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Aula prática 03 Avaliação Pancreática 03 Dosagem de Glicose AGENDA Dosagem de glicose Liberação de laudos Discussão de casos clínicos Apresentar o desempenho de compreensão (A3) Busca ativa: Leitura prévia dos principais marcadores. Principais enzimas transaminases, gama GT, Fosfatase alcalina (FAL), albumina. DOSAGEM DE GLICOSE Kits comerciais - BULA POP - laboratórios Dosagem de Glicose – Método: Enzimático PRINCÍPIO Glicose + O2 + H2O Ácido Glucônico + H2O2 2 H2O2 + 4-aminoantipirina + fenol Antipirilquinonimina + 4 H2O GOD POD Reagentes: Reagente 1: Tampão fosfato, fenol, GOD, POD, 4- aminoantipirina, azida sódica e surfactantes. Reagente 2: Padrão calibrador: Glicose 100mg/dL Dosagem de Glicose – Método: Enzimático Amostra: Jejum de 8 a 12 horas. Soro (separação logo após a coleta) Plasma (tubo contendo fluoreto – inibidor da glicólise) Dosagem de Glicose – Método: Enzimático Procedimento – Método de ponto final Tomar três tubos de ensaio e proceder como a seguir: BRANCO TESTE PADRÃO AMOSTRA --------- 0,01mL ------------ PADRAO --------- --------- 0,01mL REAGENTE 1 1,0 mL 1,0 mL 1,0mL Misturar vigorosamente e incubar em banho-maria a 37oC durante 10 minutos. Determinar as absorbâncias do teste e do padrão em 505nm (490 a 520nm), acertando o zero com o branco. A cor é estável por 30 minutos. https://www.youtube.com/watch?v=ALz7luVgX8g Dosagem de Glicose – Método: Enzimático LEITURA EM 505 nm (490 a 520nm) Dosagem de Glicose – Método: Enzimático Glicose (mg/dL) = Absorbância do Teste Absorbância do padrão x 100 Cálculos: Dosagem de Glicose – Método: Enzimático Linearidade: O resultado da medição é linear até a concentração de 500mg/dL. Quando for obtido resultado igual ou maior que 500mg/dL, diluir a amostra com NaCl realizar nova medição e multiplicar o resultado obtido pelo valor da diluição. Idade mg/dL Prematuro 20 a 60 0 a 1 dia 40 a 60 ˃ 1 dia 50 a 80 Crianças e adultos 65 a 99 Valor de Referência: Cálculo e liberação de laudos Na rotina do seu plantão, realizou-se a dosagem de 5 amostras de glicemia de jejum, seguindo o protocolo estabelecido e discutido nos slides anteriores. Após a leitura no espectrofotômetro foram encontrados os seguintes resultados: Padrão Conc: 100mg/dL Abs: 0,364 A1 Abs: 0,395 A2 Abs: 0,290 A3 Abs: 0,859 A4 Abs: 0, 355 A5 Abs: 0, 370 Calcule a concentração da glicose em cada amostra e libere o resultado. CASO 01 Uma menina de 15 anos de idade, que não sabia ter diabetes, foi admitida no departamento de emergência do hospital. Ela estava confusa e seu hálito tinha um odor de maçã podre. Ela apresentava sinais de desidratação com redução do turgor tecidual e boca seca. Ela também apresentou respiração rápida e sem pausas. Sua glicemia era 324mg/dL e foi detectada a presença de corpos cetonicos na urina. A concentração sérica do potássio era de 5,0 mMol/L(VR 3,5 a 5,0 mmol/L). O pH do sangue era 7,2 ( VR 7,37 a 7,44) Explicar por que ela estava confusa e o hálito de maçã podre Explicar por que ela apresentava os sinais de desidratação. Explicar por que ela tinha uma respiração rápida e sem pausas. Esta menina apresentava glicosúria? Explicar. Complicações agudas da DM Cetoacidose diabética (CAD) Estado hiperglicemico hiperosmolar Hipoglicemia Acidose láctica Hiperlipidemia Laboratório na CAD Glicemia, em geral >300mg/dL Corpos cetônicos: presentes no sangue e na urina; Gasometria arterial: bicarbonato <15 mmol/L (22 – 26 mmol/L) e pH < 7,3; Sódio sérico: reduzido devido a transferência osmótica de líquidos do espaço intra para o extracelular, aos vômitos e à perda renal associada aos corpos cetônicos; Potássio sérico: normal ou baixo; sempre haverá depleção do potássio total porque a acidose causa saída de potássio do meio intra para o extracelular, levando a perdas por diurese osmótica; Laboratório na CAD Contagem de leucócitos: a maioria dos pacientes com crises hiperglicemicas agudas apresenta leucocitose (>20000 células/mm3) devido à intensa atividade cortical. Exame de urina: presença de glicosúria e cetonúria. Pode ocorrer piúria e proteinúria, que não devem ser valorizados como sinal de infecção. CASO 02 O que você deduz do controle da glicemia do paciente diabético descrito abaixo? Paciente: Glicemia de jejum 90 mg /dl , Corpos cetonicos na urina negativo, Hbglicada 18,2 % e macroalbuminúria 340 ( mg/24 horas). Valores de referência: glicose em jejum: 70 a 99 mg/dl, Corpos cetonicos na urina – negativo, Hbglicada4,1 a 6,5 % e microalbuminúria menor do que 150 mg/ 24 horas. Complicações Crônicas da diabetes Macroangiopatia: acometimento das grandes artérias, que pode afetar a circulação no coração e no cérebro , além da circulação periférica, principalmente dos membros inferiores (DAC doença arterial coronariana, AVC e gangrena, respectivamente ) Microangiopatia: espessamento da membrana basal dos capilares de diversos orgãos, representada principalmente pela retinopatia e nefropatia diabética. Complicações crônicas do DM: Microvasculares e macrovasculares. Complicações crônicas do DM Pode ocorrer também acometimento neurológico periférico (neuropatias) devido a alterações na microcirculação dos nervos em conseqüência de alterações no metabolismo das células nervosas. Complicações crônicas do DM Complicações características do diabetes como catarata, retinopatia, nefropatia periférica, problemas circulatórios e de cicatrização surgem em decorrência do não tratamento, que causam hiperglicemia crônica ou constante. Neuropatia diabética Pé Diabético A lesão consiste em degeneração da mielina, com desmielinização das fibras (neurite diabética). Quase todas as anormalidades são teoricamente possíveis no sistema nervoso autônomo e periférico dos pacientes com DM. Neuropatia periférica É a mais característica, e cerca de 2/3 dos pacientes com DM 2 tem sinais da doença. Afeta as pernas, mãos e pés. No inicio, há intensa hipersensibilidade dos pés e dedos; depois há perda da sensibilidade dolorosa e postural levando ao aparecimento de lesões destrutivas na pele, ligamentos e ossos, mas preservando a atividade motora Neuropatia periférica Há entorpecimento, dor aguda, dormência e perda de sensibilidade que associada a má circulação leva a ulcerações, que se infectadas podem levar a gangrena.
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