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Sistema respiratório

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CF/Embriologia 25/08/20 Bruna Larissa 
Laringe, traqueia, brônquios e pulmões (órgãos 
respiratórios inferiores) começam a se formar 
durante a 4ª semana do desenvolvimento 
 Derivada do divertículo laringotraqueal 
 Porção superior é derivada do aparelho 
faríngeo 
 
 
 
PRIMÓRDIO RESPIRATÓRIO 
-O sistema respiratório começa como um 
crescimento mediano, SULCO LARINGOTRAQUEAL 
(26-27 dias) 
 Esse sulco aparece no assoalho da 
extremidade caudal do intestino anterior 
primitivo (laringe primitiva) 
 O primórdio da árvore traqueobrônquica se 
desenvolve caudal ao quarto par de bolsas 
faríngeas 
 Endoderma do sulco forma o epitélio 
pulmonar e as glândulas da laringe, traqueia 
e dos brônquios 
 Mesoderma esplâncnico, ao redor do 
intestino anterior, dá origem ao tecido 
conjuntivo, cartilagem e músculo liso das 
estruturas 
 
 
 
-Ao final da 4ª semana, o sulco laringotraqueal se 
projeta para formar um DIVERTÍCULO 
LARINGOTRAQUEAL (broto pulmonar) 
 Está localizado ventral à parte caudal do 
intestino anterior 
 À medida que vai se alongando, ele vai ser 
envolvido pelo mesênquima esplâncnico 
 Sua extremidade distal se dilata para formar 
o BROTO RESPIRATÓRIO GLOBULAR: 
representa o broto único do qual a árvore 
respiratória se origina 
 
 
-Divertículo se separa da faringe primitiva, mas 
mantem comunicação com ela através do CANAL 
LARÍNGEO PRIMITIVO vai 
-SEPTO TRAQUEOESOFÁGICO: se forma a partir da 
fusão das pregas traqueoesofágicas (que se de 
desenvolvem no divertículo) 
 Esse septo divide a porção cranial do 
intestino anterior em uma parte ventral 
(TUBO LARINGOTRAQUEAL, primórdio dos 
órgãos respiratórios inferiores) e uma parte 
dorsal (primórdio da orofaringe e esôfago) 
Tubo laringotraqueal  pregas 
traqueoesofágicas  septo  tubo 
 
-A abertura do tubo laringotraqueal torna-se o 
CANAL LARÍNGEO PRIMITIVO 
 
DESENVOLVIMENTO DA LARINGE 
-Epitélio de revestimento da laringe se desenvolve a 
partir do endoderma da extremidade cranial do tubo 
laringotraqueal 
-Cartilagens da laringe se desenvolvem do 4º e 6º 
pares de arcos faríngeos 
 Desenvolvem-se do mesênquima que é 
derivado das células da crista neural 
-Mesênquima da extremidade cranial do tubo 
laringotraquel se prolifera rápido e produz um par de 
BROTOS ARIENOIDES 
 Crescem na região da língua, convertendo a 
região da glote primitiva em um canal 
laríngeo em forma de T 
 Também conhecido como Tumefações 
arienóides 
 
-Epiglote se desenvolve da parte caudal da eminência 
hipofaríngea 
 A parte rostral dessa eminência forma o terço 
posterior ou parte faríngea da língua 
-Músculos se desenvolvem dos mioblastos do 4º e 6º 
pares de arcos faríngeos, que são inervados pelos 
ramos laríngeos do nervo vago (nervo craniano X) 
 
-Laringe se encontra em uma posição alta no pescoço 
dos neonatos 
 Por se encontrar nessa posição, permite que 
a epiglote entre em contato com o palato 
mole 
 Proporciona a respiração completa dos 
tratos respiratório e digestório 
 Tende a descer entre os 2 primeiros anos de 
vida 
 
Atresia laríngea 
 Atresia = obstrução 
 É uma rara anomalia congênita que resulta da 
falha da recanalização da laringe 
 Produz obstrução das vias respiratórias 
superiores do feto ou síndrome de obstrução 
congênita das vias respiratórias superiores 
 ATRESIA INCOMPLETA ou REDE LARÍNGEA: 
tecido conjuntivo entre as cordas vocais é 
recoberto por uma membrana mucosa o que 
causa uma obstrução das vias respiratórias e 
um choro rouco nos neonatos 
 
DESENVOLVIMENTO DA TRAQUEIA 
-Divertículo laringotraqueal forma a traqueia e duas 
evaginações laterais (BROTOS BRÔNQUICOS 
PRIMÁRIOS) 
-Revestimento endodérmico do tubo laringotraqueal 
distal à laringe se diferencia no epitélio e glândulas da 
traqueia, além do epitélio pulmonar 
-Cartilagem, tecido conjuntivo e músculos são 
derivados do mesênquima esplâncnico que 
desenvolve o tubo laringotraqueal 
 
 
 Fístula traqueoesofágica 
 Fenda laringotraqueoesofágica 
 Estenose e atresia traqueal 
 Divertículo traqueal (brônquio traqueal) 
 
Obs.: estenose não é um fechamento completo, é 
apenas um estreitamento. Já atresia é a multiplicação 
de células que acaba fechando algo que deveria estar 
aberto 
 
DESENVOLVIMENTO DOS BRÔNQUIOS E PULMÕES 
-Broto respiratório (broto pulmonar) se desenvolve 
na extremidade caudal do divertículo laringotraqueal 
durante a 4ª semana 
 Divide-se em duas evaginações que são os 
BROTOS BRÔNQUICOS PRIMÁRIOS 
 Esses brotos crescem lateralmente para 
dentro dos canais pericardioperitoneais, que 
é o primórdio das cavidades pleurais 
 Há o desenvolvimento dos brotos brônquicos 
secundários e terciários 
 
-No início da 5ª semana, a conexão de cada broto 
brônquico com a traqueia aumenta para formar o 
primórdio do BRÔNQUIO PRINCIPAL 
 Brônquio principal se divide em BRÔNQUIO 
SECUNDÁRIO 
 Brônquio secundário forma os RAMOS 
LOBARES 
 Ramos lobares se divide em BRÔNQUIOS 
SEGMENTARES: começam a se formar na 7ª 
semana 
São 10 no pulmão direito e 8 ou 9 no pulmão 
esquerdo 
Esses brônquios, com a massa mesênquima 
circundante, formam o primórdio dos 
segmentos broncopulmonares 
 Brônquios segmentares originam os 
BRÔNQUIOS INTRASSEGMENTARES 
 
 
-Por volta da 24ª semana, aproximadamente 17 
ordens de segmentos estão formados 
 BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS já estão 
formados 
 
-As placas de cartilagem se desenvolvem do 
mesênquima esplâncnico ao redor 
 Músculo liso, tecido conjuntivo dos 
brônquios e os capilares também são 
derivados desse mesênquima 
 Quando o pulmão se desenvolve, adquirem 
uma camada de pleura visceral 
 Parede torácica corporal torna-se revestida 
por uma camada de pleura parietal derivada 
do mesoderma somático 
 Espaço entre a pleura parietal e visceral é a 
cavidade pleural 
 
MATURAÇÃO DOS PULMÕES 
É dividida em 4 estágios: 
1. Pseudoglandular 
2. Canalicular 
3. Saco terminal 
4. Estágio alveolar 
 
: 5ª à 17ª semama 
 Pulmão possui aparência de glândulas 
exócrinas 
 Com 16 semanas, todos os principais 
componentes dos pulmões estão formados 
(exceto os que estão envolvidos com as 
trocas gasosas) 
 Respiração ainda não é possível (fetos 
nascidos nesse período não sobrevivem) 
16ª à 26ª semana 
 Sobrepõe o estágio pseudoglandular: 
desenvolvimento do segmento cranial dos 
pulmões amadurece mais rápido que o 
segmento caudal 
 Durante esse estágio, a luz dos brônquios e 
dos bronquíolos terminais tornam-se maiores 
e o tecido pulmonar torna-se altamente 
vascularizado 
 Por volta da 24ª semana, cada bronquíolo 
terminal forma dois ou mais bronquíolos 
respiratórios: irão se dividir em 3 ou 6 
passagens (DUCTOS ALVEOLARES 
PRIMITIVOS) 
 A respiração é possível ao final do período, 
pois alguns sacos terminais de parede 
delgada (alvéolos primitivos) se 
desenvolvem no final dos bronquíolos 
respiratórios e o tecido pulmonar está bem 
vascularizado 
 Fetos nascidos ao final desse período possam 
sobreviver se tiverem cuidados intensivos, 
neonatos prematuros muitas vezes não 
sobrevivem, pois o sistema respiratório e os 
outros sistemas ainda estão relativamente 
imaturos 
 
24ª semana ao final do 
período fetal 
 Há o desenvolvimento de muitos outros 
sacos terminais (alvéolos primitivos) e seus 
epitélios tornam-se muito finos 
 Capilares tornam-se protuberantes nesses 
casos 
 O íntimo contato entre o epitélio e as células 
epiteliais estabelece a BARREIRA 
HEMATOAÉREA: permite uma troca 
adequada de trocas, necessária para a 
sobrevivência do feto (se nascer prematuro) 
 Na 26ª semana, os sacos terminais são 
revestidos principalmente por células 
epiteliais pavimentosas de origem 
endodérmica: PNEUMÓCITOS TIPO I, através 
deles a troca gasosa ocorre 
 Entre as células epiteliais pavimentosas estão 
as células epiteliais secretoras arredondadas: 
PNEUMÓCITOS TIPO II, secretam o 
surfactante pulmonar (se formacomo uma 
película monomolecular na parede interna 
dos sacos alveolares e neutraliza as forças de 
tensão superficial na interface ar-alvéolo) 
 Fetos nascidos entre a 24a e a 26a semana 
após a fecundação podem sobreviver se 
tiverem cuidados intensivos; entretanto, eles 
podem sofrer de desconforto respiratório 
pela deficiência de surfactante 
 
Obs.: surfactante facilita a expansão dos sacos 
terminais por prevenir a atelectasia, ou seja, o 
colapso dos sacos durante a expiração 
 
 
 
PRODUÇÃO DE SURFACTANTE: 
 A produção do surfactante aumenta durante 
os estágios terminais da gestação, 
particularmente durante as últimas 2 
semanas 
 A produção de surfactante começa entre a 
20ª e a 22ª semana, mas o surfactante está 
presente apenas em pequenas quantidades 
em bebês prematuros (não está presente em 
níveis adequados até o final do período fetal) 
 Por volta da 26ª à 28ª semana, estão 
presentes sacos alveolares e surfactante 
suficientes para permitir a sobrevivência de 
bebês nascidos prematuramente 
 Antes da 26ª-28ª, os pulmões são incapazes 
de prover trocas gasosas adequadas, porque 
a área de superfície alveolar é insuficiente e a 
vascularização é pouco desenvolvida 
final do período fetal aos 8 anos 
 Esse período depende da definição do termo 
alvéolos 
 Os sacos terminais análogos aos alvéolos 
estão presentes na 32ª semana 
 Pneumócitos tipo I tornam-se tão delgados 
que os capilares adjacentes projetam-se para 
os sacos alveolares 
 Ao final do período fetal (38 semanas), os 
pulmões são capazes de realizar a respiração: 
membrana alveolocapilar é delgada o 
suficiente para realizar as trocas gasosas 
 Embora os pulmões não comecem a realizar 
a sua função vital até o nascimento, estes 
estão bem desenvolvidos e são capazes de 
funcionar prontamente quando o bebê nasce 
 Com 32 semanas, cada bronquíolo 
respiratório termina em um aglomerado de 
SACOS ALVEOLARES de paredes delgadas, 
separados um dos outros por tecido 
conjuntivo frouxo (futuramente estes sacos 
representam os DUCTOS ALVEOLARES) 
 
-A transição da dependência da placenta na troca 
gasosa para a troca gasosa autônoma requer 
algumas mudanças adaptativas dos pulmões: 
1. Produção de surfactante nos sacos 
alveolares 
2. Transformação dos pulmões de órgãos 
secretores para órgãos capazes de realizar as 
trocas gasosas 
3. Estabelecimento das circulações sistêmicas e 
pulmonar em paralelo 
 
-Antes do nascimento, os alvéolos primordiais 
aparecem como pequenas projeções nas paredes 
dos bronquíolos respiratórios e dos sacos alveolares, 
dilatações terminais dos ductos alveolares 
 Após o nascimento, os alvéolos primitivos se 
ampliam conforme a expansão dos pulmões, 
mas o maior aumento no tamanho dos 
pulmões resulta do aumento no número de 
bronquíolos respiratórios e alvéolos 
primitivos, mais do que um aumento no 
tamanho dos alvéolos 
-Ao contrário dos alvéolos maduros, os alvéolos 
imaturos possuem o potencial para formar alvéolos 
primitivos adicionais 
 Conforme esses alvéolos aumentam em 
tamanho, eles se tornam alvéolos maduros 
 O principal mecanismo para o aumento do 
número de alvéolos é a formação de septos 
secundários de tecido conjuntivo que 
subdividem os alvéolos primitivos existentes. 
 Inicialmente, os septos são relativamente 
espessos, mas estes logo são transformados 
em septos delgados maduros que são 
capazes de realizar as trocas gasosas 
-O desenvolvimento dos pulmões durante os 
primeiros meses após o nascimento é caracterizado 
pelo aumento exponencial na superfície da barreira 
hematoaérea através da multiplicação dos alvéolos e 
capilares 
 
-Os movimentos respiratórios fetais (MRFs) podem 
ser detectados pela ultrassonografia em tempo real 
antes do nascimento 
 Esses movimentos exercem força suficiente 
para causar a aspiração de algum líquido 
amniótico pelos pulmões 
 No nascimento, o feto já possui a vantagem 
de vários meses de exercícios respiratórios 
 Esses movimentos estimulam o pulmão a se 
desenvolver, possivelmente pela criação de 
um gradiente de pressão entre os pulmões e 
o líquido amniótico 
 Oligoidrâmnio e desenvolvimento pulmonar: 
quantidade insuficiente de líquido amniótico 
 Síndrome da angústia respiratória: também 
conhecido como doença da membrana 
hialina 
 Lobo da veia ázigos 
 Cistos pulmonares congênitos 
 Agenesia pulmonar 
 Hipoplasia pulmonar 
 Pulmão acessório 
 
Ao nascimento, os pulmões estão aproximadamente 
com a metade de seu volume preenchido com líquido 
derivado da cavidade amniótica, pulmões e das 
glândulas traqueais 
 A aeração dos pulmões ao nascimento é 
devido a rápida substituição do líquido intra-
alveolar pelo ar 
 Esse líquido pode ser retirado dos pulmões 
após o nascimento por 3 rotas: 
1. Através da boca e do nariz por pressão no 
tórax fetal durante o parto vaginal 
2. Pelos capilares, artérias e veias pulmonares 
3. Pelos vasos linfáticos 
 
Fatores importantes para o desenvolvimento 
normal do pulmão: 
1. Espaço torácico adequado para o crescimento 
pulmonar 
2. MRFs 
3. Volume de líquido amniótico adequado

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