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Construção Naval e Offshore II lista

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Construção Naval e Offshore II – 3a Lista P1
Professor Jeferson Rosa
Aluna: Carolina Gonçalves dos Santos
1. Como se dividem as gerações de estaleiros? O que as diferencia?
•	Estaleiros de 1ª geração (1850-1950): Pouca ou nenhuma mecanização; Movimentação de carga morosa e de baixa eficiência; Controle do processo adequado para a época, mas pouco eficientes; Ambiente de trabalho a céu aberto, sujeito, portanto, a todas as intempéries; Habilidade e raciocínio - primitivo; Atividades eram relativamente balanceadas e uniformes apesar da baixa eficiência.
•	Estaleiros de 2ª geração (1950-1970): Utilização generalizada de soldagem; Introdução da pré-montagem;
•	Estaleiros de 3ª geração (1970- ...): Estágios múltiplos de fabricação; Racionalização das operações para aumentar eficiência; Fábrica de navios, adquirindo no mercado peças e componentes a serem montados, reduzindo o custo de fabricação; Controle gerencial sofisticado.
- Fase 1 – Construção orientada por sistemas
- Fase 2 – Por blocos e sistemas independentes (sem equipamento pesado)
- Fase 3- Por blocos e sistemas independentes (com equipamento pesado)
- Fase 4 – Por zonas e sistemas independentes (com todo o equipamento passível)
- Fase 5 – Por zonas e etapas com maior controle da administração
- Fase 6 – Construção e integrada aço/equipamento e pintura
- Fase 7 – Construção Robotizada
2. A evolução das técnicas de construção pode ser dividida em 7 fases. Sobre esta evolução responda:
a. Qual a evolução observada da fase 1 para a fase 2?
Introdução da solda nas décadas dos 40/50;
Construção do casco (realizada em oficinas independentes) - processo de fabricação de sub e pré-fabricações e de blocos; 
Tamanho dos blocos variava segundo a capacidade do estaleiro - blocos de até 250 ton.;,
b. Qual a evolução observada da fase 2 para a fase 3?
Mudança nos procedimentos de equipamento podendo ser feitos no bloco, antes da união do casco, ou seja, introdução do pré-outfitting. O pré-equipamento inicial foi idealizado principalmente para equipamentos ou elementos difíceis de instalar a bordo do navio devido a seu tamanho ou à limitação de acesso.
c. Na fase 3 para que foi idealizada a pré-equipagem?
O pré-equipamento inicial foi idealizado principalmente para equipamentos ou elementos difíceis de instalar a bordo do navio devido a seu tamanho ou à limitação de acesso.
d. Que evolução foi introduzida na fase 4?
Emprego da tecnologia de grupos. Fase com sensível melhora evolutiva. Blocos além serem montados com a maior quantidade possível de equipamentos e/ou maquinaria, com a maior quantidade possível de tubulação e de obras de caldeiraria (ventilação, piso, etc.).
Introdução de oficinas especializadas;
Flexibilidade no trabalho – linha de processos
e. Em que época isso aconteceu? O que provocou?
Aconteceu nas décadas de 60-70 e sua aplicação originou as denominadas linhas de processos.
f. O que foi observado na fase 4 como melhoria evolutiva? E qual a limitação existia na pré-equipagem desta fase?
Nesta fase a montagem do equipamento tem uma melhora evolutiva, montando nos blocos além da maior quantidade possível de equipamentos e/ou maquinaria, a maior quantidade possível de tubulação e de obras de caldeiraria (ventilação, pisos, etc).
O pré-equipamento convencional nesta fase tinha a limitação de que o projeto era feito por sistema e precisava de uma adaptação dos planos individuais, feita pelo Departamento de Produção para facilitar a montagem nos blocos de tubulações, suportes, roldanas, etc.
g. O que é tecnologia de grupos?
É a base da fabricação flexível. Consiste em classificar de uma forma sistemática os produtos que serão fabricados, ordenando-os por grupos ou famílias com características de projeto e construção similares, de forma que possam obter as vantagens de uma fabricação em série.
h. O que é produto intermediário (P.I.)?
Unidade física resultante da subdivisão sucessiva do navio e seus equipamentos em um elemento claro e preciso de fabricação. (Ex. peças, sub-blocos, blocos, módulos ou unidades de montagem).
i. O que é linha de processo?
Formada por uma série de estações de trabalho fixas que contam com serviços permanentes (elétrico, pneumático, de solda, etc.), e com o ferramental e equipes adequadas para produzir um determinado tipo de produto, cuja fabricação e montagem impliquem na aplicação de uma sequência conhecida de processos de produção ou com problemas produtivos peculiares.
j. Onde foi o maior impacto da aplicação das linhas de processo?
Na construção do casco, gerando a criação de diversas oficinas ou zonas dedicadas à fabricação dos diferentes subconjuntos e conjuntos estruturais específicos
k. O que a fase 5 requer?
Requer um controle mais exato na administração do processo global de produção.
l. O que faz o projeto de montagem?
Fornecem ao projeto de engenharia, uma estratégia de construção no início do projeto básico (antes de se comprometer com os planos contratuais) e vai sendo aperfeiçoada continuamente à medida que o projeto avança.
m. O que caracteriza a fase 6?
A construção do casco e do equipamento é tratada como um conjunto de atividades integradas, o casco não é considerado só formado por blocos de aço e sim por unidades de montagem com equipamento quase completo e integrando os trabalhos de pintura por cada zona e em cada etapa.
Aplicação da pintura nos PI estruturais e de equipamentos
n. Como foi o crescimento da fase 7?
Em pleno desenvolvimento em diversos estaleiros japoneses e coreanos e em um menor número em estaleiros europeus, este tipo de construção começou na fabricação de PI’s estruturais singelas (linha de processado de perfis, linhas de fabricação de sub-blocos simples e complexas, linha de painéis planos, etc.), avançando para PI’s mais complexos como blocos planos de duplo fundo e de costado duplo, curvado robotizado de chapas, blocos curvos simples, etc.
3. Sobre o planejamento dos projetos e processos de fabricação:
a. Faça um paralelo entre as sequencias de eventos do sistema convencional e do sistema baseado na produção.
No sistema convencional de projeto e fabricação de navios a sequência de eventos é a seguinte:
1.O projeto é desenvolvido baseado nos requisitos do armador;
2.O projeto é avaliado pelo estaleiro que irá adaptar as suas instalações para a fabricação daquele navio;
3.Fornecedores de equipamentos são consultados e os sistemas são escolhidos;
4.É efetuado um projeto detalhado para a fabricação;
5.O navio é fabricado;
No sistema baseado no produto a sequência é a seguinte:
1.O estaleiro define os produtos que deseja fabricar;
2.É preparado um banco de dados com os produtos que o estaleiro consegue fabricar de maneira eficiente;
3.O navio a ser construído é projetado de acordo com os produtos que o estaleiro fabrica eficientemente.
b. Trace um paralelo entre a base do sucesso dos dois sistemas.
Sistema convencional: O sucesso do estaleiro depende de vender mais navios iguais;
Sistema baseado no produto: O sucesso depende da engenharia de produção aplicar consistentemente os mesmos produtos para a fabricação dos diferentes modelos de embarcações.
c. Trace um paralelo entre as curvas de aprendizado dos funcionários nos dois sistemas.
Sistema convencional: A curva de aprendizado dos funcionários é longa uma vez que os processos de fabricação se repetem pouco.
Sistema baseado no produto: A curva de aprendizado é rápida, uma vez que serão os mesmos produtos fabricados.
d. O que busca o método baseado no produto (ou na produção)?
Se busca a maior eficiência focando os métodos de construção e nos produtos que o estaleiro tem condição de fabricar eficientemente.
4. Quais são os quatro métodos principais de lançamento de embarcações? E como alguns destes métodos podem ser subdivididos?
HYDROLIFT, DIQUE FLUTUANTE, DIQUE SECO, CARRO DE LANÇAMENTO, CARREIRA
5. Como as Grandes Guerras Mundiais influenciaram a construção naval?
Foi durante a 2a. Guerra Mundial deu se um passo marcante, iniciou-se a construção de navios totalmente soldados, substituindo-se completamente os rebites.6. Como a Grande Depressão dos Anos 1930 influenciou a construção naval? 
Após a Segunda Guerra foram desenvolvidos sistemas de construção em blocos e novos processos de soldagem. Aumentou a automação e, a produtividade dos estaleiros.
7. Como a Crise do Canal de Suez e a Crise do Petróleo influenciaram a construção naval?
A crise do Canal de Suez em 1956, o fechamento do canal e aumento das distâncias a serem percorridas, forçou o aumento do porte bruto dos navios. A nova rota, sem a limitação imposta pelo canal nas dimensões dos navios, levou a navios maiores com menor custo operacional, assim nova embarcações foram aumentando suas dimensões ano após ano.
A crise energética em 1973, entretanto, terminou a era de aumento do porte bruto das embarcações. O aumento do custo do petróleo diminuiu a demanda de transporte, tornando viáveis a exploração em locais mais próximos do local de consumo.
8. Como os efeitos da Crise do Petróleo se desdobraram nos anos 1980?
Nos anos 80 os pedidos de armadores para a construção de petroleiros e navios grandes de qualquer espécie diminuíram.
9. A construção por soldagem trouxe quais vantagens sobre a construção por rebites?
As junções rebitadas são mais pesadas e seu campo de aplicação não é tão vasto quanto o das junções por solda; não recomendável a carregamentos dinâmicos; acarretam uma redução da resistência do material devido à redução de área pelo furacão para os rebites.
10. O que são estaleiros ditos de	pequeno porte?
Estaleiros voltados para a construção de lanchas, iates, pesqueiros, barcos de passageiros e de apoio marítimo offshore e portuário.
11. O que	são estaleiros	ditos de médio porte?
Estaleiros voltados para navios de carga geral, petroleiros médios, transporte de contêineres, gaseiros, etc.
Podendo utilizar carreiras ou diques.
12. O que são estaleiros ditos de grande porte?
São estaleiros com área superior a 500.000 m2. Voltados para petroleiros, graneleiros, transatlânticos e plataformas de petróleo.
13. O que são estaleiros ditos militares?
São estaleiros voltados para a construção e o reparo de navios e barcos militares, estes estaleiros pertencem a Marinha do Brasil.
14. O que é dique seco? O que é dique flutuante?
DIQUE SECO (Dry Dock): Dique em concreto com uma comporta de aço onde o navio é construído no plano horizontal e posto a flutuar, depois de pronto, por alagamento do dique.
DIQUE FLUTUANTE (Floating Dock) Dique em aço em forma de U munido de tanques estanques que são esvaziados para elevar uma embarcação. Possui ainda guindastes que correm nas laterais para o manuseio de cargas.
15. O que é carreira? O que é picadeiro?
CARREIRA (Berth, Inclined Berth, Slipway): Plano inclinado onde um navio é edificado ou montado durante a construção, ou ainda,	onde é encalhado para sofrer revisão ou reparos. Podendo ser longitudinal ou lateral. Cf. Carreira de Construção.
PICADEIRO (Block) Armação de madeira ou aço, que apeia pontos do fundo do navio, durante a construção ou reparo.
16. O que é a oficina de fabricação estrutural?
OFICINA DE FABRICAÇÃO ESTRUTURAL (Structural Fabrication Shop): Local do estaleiro, em geral coberto, no qual são executadas todas as operações da construção estrutural, desde a marcação até a montagem das unidades estruturais.
17. Defina tanque de provas.
TANQUE DE PROVAS (Towing Tank, Model Basin) Tanque de grandes dimensões em comprimento, dotado de trilhos nas bordas, sobre os quais se movimenta um carro que reboca o modelo em escala do casco de uma embarcação, a fim de que seja estudada a sua resistência à propulsão.

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