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POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS DO TÓRAX E ABDOME

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POSICIONAMENTOS 
RADIOGRÁFICOS DO 
TÓRAX E ABDOME
PROFA ANA PAULA SOUZA 
TÓRAX 
• ROTINA BÁSICA: Frente (PA) + Perfil esquerdo (L.L) 
TÓRAX PA
• Estruturas demonstradas: Parênquima pulmonar, mediastino e arcos 
costais. 
• Principais Patologias: Consolidações pulmonares, derrame pleural, 
pneumo-tórax, atelectasia, nódulos pulmonares, avaliação da relação 
cardiotorácica e trauma torácico. 
• Fatores Técnicos: 
• Receptor de Imagem (R.I): 35x35 ou 35x43 
• Sentido do R.I: Transversal ou longitudinal (35X43) 
• Identificação: Lado direito do paciente 
• DFRI: 1.80 m 
• Com bucky
TÓRAX PA
• Posição: Paciente na posição ortostática, com o plano sagital mediano 
alinhado ao raio central e consequentemente a linha central da estativa. 
Membros superiores fletidos com as mãos apoiadas à cintura, ombros 
rotacionados anteriormente, permitindo que as escápulas se desassociem 
dos campos pulmonares. 
• Membros inferiores estendidos, ligeiramente afastados para melhor equilíbrio. 
Mento elevado e apoiado contra a estativa 
• Observação I: Borda superior do R.I cerca de 3 cm acima do acrômio. 
• Raio Central - Perpendicular na horizontal incidindo em T6 – T7, (nível do 
ângulo inferior da escápula e/ou 18 a 20 cm abaixo da proeminência da C7), 
emergindo no centro do R.I. 
• Observação II: Realizar apneia inspiratória durante a exposição. 
TÓRAX EM PERFIL (LÁTERO-
LATERAL) 
• Estruturas demonstradas: Parênquima pulmonar, mediastino e arcos 
costais (vista lateral). 
• Principais patologias: Estudo complementar do posicionamento de 
tórax frente. 
• Fatores técnicos: 
• Receptor de Imagem (R.I): 30x40 ou 35x43, colocando sua borda 
superior cerca de 5 cm acima do acrômio. 
• Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico. 
• DFRI: 1,80 m 
• Posição: Paciente na posição ortostática, com a região lateral 
do tórax encostada à estativa. Plano sagital paralelo ao R.I 
(perfil verdadeiro). Os membros superiores elevados acima 
da cabeça, membros inferiores ligeiramente afastados. Mento 
elevado (olhar ao horizonte). Centralizar o paciente em 
relação à LCM (plano coronal do tórax).
• Raio central: Perpendicular na horizontal incidindo na contralateral 
do tórax em nível de 6° - 7º vértebra torácica. 
• Observação: Realizar apneia inspiratória durante a exposição 
TÓRAX FRENTE EM DECÚBITO LATERAL COM 
RAIOS HORIZONTAIS INCIDÊNCIA AP – MÉTODO 
DE HJELM LAURELL 
• Estruturas Demonstradas: Parênquima pulmonar (desde os 
ápices até os recessos costo-diafragmáticos). Mediastino e 
arcos costais, também serão visualizados, na imagem. 
• Patologias: Derrame pleural, ou pequenos volumes de ar na 
cavidade pleural demonstram um possível pneumotórax (ver 
Observações). 
• Observação II: A radiografia pode ser realizada com decúbito lateral 
direito ou esquerdo. Para investigar a possibilidade da presença de 
líquido na cavidade pleural (derrame pleural), o lado patológico deve 
estar para baixo. Atentar para que esse lado do tórax não seja cortado. 
Para avaliar pequenos volumes de ar na cavidade pleural 
(pneumotórax), o lado patológico deve estar para cima, tomando-se 
cuidado para que esse lado do tórax não seja cortado na radiografia. 
• Observação III: O paciente deve permanecer, no mínimo, cinco 
minutos na posição em decúbito lateral, sobre a maca, antes da 
exposição. 
Fatores técnicos: 
• Receptor de Imagem (R.I): 35x35 ou 35x43. 
• Sentido do R.I: Transversal ou longitudinal, panorâmico 
(35x43). 
• DFRI: 1,80 m 
• Identificação: Lado direito do paciente. 
• Com bucky. 
• Posição: Paciente em decúbito lateral direito ou esquerdo, sobre uma 
maca (sem colchão para evitar a formação de artefatos), com a região 
posterior do tórax encostada à estativa, membros superiores 
parcialmente flexionados e elevados acima da cabeça. Fornecer 
travesseiro ao paciente. Estabilizar a maca com segurança (rodas 
travadas) para evitar que o paciente se mova para frente. Joelhos 
ligeiramente flexionados para dar maior apoio ao paciente. Plano 
coronal do tórax paralelo ao filme. Verificar se não há rotação do 
corpo do paciente. 
• Raio central: Perpendicular na horizontal, incidindo 
aproximadamente 10 cm abaixo da incisura jugular, emergindo no 
centro do R.I. 
INCIDÊNCIA AP DE TÓRAX (ÁPICO-LORDÓTICA) 
Método de Fleischner
• Estruturas demonstradas: Parênquima pulmonar (ápice, campo e 
língula). As clavículas aparecerão acima ou superiormente aos ápices 
pulmonares. 
• Principais patologias: Essa incidência é realizada como estudo 
complementar principalmente para estudo de calcificações e massas na 
cavidade do ápice pulmonar, o que pode indicar um processo inicial de 
tuberculose. 
• Fatores Técnicos 
• Receptor de Imagem (R.I): 35x35 ou 35x43, colocando a sua 
borda superior 5 cm acima dos ombros. 
• Sentido do R.I: Transversal panorâmico (35x43). 
• DFRI: 1,80 m 
• Identificação: Lado direito do paciente 
• Com bucky
• Posição: Paciente em ortostática, afastado da estativa (20 a 
30 cm), reclinando-se para trás. Cabeça, pescoço e a região 
póstero-superior do tórax contra a estativa, os ombros devem 
ser rotacionados para frente. Mãos apoiadas à cintura. 
Centralizar o plano sagital mediano com o RC e linha central 
da estativa. 
• Raio central: Perpendicular incidindo de 8 a 10 cm abaixo 
da incisura jugular, emergindo no centro do R.I. 
• Observação I: Realizar apneia inspiratória durante a 
exposição. 
• Observação II: Se o paciente estiver fraco e instável e/ou 
não for capaz de assumir a posição lordótica, obtém-se uma 
projeção semi-axial em AP com o paciente em decúbito 
dorsal, com o dorso colocado contra a mesa ou o R.I, na 
mesma posição da incidência lordórtica. O RC deve ser 
angulado 20° a 25°, no sentido cefálico. 
ARCOS COSTAIS FRENTE 
INCIDÊNCIA AP ou PA 
• Estruturas demonstradas: Acima do diafragma: Costelas de 1 a 10 devem 
ser visualizadas. Abaixo do diafragma: Costelas 8 a 12 devem ser 
visualizadas. 
• Patologias: Fraturas e processos neoplásicos. 
• Fatores técnicos: 
• Receptor de Imagem (R.I): 30x40 ou 35x35 ou 35x43 
• Sentido do R.I: Transversal ou longitudinal (30x40 ou 35x43) 
• DFRI: 1,00 m 
• Identificação: Lado direito do paciente. 
• Com bucky
• Posição: Paciente em ortostática ou decúbito dorsal com o plano 
sagital mediano ou hemitórax de interesse alinhado ao RC e à LCM/E. 
Ombros rotacionados anteriormente, ou membro superior do lado de 
interesse flexionado e elevado à cabeça para afastar a escápula dos 
campos pulmonares. Plano frontal paralelo ao R.I. Não permitir 
rotação do tórax ou pelve. 
• Raio central incidência AP: 
• Acima do Diafragma: Perpendicular incidindo 8 a 10 cm abaixo da incisura 
jugular, emergindo no centro do R.I. Centralizar ao plano sagital mediano, 
ou, ao hemitórax de interesse. 
• Abaixo do Diafragma: Perpendicular incidindo no ponto médio entre o 
processo xifoide e o gradil costal inferior, emergindo no centro do R.I 
• Raio central incidência PA: 
• Acima do Diafragma: Perpendicular incidindo 18 a 20 cm abaixo da 
vértebra proeminente em nível do ângulo inferior da escápula, emergindo no 
centro do R.I. Centralizar ao plano sagital mediano, ou, ao hemitórax de 
interesse. 
• Observação 1: Apneia inspiratória para as costelas acima do 
diafragma e apneia expiratória para as costelas abaixo do 
diafragma. 
• Observação 2: Quando o objetivo for avaliar a região 
anterior dos arcos costais, realiza-se a incidência PA e quando 
o objetivo for avaliar a região posterior dos arcos costais, 
realiza-se a incidência AP. 
• Observação 3: Caso seja solicitado hemitórax (H.T.D/E) 
direito ou esquerdo, utilizar o R.I 30x40 e centralizar apenas 
o lado de interesse em relação ao raio central e a LCM/E. 
ARCOS COSTAIS EM OBLÍQUAS 
(OAD/OAE OU OPD/OPE) 
• Estruturas demosntradas: Acima das costelas do diafragma: 
Costelas de 1 á 10 devem ser incluídas evistas acima do diafragma. 
Abaixo do diafragma: Costelas de 8 á 12 devem ser incluídas e 
visualizadas abaixo do diafragma; a porção axilar das costelas sob 
exame é projetada sem se sobrepor. Uma exata posição oblíqua a 45°
deve mostrar a região lateral das costelas de interesse, sem a 
sobreposição da coluna vertebral. 
• Patologias Demonstradas: Fraturas e processos neoplásicos. 
• Fatores técnicos: 
• Receptor de Imagem (R.I): 30x40, 35x43 ou 35x43, tendo a sua borda 
superior 3 a 5 cm acima do acrômio. 
• Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico (30x40 e/ou 35x43). 
• DFRI: 1,00 m (obliquas posteriores em AP) e 1,20 a 1,50 (obliquas 
anteriores em PA). 
• Identificação: Lado direito do paciente. 
• Com bucky
• Posição: Paciente em ortostática com tórax obliquado em 45°. Quando 
o objetivo for avaliar a região ântero-lateral do lado direito dos arcos 
costais, realiza-se a posição O.A.E em incidência PA; Quando for 
avaliar a região ântero-lateral do lado esquerdo, realiza-se a posição 
O.A.D em incidência PA (para desassociar a coluna vertebral da área 
afetada), com o membro superior do lado patológico elevado para 
cima da cabeço e o membro oposto flexionado com a mão à cintura. 
• Observação 1: Em obliquas anteriores o lado de interesse estará mais 
distante do R.I. 
• Quando o objetivo for avaliar a região póstero-lateral do lado direito 
dos arcos costais, realiza-se a posição O.P.D em incidência AP; 
Quando for avaliar a região póstero-lateral do lado esquerdo, realiza-se 
a posição O.P.E em incidência AP, com o membro superior do lado 
patológico elevado para cima da cabeço e o membro oposto flexionado 
com a mão à cintura. 
• Observação 2: Em obliquas posteriores o lado de interesse estará mais 
próximo do R.I. 
• Raio central: Perpendicular em nível de 6° - 7° vértebra 
torácica em um ponto médio entre a margem lateral dos arcos 
costais com o plano sagital. 
• Observação 3: Apneia inspiratória para as costelas acima do 
diafragma e apneia expiratória para as costelas abaixo do 
diafragma. 
OBLÍQUAS POSTERIORES-
INCIDÊNCIA AP 
Obliquas anteriores (direita e esquerda) –
Incidência PA 
ABDOME EM DECÚBITO DORSAL -
FRENTE (AP) 
• Estruturas visualizadas: Desde cúpulas diafragmáticas até a sínfise 
púbica. Contornos dos órgãos internos (fígado, baço, rins), ar e/ou gases no 
estômago e nas alças intestinais, região pélvica, coluna tóraco-lombar e 
arcos costais inferiores. 
• Principais Patologias: Dores abdominais, obstrução intestinal, neoplasias, 
calcificações e ascite. Ou radiografia piloto para exames contrastados. 
• Fatores técnicos: 
• Receptor de Imagem (R.I): 35x43 (adulto) 
• Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico. 
• DFRI: 1,00 m 
• Identificação: Lado direito do paciente. 
• Com bucky
• Posição: Paciente em decúbito dorsal com plano sagital 
mediano alinhado à LCM, membros superiores estendidos ao 
longo do corpo e membros inferiores estendidos. 
• Raio Central: Perpendicular em relação à mesa, incidindo 
em nível da crista ilíaca, emergindo no centro do R.I. 
• Observação: Apneia no momento da exposição. 
ABDOME EM ORTOSTÁTICA –
FRENTE AP 
• Estruturas visualizadas: Desde cúpulas diafragmáticas até a região 
pélvica. Contornos dos órgãos internos (fígado, baço, rins), ar e/ou 
gases no estômago e nas alças intestinais, coluna tóraco-lombar e 
arcos costais inferiores. Visualização da bolha gástrica (estômago). 
• Principais Patologias: Massas abdominais, níveis hidroaéreos e 
acúmulo de ar intraperitoneal. 
• Observação I: Realizar primeiro a radiografia com o paciente em 
ortostática, no estudo de rotina. Melhor avaliação e demarcação de 
níveis hidroaéreos. 
• Fatores técnicos: 
• Receptor de Imagem (R.I): 35x43 (adulto) 
• Sentido do R.I: Longitudinal panorâmico. 
• DFRI: 1,00 m 
• Identificação: Lado direito do paciente. 
• Com bucky
• Posição: Paciente em ortostática, com o plano sagital 
mediano alinhado à LCE, membros superiores estendidos ao 
longo do corpo, membros inferiores estendidos e ligeiramente 
afastados. 
• Raio Central: Perpendicular incidindo 5 cm acima do nível 
da crista ilíaca, emergindo no centro do R.I. 
ROTINA PARA ABDOME AGUDO 
• Quando solicitado este estudo, realizar três radiografias: 
• (1) Tórax frente PA (pode demonstrar pequenas quantidades 
de ar livre intraperitoneal, devido á técnica de exposição ser 
mais baixa). 
• (2) Abdome frente na posição ortostática 
• (3) Abdome frente em decúbito dorsal.

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