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Aula 1 - Fisiopatologia da Reprodução Animal

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Julia Silva
Aula Fisiopatologia da Reprodução I – 11/02/21
Embriologia e Diferenciação Sexual
As estruturas do trato masculino e feminino, para todas as espécies, são originadas da região do mesoderma embrionário (fase inicial do embrião – indiferenciado). Na região do mesoderma tem o mesonefro, que possui uma proeminência chamada de crista gonadal que vai dar origem as gônadas masculinas e femininas. Paralelo a região do mesonefro há os ductos de Muller ou ducto para mesonefro (dão origem a todo sistema tubular feminino – útero, tubo uterino, cérvix, vagina), e o ducto de Wolf ou mesonefro (dá origem a um sistema tubular masculino – ductos, epidídimo...). Na região do mesoderma tem o metanefro que dá origem aos rins. 
As células reprodutivas, migram do mesentério, por quimiotaxia, e se depositam na região da crista gonadal. Nessa região, à medida que ocorre a diferenciação, as células troncos voam da origem as espermatogonias e nas fêmeas da origem os oogônios. 
O desenvolvimento das gônadas bipotenciais no epitélio celômico da crista genital tem uma região medular e uma região cortical, no caso dos machos a região cortical vai se desenvolvendo e formando os cordões corticais que são os túbulos seminíferos, onde forma o espermatozoide. O ducto do wolff se conecta aos cordoes formando toda a rede tubular do macho e as células germinativas se diferencia nas espermatogonias. 
Já nas fêmeas ocorre o contrário, a região cortical se desenvolve e a região medular entra em atresia, porém é onde ocorre a sustentação do ovário, e a região cortical vai estar presente os coníferos e ovócitos. 
Origem embrionária das células testiculares e ovarianas 
As células germinativas primordiais irão formas a espermatogonia e a oogônio, do epitélio celômico vai se originar a células de Sertoli e as células da granulosa, e a região das células mesenquimais se originam células de Leydig e as células Teca.
O que essas células fazem? Essas células possuem receptores das gonadotrofinas (hormônios da reprodução que controla a ovogênese e a espermatogênese), então as células de sertoli tem receptores de FSH e as células de Leydig receptores de LH, o mesmo ocorre nas fêmeas, controlando a ovogênese e a produção de estrógeno. 
OBS: No caso dos machos produzem os hormônios AMH e a Testosterona. 
Hormônios da diferenciação interna do trato reprodutivo 
À medida que se desenvolve, nos machos, as células de Leydig vão produzir o hormônio anti-moleriano (HAM) responsável por impedir o desenvolvimento do ducto de Muller (responsável pelar características do trato reprodutivo das femeas), já a testosterona vai estimular o desenvolvimento do ducto de Wolff (responsável pelas características do trato reprodutivo masculino) DESENVOLVIMENTO SEXUAL ATIVO.
Já nas femeas, há ausência do HAM e dessa forma o ducto de Muller se desenvolve normalmente, e com a também ausência da testosterona, o ducto de Wolff regride/atrofia DESENVOLVIMENTO SEXUAL PASSIVO. 
Diferenciação Sexual 
É o processo de desenvolvimento das diferenças entre machos e femeas a partir do zigoto indiferenciado.
Cromossomos sexuais genes gônadas genitália externa hormônios comportamento
Processo que envolve 4 estágios: 
· Sexo genético -determinado na fertilização (genótipo)
· Sexo gonadal-determinado pelo sexo genético (ovário ou testículo); este processo é regulado por 30 genes específicos, localizados nos cromossomos sexuais e autossomos.
· Sexo fenotípico -determinado pelo sexo gonadal, diferenciando as genitálias interna e externa, em feminina e masculina.
· Sexo cerebral -é adquirido depois do nascimento, através do desenvolvimento social da personalidade, conjuntamente com influências hormonais pré-natais e identificação sexual pós-natal
Primeiras semanas de vida: sexo do embrião é indeterminado morfologicamente. A organização de gônadas primordiais e modelos arquitetônicos do trato genital.
Sexo Genético 
Ocorre no momento da fertilização (Gameta masculino + Gameta feminino = embrião). 
Sexo Gonadal 
Desenvolvimento da gônada indiferenciada, sob influência do sexo genético do cromossomo Y possui um gene (SRY - Agente indutor da determinação sexual masculina) que produz um fator de diferenciação testicular (TDF) que ativa outro gene para transformar a gônada indiferenciada em testículo. 
Nos testículos as células germinativas primordiais vão dar início a mitose e diferenciação para formação de pré-espermatogonias, que ficam inativas ate a fase de puberdade quando retornam sua atividade. 
Ovários: XX sem interferência do sexo genético. Há ausência do TDF, ocorre um desenvolvimento passivo (ausência de hormônios ou peptídeos), a região de Locus DSS (Dosage Sensitive Sex Reversal) por meio do gene 1 e proteínas DAX -1 interagem com receptores E2 para o desenvolvimento do ovário.

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