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Aula 01 - Introdução a semiologia

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INTRODUÇÃO A SEMIOLOGIA VETERINÁRIA
Professor: Fábio Dias Luns
Semiologia
Parte da medicina que estuda os métodos de exame clinico, pesquisa os sintomas e os interpreta, reunindo, dessa forma, os elementos necessários para construir o diagnóstico e presumir a evolução da enfermidade.
Do grego: 
SEMEION: Sintomas/sinais 
LOGOS: ciência/estudo.
Utilização, por parte dos examinadores, de todos os recursos disponíveis para examinar o paciente enfermo desde a simples observação ate a realização de exames modernos.
Arte de examinar o paciente
Semiotécnica 
Semiotécnica
Física
Funcional
Experimental
Determina as alterações anatômicas por meios
físicos
Determina as alterações funcionais por meios
gráficos
Renova alterações orgânicas para se comprovar os diagnósticos
Ex: aumento de volume articular
Ex: Eletrocardiograma
Ex: Prova de Tuberculina
Sintoma ou Sinal

Acontecimento 
conceituação divergente entre diferentes escolas e, consequentemente, entre os diferentes profissionais.
Na medicina veterinária, o sintoma é todo fenômeno anormal, orgânico ou funcional, na qual as doenças se revelam no animal Ex: tosse, claudicação .

não se limita a observação da manifestação a normal mas a avaliação e a conclusão que o clinico retira do (s) sintoma (s) observado (s) e ou por métodos físicos de exame.
SINAL 


Exemplo: 
Quando se palpa uma região com aumento de volume e se forma uma depressão que se mantém mesmo após retirada da pressão, é sugestivo de edema que se chama de sinal de godt positivo.
O Sintoma neste caso é o aumento de volume, que, por si só, não se caracteriza, pois pode ser tanto um abscesso quanto um hematoma.

Examinador utilizou de métodos de exame físico de exame (palpação), obtém uma resposta e utiliza o raciocínio para concluir que retrata de um edema.
SINAL 
1- Sintoma ou sinal
Diversos tipos de classificação são encontrados na literatura:
 Locais
 Gerais
 Principais
 Patognomônicos
1- Sintoma ou sinal
LOCAIS: 
Quando as manifestações patológicas aparecem claramente circunscritas e em estreita relação com o órgão envolvido 
Exemplo: 
(claudicação - artrite séptica interfalângica digital)
1- Sintoma ou sinal
GERAIS:
Manifestações patológicas decorrentes do comprometimento orgânico como em todo (endotoxemia), ou envolvimento de um órgão ou um determinado sistema, levando os prejuízos de outras funções do organismo 
Exemplo: (neoplasia mamária com posterior metástase para pulmões).
1- Sintoma ou sinal
	PRINCIPAIS: 
Fornecem subsídios sobre o provável sistema orgânico envolvido 
 Dispnéia nas afecções pulmonares, 
 Comportamentais por envolvimento do sistema nervoso.
1- Sintoma ou sinal
PATOGNOMICOS OU UNICOS: 
Só pertencem ou só representam uma determinada enfermidade. 
(em veterinária são extremamente raros)
Ex: Protusão da terceira pálpebra em eqüinos, (tétano).
1- Sintoma ou sinal
QUANTO A EVOLUÇÃO
	- Iniciais:
 São os primeiros sintomas observados
1- Sintoma ou sinal
QUANTO A EVOLUÇÃO
	
- Tardios: Aparecem na estabilização ou declínio da enfermidade.
1- Sintoma ou sinal
QUANTO A EVOLUÇÃO
	
- Residuais: quando se verifica uma aparente recuperação do animal
Exemplo: mioclonias que ocorrem em alguns casos de cinomose.
1- Sintoma ou sinal
QUANTO AO MECANISMO DE PRODUÇÃO.
	- Anatômicos: Alteração da forma de um órgão ou tecido (esplenomegalia, hepatomegalia).
1- Sintoma ou sinal
	QUANTO AO MECANISMO DE PRODUÇÃO.
	
	- Funcionais: Relacionados com a alteração na função dos órgãos claudição).
	
1- Sintoma ou sinal
QUANTO AO MECANISMO DE PRODUÇÃO.
- Reflexos: 
Chamados de sintomas distante, por serem originado longe da área em que o principal sintoma aparece (sudoreses em casos de cólicas, taquipneia em casos de urenia, icterícia nas hepatites).
2- Sindrome (do grego syndromos = que correm juntos)
Conjunto de sintomas clínicos, de múltiplas causas e que afetam diversos sistemas: quando adequadamente reconhecidos e considerados em conjunto. 
Ex: (síndrome cólica). 
O reconhecimento de uma síndrome constitui p diagnóstico sindrômico.
 Nem sempre a síndrome revela a entidade mórbida nas orientações as investigações futuras.
2- Sindrome (do grego syndromos = que correm juntos)
	Ex: A Febre ocorre no carbuncuclo hemático, na aftosa, na cinomose, sendo que sua presença, por si só, não caracteriza nenhuma dessas enfermidades, mas é de grande importância para o diagnostico das mesmas.
	A febre é um conjunto de sintomas (ressecamento da boca, aumento da freqüência respiratória e cardíaca, perda parcial do apetite, oliguria, dentre outros, o aumento da temperatura (hipertemia), o sintoma prepoderante.
3 – Diagnóstico
(do grego diagnoses = ato de discernir, de conhecer)
 Reconhecer uma dada enfermidade por suas manifestações clínicas, bem como o de prever a sua evolução, ou melhor, o seu prognóstico
3 – Diagnóstico
(do grego diagnoses = ato de discernir, de conhecer)
Diagnóstico Nosológico ou Clínico: 
reconhecimento de uma doença com base nos dados obtidos na anmenese, exame físico e / ou exames complementares, sendo na verdade, a conclusão que o clínico chega sobre a doença. 
Ex: pneumonia, tétano, raiva.
3 – Diagnóstico
(do grego diagnoses = ato de discernir, de conhecer)
Diagnóstico Terapêutico: 
quando após ter avaliado um animal suspeitando de uma determinada enfermidade, realiza- se um procedimento medicamentoso, em caso de resposta favorável, fecha-se um diagnóstico.
Exemplos:
Tristeza Parasitária Bovina
Verminoses
DAPP
3 – Diagnóstico
(do grego diagnoses = ato de discernir, de conhecer)
 Diagnóstico Anatômico: 
produz modificações anatômicas, encontradas no exame macroscópico dos órgãos.
 Ex: 
Fratura do fêmur
Artrite interfalângica distal.
3 – Diagnóstico
(do grego diagnoses = ato de discernir, de conhecer)
Diagnóstico Etiológico: 
é a conclusão do clínico sobre o fator determinante da doença. 
Ex:
botulismo - clostridium botulinum;
tétano- clostridium tetani.
3 – Diagnóstico
(do grego diagnoses = ato de discernir, de conhecer)
Diagnóstico radiológico: 
utilização dos raio x como auxiliar nas rotinas clínicas e cirúrgica.
3 – Diagnóstico
(do grego diagnoses = ato de discernir, de conhecer)
Laboratorial,
Sorológico, 
Eletrocardiográfico,
Endoscópico e outros
Meios auxiliares de exame clínico
As principais causas de erro no estabelecimento do diagnóstico:
 Anamnese incompleta ou preenchidos erroneamente;
 Exame físico superficial ou feito às pressas
 Avaliação precipitada ou feita às pressas
 Conhecimento ou domínio insuficiente dos métodos dos exames físicos disponíveis.
Elaboração de hipóteses – parte inicial
Idade, sexo, raça e queixa principal.
Anamnese = história do animal, ou observados através dos sintomas e / outros sinais (exames físicos).
Assim a evolução procede uma hipótese de trabalho é natural e necessária, já que propicia conduta ou direção que se deve ser adotada durante o exame clínico.

Avaliação das hipóteses obtidas – parte final
Algumas indagações iniciais são direcionadas
obtidas na fase de elaboração
Rejeitadas
Substituídas por outras mais genéricas.
Diagnóstico é fazer julgamento 
Princípios de Hutchinson
Não seja demasiadamente sagaz.
Não tenha pressa.
Não tenha predileções.
Não diagnostique raridades. Pense nas hipóteses mais simples.
Não tome um rótulo por diagnóstico.
Não tenha pretenções.
Não seja demasiadamente seguro de si.
Não hesite em rever seu diagnóstico de tempo em tempo, nos casos crônicos.
Diagnóstico
Anamnese
50%
Exame Físico
35%
Complementares
15%
3 – Diagnóstico
(do grego diagnoses = ato de discernir, de conhecer)
4. Prognóstico
	Consiste em se prever a evolução da doença e suas prováveis conseqüências. (do grego pro: antes, gnosis: conhecer).
É orientado levando-se em consideração três aspectos:
Perspectivade salvar a vida.
Perspectiva de recuperar a saúde ou de curar o paciente.
Perspectiva de manter a capacidade funcional do(s) órgão(s) acometido(s).
Doenças
Evoluem
para cura
Se tornam crônicas
Evoluem
para o óbito
Então, dessa forma teremos:
-Prognóstico favorável: prevê evolução satisfatória.
-Prognóstico desfavorável: prevê o término fatal.
-Prognóstico duvidoso, reservado ou incerto: curso imprevisível.
Pode ser favorável quanto a vida do paciente e desfavorável ou duvidoso quanto a validez e a recuperação do paciente (displasia coxofemoral em cães de grande porte).
Deve-se levar em consideração para dar um prognóstico, características pertinentes ao animal: idade, raça, espécie, valor econômico do animal e ao proprietário, tais como, poder aquisitivo e condições de manejo disponíveis na propriedade.
Prognóstico
Pode ser favorável quanto a vida do paciente e desfavorável ou duvidoso quanto a validez e a recuperação do paciente 
(displasia coxofemoral em cães de grande porte).
Deve-se levar em consideração para dar um prognóstico, características pertinentes ao animal: idade, raça, espécie, valor econômico do animal e ao proprietário, tais como, poder aquisitivo e condições de manejo disponíveis na propriedade.
5- Tratamento ou resolução
Meio utilizado para combater a doença.
Podemos utilizar meios cirúrgicos, medicamentosos e dietéticos. As vezes ocorre combinações desses recursos ou tratamento de forma individual.
5- Tratamento ou resolução
casual: 
opta-se por um meio que combata a doença
 (hipocalcemia = cálcio).
5- Tratamento ou resolução
Sintomático: 
visa combater somente os sintomas ou abrandar os sintomas
 Anorexia: orexigênicos, vitaminas
Analgésicos, Antipiréticos
5- Tratamento ou resolução
Patogênico: 
procura modificar o mecanismo de desenvolvimento da doença no organismo
Tétano usa-se soro antitetânico antes que as toxinas atinjam os neurônios.
Métodos Gerais de Exploração Clinica
Semiotécnica e a Ciência do diagnóstico
Aporte humano básico necessário:






reconhecimento raciocínio
visão, audição, tato, olfação sensatez
organização paciência
Material básico necessário:	
papel e caneta
aparelho de ausculta
martelo e plessímetro para percussão
termômetro
parelho de iluminação (lanterna)
luvas de procedimento
luvas de palpação retal
otoscópio de oftalmoscópio
especulo vaginal
fracos para as amostras
material específico para contenções (mordaças)
Os principais métodos de exploração física são:
Inspeção
Palpação 
Percussão 
Auscuta 
Olfação. 
Os três “pés” do exame clínico 
Paciência, Perseverança e Prática. 
 Para atingir a competência nesses procedimentos e estudante deve “ensinar o olho a ver, as mãos a sentir, e ouvido a ouvir”.
	O objetivo do exame físico é obter informações válidas sobre a saúde do paciente.
1 - Inspeção
“Comete-se mais erros por não olhar que por não saber”.
Visão
inicia-se antes mesmo do inicio da anamnese. 
Alguns conselhos:
O exame deve ser feito em um lugar bem iluminado, de preferência sob a luz solar. (luz artificial deve ser de cor branca).
Observe o animal de preferência em seu lugar de origem. Faça inicialmente, uma observação a distância.
Anormalidades de postura e comportamento são facilmente perceptíveis.
Não se precipite: não faça a contenção nem manuseie o animal antes de uma inspeção cuidadosa.
Limite-se a descrever o que esta vendo. 
1 - Inspeção
	A inspeção pode, ser dividida em:
	Direta:
 A visão é o principal meio utilizado pelo clínico, (ectoscopia)
	Indireta: 
Feita com auxilio de aparelhos.
iluminação – otoscópio, laringoscópio, oftalmoscópio (examinar cavidade).
Raio-x
Microscópios
Aparelhos de mensuração
Registros gráficos (eletrocardiograma)
	de ultra-sonografia
1 - Inspeção
	A inspeção pode, ser dividida em:
	Direta e Indireta
 
1 - Inspeção
	Direta:
 A visão é o principal meio utilizado pelo clínico, (ectoscopia)
1 - Inspeção
Indireta: feita com auxilio de aparelhos.
	iluminação – otoscópio, laringoscópio, oftalmoscópio (examinar cavidade).
	Raio-x
	Microscópios
	Aparelhos de mensuração
	Registros gráficos (eletrocardiograma)
	de ultra-sonografia
2- Palpação
 “O sentir é indispensável	para se chegar ao saber”.
 É a utilização do sentido táctil	ou da força, muscular, usando-se as mãos, as pontas dos dedos, o punho, ou até instrumentos para melhor determinar as características de um sistema orgânico ou da área explorada.
2- Palpação

A palpação apresenta inúmeras variantes que podem ser sistematizadas da seguinte forma:
Palpação com a mão espalmada.
	Palpação com a mão espalmada, usando apenas as polpas digitais e a parte ventral dos dedos.
 Palpação usando-se o polegar e o indicador (pinça). 4- Palpação com o dorso dos dedos ou das mãos –
temperatura.
5- Dígito-pressão realizada com a polpa polegar ou indicador – consiste na compressão de uma área (dor, presença de edema = godet positivo) e avaliar a circulação cutânea.
2- Palpação
	Punho-pressão é feita com a mão fechada (grandes ruminantes – rumem abomaso).
	Vitropessão realizada com uma lâmina de vidro comprimida contra a pele. Sua principal aplicação é para avaliar o eritema e púrpura (o eritema desaparece e a púrpura não se altera com a vitro ou dígito-pressão).
	Pesquisa de flutuação aplica-se a palma da mão sobre um lado da tumefação, enquanto a mão oposta exerce sucessivas compressões perpendiculares à superfície cutânea.
Tipos de Consistência
Mole – Quando uma determinada estrutura reassume sua forma normal após cessar a aplicação de pressão à mesma (tecido adiposo).
Firme – Quando a estrutura oferece resistência à pressão, mas acaba cedendo e voltando ao normal com o seu fim (fígado, músculo).
Dura – Quando a estrutura não sede, por mais forte que seja a pressão (osso, tumores).
Pastosa – Quando uma estrutura cede facilmente a pressão e permanece a impressão do objeto (Godet Positivo).
Flutuante – É determinada pelo acúmulo de líquidos tais como sangue, soro, pus ou urina em uma estrutura ou região: resultará em um movimento ondulante, mediante a pressão alternada. Se o líquido estiver muito comprimido, as ondulações poderão estar ausentes.
Crepitante – Observada quando um determinado tecido contém ar ou gás em seu interior (bolhas de gás).
A palpação pode revelar, também, um “ruído palpável”, denominado de frêmito, que é produzido pelo atrito entre duas superfícies anormais (race pleural), ou em lesões valvulares acentuadas.
3- Auscutação
Consiste na avaliação dos ruídos que os diferentes órgãos produzem espontaneamente.
Esta é a principal diferença entre a ausculta e a percussão, já que, na percussão, os sons são produzidos pelo examinador, a fim de se obter uma resposta sonora.
3- Auscutação
Exame dos pulmões, onde é possível evidenciar os ruídos respiratórios normais e os patológicos;
Exame do coração, para ausculta das bulhas cardíacas normais e suas alterações e para reconhecer sopros e outros ruídos; 
Exame da cavidade abdominal, para detectar os ruídos característicos inerentes ao sistema digestório de cada espécie animal.
3- Auscutação
Pode ser:
 Direta ou imediata – Quando se aplica a ouvido diretamente na área examinada protegido por um pano.
 Indireta ou mediata – Quando se utilizam aparelhos de ausculta (estetoscópio, fenendoscópio, Dopper).
3- Auscutação
Tipos de ruídos detectados na Ausculta




Aéreos – Ocorrem pelo movimentação de massas gasosas (movimentos inspiratórios: passagem de ar pelas vias aéreas).
Hidroaéreos – Causados pela movimentação de massas gasosas em um meio líquido (borborigmo intestinal)
Líquidos – Produzidos pala movimentação de massas liquidas em uma estrutura (sopro anêmico)
Sólidos – Deve-se ao atrito de duas superfícies sólidas rugosas, como o esfregar de duas folhas de papel (roce pericárdio nas pericardites).
4- Percussão
É oato ou efeito de percutir.
 É um método físico de exame em que, através de pequenos golpes ou batidas, aplicadas a determinada parte do corpo, torna-se possível informações sobre a condição dos tecidos adjacentes e particularmente, das porções mais profundas.
 O valor do método consiste na percepção das vibrações no ponto de impacto, produzindo sons audíveis, com intensidade ou tons variáveis quando refletidos de volta, devido as diferenças na densidade dos tecidos.
4- Percussão
Existe dois objetivos básicos para a utilização da percussão.

Fazer observações com relação à delimitação topográfica dos órgãos.

Fazer comparação entre as mais variadas respostas sonoras obtidas.

Percussão direta ou imediata: percute diretamente com os dedos de uma das mãos a área a ser examinada sendo conhecida como percussão digital (dedo fletido imitando o martelo).

Percussão indireta ou mediata: Quando se interpõe o dedo de uma mão (médio) ou algum outro instrumento (plexímetro), entre a área a ser percutida e o objeto percutor (martelo e/ou dedo). A percussão é dígito-digital e a martelo-pleximétrica.
4- Percussão
A percussão dígito-digital é a mais adequada para uso em pequenos animais.
Através da percussão, pode-se obter três tipos fundamentais de som:
Claro
Timpânico 
Maciço
4- Percussão
Claro 
se o órgão percutido contiver ar que possa se movimentar, produz um som de média intensidade, duração e ressonância, que é o som claro, o mesmo que se ouve ao percutir o pulmão sadio. 
Quanto menos espessos forem os tecidos que cobrem o órgão percutido,maior será a zona vibratória do mesmo e por tanto, mais alto será o som. 
4- Percussão
Timpânico 
Os órgãos ocos, com grandes cavidades repletas de ar ou gás e com as paredes semidistendidas, produzem um som de maior intensidade e ressonância, que varia segundo a pressão do ar ou gás contido como se fosse um tambor.
(Abdômen).
4- Percussão
Maciço:
Regiões compactas, desprovidas de ar, produz som de pouca ressonância, curta duração e fraca intensidade, idêntico ao que se obtêm percutindo-se a musculatura da coxa. (região hepática e cardíaca).
4- Percussão
Entre o som claro e timpânico tem-se o hipersonoro e entre o claro e o maciço obtêm-se o submaciço.


Hipersonoro – Áreas repletas de ar ou gás, cujas paredes estejam distendidas. (Pneumotórax, fase inicial de timpanismo gasoso).
Submaciço – A onda percutora atinge área com ar no seu interior, estando sobreposta ou sobrepondo uma região sólida, compacta. (porção do fígado, onde o rebordo pulmonar “repousa”).
4- Percussão
Sons especiais
	Metálico – (casos avançados de timpanismo).
Utiliza-se o endoscópio com percussão simultânea.
Panela rachada 
– lembra uma panela de barro rachada. Resultante da saída do ar ou gás contida em uma determinada cavidade, sob pressão, através de pequenos orifícios. (deslocamento ou torção do abomaso, com fechamento parcial do piloro).
5- Olfação
	Método menos utilizado, porém em certos casos de grande ajuda.
 Ex: 
vacas com acetonemia, elimina odor de acetona no hálito, 
uremia odor urêmico, 
halitose pode determinar causas. Ex: cáries, tártaro, corpo estranho, afecções periodontais e respiratórias, alterações metabólicas dos sistema digestivo.
 Odor das fezes dos cães com gastrenterites hemorágicas,
 
Secreções da glândula adanal são suigeneris
Métodos complementares de exame
Punção exploratória
Pesquisa de órgãos ou cavidades nternas, por meio da passagem de um trocarte, agulha, cânula e similar, dos quais é retirado material para ser examinado com relação aos seus aspectos físico, químico, citológico e bacteriológico.
Biopsia
Consiste na coleta de pequenos fragmentos teciduais de órgãos como pulmões, fígado, rins, dentre outros, para a realização de exame histopatológico
Exames laboratoriais
Físico-químicos, 
Hematológicos, 
Bacteriológicos,
Parasitológicos
Determinações enzimáticas. 
Inoculações diagnósticas
Havendo suspeita de determinada enfermidade, inocula-se o material proveniente do animal doente em animais de laboratório, para verificar o aparecimento da doença. 
Isso requer técnica especial para cada um dos processos suspeitos 
(p. ex., para diagnosticar botulismo, inocula-se em camundongos, por via intraperitoneal, extrato hepático, conteúdo do rúmen, conteúdo intestinal ou soro sanguíneo)
Reações alérgicas
Plano geral de exame clínico
 Identificação do(s) animal(is) (resenha)
 Investigação da história do animal (anamnese) 
Exame físico:
 Geral:avaliação do estado geral do animal (atitude, comportamento, estado nutricional, estado de hidratação, coloração de mucosas, exame de linfonodos etc.) parâmetros vitais (frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura, movimentos ruminais e/ou cecais) 
Especial:
exame físico direcionado ao(s) sistema(s) envolvido(s) 
Solicitação e interpretação dos exames subsidiários (caso necessário) 
Diagnóstico e prognóstico Tratamento (resolução do problema).
Identificação de Animal / Resenha
Espécie 
Raça
Sexo 
Idade
Identificação de Animal / Resenha
Identificação dos animais | Resenha
Espécie.
Identificação dos animais | Resenha
Raça
Identificação dos animais | Resenha
Sexo
Identificação dos animais | Resenha
Idade
Anamnese | Aspectos gerais
Estrutura da história
 Seguir sempre essa sequencia: 
Fonte e confiabilidade
 Queixa principal
 História médica recente (HMR)
 Comportamento dos órgãos (revisão dos sistemas) 
 História médica pregressa (HMP) 
História ambiental e de manejo 
História familiar ou do rebanho.
Anamnese | Aspectos gerais
Fonte e confiabilidade
Costuma ser o proprietário; 
caso outras pessoas afins (filho, vizinho, tratador, parente etc.) forneçam a entrevista, é necessário anotar seus nomes e a relação dos mesmos com o animal na ficha de exame. 
A confiabilidade da entrevista merece, em tais casos, ser checada, procurando-se confrontar as informações obtidas com as fornecidas pelo verdadeiro responsável
Anamnese | Aspectos gerais
É definida como a manifestação imediata da doença do animal, que levou o proprietário a procurar atendimento veterinário. 
Em poucas palavras, registra-se a queixa principal, repetindo, se possível (quando não utilizadas palavras ou termos de baixo calão), as expressões utilizadas pelo proprietário 
Queixa principal
Anamnese | Aspectos gerais
História médica recente
 Refere-se a alterações recentes na saúde do animal que levaram o
proprietário a procurar auxílio médico. 
Descreve, com maiores detalhes, a informação relevante para a queixa principal; 
Deve responder a três perguntas básicas: 
O que? Quando? E Como?
Anamnese | Aspectos gerais
História médica recente
Quanto mais informações sobre o animal e as alterações sofridas, maiores as possibilidades de diagnóstico.
 A cronologia é a estrutura mais prática para se organizar o histórico, visto que propicia a compreensão dos eventos que ocorreram desde o início até o momento atual da doença.
Algumas histórias são simples e curtas, facilmente dispostas em ordem cronológica, cuja relação aparece sem dificuldade.
Outras, contudo, são longas, complexas e compostas de inúmeros sintomas, cujas inter-relações não são fáceis de serem determinadas.
Anamnese | Aspectos gerais
História médica recente
Na maioria das vezes, é difícil evidenciar o momento exato em que apareceu o primeiro sintoma ou o sintoma precursor do quadro clínico
Principalmente quando envolve animais de rebanho
Escolher o sintoma-guia, a queixa de mais longa duração ou o sintoma mais
observado pelo proprietário
Anamnese | Aspectos gerais
História médica recente
Determine, se possível, o sintoma-guia 
Determine a época do seu início 
Use o sintoma-guia como fio condutor da história e tente estabelecer as relações com outros sintomas 
Determine a situação do sintoma-guia no momento atual: evoluiu/estagnou?
Verifiquese a história obtida segue uma sequência lógica.
Anamnese | Aspectos gerais
História médica recente
O sintoma-guia possibilita recompor a história da doença atual com mais facilidade e precisão,
Não significa que haja sempre um único e constante sintoma-guia para cada enfermidade. 
O sintoma-guia não é, necessariamente, o mais antigo nem, obrigatoriamente, a primeira queixa do proprietário ou o sintoma mais realçado por ele.
 Contudo, esses fatores nunca devem ser desprezados. 
Anamnese | Aspectos gerais
História médica recente
Caracterizar primeiramente com relação à época, se possível, registrando-se o dia, a semana ou o mês 
 (a pergunta padrão pode ser: 
Quando o(a) senhor(a) começou a observar isso?).
O modo de início – gradativo ou súbito 
A duração : se sazonal ou não
 (p. ex., aparece em determinadas épocas do ano; cães que apresentam dermatopatias alérgicas sempre nos meses de verão).
Anamnese | Aspectos gerais
História médica recente
Procurar relações com outros sintomas partindo-se de probabilidades mais frequentes, considerando as relações anatômicas ou funcionais. 
Ex: Se a queixa for secreção nasal, deve-se procurar relacioná-la com tosse, taquipneia, respiração ortopneica, tipo respiratório, dentre outros fatores. 
Investigar a maneira como evoluiu o sintoma, com base no seu comportamento ao longo dos dias ou semanas e, também, no decorrer do dia, registrando-se as modificações ocorridas nas suas características (intensidade, frequência).
 A situação do sintoma no momento atual encerra a análise da queixa, possibilitando uma visão de conjunto desde o seu início. 
Anamnese | Aspectos gerais
História médica recente
Localização
Início e a duração, 
Frequência e a gravidade,
Problemas associados e a progressão da doença;
Anamnese | Aspectos gerais
História médica recente
Exemplo: 
Um Rottweiler com 3 meses de idade foi levado pelo proprietário (fonte e confiabilidade) por desenvolver diarreia 
(queixa principal: sintoma-guia; provável localização: sistema digestório).
 O problema teve início há 3 dias (início) e persiste até o momento (duração). A diarreia ocorre várias vezes ao dia (frequência) e apresenta sangue nas fezes em grande quantidade (gravidade). 
Começou a demonstrar anorexia, vômito, desidratação e febre há 1 dia (problemas associados) 
e o animal tem ficado cada vez mais apático desde então (evolução).
Anamnese | Aspectos gerais
História médica recente
O animal já foi medicado? 
Por quem? 
O que foi dado? 
Qual a dosagem e intervalo? 
Por quanto tempo a medicação foi administrada?
Muitas vezes, o medicamento utilizado é adequado à enfermidade, mas a medicação foi dada em subdosagem, em intervalos longos, ou por um período muito curto de tempo. 
É bastante comum o proprietário suspender determinada medicação assim que os sintomas declinam, sem respeitar o tempo recomendado pelo veterinário; 
Mais comum ainda é o proprietário medicar o animal antes de procurar assistência veterinária
Anamnese | Aspectos gerais
Comportamento dos órgãos 
A sequência recomendada é: 
Sistema digestório; 
Sistema cardiorrespiratório;
 Sistema geniturinário;
Sistema nervoso;
Sistema locomotor
Pele e anexos
Anamnese | Aspectos gerais
Sistema Digestório
O animal alimenta-se bem? 
Bebe água normalmente?
 Está defecando? 
Qual o tipo de fezes (duras, moles, pastosas, líquidas)? 
O animal apresenta vômito?
Qual o aspecto do vômito?
 Horário em que aparece? 
Tem relação com a ingestão de alimentos? 
Tem alimentos não digeridos? 
Sangue?
Anamnese | Aspectos gerais
Sistema cardiorespiratório
O animal cansa-se com facilidade?
 Estava acostumado a correr e já não o faz mais?
 O animal tosse?
 A tosse é seca ou com expectoração (produtiva)? 
Qual a frequência? 
Piora à noite ou após exercício (alguns animais com problema cardíaco apresentam tosse seca que piora à noite em virtude do decúbito)?
 Qual o aspecto da expectoração (cor, odor, volume)? 
 Elimina sangue pelas narinas?
 Observou edema ou inchaço em alguma parte do corpo (época que apareceu; evolução; região que predomina)?
 O animal lhe parece fraco?
Anamnese | Aspectos gerais
Sistema Genitourinário
O animal está urinando? 
Qual a frequência? 
Qual a coloração da urina? 
Qual o odor?
 Aparecem formigas no local em que o animal urina? 
Aparentemente, o animal sente dor quando urina (posição à micção, gemidos, emissão lenta e vagarosa)? 
O animal já pariu alguma vez? 
O parto foi normal?
 Quando foi o último cio? 
Percebeu alguma secreção vaginal ou peniana?
 Qual o comportamento sexual dos reprodutores?
 Apresentam exposição peniana prolongada?
Anamnese | Aspectos gerais
Sistema Nervoso
Apresentou mudanças de comportamento (agressividade)? 
Apresentou convulsões? 
Apresenta dificuldade para andar? 
Tem dificuldade para subir escadas? 
Anda em círculos?
Apresenta tropeços ou quedas quando caminha?
Anamnese | Aspectos gerais
Sistema Locomotor
O animal está mancando? 
De que membro? 
Observou pancadas ou coices?
Anamnese | Aspectos gerais
Pele e Anexos
O animal se coça?
Muito ou pouco?
O prurido é intenso? 
Chega a se automutilar? 
Apresenta meneios de cabeça (otite)?
Está apresentando queda de pelos?
Anamnese | Aspectos gerais
História médica pregressa
Constitui a avaliação geral da saúde do animal, antes da ocorrência ou da manifestação da doença atual.
Estado geral de saúde
 Doenças prévias
 Cirurgias anteriores 
Imunizações
Vermifugações
Anamnese | Aspectos gerais
História médica pregressa
“Como era a saúde do animal antes de adoecer? 
A informação resultante do questionamento de doença
prévia pode ser valiosa. 
A realização de cirurgias pode, muitas vezes, indicar a ocorrência de recidivas ou de complicações posteriores
Anamnese | Aspectos gerais
História médica pregressa
Anamnese | Aspectos gerais
História ambiental e de manejo
Oferece informações sobre a saúde de todos os animais pertencentes àquela família ou rebanho, vivos ou mortos. 
 Quando vivos, deve-se indagar sobre a saúde desses animais no momento atual. 
Se houver outro animal doente na família ou no rebanho, o esclarecimento da natureza da enfermidade não pode ser esquecido. 
Se algum animal morreu há pouco tempo, deve-se determinar, se possível, a causa da morte e os achados de necropsia.
É importante dar atenção especial a possíveis aspectos genéticos e/ou hereditários que poderiam ter implicações para o animal em questão (displasia coxofemoral, miocardiopatia congênita).
Anamnese | Aspectos gerais
História ambiental e de manejo
Verificar a ocorrência de cruzamentos entre animais da mesma família ou com antecedentes familiares próximos. 
Densidade 
Quantos animais existem na propriedade ou residência? Quantos estão doentes? Quantos morreram?
Tem conhecimento da ocorrência de canibalismo? Os animais são agressivos uns com os outros?
Mudou a alimentação há pouco tempo? Entrou algum animal novo na casa ou no rebanho? 
Anamnese | Aspectos gerais
História ambiental e de manejo
Pacientes com enfermidades crônicas:
 
separação entre os sintomas que pertencem à doença atual e os que são devidos a doenças antigas;
Capacidade técnica do examinador que obtém a anamnese e a correta interpretação dos dados obtidos.
Características do proprietário ou tutor
O proprietário loquaz
Representa um desafio real para o entrevistador principiante;
Dominam ou tentam dominar a entrevista, conduzindo-a da maneira que mais lhes convém. 
Entrevistador dificilmente consegue pronunciar-se.
 Toda pergunta é seguida, invariavelmente, de uma longa resposta. 
Uma interrupção cortês seguida por outra pergunta direta enfatizará o tema da entrevista.
 É necessário evitar perguntas abertas, facilitações ou silêncio demorado, visto que essas técnicas apenas encorajam o proprietário a continuar falando. 
Se todos esses cuidados forem em vão, a melhor conduta é ceder e respeitar o ritmo do proprietário do animal, de odo a evitar que a consulta torne-seum combate.
O proprietário tímido
Pessoas simples, de baixo poder aquisitivo e/ou educacional e, muitas delas, sem autoconfiança.
 Se embaraçam com muita facilidade e mudam suas respostas com certa frequência, principalmente quando intimidados pela postura autoritária do entrevistador e/ou pelas circunstâncias
Perguntas abertas ou abrangentes com tais proprietários surte pouquíssimos efeitos, visto que as respostas se limitam a sim, senhor(a) e não sei, doutor(a). 
Questionamento cuidadoso, bem direcionado e com um linguajar mais simples; 
algumas palavras amistosas também podem ajudar.
O proprietário hostil
Irado, impaciente ou desagradável. 
Alguns são muito aviltantes ou irônicos
Outros são exigentes, agressivos e ruidosamente hostis. 
A hostilidade pode ser percebida à primeira vista, logo após as primeiras palavras.
Alguns permanecem em silêncio a maior parte da entrevista; 
Outros fazem comentários inadequados ou desagradáveis para o principiante ou até mesmo para o veterinário experiente
O entrevistador deve agir de maneira racional, profissional e, se possível, distanciar-se ao máximo das indelicadezas do proprietário
Lembre-se: nunca fique na defensiva; tente desarmá-lo de maneira sutil e inteligente. 
O proprietário insaciável
Nunca estão satisfeitos
 
Fazem muitas perguntas
 
Tendem a achar que o entrevistador não respondeu a todas as suas indagações.
 
As perguntas são variadas, e grande parte delas não diz respeito à doença atual do animal. 
Tenha conduta firme e não condescendente.
O proprietário agradável
Acredita que todas as suas respostas precisam satisfazer o entrevistador;
 tenta passar a imagem de proprietário zeloso e preocupado 
Está convencido de que, se o veterinário gostar
dele, seu animal terá melhor atendimento.
 Cuidado! Esses merecem atenção redobrada, pois desviam a atenção para si e não para o problema do animal. 
Seja objetivo e prático. 
Lembre-se, o seu paciente é o animal, até que se prove o contrário
O proprietário “telefonista”
Tenta obter a qualquer custo, pelo telefone, o diagnóstico da doença do seu animal e a receita para o tratamento; 
é insistente, incansável e inconveniente. 
Insiste econseguir pelo menos uma pequena receita, alegando, em geral, falta de tempo para levar o animal à clínica.
dê, no mínimo, 10 possibilidades da causa da doença e, em um fôlego só, 20 possibilidades de tratamento
O proprietário anjo da guarda
É o protetor do seu animal e/ou daqueles outros tantos desamparados. 
Em geral, ele não tem muitas informações sobre o
problema, pois o animal pode ter sido recolhido na rua, sem que houvesse um contato prévio;
 “ _ Não sei ou não vi”. 
Sua preocupação é o sofrimento do animal.
Exagerada proteção que eles dispensam a seus
animais, no intuito de evitar que sintam dor ou desconforto. 
Ao término da anamnese, é necessário convidá-los a sair da sala, pois podem inibir os procedimentos semiológicos com os seus anseios
O proprietário “não sei” 
Parece não ter conhecimento algum sobre o que está acontecendo com o animal. 
A resposta é “não sei”.
Trata-se de um proprietário omisso e/ou irresponsável;
Quando seu animal se encontra em estado debilitado, a primeira ideia que passa em sua cabeça é levá-lo para sacrifício
Em caso de recusa por parte do clínico, não é difícil abandoná-lo em terreno baldio ou, ainda, na porta da clínica. 
Vocabulário útil
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