assim, o campo visual esquerdo (projetado sobre a retina nasal do OE e sobre a retina temporal do OD) vai seguir pelo trato óptico direito, se projetando sobre o córtex direito. Assim, o campo visual é projetado no córtex contralateral. Ana Clara Paiva – 3 semestre Por causa da radiação óptica, ocorre essa `` inversão`` com os campos superiores e inferiores. Campo superior →Retina inferior →Parte inferior da radiação óptica →Lado inferior do sulco calcarino. Campo inferior →Retina superior → Parte superior da radiação óptica →lábio superior do sulco calcarino Lesões relacionadas ao campo visual: LEGENDA: amarelo : vendo/ preto: não 1. Cegueira ipsilateral : lesão do nervo óptico do lado acometido. 2. Hemianopsia bitemporal: lesão do quiasma optico 3. Hemianopsia homônima E: lesão do trato óptico contralateral ao campo acometido ( dali pra trás) 4. Anopsia Homônica quandrântica superior E: lesão da radiação optica inferior contralateral ao campo acometido (Alça de Meyer) Reflexos Pupilares: Ana Clara Paiva – 3 semestre Simpático →Vermelho / Parassimpático → verde I. Reflexo Fotomotor: estimulo por luz de um olho e ele contrai (miose) Estimulo → nervo óptico → quiasma óptico → trato óptico → corpo geniculado lateral ( SEM sinapse) →braço do colículo superior → área pré-tetal→ núcleo Visceral do oculomotor → nervo oculomoto→r gânglio ciliar → nervo ciliares curtos→ estímulos parassimpáticos para o musculo esfíncter da pupila→ contração/ miose OBS: A área pré-tetal se encontra exatamente acida do coliculo superior. II. Reflexo consensual : luz estimulada em um olho e a pupila contralateral também contrai ( miose). Nesse caso, o impulso nervoso cruza o plano mediano duas vezes, uma no quiasma e outra na comissura posterior ( fibras da área pré- tetral de um lado vao para o núcleo visceral do oculomotor do outro lado) Obs: Mesmo com uma lesão no quiasma, que não permite o cruzamento das fibras da retina nasal, o reflexo consensual ainda acontece, pois há cruzamentos dessas fibras, o primeiro no quiasma e o segundo na comissura posterior, mesmo com o quiasma lesado, ainda vai cruzar na comissura posterior, chegando nos dois nucelos viscerais
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