Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LF ESPERMATOGÊNESE Diferenciação sexual O sexo cromossômico é determinado no momento da fecundação. Nos mamíferos os machos são XY e as fêmeas são XX. Assim, a determinação do sexo, em mamíferos, se estabelece pelo arranjo formado entre o cromossomo X originário da fêmea e o cromossomo X ou Y originário do gameta masculino. Classicamente, a cronologia da diferenciação sexual cursa com o estabelecimento do sexo cromossômico, seguido do desenvolvimento gonadal que desencadeará o desenvolvimento do sexo fenotípico. Diferenciação gonadal no macho O cromossomo Y tem um gene chamado SRY. Esse gene decodifica uma proteína chamada TDF (fator diferenciador de testículos) que é responsável pela diferenciação das gônadas em testículos – esse fator irá estimular, a partir das células primordiais das gônadas, o desenvolvimento do tecido testicular –. Desenvolvidas as gônadas na presença de SRY, as células de Sertoli (dentro dos túbulos seminíferos) produzem o hormônio antimülleriano (AMH) e as células de Leydig (fora dos túbulos seminíferos) produzem testosterona e promove o desenvolvimento dos ductos de Wolf, sendo que ambos irão fazer com que se desenvolva a genitália do macho, inibindo a da fêmea. O AMH inibe o desenvolvimento dos Ductos de Muller, e, portanto, a genitália da fêmea. Sexo masculino Y Gene SRYTDF Diferenciação das gônadas em testículos 8º - 9º semana Células de Sertoli fetais Células de Leydig fetais AMH (hormônio antimülleriano) Testosterona Involução dos ductos de Muller Evolução dos ductos de Wolf: órgãos sexuais internos e masculinização das cristas urogenital e da genitália externa LF *NOS MAMIFEROS É O MACHO QUE DETERMINA, POIS ELE POSSUI O CROMOSSOMO Y RESPONSÁVEL POR CARREGAR O GENE SRY. Se o processo seguir a regra, o SRY decodifica TDF, que estimula a diferenciação da gônada em testículo, que estimula a formação das células de Sertoli e de Leydig. Puberdade: ação das gonadotrofinas Espermatogênese Antes da puberdade, as células primordiais (espermatogônias) permanecem dormentes nos túbulos seminíferos dos testículos desde o período fetal tardio. Na puberdade elas começam a aumentar em número. Após diversas divisões celulares mitóticas, elas crescem e sofrem mudanças gradativas que as transformam em espermatócitos primários (as maiores células germinativas nos túbulos seminíferos). Cada espermatócito primário passa, subsequentemente por uma divisão redutora, a 1º divisão meiótica, para formar dois espermatócitos secundários haploides. Posteriormente os espermatócitos secundários sofrem uma 2º divisão meiótica para formar quatro espermátides haploides. As espermátides são gradualmente transformadas em quatro GnRH LH FSH Secreção de testosterona crescimento Caracteres sexuais secundários Crescimento linear Pelos axilares e púbicos Surgimento da libido LF espermatozóides maduros durante um processo conhecido como espermiogênese. Durante a metamorfose (mudança na forma), o núcleo se condensa, o acrossoma se forma, a maior parte do citoplasma é eliminado e a cauda se desenvolve. Quando a espermiogênese se completa, os espermatozoides entram na luz (cavidade) dos túbulos seminíferos. Os espermatozoides então se movem para o epidídimo, onde eles são armazenados e se tornam funcionalmente maduros. GÔNIA CITO I CITO II TIDE ZÓIDE Mitose Meiose I Meiose II Diferenciação Obs.: Espermatogênese= espermatocitogênese (proliferação+meiose) + espermiogênese (diferenciação). *No início sempre se divide em gônia e em cito I. Essa gônia formada sempre volta para ocupar o espaço. “Cito I é fruto de uma mitose e entra em uma meiose formando cito II. Características: • Fornece bilhões de gametas masculinos; • Proporciona diversidade genética; • Formação e liberação de espermatozoides. Diferenciação: • Cabeça: nesse local, é encontrado o núcleo da célula. Sua porção anterior é coberta pelo acrossoma, uma estrutura em formato de capuz rica em enzimas que ajudam a penetração do ovócito (gameta feminino) no momento da fecundação. Material genético Capuz acrossômico As enzimas do acrossoma digerem a zona pelúcida do oócito. A cauda é formada por três porções: • Peça intermediária: Envolvida por uma bainha de mitocôndrias; As mitocôndrias produzem trifosfato adenosina, ATP, ou seja, a energia necessária para a locomoção do espermatozoide. LF • Peça principal: Estrutura que é considerada a mais efetiva na locomoção do espermatozoide • Peça terminal Obs.: Complexo de Golgi se funde e forma acrossoma. *Espermiação: liberação de espermatozoide na luz do túbulo seminífero.
Compartilhar