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Anestésicos gerais

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Medicina Ana Cat!ina Du"a Rebelo
 Ane#ésicos g$ais 
• Anestesia: é a perda da função sensitiva do 
organismo. 
 Anestésicos gerais 
- Utilizados para provocar depressão global 
do SNC, causando perda da perceção e 
resposta aos estímulos externos, perda de 
co n s c i ê n c i a , a m n é s i a retr ó g ra d a , 
analgesia, inibição de reflexos autonômos 
e relaxamento da musculatura esquelética. 
- Pode ser administrada IV ou inalatória + 
auxílio de medicamentos coadjuvantes 
(pré-anestésicos). 
• Objetivos dos anestésicos: suprimir a 
sensibilidade dolorosa do paciente durante 
o procedimento cirúrgico, mantendo ou não 
a sua consciência. Promover relaxamento 
muscular, proporcionar condições ideais de 
atuação para os médicos-cirurgiões. 
• Pré-anestésicos: evitar dor, sedar e 
proteger vias aéreas, bloquear reflexos 
vagais e reduzir o metabolismo. 
 Estágios da anestesia geral 
 Preparação pré-anestésica 
- Utilização de ansiolíticos como Midazolam 
ou Diazepam 
 Indução anestésica 
- Início da anestesia. Momento de transição 
e n tre e s t a d o c o n s c i e n te p a r a o 
inconsciente. 
- Tiopental (mais utilizado, pula a fase de 
excitação). 
 Bloqueio neuromuscular 
- Succinilcolina e/ou rocurônio. 
- Facilita intubação. 
 Manutenção 
- Ajuste de quantidade de droga inalada ou 
infundida, cada minuto e monitorização do 
paciente. 
- Uso de Propofol. Pode-se utilizar também 
antieméticos, antiarrítmicos dependendo 
do caso do paciente. 
 Recuperação anestésica 
- Retorno da consciência com remoção 
gradativa do anestésico e manutenção da 
oxigenação. 
- Uso de Neostigmina para reverter efeitos 
de bloqueio muscular. 
- Uso de Atropina (anticolinérgico) para 
diminuir os efeitos bradicárdicos da 
neost igmina e d iminuir secreções 
brônquicas. 
Anticolinérgicos Bloqueadores 
muscarínicos, protegem 
o coração de uma 
possível parada
Antieméticos Inibem náusea e vômito
Anti-histamínicos Evitam reações alérgicas 
e auxiliam na sedação
Ansiolíticos e/ou 
hipnóticos
Bartbitúricos e 
Benzodiazepínicos. 
Ajudam na velocidade de 
sedação e controle da 
ansiedade, 
respectivamente
Relaxantes musculares Evitar refelxos 
autônomos e facilitar 
intubação. Pode-se 
utilizar opioides para 
esta função + auxílio na 
analgesia
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Medicina Ana Cat!ina Du"a Rebelo
 Estágios da anestesia profunda 
 
 
 Ane#ésicos inalatórios 
- Anestesia prolongada. 
- A g e m n o S N C p r i n c i p a l m e n t e e 
apresentam efeitos colaterais em outros 
sitemas. 
- Apresentam baixa margem de segurança 
p or n ã o s er p o s s í ve l deter m i n a r 
exatamente a absorção e distribuição 
desses fármacos. 
- S u a p o t ê n c i a d e p e n d e d a s u a 
lipossolubilidade. Quanto mais lipossolúvel, 
menos potente. 
- Depende da concentração alveolar mínima 
(CAM), concentração capaz de manter a 
maioria da população insensível a um 
estímulo doloroso padronizado. 
- Absorção e distribuição tem relação com a 
pressão parcial do gás, FR, solubilidade do 
sangue e captação tecidual. 
- A maioria dos anestésicos potencializam a 
ação do GABA (principal neurotransmissor 
inibidor do SNC) sobre os seus receptores. 
- Alteram canais neuronais ativados por 
glicina (inibidor), acetilcolina e serotonina. 
- Também pode agir em canais de potássio, 
causando redução da excitação, mantendo 
a célular hiperpolarizada sem novos 
estímulos. 
• Principais anestésicos inalatórios: 
I Analgesia Inibição da transmissão sensorial, 
paciente ainda está responsivo e 
desperto. 
- Fentanil (mais utilizado)
II Excitação Delírios e comportamentos 
agressivos. O uso de Tiopental 
pula essa fase.
III Anestesia 
cirúrgica
Respiração regular, relaxamento 
da musculatura, diminuição de 
reflexo pupilar e cessam 
movimentos oculares, pupila fixa
IV Paralisia 
bulbar
Intensa depressão dos centros 
respiratórios e vasomotores 
(bulbo)
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Medicina Ana Cat!ina Du"a Rebelo
 Ane#ésicos venosos 
 
- Mais utilizados na fase de indução 
anestésica. 
- Levam ao estado de inconsciência em 20 
segundos assim que ele chega ao cérebro. 
- Pulam a fase excitatória. 
- Não devem ser u t i l i zados para a 
manutenção da anestesia pois sua 
excreção é lenta. 
- Principais: barbitúricos (ansiolíticos/
h i p n ó t i c o s ) , q u e s ã o a l t a m e n t e 
l iposso lúve i s , ação ul trar rápida e 
m eta b o l i s m o l e n t o . Q u a n t o m a i s 
lipossilúvel, mais distribuída é a droga. 
- Atravessam barreira hematoencefálica pela 
sua lipossolubilidade. 
- Baixos efeitos cardiovasculares, porém 
podem causar hipotensão. 
- E fe i to s co l a tera i s : a p n e i a , to ss e , 
laringoespasmo e broncoespasmo. Podem 
gerar parada cardiorrespiratória. 
- São contraindicados para alguns pacientes. 
- Os mais utilizados são os sedativos 
h i p n ó t i co s , q u e f un c i o n a m co m o 
ansiolíticos mas tem pouca função motora 
e mental. 
- Os hipnóticos causam depressão do SNC 
pelas fases: sedação, hipnose, anestesia, 
depressão respiratória e cardiovascular e 
coma. 
• Principais sedativos hipnóticos: 
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Medicina Ana Cat!ina Du"a Rebelo
 Fármacos dissociativos 
- Favorecem at ivação dos s i s temas 
p s i c o l ó i c o s g e r a n d o a l t e r a ç õ e s 
comportamentais. 
- Ketamina: principal, é de curta duração, 
gera sedação, amnésia e imobilidade. Pode 
causar alucinações como efeito adverso. 
- U t i l i z a d o p a ra ev i ta r de p re sss ã o 
circulatória. 
- Estimula o tônus simpático. 
- Contra-indicações: hipertensos, história de 
AVC. 
 Associação a adjuvantes 
Alfa-2-
agonistas
Inibem secreção de noradrenalina, 
inibindo fluxo simpático central, 
inibindo assim efeitos 
hipertensivos 
- Dexmedetomidina e Clonidina
Opioides Dericados da morfina, analgesia, 
estabilidade hemodinâmica, 
amnésia, hipotensão, depressão 
respiratória, rigidez muscular, 
náuseas e vômitos. 
- Fentanil, sufentanil, alfentanil, 
remifentanil
Droperidol + 
fentanil
Antipsicóticos promovendo 
neuroleptonalgesia por bloqueio 
adrenérgico associados a um 
anestésico. Sedação, antiemético 
e anticonvulsivantes.
Página de 4 4
	Preparação pré-anestésica
	Indução anestésica
	Bloqueio neuromuscular
	Manutenção
	Recuperação anestésica

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