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→ Financiamento: significa a intervenção do Estado no sentido de financiar as ações e serviços de saúde com recursos estatais . Alocacao dos recursos e equidade de acesso aos servicos de saude → Divisão geográfica demanda necessidades de cada região- importante para a distribuição de renda → Pelo ESTADO (tributos, empréstimos e doações) → Pelas FAMÍLIAS (compra direta de serviços de saúde, medicamentos, planos privados) → É a discriminação da origem e da aplicação de recursos para certo fim; → De um lado o montante dos tributos ou receita e do outro a intenção dos gastos → É a lei na qual os governos deixam claro o que pretendem fazer com o dinheiro público. → Diz a respeito as decisões quanto à utilização, ou seja, o destino dos recursos para investimento e a aquisição dos insumos necessários à prestação de serviços. → Fontes de recursos: tributos • Impostos: livre arbítrio dos governantes. • Contribuições sociais: vinculação. EX: Orçamento de Seguridade Social- OSS → Impostos: • Direto: ex: imposto de renda. • Indireto: ex: sobre propriedade ou transações das empresas. A partir da CF de 1988: - 30% dos recursos arrecadados pela OSS teria que ser vinculado à saúde; • As esferas teriam que ter participação no SUS, porém não tinham parâmetro e a maior parte ficou para esfera federal. → Vincular recursos para o SUS nas 3 esferas de governo → Descentralização → Ampliação tributária para estado e municípios → Distribuição de responsabilidades → Municípios o mínimo de 15% de suas receitas deve ser destinado à saúde. → Remuneração de serviços produzidos (hospitalares) → Valores tabelados para cada tipo de atendimento; → Recursos restritos a capacidade de instalações → Aumentava diferenças pois favorecia regiões desenvolvidas → Atenção à saúde ligadas a médicos- assistenciais → Se atenção e importância a ações coletivas. → Instrumento de regulação: orientações especificas para modelos de gestão → Descentralização: autonomia na gestão → Comprometimento do gestor local na organização da assistência à saúde perante outros gestores e a população, mensurada por meio do cumprimento de parâmetros preestabelecidos → Gestão semiplena: autonomia na gestão (estaduais e municipais) / recebiam repasses fundo a fundo → Criação das Comissões Intergestores Bipartites (CIBS, estaduais) eTripartite (CTI, nacional), como importantes espaços de negociação, pactuação, articulação, integração entre gestores; → Criação de Mecanismos de Transferência Fundo a Fundo nos municípios (gestão semiplena) → Criação do Fator de Apoio ao Estado (FAE); → Criação do Sistema de Informação Ambulatorial. - 5 blocos(financiamento) • Atenção básica • Vigilância em saúde • Gestão do SUS • Assistência farmacêutica • Média e alta complexidade - Blocos → Trouxe maior flexibilidade na utilização dos recursos, mas quase não alterou os critérios distributivos. → Os critérios distributivos adotado no Brasil não leva em conta as desigualdades e necessidades populacionais por serviços de saúde -> NÃO incorpora as variáveis: • Aspectos demográficos; • Epidemiológicos; • Socioeconômicos. Os repasses federais seguem critérios, alguns com base populacional, porém sem ajustes -> deveriam ser implementados programas de investimentos para aumentar oferta pública de regiões desassistidas -> redução das desigualdades. → Mantem a destinação de recursos estabelecidos pela EC-29 → Define o que são gastos em saúde → Estabelece equidade orçamentaria: considera as dimensões epidemiológica, demográfica, socioeconômica e espacial e a capacidade de oferta de ações e serviços de saúde - QUESTAO DE FINANCIAMENTO DO SUS • Burocratização X precarização • Contratação de recursos humanos para o SUS • Judicialização da saúde • Complexo econômico- produtivo da saúde • Saúde suplementar → Extinção dos blocos de financiamento (Atenção Básica, Media e Alta complexidade, Assistência farmacêutica, Vigilância, gestão do SUS e Investimento.) → Objetivo: possibilitar ao gestor municipal e estadual a flexibilização do uso do recurso SUS em substituição às centenas de ‘caixinhas’ existentes, condicionando ao que for definido nos Planos Municipais e estaduais de Saúde. → Principal justificativa: autonomia dos gestores estaduais e municipais para definirem com os respectivos conselhos de saúde onde gastar os recursos federais. - A partir de 2020, o cálculo para definição dos recursos financeiros para incentivo para ações estratégicas deverá considerar: I. As especificidades e prioridades em saúde II. Os aspectos estruturais das equipes III. A produção em ações estratégicas em saúde • O incentivo para ações estratégicas contemplara o custeio das seguintes ações, programas e estratégias I. Programa de saúde na hora II. Equipe de saúde bucal (eSB) III. Unidade odontológica móvel (UOM) IV. Centros de especialidades odontológicas V. Laboratório regional de prótese dentaria VI. Equipes de consultório na rua VII. Unidade básica de saúde fluvial VIII. Equipe de saúde da família ribeirinha IX. Microscopia X. Equipe de atenção básica prisional XI. Custeio para o ente federativo responsável pela gestão das ações de atenção integral à saúde dos adolescentes em situação de privação de liberdade XII. Programa saúde na escola XIII. Programa academia da saúde XIV. Programas de apoio à informatização da APS XV. Incentivo aos municípios com residência médica e multiprofissional XVI. Estratégia de agentes comunitária de saúde XVII. Outros que venham a ser instituído por meio de ato normativo específico → Pela lei, cada ente federativo deve investir na saúde percentuais mínimos dos recursos arrecadados. ESTADOS E O DF precisam destinar pelo menos 12% do total de seus orçamentos. No caso dos MUNICIPIOS, o índice é de 15%. → Para a união, a regra determina a aplicação mínima de 15% da receita corrente liquida. Com a EC 95, que vale por 20 anos, o aumento de despesas do governo em relação a esse valor mínimo fica limitado à inflação do ano anterior e pode até ficar abaixo da variação inflacionaria, como ocorreu neste ano. → Até 31 de dezembro de 2019, o financiamento da Atenção Primaria era composto pelos PABs fixo e variável → O PAB FIXO é obtido multiplicando a população residente do município pelo valor per capita que varia entre $23 e $28 → Para esse cálculo, é usado a estimativa populacional do IBGE e a distribuição dos municípios em quatro faixas, de acordo com os seguintes indicadores: PIB per capita, percentual da população com plano de saúde, percentual da população com Bolsa Família, percentual da população em extrema pobreza e densidade demográfica. → O PAB VARIAVEL depende de credenciamento e implantação de estratégias e programas, tais como eSF, eSB e ACS, entre outros. → O novo modelo de financiamento de custeio da APS é um modelo misto de pagamento que busca estimular o alcance de resultados e é composto pelos seguintes componentes: capitação ponderada, pagamento por desempenho e incentivo para ações estratégicas e provimento de profissionais - Modelo misto de financiamento, com seguintes componentes: 1. Capitação ponderada 2. Pagamento por desempenho 3. Incentivos a programas específicos/ estratégicos 4. Provimento de profissionais - Captação ponderada → É um tipo de repasse calculado com base no número de pessoas cadastradas e sob responsabilidade das equipes de Saúde da Família ou equipes de Atenção Primaria credenciada. → Ela considera fatores de ajuste como a vulnerabilidade socioeconômica, o perfil de idade e a classificaçãorural-urbana do município → Para que as pessoas cadastradas nas equipes de saúde da família e equipes de atenção primaria sejam contabilizadas para cálculo do repasse financeiro, primeiramente as equipes precisam estar credenciadas pelo MS e cadastradas no SCNES. EX: um município urbano tem 4 equipes de saúde da família. De acordo com a portaria do novo financiamento, para essa classificação geográfica(urbano) e para esse tipo de equipe (eSF), o quantitativo potencial de pessoas cadastradas é de 4 mil pessoas por equipe. Sendo assim, para cálculo do repasse da capitação ponderada, será considerado para esse município o cadastro de até 16 mil pessoas (4 eSF X 4 mil pessoas= 16 mil pessoas) - Pagamento por desempenho → Para cálculo do valor do pagamento por desempenho, serão considerados os resultados dos indicadores alcançados pelas equipes → Para tanto, é importante que as equipes registrem e enviem seus dados e informações de produção, bem como organizem o processo de trabalho para melhoria do desempenho. - Incentivo para ações estratégicas - Provimento profissional → Novo provimento médico- Programa Médicos pelo Brasil → Equidade de alocação de recursos → Formação em medicina de família em larga escala e com qualidade → Novo modelo de financiamento estratégia dos agentes comunitários de saúde- ACS aumento do piso previsto em lei → Garantir a população o direito à saúde, com acesso resolutivo e de qualidade e em tempo oportuno. → Organizar o sus regionalmente para conformação de uma rede de atenção a saúde visando a integralidade da assistência e a equidade → Efetivar um planejamento regional integrado → Definir claramente as responsabilidades sanitárias entres os entes federativos → Garantir a maior segurança jurídica, transparência, controle social e resultado efetivos (gestão por resultados) - Contrato organizativo da ação pública da saúde → Implementado em cada região de saúde e assinado pelos três entes federados (união, estados e municípios) → Tem a finalidade de assegurar a gestão compartilhada, de modo a garantir o acesso dos cidadãos às ações e serviços de saúde, em tempo oportuno e com qualidade. → Estabelece metas e compromissos, incentivos e sanções com o objetivo de produzir resultados para Sistema de Saúde. - Decreto 7508/2011 → Regulamenta a lei 8080/90 para dispor sobre a organização do SUS → Planejamento da saúde-> critérios para região de saúde → Articulação à saúde -> mapa de saúde → Articulações interfederativas -> portas de entrada e RENASES/RENAME → Região de saúde – espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes, delimitados a partir de identidade culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com facilidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde; - Portas de entrada → Serviços de atendimento inicial a saúde → Atenção primária, atenção urgência e emergência, atenção psicossocial. - Intergestores → Instancias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS - Mapa da saúde → Descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo sus e iniciativa privada. - Rede de atenção a saúde → Rede cegonha, rede de atenção psicossocial... - Protocolo clínico e diretriz terapêutica - Hierarquização → O acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde se inicia pelas PORTASS DE ENTRADA DO SUS e se completa na rede regionalizada e hierarquizada, de acordo com a complexidade do serviço → Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados, entre outros de maior complexidade e densidade tecnológica, serão referenciados pelas portas de entradas. - Acesso → Acesso universal e igualitário; avaliação da gravidade de risco individual e coletivo e no critério cronológico → A população indígena contara com regramentos diferenciados de acesso, compatíveis com suas especificidades. - RENASES → Compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade da assistência à saúde -RENAME → Compreende a seleção e padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS
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