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RESUMO MEMBRO INFERIOR COMPLETO

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MEMBRO INFERIOR 
Estrutura apendicular inferior ao corpo, transmissão de 
força para o solo e permite locomoção associada de 
equilíbrio (que tem uma relação com o pé). 
REGIÕES DO MEMBRO INFERIOR 
São regiões demarcadas por estruturas do membro 
inferior e formam áreas neste, elas são: 
1. Região glútea: que é onde vulgarmente fica a 
bundínea (nádegas), é demarcada 
inferiormente pelo sulco infraglúteo e é uma 
região de transição entre o tronco e os 
membros inferiores. 
 
2. Região do quadril: Fica lateralmente a região 
glútea onde há a proeminência do trocânter 
maior do fêmur. 
 
OBS: Existe a região inguinal, que é onde fica a prega 
inguinal e o ligamento inguinal, que é muito importante. 
 
Durante a aula o Josemberg descreveu a região da raiz 
do membro inferior como a junção de 3 microrregiões, 
que são as citadas acima. 
3. Região femoral: é definida superiormente pelo 
sulco infraglúteo (posterior), crista ilíaca e 
ligamento inguinal (anterior) e ramo 
isquiopúbico (medial) e vai até um pouco antes 
do joelho. Essa região possui anterior, 
posterior e medial, ou seja, duas regiões 
femorais. 
 
OBS: Não há uma foto clara da região femoral medial, 
mas ela é como se fosse a parte de “dentro” da perna. 
4. Região genicular: é a região do joelho, aqui 
também há uma região anterior e uma 
posterior. 
A região genicular anterior possui as 
proeminências do ósseas daquela parte do 
joelho e a patela. 
A região genicular posterior é demarcada por 
uma fossa, denominada fossa poplítea e 
possui uma pele mais delgada e principalmente 
gordura, desta forma, também pode ser 
chamada de região poplítea. 
 
242
 
 
 
 
 
5. Região crural: vai de um pouco depois do 
joelho até a parte onde a perna fica mais fina 
anteriormente e posteriormente, portanto há 
região crural anterior e região crural 
posterior. 
OBS: Perna é erroneamente denominada como se 
fosse todo o membro inferior, porém, é só a região 
descrita anteriormente. 
 
6. Região talocrural: é a região do tornozelo, que 
possui os maléolos medial e lateral e é a região 
de ligação entre a perna e o pé, portanto, 
possui região talocrural anterior e região 
talocrural posterior. 
 
 
Durante a aula ele também citou as regiões 
retromaleolares medial e lateral, que são aquelas que 
ficam posteriormente aos maléolos, bem como se fosse 
num sulco atrás deles., e regiao do tarso e a regiao do 
pé (estrutura que se aplana com o chão). 
 
7. Região do dorso do pé: É a parte de cima, 
onde fica o “peito do pé” dos chutes no futebol. 
 
 
8. Região da planta do pé: É a região que se 
associa ao chão e tem a característica de poder 
se adaptar a vários tipos de solo. 
243
 
 
 
 
9. Região calcânea: é a região do calcanhar 
onde há a proeminência da tuberosidade do 
calcâneo. 
 
Durante a aula o Josemberg associou essas 3 últimas 
regiões e denominou elas juntas de região do pé. 
OBS: O Moore define os dedos do pé como artelhos e 
como Josemberg gosta de colocar nomes alternativos, 
é importante saber. 
GENERALIDADES DOS OSSOS 
O cíngulo do membro inferior é composto por sacro e 
ossos do quadril. Fêmur, tíbia, fíbula, ossos do tarso, 
ossos do metatarso, falanges e patela (osso 
sessamóide) são os ossos que compõem o membro 
inferior. 
OSSO DO QUADRIL: 
Temos 2, um de cada lado, são a fusão de 3 ossos e é 
importante saber sua divisão (ílios, ísquio e púbis) e os 
seguintes acidentes ósseos: 
ÍLIO 
a) Asa. 
b) Corpo. 
c) Crista ilíaca. 
d) Tuberosidade. 
e) Tubérculo ilíaco. 
f) Espinhas ilíacas (antero e póstero superior e 
inferior). 
g) Linha arqueada. 
h) Linhas glúteas: Tem a superior, inferior e 
anterior (essas ficam na parte lateral/face 
glútea). 
i) Face auricular. 
j) Face sacropélvica. 
k) Face glútea. 
l) Fossa iliaca. 
VISTA MEDIAL 
 
VISTA LATERAL 
 
ÍSQUIO 
a) Corpo 
b) Ramo 
c) Túber isquiático 
d) Espinha isquiática 
e) Incisura isquiática maior 
f) Incisura isquiática menor 
244
 
 
 
VISTA MEDIAL: 
 
VISTA LATERAL: 
 
PÚBIS 
a) Corpo 
b) Ramo superior 
c) Ramo inferior 
d) Face sinfisial 
e) Crista púbica 
f) Tubérculo púbico 
g) Linha pectínea 
 
 
 
 
VISTA ANTERIOR 
 
VISTA MEDIAL 
 
FÊMUR: 
Osso longo, maior de todos os ossos e mais pesado, 
referência para medicina legal, 1/5 (Josemberg, mas o 
moore coloca ¼) do tamanho do indivíduo. 
Tem forma de “l”, com duas curvaturas, ângulo de 
inclinação 126 graus entre a epífise proximal e diáfise. 
 
245
 
 
 
Nas mulheres, o ângulo de inclinação é menor pois 
possuem uma pelve mais larga, ou seja, os fêmures 
ficam um pouquinho mais oblíquos para alinhar o peso 
do corpo de acordo com uma largura maior da pelve. 
As diferenças dos ângulos podem alterar a 
conformação das outras partes, se o ângulo de 
inclinação for menor o fêmur se torna mais oblíquo e os 
joelhos se tornam mais próximos medialmente, ou seja, 
joelho valgo = diminuição do ângulo de inclinação. 
Quando há um aumento do ângulo de inclinação, o 
fêmur se torna menos oblíquo e os joelhos se afastam 
um do outro e ocupam uma posição mais lateral (perna 
de cowboy), ou seja, joelho varo = quando o ângulo de 
inclinação aumenta. 
 
 
OBS1: Essas caracteristicas de joelho normalmente 
não são patológicas, são acarretadas pelo 
desenvolvimento do indivíduo. 
OBS2: Quando as crianças começam a fazer apoio 
para andar elas ficam em varismo, de 2 a 6 anos os 
joelhos se tornam valgos, condição de valgismo, e nas 
mulheres pode demorar até a adolescência para voltar 
a ficar retificados. 
OBS3: Valgismo e mais comum nas mulheres e o 
varismo é mais comum nos homens. 
 
Ângulo de torção entre o eixo da epífise distal com o 
eixo da epífise proximal entre 7 e 14 graus. 
 
São importantes pois permitem traduzir no quadril 
os movimentos da articulação esferóidea (adução, 
abdução, flexão, extensão, rotação) que se dá entre o 
fêmur e o osso do quadril. 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE 
Coxa vara e coxa valga influenciam no 
posicionamento das partes dos membros, dando 
joelho varo e joelho valgo, respectivamente. Essas 
duas podem ser de várias origens, inclusive de 
patologias que enfraquecem o colo do fêmur e 
aumentam ou diminuem o ângulo de inclinação, quando 
o ângulo diminui é coxa vara (o membro sofre um 
encurtamento), e quando o ângulo aumenta é coxa 
valga. 
 
Segundo o Moore, varo é quando um osso ou 
articulação do membro se deforma e desloca sua parte 
distal em direção a linha mediana. Valgo é quando um 
osso ou articulação do membro se deforma e sua parte 
distal se afasta da linha mediana. 
ACIDENTES DO FÊMUR 
a) Cabeça 
b) Colo 
c) Fóvea da cabeça do fêmur 
d) Trocânter maior 
246
 
 
 
e) Trocânter menor 
f) Linha intertrocantérica (fica anterior) 
g) Crista intertrocantérica (fica posterior) 
h) Fossa trocantérica (medial ao trocânter maor) 
i) Linha áspera (com lábio medial e lateral) 
j) Linha pectínea 
k) Tubérculo do adutor (é medial e fica meio que 
na região do côndilo medial). 
l) Côndilo medial 
m) Côndilo lateral 
n) Fossa intercondilar 
o) Face patelar 
VISTA POSTERIOR 
 
VISTA MEDIAL 
 
 
 
 
 
VISTA ANTERIOR 
 
VISTA POSTERIOR 
 
VISTA POSTERIOR 
 
 
247
 
 
 
VISTA POSTERIOR 
 
VISTA ANTERIOR 
 
LINHA DE TRANSMISSÃO DA CARGA 
A linha de pressão/carga de força vai da coluna 
vertebral lombar para o osso do quadril pela 
articulação sinovial sacroilíaca. Vai do osso do 
quadril para o fêmur através da articulação esferóidea 
do quadril/articulação do quadril. Essa carga vai ir 
para a tíbia por meio da articulação do joelho, fíbula 
não faz contato com o fêmur por isso não recebe carga, 
da tíbia vai para o tálus pela articulação talocrural e 
depois se divide igualmente entre o calcanhar e os 
dedos. 
TÍBIA E FÍBULA 
São os ossos da perna e são articuladas lateralmente e 
unidas por uma membrana interóssea, evai manter a 
estabilidade da estrutura sobretudo inferiormente onde 
esses ossos vão se articular com os ossos do tarso. 
OBS: Como a fíbula não recebe carga do fêmur, ela é 
utilizada para enxertos ósseos pois sua retirada não 
traz prejuízo ao corpo (principalmente se terço médio é 
retirado). 
TÍBIA 
a) Côndilo medial 
b) Côndilo lateral 
c) Faces articulares superiores 
d) Eminência intercondilar (formada por dois 
tubérculos, um medial e um lateral) 
e) Tuberosidade da tíbia 
f) Face articular fibular 
g) Margem anterior 
h) Linha para o músculo sóleo 
i) Maléolo medial 
j) Incisura fibular 
k) Sulco maleolar 
l) Face articular do maléolo 
m) Face articular inferior. 
VISTA ANTERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
248
 
 
 
VISTA LATERAL 
 
VISTA POSTERIOR 
 
VISTA ANTERIOR 
 
 
VISTA POSTERIOR 
 
FÍBULA 
a) Cabeça 
b) Ápice da cabeça 
c) Colo 
d) Maléolo lateral 
e) Fossa do maléolo lateral 
f) Face articular do maléolo lateral 
VISTA MEDIAL 
 
VISTA MEDIAL 
 
249
 
 
 
VISTA LATERAL 
 
OBS: Ao contrario da parte superior, na parte inferior da 
perna, a fíbula participa da articulação talocrural 
compondo sua face articular lateral. 
OSSOS DO PÉ 
No pé há 7 ossos do tarso, 5 do metatarso e 14 
falanges. O hálux que é o primeiro dedo do pé não tem 
3 falanges, só 2. O pé possui uma distribuição como 
um arco, que é muito importante para adaptação do pé 
aos diferentes tipos de solo. 
O pé também pode ser dividido em 3 regiões: 
1. Ante pé: que contem falanges e metatarso. 
2. Médio pé: cuneiformes, navicular e cuboide. 
3. Retro pé: Calcâneo e tálus. 
A divisão do pé nessas 3 regiões é importante para a 
amputação desta parte do membro (o pé), pois 
sempre em uma amputação se tenta conservar a maior 
mobilidade daquele local possível (realizada pelas 
articulações), e essas áreas são separadas por linhas 
articulares e definem o nível de amputação em 
diferentes casos, ou seja, quanto mais grave maior 
mais extensa vai ser a amputação. 
 
TARSO 
Calcâneo 
a) Tuberosidade do calcâneo 
b) Sustentáculo do tálus 
c) Sulco para o musculo flexor longo do hálux 
d) Tróclea fibular 
VISTA PLANTAR 
 
VISTA LATERAL: 
 
Tálus 
a) Tróclea 
b) Corpo 
c) Colo 
d) Cabeça 
e) Tubérculo medial e lateral do processo 
posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
250
 
 
 
VISTA DORSAL 
 
VISTA SUPERIOR 
 
Navicular 
a) Tuberosidade do navicular 
 
Cuboide 
a) Tuberosidade do cuboide 
Cuneiformes 
a) Medial 
b) Intermédio 
c) Lateral. 
 
Acetábulo 
a) Limbo (margem) 
b) Face semilunar 
c) Incisura 
 
GENERALIDADES DAS ARTICULAÇÕES 
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
É uma articulação sinovial esferóidea que produz os 
movimentos de flexão, extensão, abdução, adução e 
rotação (também realiza circundução, que é a soma 
dos 4 primeiros movimentos). É bem forte, e 
transmite o peso do corpo do cíngulo do membro 
inferior para os fêmures. 
Na articulação, deve saber identificar: 
a) Lábio do acetábulo. 
b) Face semilunar. 
c) Membrana fibrosa. 
d) Membrana sinovial. 
e) Cartilagem articular. 
f) Fossa do acetábulo. 
g) Ligamento transverso do acetábulo. 
251
 
 
 
 
Possui ligamentos que são capsulares que é bem 
difícil ver nas peças, porém, é importante saber a 
localização de cada um deles. 
1. Iliofemoral: Tem a forma de um Y (mas não 
marcam como um Y nas peças, e sim como se 
fosse uma faixa) e vai do ílio ao fêmur e fica 
mais anterior e superior. 
VISTA ANTERIOR 
 
2. Pubofemoral: Ele se localiza anteriormente, 
porém, mais inferior ao ligamento Iliofemoral, e 
vai do púbis até o fêmur. 
 
 
 
 
VISTA ANTERIOR 
 
3. Isquiofemoral: fica na parte posterior e liga o 
ísquio ao fêmur (é o mais fraco). 
 
Em posição ortostática o ligamento se dispõe de 
uma maneira torcida para diminuir o gasto energético 
com contração muscular, pois com essa conformação 
na posição de pé eles ficam em tensão, mantendo a 
cabeça do fêmur justaposta ao acetábulo. Ao contrário 
disso, em uma flexão ele se torna frouxo para 
permitir mobilidade dessa articulação. 
252
 
 
 
 
No interior da capsula tem o ligamento da cabeça do 
fêmur, que tem uma pequena artéria que se chama 
ramo acetabular que é um ramo da artéria obturatória 
e não é a mais importante na irrigação da cabeça do 
fêmur, essa irrigação principal é feita pelas arterias 
retinaculares, que vem da femoral profunda. 
 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: 
Como já foi estudado em tomos passados, é necessário 
saber identificar os seguintes ligamentos: 
a) Ligamento Iliolombar. 
b) Ligamento Sacroilíaco anterior. 
c) Ligamento Sacroilíaco posterior. 
d) Ligamento Sacroilíaco interósseo. 
e) Ligamento Sacroespinal. 
f) Ligamento Sacrotuberal. 
Nas imagens a seguir, identifique todos esses 
ligamentos! 
 
 
 
ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
O joelho é a maior articulação do corpo, mas 
basicamente permite flexão e extensão, é uma 
articulação sinovial gínglimo, portanto, possui alguns 
ligamentos: 
 
253
 
 
 
LIGAMENTOS EXTRACAPSULARES 
1. Ligamento patelar/da patela: é continuação 
da fixação do quadríceps femoral, que também 
forma retináculos medial e lateral da patela e 
outros ligamentos, além disso, ficam 
anteriormente nessa articulação. 
 
2. Ligamento colateral tibial: Conecta o fêmur a 
tíbia e fica numa posição medial na articulação, 
como mostra a figura, ele se liga com o 
menisco medial (importante saber dessa 
informação para associar com lesões). 
 
3. Ligamento colateral fibular: Liga o fêmur a 
fíbula, ou seja, está numa posição mais lateral 
na articulação. Como mostra a figura, este não 
se relaciona com o menisco lateral. 
VISTA LATERAL 
 
4. Ligamento poplíteo obliquo: Vem do tendão 
do músculo semimembranáceo e fica numa 
posição posterior da articulação. Como seu 
nome já diz, a sua disposição é obliqua, meio 
que de ladinho. 
VISTA POSTERIOR 
 
5. Ligamento poplíteo arqueado: Este não 
estava marcado nas peças, porém ele também 
se encontra na parte posterior da articulação e 
surge na cabeça da fíbula fazendo um arco. 
Vista 
medial 
254
 
 
 
 
6. Ligamento transverso do joelho: 
VISTA ANTERIOR 
 
LIGAMENTOS INTRACAPSULARES 
1. Ligamento cruzado anterior: É o mais fraco, 
normalmente a lesão de ligamento cruzado nos 
atletas é neste ligamento. 
2. Ligamento cruzado posterior: É mais forte e 
fica posterior ao cruzado anterior. 
 
3. Ligamento meniscofemoral: É um pequeno 
ligamento, o posterior está junto com o cruzado 
posterior, ele liga o menisco ao fêmur, há o 
anterior também. 
VISTAS POSTERIORES 
 
 
255
 
 
 
4. Meniscos medial e lateral: São lâminas em 
forma de meia lua que são formadas por 
fibrocartilagem e são estruturas que vão 
acomodar o impacto naquela região. 
VISTA SUPERIOR 
 
Correlação clínica: 
A lesão mais comum em atletas é a do menisco medial, 
pois ele é mais fixado por ligamentos, a exemplo do 
ligamento colateral tibial. Quanto mais fixo ele for, 
menos complacente ao movimento ele vai ser, ou seja, 
tem uma maior tendência em causar lesões. Como o 
menisco lateral não é fixado pelo ligamento colateral 
fibular, ele é mais complacente ao movimento e tem 
uma menor chance de lesão. 
PARTES INTERIORES DA CAPSULA 
ARTICULAR 
1. Prega sinovial infrapatelar: entre a patela 
inferior e o fêmur, ela é bem medial e meio que 
quase que divide a cavidade articular em 
esquerda e direita. 
 
 
2. Pregas alares: parecem asas em direção ao 
interior e elas vem do corpo adiposo 
infrapatelar (estava com dúvida e Josemberg 
me explicou isso, elas vão meio que preencher 
o espaço e permitir uma certa mobilidade), mas 
não estavam marcadas. 
3. Bolsas: São bolsas de liquido sinovial que 
favorecem o movimento da articulação e o 
deslizamento dos componentes dessa. A mais 
importante a se saber, é a bolsa suprapatelar, 
pois possui uma comunicação com a cavidade 
articular, ou seja, sehouver alguma infecção 
nesta bolsa, pode se espalhar pela articulação 
do joelho. 
4. Coxin adiposo infrapatelar: é um acumulado 
de gordura na área. 
 
256
 
 
 
OBS: As outras bolsas que ficam ao redor do joelho não 
podem ser confundidas com essa pois elas são bainhas 
tendíneas. 
EXERCÍCIO: 
Identifique as partes apontadas pelos números abaixo! 
VISTA ANTERIOR 
 
VISTA POSTERIOR 
 
VISTA ANTERIOR 
 
 
ARTICULAÇÕES ENTRE TÍBIA E FÍBULA 
Existem 3 articulações entre a tíbia e fíbula: 
1. Articulação sinovial tibiofibular: que é uma 
articulação sinovial plana entre a cabeça da 
fíbula e o côndilo lateral da tíbia. 
 
 
2. Sindesmose tibiofibular: Fica na parte distal 
da comunicação entre os dois ossos, na 
imagem ela está posterior ao ligamento 
apontado, está entre os ossos mesmo. 
 
3. Membrana interóssea tibiofibular: Faz a 
ligação entre os dois ossos por toda a extensão 
deles (já estudada no Tombo 1). 
257
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES 
Fíbula é usada muito para enxertos ósseos, onde o 
médico vai e tira uma parte dela. 
Côndilos tibiais fazem parte da articulação do joelho, na 
face articular inferior tíbia e fíbula vao se articular com 
o tálus. 
Fíbula não é tão importante para a sustentação pois ela 
serve para fixação de musculos, normalmente o terço 
distal não é tirado pois tem a ver com a articulação que 
liga a tíbia e a fíbula ao pé. 
ARTICULAÇÃO TALOCRURAL 
Entre o tálus e a crura (perna), conhecida como 
articulação do tornozelo, fíbula dá estabilidade lateral 
para essa articulação, e a tíbia dá estabilidade medial e 
meio que a central também. Essa articulação é 
gínglimo, e realiza dorsiflexão e plantiflexão (ponta do 
pé). Essa articulação é sustentada por alguns 
ligamentos: 
1. Ligamento tibiofibular anterior. 
2. Ligamento tibiofibular posterior. 
 
Além desses, a articulação é sustentada pelos 
ligamentos colateral medial/deltoide e lateral, porém 
o lateral é formado por 3 ligamentos separados: 
1. Ligamento talofibular anterior. 
2. Ligamento talofibular posterior. 
3. Ligamento calcâneofibular. 
OBS: O ligamento colateral medial tem uma origem 
porem sua fixação é em várias estruturas, por isso ele 
possui partes diferentes, este também pode ser 
chamado de deltoide (o moore descreve como partes, 
porém Josemberg colocou na aula prática como 
ligamentos). 
1. Lig. tibiotalar posterior. 
2. Lig. tibiocalcâneo. 
3. Lig. tibionavicular. 
4. Lig. tibiotalar anterior. 
VISTA ANTERIOR 
 
VISTA POSTERIOR 
 
258
 
 
 
 
ARTICULAÇÕES DO PÉ 
1. Articulação talocalcânea: entre o tálus e o 
calcâneo, e é sinovial plana. 
VISTA POSTERIOR 
 
2. Articulações tarsometatarsais: entre os 
ossos do tarso (cuboide e cuneiformes) e os 
metatarsos, e são sinoviais planas. 
 
 
VISTA INFERIOR 
 
3. Articulação metatarsofalângica: Entra a 
parte distal dos metatarsos e as falanges 
proximais, e são elipsoideas. 
VISTA POSTERIOR 
 
259
 
 
 
4. Articulação interfalângica: são entre as 
falanges dos dedos. 
VISTA POSTERIOR 
 
▪ Articulação transversa do tarso: é uma 
articulação composta formada pelas 
articulações talonavicular e 
cancâneocuboidea, ela é responsável pelo 
movimento de inversão e eversão do pé. 
 
 
Nas cirurgias de amputação do pé (ou partes), a 
articulação transversa do tarso é utilizada como plano 
de ressecção pois os principais movimentos que os 
médicos tentam conservar nesse tipo de cirurgia são 
plantiflexão e dorsiflexão, e como ela corrobora para 
inversão e eversão, acaba se tornando um plano 
cirúrgico. 
▪ Articulação subtalar: também é composta por 
mais de uma articulação, sendo elas a 
articulação talonavicular e talocalcânea, 
também corroborando para os movimentos de 
inversão e eversão do pé. 
Seguindo o mesmo esquema da outra, esta também é 
utilizada como plano cirúrgico na cirurgia de 
amputação. 
EXERCICIO 
Identifique todas as articulações indicadas abaixo: 
 
LIGAMENTOS DO PÉ 
1. Ligamento plantar longo: vai do calcâneo até 
o cuboide. 
260
 
 
 
VISTA POSTERIOR 
 
2. Ligamento plantar curto: 
VISTA POSTERIOR 
 
3. Ligamento calcaneonavicular plantar: 
4. Ligamento cuboideonavicular plantar: 
 
5. Ligamento talocalcâneo interósseo: 
VISTA POSTERIOR 
 
OBS: Tendão do músculo fibular longo: estava na 
peça marcado, ou seja, saber. 
 
 
 
 
 
 
261
 
 
 
VISTA LATERAL 
 
ARCOS DO PÉ 
Arco longitudinal medial, arco longitudinal lateral e arco 
transverso, isso ajuda na relação com do pé com o 
chão, dão uma propriedade elastica para o pé e são 
osseoligamentares (formados por ossos e ligamentos). 
Arco longitudinal medial é mais importante que o 
lateral e é formado por calcâneo, tálus, navicular, 3 
cuneiformes e 3 metatarsos. A cabeça do tálus é o 
principal componente. 
Arco longitudinal lateral é mais plano e formado por 
calcâneo, cuboide e 2 metatarsos laterais. 
 
Arco transverso é perpendicular aos longitudinais, ele 
é formado por cuboide, cuneiformes e bases dos 
metatarsos. 
 
 
OBS: Os principais ligamentos que vão manter a 
conformação dos arcos segundo Josemberg são: 
1. Aponeurose plantar. 
 
2. Ligamento plantar longo. 
3. Ligamento calcaneonavicular plantar. 
4. Ligamento calcaneocuboideo plantar. 
Correlação clínica: 
O pé chato é quando os arcos são mais planos e pé 
cavo os indivíduos tem os arcos maiores. 
 
262
 
 
 
 
Ele relacionou na sala o formato desses pés com a 
sujeira que fica neles, só pra dar uma alusão melhor. 
DIFERENÇAS EMBRIOLÓGICAS DOS 
MEMBROS INFERIORES. 
A partir da 5ª semana, acontece a projeção dos 
apêndices primeiro no membro superior, e de 5 a 10 
dias depois no membro inferior. 
Se projetam com palmas e plantas viradas 
anteriormente, o membro inferior faz a rotação medial, 
se tornando a planta virada para baixo e o hálux medial 
e o membro superior faz a rotação lateral. 
 
OBS: Uma prova dessas rotações é: o joelho e 
tornozelo se flexionam posteriormente e cotovelo e 
punho anteriormente. 
No membro superior acontece o acompanhamento dos 
dermátomo, no membro inferior há a torção dos 
dermátomo. 
 
O membro inferior depois do nascimento ainda está em 
evolução, só com a 1 ou 2 anos de vida ele termina de 
se formar, ou seja, quando a criança começa a andar, 
como por exemplo, os bebes tem as plantas dos pés 
uma para a outra. 
 
GENERALIDADES DO MEMBRO 
INFERIOR 
PELE 
A pele é comum, bastante diferenciada nas regiões de 
articulação, pois é um pouco mais delgada para 
justamente fornecer mobilidade. 
TELA SUBCUTÂNEA 
Na tela subcutânea vai ter veias superficiais e sua 
distribuição de gordura vai ser principalmente na coxa 
e perna. 
 
263
 
 
 
VEIAS SUPERFICIAIS 
As veias superficiais são não acompanhantes, ou seja, 
elas não acompanham as arterias, diferentemente das 
profundas, que acompanham. Das veias superficiais 
mais importantes, veia safena magna e a veia safena 
parva. 
 
▪ Veia safena magna: união da veia dorsal do 
hálux com o arco venoso do pé, ela ascende 
anteriormente ao maléolo medial, 
posteriormente ao côndilo medial do fêmur, faz 
anastomoses com a safena parva, atravessa o 
hiato safeno e desemboca na veia femoral. 
 
▪ Veia safena parva: união da veia dorsal do 
quinto dedo com o arco venoso dorsal do pé, 
ascende posteriormente ao maléolo lateral, 
inclina-se a linha mediana da fíbula e entra na 
fáscia muscular, ascende entre as cabeças do 
músculo gastrocnêmio e drena para a veia 
poplítea. 
 
▪ Veia safena acessória: As tributárias da veia 
safena magna da parte medial e posterior 
costumam se unir para formar a veia safena 
acessória. 
 
As veias dessa regiao são grandes e com muitas 
anastomoses, elas sempre vao drenar para as veias 
profundas, ou seja, sempre preferência de perfurar a 
fáscia e drenar para as profundas pois as profundas 
têm mais mecanismos de drenagem (na superfície dapele não há tantos mecanismos de retorno venoso 
quanto há no interior, por isso essa preferência). 
264
 
 
 
 
Correlação clínica: 
Trombose venosa profunda: começa por acumulo de 
celulas sanguíneas nas valvulas que pode até 
tamponar as veias, o problema é o embolo, o pedaço 
da trombose que se destaca, que pode impactar 
grandes artérias do nosso corpo que pode causar morte 
aguda. 
 
OBS: Embolo é a mesma coisa que um coagulo só que 
circulante e a trombose é um coagulo só que fixo, pode 
ser causado por alterações sanguíneas e 
sedentarismo. 
OBS2: Alguém perguntou na sala se anticoncepcional 
aumentava o risco de trombose, Josemberg disse que 
sim e justificou dizendo que o anticoncepcional deixa o 
sangue mais viscoso, ou seja, com maior chance de dar 
coágulos. 
DRENAGEM LINFÁTICA 
Existem 2 grupos de linfáticos: na regiao poplítea, os 
linfonodos poplíteos (recebem das veias profundas e 
drenam para os inguinais profundos) e na regiao 
inguinal, inguinais superficiais sobre a fáscia do 
membro e profundamente os inguinais profundos (que 
vao para ilíacos externos, ilíacos comuns, lombares, 
cisterna do quilo). 
 
Quando há um problema de drenagem linfatica, o 
membro fica extremamente edemaciado, utilizado o 
teste de compressão para ver se possui edema. 
 
 
INERVAÇÃO CUTÂNEA 
Sempre saber diferenciar dermatomos de nervos 
cutâneos. Dermatomos são grandes áreas inervadas 
por um nervo espinal e nervos cutâneos são pequenos 
nervos que são derivados de plexos que inervam 
pequenas áreas do membro inferior. 
INERVAÇÃO CUTÂNEA NÃO É A MESMA COISA 
QUE INERVAÇÃO POR DERMÁTOMOS. 
265
 
 
 
Dermatomos tem uma disposição espiralada, eles se 
sobrepõem, porém, tem uma linha, a linha axial, que é 
onde não há a sobreposição de dermatomos, ou seja, 
os dermatomos de origem sacral não sobrepõem 
aos de origem lombar. 
 
A linha axial também serve como guia para identificar 
lesão em dermatomos de origem sacral e lombar, pois 
é nela que vai se encontrar uma linha demarcando a 
lesão em dermátomos distintos. 
Os nervos cutâneos derivam de outros nervos e 
plexos e não de origem diretamente espinal, portanto 
uma lesão medular afeta um dermátomo e uma lesão 
periférica afeta um nervo cutâneo, e não todo um 
dermátomo. 
 
OBSERVAÇÕES 
Lesão medular determina lesão por dermatomos e 
outra coisa é uma lesão periférica em nervos que pode 
afetar os nervos cutâneos, como uma facada. 
A distribuição de recolhimento de sensibilidade é feita 
por dermatomos que é de nervos espinais e por nervos 
cutâneos, a relação é que se lesar o nervo femoral, vai 
perder a parte que esse nervo inerva, ou seja, parte 
anterior da coxa, e se você lesar um nervo espinal que 
vem da medula, perde a sensibilidade de toda a faixa 
que aquela parte da medula espinal inerva. 
REGIÕES FACIAIS 
Fáscia de acordo com a regiao que se encontra, ou 
seja: 
1. Fáscia glútea: se encerra no sulco infraglúteo, 
a divisão com a coxa. 
 
2. Fáscia lata: envolve toda a coxa e é bem forte, 
se prende na fáscia glútea e regiao inguinal e 
na fáscia do joelho/fáscia genicular. 
 
3. Fáscia genicular: é dividida em porção 
anterior e posterior, sendo a anterior mais 
delgada e a posterior mais frouxa. A posterior 
também pode ser chamada de fáscia poplítea 
pois envolve o músculo poplíteo. 
266
 
 
 
 
4. Fáscia crural: na perna anteriormente e 
posteriormente, na regiao do tornozelo a fáscia 
da perna cruza com a do pé que vao formar 
retináculos para o tendão. 
 
 
5. Fáscia dorsal do pé: é a fáscia que recobre os 
músculos da parte dorsal do pé. 
6. Aponeurose plantar: mecanismo importante 
de elasticidade do pé e acomodação dele nos 
diferentes tipos de solo. 
 
ESPECIFICIDADES DA FÁSCIA LATA 
Trato iliotibial: fáscia lata se espessa na regiao lateral 
da coxa e quadril e amplia a estabilidade. 
 
Septo intermuscular lateral: é o maior septo de todos, 
mais espesso e mais forte da coxa e é tratado como 
um plano cirúrgico, por dois motivos; tem uma faixa 
fascial e também por não ter vasos e nervos passives 
de lesão durante o procedimento cirúrgico. 
267
 
 
 
 
OBS: As fáscias são bem espessas e funcionam 
bastante como contentores, ou seja, mesmo em 
grandes fraturas ela atua como contentora, ai ela meio 
que segura essas fraturas e de fora na maioria das 
vezes não se ve a lesão com toda a complicação dela. 
 
A fáscia lata vai ter um ponto frágil onde a veia safena 
magna passa (não só ela como vasos linfáticos e as 
tributárias dela também), o hiato safeno, porém, serve 
também para drenar linfa do espaço superficial para o 
profundo, ele é frouxamente tamponado pela fáscia 
cribriforme, ou seja, com furos para passagem de 
estruturas. 
 
COMPARTIMENTOS MUSCULARES DA 
COXA 
Pelo forame isquiático maior saem estruturas para a 
região femoral posterior e regiao glútea. Pelo 
recesso retroinguinal vai para a parte anterior da 
coxa. Pelo forame obturado vai para parte medial da 
coxa. E acima do ligamento inguinal escroto, essa 
relação é com as divisões dos musculos da perna e as 
estruturas relacionadas a essas partes. 
REGIAO FEMORAL ANTERIOR 
1. M. sartório: da espinha iliaca até inferiormente 
ao conjunto medial da tíbia, ele é bi articular e 
é mais obliquo e participa da flexão do joelho. 
2. M. quadríceps femoral: Formado por vasto 
medial, vasto intermédio, vasto lateral e reto 
femoral, é o grande extensor da perna. 
3. Musculo iliopsoas: principal flexor da coxa. 
4. Musculo pectíneo. 
 
OBS: Musculo tensor da fáscia lata: é da regiao 
glútea, mas ele vem bem anterior também. Musculo 
articular do joelho: é parte do vasto intermédio que 
atua tracionando a bolsa suprapatelar para quando 
existir a movimentação do joelho a patela não cavalgue 
pela cavidade e cause sinovite. 
268
 
 
 
 
REGIAO FEMOREAL MEDIAL 
1. Musculo adutor longo: é o mais medial. 
2. Músculo Grácil: em uma forma retilínea. 
 
Abaixo do adutor longo tem 2 musculos: 
3. Músculo adutor curto. 
4. Músculo adutor magno: é o mais medial e 
maior que o outro. 
 
5. Musculo obturador externo: se fixa sobre a 
membrana obturadora e está abaixo do 
pectíneo. 
 
O adutor magno tem uma especificidade, ele vai 
formar um hiato adutor, com parte do 
jarrete/isquiotibial, a parte adutora é pelo obturatório e 
a vertical é pelo nervo isquiático, esse está na divisão 
entre medial e posterior. Passam pelo hiato adutor 
artéria e veia femoral profunda que vem do canal dos 
adutores. 
269
 
 
 
 
TRIGONO FEMORAL 
Muito importante pois delimita um acesso vascular 
muito usado. 
▪ Ligamento inguinal. 
▪ músculo sartório. 
▪ Músculo adutor longo. 
 
Essa triangulação tem no seu conteúdo as estruturas 
neurovasculares femorais. 
Um procedimento de cateterismo pode acontecer aqui, 
QUE É UM ESTUDO DOS VASOS POR IMAGEM. 
Os musculos que fazem o assoalho são o músculo 
iliopsoas e o músculo pectíneo e o teto é a fáscia lata 
e hiato safeno com sua fáscia cribriforme. 
O conteúdo do trígono femoral é: 
▪ Nervos femoral e ramos. 
▪ Bainha femoral e seu conteúdo. 
▪ Artéria femoral e ramos 
▪ Veia femoral e tributárias proximais. 
▪ Linfonodos inguinais profundos e vasos 
linfáticos. 
▪ Nervo cutâneo femoral lateral. 
OBS: O nervo cutâneo femoral lateral está no trigono e 
é conteúdo também só que ele passa bem na pontinha. 
 
BAINHA FEMORAL 
Quando os vasos atravessam para ganhar a regiao da 
coxa levam consigo a fáscia, chamada de bainha 
femoral, envolve esses vasos quando eles atravessam 
para a coxa, tem de 3 a 4 cm e é uma continuação da 
fáscia transversal e iliopsoas e se encerra junto com 
a adventícia dos vasos. 
 
 
270
 
 
 
A bainha femoral envolve apenas as estruturas do 
compartimento vascular, mas o que é esse 
compartimento? 
O espaço retroinguinal é dividido em 2 compartimentos, 
o vascular, por onde passamartéria e veia femoral e o 
anel femoral, e o neuromuscular, por onde passam 
musculo iliopsoas e nervo femoral. 
 
O arco iliopectíneo é a estrutura limitante, ou seja, 
separa os dois compartimentos. 
 
CANAL E ANEL FEMORAL 
Canal femoral é um espaço potencial para hérnias, 
mais comuns em mulheres e o anel femoral é como se 
fosse a delimitação superior do canal. 
 
Ele é basicamente preenchido por gordura e 
linfonodo (tecido linfático). É importante pois quando 
as veias e artérias precisam se dilatar mais elas 
ocupam esse espaço, como em exercícios. Se essa 
hérnia ocorrer ela não tem outro lugar para se dilatar 
sem ser no hiato safeno já que a fáscia lata é muito 
forte. 
OBS: há outros tipos de hérnia que também dão no 
espaço retroinguinal. 
 
 
Ligamento lacunar é a expansão do ligamento 
inguinal que vai até a linha pectínea e que forma o limite 
medial do canal femoral. 
Ligamento pectíneo é a continuação do ligamento 
lacunar + um espessamento de periósteo na linha 
pectínea. 
 
LIMITES DO CANAL FEMORAL 
▪ Medial: Ligamento Lacunar. 
▪ Lateral: septo entre o canal femoral e a veia 
femoral. 
▪ Anterior: Parte medial do ligamento inguinal. 
▪ Posterior: Ramo superior do púbis coberto 
pelo músculo pectíneo e sua fáscia. 
CANAL DOS ADUTORES 
É um canal de mais ou menos 15 centímetros que vai 
se findar do hiato adutor, onde os vasos passam por ali 
e “somem”, ou seja, passam por ali e se destinam a 
regiao poplítea, sendo chamados de vasos poplíteos. 
271
 
 
 
 
Os limites são: 
▪ Músculo Vasto medial anterior e lateral. 
▪ Músculos adutor longo e magno 
posteriormente. 
▪ Músculo sartório superiormente e 
medialmente no finalzinho também. 
 
Vai existir a formação da fáscia/membrana 
vastoadutora, que envolve o conteúdo do canal da 
parte inferior até mais ou menos metade do canal. 
OBS: Em indivíduos jovens a membrana é organizada 
e em adultos é desorganizada e rígida que pode até 
parar a irrigação do membro, chamada de síndrome 
do canal adutor. 
 
Conteúdo do Canal: 
▪ Artéria femoral. 
▪ Veia femoral. 
▪ Nervo safeno (cordinha laranja em uma das 
peças) 23. 
▪ Nervo para o vasto medial 30. 
 
NEUROVASCULARIZAÇÃO 
O nervo femoral (L2 a L4) inerva o compartimento 
anterior, quando este entra ne coxa ele se espraia em 
vários ramos. O seu principal ramo é o nervo safeno 
(23), que passa junto com os vasos femorais no canal 
dos adutores (mas ele se torna superficial, não passa 
pelo hiato dos adutores). 
272
 
 
 
 
O nervo obturatório passa pelo forame obturado e vai 
inervar o compartimento medial. Quando entra se 
divide em anterior e posterior que inervam os 
musculos obturatório e continua descendo para inervar 
o resto do compartimento medial. 
 
ARTÉRIA FEMORAL 
Ela entra no trígono femoral e dá ramos: 
▪ Artéria Pudenda externa. 
▪ Artéria epigástrica superficial. 
▪ Artéria circunflexa iliaca superficial. 
O principal ramo é a artéria femoral profunda que é o 
principal meio de irrigação da coxa. 
 
Está dá 3 grandes grupos de ramos: 
▪ Artéria circunflexa femoral lateral (3 ramos, 
ascendente, transverso e descendente). 
▪ Artéria circunflexa femoral medial (dão os 
ramos retinaculares que vão para a cabeça do 
fêmur). 
▪ Ramos perfurantes, normalmente de 3 a 4. 
OBS: Sempre lembrar que a artéria circunflexa iliaca 
profunda sai superior a circunflexa iliaca superficial. 
 
VEIA FEMORAL 
Recebe drenagem da veia femoral, essa recebe da veia 
femoral “normal”, que vai em direção a perna e da veia 
femoral profunda, que vem da veia poplítea, passa pelo 
hiato dos adutores acompanhando a artéria femoral 
profunda como e drena para a veia femoral. 
OBSERVAÇÃO 
Musculo pectíneo tem uma transição de inervação, é 
inervado pelo femoral e obturatório. 
Musculo adutor magno também, inervado pelo 
obturatório e pelo isquiático. 
REGIÃO GLÚTEA E FEMORAL 
POSTERIOR: 
273
 
 
 
Os dermatomos dessa regiao tem uma posição 
verticalizada, e a regiao posterior do membro tem uma 
predominância de dermátomos sacrais. 
 
REGIAO GLÚTEA 
Região posterior do quadril, hemi-cúpula de um lado e 
do outro, tem pele e tela subcutânea comum e tem um 
acumulo de gordura diferente nos sexos. Escavação 
lateral na regiao do quadril é uma característica 
masculina devido a menor quantidade de gordura na 
área em relação as mulheres. 
 
ESTRUTURAS ARTICULARES: 
▪ Articulação do quadril. 
▪ Sínfise púbica. 
▪ Articulação sacroilíaca (é mista, possui 
sindesmose e uma sinovial plana). 
LIGAMENTOS 
▪ Ligamentos sacroilíacos anteriores. 
▪ Ligamento sacroilíaco interósseo (a parte 
sindesmótica da articula sacroilíaca). 
▪ Ligamento sacroilíacos posteriores. 
Sínfise púbica tem uma fenda central com acumulo de 
liquido articular, é muito importante na mulher na 
gravidez, pois ele se acumula e a sínfise consegue 
aumentar de tamanho, e quando ela aumenta, aumenta 
os diâmetros pélvicos, corroborando para a expulsão 
do feto. 
▪ Ligamento Iliofemoral. 
▪ Ligamento Pubofemoral. 
▪ Ligamentos Isquiofemoral. 
MÚSCULOS 
1. Musculo glúteo máximo, tem uma disposição 
obliqua. 
VISTA POSTERIOR 
 
Debaixo dele, na regiao lateral, também chamada de 
região do quadril temos: 
2. Musculo glúteo médio. 
3. Músculo glúteo mínimo, que fica profundo ao 
glúteo médio. 
 
 
 
 
 
 
 
274
 
 
 
VISTA POSTERIOR 
 
Há também pequenos musculos: 
4. Musculo piriforme: se fixa no sacro (S2 a S4) 
passa pelo forame isquiático maior, e vai dividir 
em duas regiões, suprapiriforme e 
infrapiriforme, delimitando locais de passagem 
para certas estruturas. Lembrar que na parte 
de dentro (na pelve) ele tem de 4 a 5 fixações. 
 
5. Gêmeo superior. 
6. Gêmeo inferior. 
7. Musculo obturador interno. 
Os gêmeos são separados pelo tendão do musculo 
obturador interno, ele sai da pelve no forame 
isquiático menor e incisura isquiática menor e se insere 
no fêmur. 
OBS: Esses 3 pequenos musculos também são 
chamados de tríceps do quadril. 
 
8. Musculo quadrado femoral, possui uma forte 
fixação no fêmur. 
 
ESTRUTURAS NEUROVASCULARES DA 
REGIÃO GLÚTEA 
Suprapiriforme: só sai o nervo glúteo superior e os 
seus vasos que vão ao glúteo médio, mínimo e tensor 
da fascia lata. 
Na regiao infrapiriforme, mais lateral é o nervo 
isquiático (L4 a S3), medialmente a ele vem o grupo de 
estruturas neuronais sem uma ordem fixa, nervo glúteo 
275
 
 
 
inferior, o nervo cutâneo femoral posterior, maior nervo 
cutâneo da pelve (com os ramos glúteo, perineal e 
posterior da coxa) e o mais medial de todos é o nervo 
pudendo, tem 2 outros nervos irrelevantes que vao 
inervar gêmeo inferior, superior, quadrado e obturador 
interno, esses vem direto do plexo sacral. 
 
Os vasos são glúteos superiores (divisão posterior), os 
glúteos inferiores (divisão anterior), os vasos vão se 
distribuir enormemente na regiao glútea e vao drenar 
pelos vasos de mesmo nome e vão para a veia iliaca 
interna. 
Na regiao podem existir variações anatomicas com o 
nervo isquiático e sua relação com o nervo piriforme: 
ele normalmente sai de baixo dele, mas já pode sair 
separado em seus dois ramos principais, mas uma 
parte furando e uma parte pode emergir da parte 
suprapiriforme e pode passar no meio do ventre. 
 
Quando há essa variação anatômica, com a contração 
do musculo piriforme, pode haver compressão do nervo 
e causar parestesia. 
OBSERVAÇÃO 
Lesão dos nervos da regiao glútea (glúteo superior 
e nervo isquiático) através de injeções 
intramusculares. 
A injeção pode ultrapassar o glúteo máximo e ir no 
plano inferior a ele e causar lesões nervosas, a solução 
é injetar na regiao mais anterior, regiao do quadril, num 
trigono com os dedos, isso é para evitar a lesão do 
glúteo superior, quando com lesão, ele não inerva os 
músculos responsáveis por fazer a abdução do quadril, 
que é muito importantepara a marcha, e no apoio 
unipodal o quadril deve ficar alinhado, se esse nervo é 
danificado compromete a marcha ai a pelve fica 
angulada ao invés de ficar alinhada durante esse apoio, 
ou seja, o quadril desnivela por causa desse tipo de 
lesão. 
 
 
A preferência é aplicar na região do quadril no trígono 
pois se lesar a inervação do tensor da fascia lata não 
tem problema, pois ainda tem outros musculos que 
fazem a função dele. 
REGIAO FEMORAL POSTERIOR 
Formada somente por 3 musculos, os musculos 
isquiocrurais, organizados de medial para lateral, na 
parte medial tem 2 um superficial e um profundo, o 
Prejuízo na marcha 
276
 
 
 
superficial tem um tendão bastante fino e o profundo é 
metade membrana, ou seja: 
1. Musculo Semitendíneo. 
 
2. Músculo Semimembranáceo. 
 
O mais lateral é o: 
3. Bíceps femoral [tem 2 cabeças, uma curta e 
uma longa (mais superficial)]. 
 
Na vista medial do joelho, o grácil, o sartório e o 
Semitendíneo formam uma fixação conjunta, que tem o 
nome de pata de ganso (regiao da pata de ganso é a 
regiao medial do joelho com a fixação dos 3 musculos). 
 
ESTRUTURAS NEUROVASCULARES 
Vascularização dada pela artéria femoral profunda os 
ramos perfurantes, em geral são 3 mas podem ser 4, 
tem ramos da circunflexa femoral também, formam uma 
anastomose chamada de cruzada: 
▪ primeira perfurante. 
▪ circunflexa femoral medial 
▪ Circunflexa femoral lateral. 
▪ glútea inferior. 
Essas artérias vão fazer uma anastomose ao redor da 
regiao proximal da coxa, ali existe uma comunicação 
entre as duas ilíacas (interna e externa), são vias 
colaterais de circulação. 
277
 
 
 
 
A região posterior é inervada pelo nervo isquiático e 
seus ramos. 
JOELHO 
ARTÉRIAS DO JOELHO 
Rede anastomótica do joelho para manter uma boa 
irrigação. 
▪ Artéria descendente do joelho (ramo articular 
e safeno) vem da artéria femoral. 
▪ Artéria superior e inferior lateral do joelho 
vem da artéria poplítea. 
▪ Artéria superior e inferior medial do joelho 
que vem da a. poplítea. 
▪ Artéria média do joelho que vem da artéria 
poplítea. 
▪ Vasos surais (ficam nas cabeças do 
gastrocnêmio). 
 
Depois de dar os ramos citados acima, a artéria 
poplítea se divide em artéria tibial anterior, que 
perfura a fascia entra os musculos e vai para a parte 
anterior da perna, e em artéria tibial posterior, que 
continua descendendo e vai na parte posterior da 
perna. A artéria tibial posterior dá um ramo, chamado 
de artéria fibular, que junto com a posterior vai irrigar 
a parte posterior da perna. 
▪ Artéria tibial anterior. 
▪ Artéria recorrente tibial anterior e posterior, a 
posterior vem da anterior (não tinha marcado 
em nenhuma peça). 
▪ Artéria tibial posterior 
▪ Artéria fibular. 
 
 
278
 
 
 
OBS: Essa rede anastomótica é importante pois 
durante o crescimento, uma das áreas que mais 
ganham tamanho são os ossos que compõem a 
articulação do joelho, ou seja, precisa ter uma nutrição 
boa. 
Fraturas nessa área cicatrizam muito rápido, isso é bom 
e ruim, pois como consolidam rápido, as vezes podem 
consolidar de maneira erra prejudicando um 
procedimento cirúrgico que iria ser realizado. 
NERVOS 
Nervo isquiático se divide em nervo tibial e nervo 
fibular comum, o tibial se prolonga até o pé e o nervo 
fibular comum se divide em dois, nervo fibular 
superficial e nervo fibular profundo, ele faz essa 
divisão a nível da cabeça da fíbula. 
OBS: O nervo fibular comum pode ser acometido por 
lesão do colo da fíbula. 
OBS2: A hanseníase tem tropismo por nervo ulnar e 
nervo fibular comum, ai afeta a sensibilidade, quando 
esses nervos são palpados gera dor. 
REGIÃO DE INERVAÇÃO 
Nervo safeno é toda a parte medial da perna (recolhe a 
sensibilidade), parte posterior é nervo sural 
(especificamente seria do nervo cutâneo sural medial 
na parte medial posterior e a parte lateral posterior é 
pelo cutâneo sural lateral). 
 
IMPORTANTE 
O nervo sural é descrito como: nervo cutâneo sural 
medial que vem do nervo tibial, e nervo cutâneo sural 
lateral que vem do nervo fibular comum e depois se 
juntam formando o sural (como se fosse um Y), mas 
não é assim que está na peça na maioria das vezes. 
OBS: Nas peças tinha uma ramificação saindo do nervo 
fibular comum que é o nervo cutâneo sural lateral. Não 
estava marcado, mas Josemberg deixou de proposito 
para discutimos. 
FOSSA POPLÍTEA 
Possui quatro limites musculares: 
1. Lateral e Medial inferior são as cabeças do 
músculo gastrocnêmio. 
2. Lateral superior é o músculo bíceps femoral. 
3. Medial superior são os músculos 
semitendíneo e semimembranáceo. 
CONTEÚDO 
Os nervos da fossa poplítea são nervo tibial e nervo 
fibular comum, os cutâneos surais medial e lateral 
e bem na parte superficial tem o cutâneo femoral 
posterior. 
 
Nessa fossa tem artéria poplítea, veia poplítea, veia 
safena parva e linfonodos poplíteos e vasos 
linfáticos. 
Aplicação clínica: é palpar o pulso poplíteo (meio que 
um lugar alternativo para palpar o pulso) e também tem 
o cisto poplíteo, que é um acumulo de liquido sinovial 
no joelho e tem tendência a se deslocar para parte 
posterior e acumular do lado de fora, porém, regride 
com alongamentos e fisioterapia. 
 
279
 
 
 
 
COMPARTIMENTOS DA CRURA 
ANTERIOR: 
Possui os músculos: 
1. Tibial anterior. 
2. Extensor longo dos dedos do pé 
3. Extensor longo do hálux (profundo ao dos 
dedos). 
4. Fibular terceiro (só da pra ver se você 
começar olhando do pé, pois o tendão dele é o 
mais lateral e tem forma de triangulo). 
É muito bom para identificar esses músculos olhar pela 
fixação deles no pé e ir subindo (em relação a 2, 3 e 4). 
 
 
O nervo desse compartimento é nervo fibular 
profundo e a artéria tibial anterior. 
Temos os retináculos que vem dos espessamentos da 
fascia e mantem os tendões justapostos ao osso, 
facilitando o movimento muscular, temos o retináculo 
superior dos extensores e o retináculo inferior dos 
extensores. 
 
OBS: A artéria tibial anterior pode ser palpada na 
transição do tornozelo para o pé que é um ramo dela 
que é a artéria dorsal do pe. 
LATERAL: 
1. Músculo fibular curto. 
2. Músculo fibular longo. 
O tendão do músculo fibular longo é bem maior que o 
do curto e passa mais posterior quando vão ir para o 
pé. 
280
 
 
 
 
O retináculo dos fibulares mantem eles justapostos 
ao osso e é um prolongamento do retináculo inferior dos 
extensores. 
 
O nervo aqui é o nervo fibular superficial, e não tem 
artéria do compartimento lateral, o que mantem a 
irrigação são ramos da artéria tibial anterior e a 
artéria fibular. 
Aplicação clínica: Fratura da base do 5º metatarso, 
quem fez essa fratura foi o fibular curto, pois sua fixação 
é ali. 
 
 
POSTERIOR SUPERFICIAL: 
1. Músculo gastrocnêmio. 
2. Músculo sóleo. 
Os dois juntos formam o tríceps sural. 
 
POSTERIOR PROFUNDO: 
1. Músculo flexor longo dos dedos do pé. 
2. Músculo flexor longo do hálux. 
3. Músculo tibial posterior. 
4. Músculo poplíteo. 
281
 
 
 
O flexor longo do hálux é bem mais robusto do que os 
outros (na fase de impulso da marcha você usa muito o 
hálux, ou seja, acaba tornando esse musculo muito 
forte). 
 
 
Tinha na peça também o músculo plantar, que fica 
mais ou menos na região poplítea e seu tendão vai até 
o pé. 
 
O nervo tibial e artéria tibial posterior e artéria 
fibular (ramo da tibial posterior), são as estruturas do 
compartimento posterior. 
OBS: O nervo sural acompanha a veia safena parva. 
Esses nervos cutâneos são usados para enxertos de 
nervo. 
Aplicação clínica: Retináculo dos flexores (parte medial 
do tornozelo), quando a o nervo tibial passa aqui se 
divide em plantar medial e plantar lateral, uma sequela 
de fratura do pé pode comprimir o nervo dentro do 
retináculo (sindrome do túnel do tarso). 
 
SEPTOS INTERMUSCULARES 
Os septos muscularesque dividem os compartimentos 
da perna são: 
1. Septo intermuscular anterior: Divide o 
compartimento anterior do compartimento 
lateral. 
2. Septo intermuscular posterior: Divide o 
compartimento lateral dos posteriores. 
3. Septo intermuscular transverso: Divide o 
compartimento posterior superficial do 
compartimento posterior profundo. 
4. Membrana interóssea tibiofibular: Divide o 
compartimento anterior do posterior profundo. 
282
 
 
 
 
CORRELAÇÕES CLÍNICAS DO FINAL DA 
AULA 
RUPTURA DO TENDÃO CALCÂNEO 
Um dos mais graves acidentes para o membro inferior, 
sem esse, o indivíduo não consegue realizar flexão 
plantar e a dorsiflexão é comprometida. Esse tendão 
também é popularmente conhecido como tendão de 
Aquiles. 
 
PULSO 
É possível medir o pulso da artéria tibial posterior no 
túnel do tarso que é posterior ao maléolo medial. 
REFLEXO AQUILEU 
Ou reflexo do músculo tríceps, esse reflexo testa as 
raízes de S1 e S2. Tendão calcâneo é golpeado com 
um martelinho e o que se espera é uma flexão plantar. 
 
SINDROME COMPARTIMENTAL: 
Como a fascia é pouco distensível, quando há um 
edema tão intenso dentro do compartimento muscular 
que para o fluxo capilar, o tecido começa a necrosar. 
Isso se chama sindrome compartimental, e é 
necessário fazer a incisão e abrir o compartimento para 
aliviar a pressão e voltar a circulação naquele lugar 
(faciotomia), a dor que o paciente sente é pela necrose 
tecidual. 
 
CORRELAÇÕES CLÍNICAS DO RUY NA 
SALA DE AULA 
MERALGIA PARESTESICA 
Compressão do nervo pelo ligamento inguinal 
causando uma meio que anestesia na região onde ele 
inerva, causa dor quando aperta a EIAS. 
283
 
 
 
 
FRATURA EPIFISÁRIA DISTAL DA TÍBIA. 
 
 
FRATURA DE MALÉOLO LATERAL. 
 
ARTROSE 
Toda vez que tem uma fratura articular, e esta afeta a 
cartilagem articular vai gerar problema depois (mais no 
futuro), ou seja, vai gerar artrose e o paciente deve ser 
avisado que no futuro ele vai sofrer desse problema. 
O osso tem inervação e a cartilagem articular não, 
então vai gerar dor com a perda da cartilagem. 
 
 
284
 
 
 
CICATRIZAÇÃO DE LIGAMENTOS 
O ligamento que é capsular ele cicatriza melhor que o 
extracapsular devido a alta vascularização da capsula 
articular (é altamente vascularizada pois tem que 
produzir liquido sinovial). 
OBS: Nesta parte ele dividiu os ligamentos em 3 
grupos, intracapsulares, capsulares e extracapsulares 
(diferente do moore). 
As lesões ligamentares laterais do joelho (ligamento 
colateral fibular) tem uma cicatrização muito ruim e em 
geral o tratamento é cirúrgico. 
Os intracapsulares, cicatrizam muito mal também pelo 
mesmo motivo dos extras, pois não há uma 
vascularização muito boa para a consolidação da 
fratura (mostrou uma lesão do cruzado anterior). 
TESTE PARA LIGAMENTO CRUZADO 
ANTERIOR 
Para ver se o ligamento cruzado anterior está integro 
ou não, é necessário ser feito o teste de gaveta 
anterior ou teste de lachman. 
 
 
 
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO 
ANTERIOR 
Pode ser pelos tendões da pata de ganso ou um 
pedaço do ligamento da patela, fixando com parafusos. 
 
 
285
 
 
 
LESÃO DE MENISCO 
Pode haver lesões em 2 zonas diferentes: Zona 
vermelha (junto a capsula com alta vascularização) e 
zona branca (mais ao centro, com baixa vascularização 
e esta pode ser cirúrgica). 
 
 
OBS: Lesão degenerativa de menisco não é cirúrgica 
pois é algo que é causado pelo desgaste do menisco 
ao longo dos anos. 
 
DISFUNÇÃO PATELOFEMORAL 
Quando o quadríceps se contrai ele puxa a patela para 
fora numa situação normal, ai o côndilo lateral do fêmur 
é mais elevado do que o côndilo medial do fêmur e a 
superfície articular da patela é maior, formando um 
anteparo mecânico, prendendo a patela do sulco 
intercondilar, se isso não acontece, a patela pode meio 
que sair desse eixo e causar a disfunção. 
Quem sofre mais com essa patela tentando sair dali é 
a mulher, quando isso acontece a pressão ali é maior, 
causando dores ao flexionar e estender o joelho. 
 
 
OBS: A prega sinovial as vezes puxa demais a 
patela contra o fêmur podendo gerar dor, mas não é 
comum não. 
 
TENDINOPATIA 
Dor na pata de ganso. 
286
 
 
 
 
EXERCICIOS 
IDENTIFIQUE OS MUSCULOS DAS REGIÕES 
FEMORAIS 
 
 
OBS: número 19 são dois musculos. 
 
287
 
 
 
IDENTIFIQUE OS MUSCULOS DAS REGIÕES 
CRURAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
288
 
 
 
PÉ 
ARTICULAÇÕES: 
1. Articulação Talocalcânea: é a mesma coisa 
que subtalar, pois não funciona como uma 
articulação isolada, funciona como uma 
articulação talocalcaneonavicular (entre esses 
3 ossos), sendo uma articulação esferóidea, 
pois permite movimento em todos os planos 
(nem sempre com muita amplitude). 
2. Articulação Calcâneocuboidea: Entre o 
calcâneo e o cuboide. 
3. Articulação Transversa do tarso: Pega 
talonavicular e calcâneocuboidea. 
4. Articulação intertarsal. 
5. Articulação Tarsometatarsal: são várias, uma 
para cada metatarso, mas as vezes se 
comportam como uma articulação única, 
mostrou a fratura que acometeu todas as 
articulações tarsometatarsais/elas como um 
todo (fratura-luxação de lisfranc). 
 
6. Articulação intertarsal. 
7. Articulação metatarsofalângica. 
8. Articulação interfalângica. 
OBS: Lesão de Chopart: quando ocorre a fratura 
descrita acima na articulação transversa do tarso. 
 
OBSERVAÇÃO 
Acometimentos de estruturas do retro, médio e ante pé 
são importantes para guiar a cirurgia de amputação ou 
até para identificar ferimentos em relatos clínicos, ou 
seja, ajudam na descrição de lesões. 
EX: Ferimento dorsal no ante pé entre o 2º e 3º 
metatarso. 
LIGAMENTOS DA PLANTA DO PÉ 
Durante a aula prática foram marcados alguns 
ligamentos: 
1. Ligamento plantar longo. 
2. Ligamento Calcâneonavicular plantar. 
3. Ligamento Calcâneocuboideo plantar/ 
Ligamento plantar curto. 
4. Ligamento deltoideo: Este possui 4 partes, a 
parte tibiotalar anterior e posterior, parte 
tibiocalcânea e tibionavicular. 
 
289
 
 
 
 
ENTORSES DO TORNOZELO 
É um trauma em inversão/supinação, lesam 2 
ligamentos principalmente, pode romper 
completamente o ligamento ou parcialmente o 
ligamento, os ligamentos são; ligamento 
calcâneofibular e o ligamento talofibular anterior. 
 
 
APONEUROSE PLANTAR: 
A aponeurose é a parte espessa e central da fascia 
plantar, estrutura de fixação da musculatura intrínseca 
do pé, tem as bainhas fibrosas dos dedos e ligamento 
metatarsal transverso superficial. 
 
FASCITE PLANTAR: 
É a inflamação da fáscia plantar, dor forte na planta do 
pé quando pisa com o calcanhar, maior intensidade 
de manhã quando acorda ou quando fica sentado 
um longo tempo e levanta. 
A dor pode aumentar com a extensão passiva do 
hálux, quando em dorsiflexão do tornozelo ou 
sustentação do peso. 
Pode ser causada em indivíduos sedentários, 
corredores e por exercícios aeróbicos de alto impacto. 
Indivíduos que são sedentários tem um encurtamento 
dos musculos e consequentemente das fáscias, ai a 
fascia começa a tracionar o calcâneo e aparece uma 
espicula ossea, chamada de esporão popularmente. 
 
290
 
 
 
O esporão é só uma reação ossea da tensão 
aumentada da aponeurose no calcâneo, não quer dizer 
que está meio que furando o pé (como alguns pacientes 
tentam associar a dor), com alongamentos e 
fisioterapia você corrige e o esporão não sai. 
Dói mais nos horários que ele falou pois quando você 
fica muito tempo sem me mexer, ou muito tempo 
dormindo você, a fascia fica meio que contraída e 
quando você vai se movimentar, vai alongar de vez, 
gerando dor. 
 
 
MUSCULOS 
1. Musculo flexor curto dos dedos. 
2. Músculo flexor curto do dedo mínimo. 
3. Músculo flexor curto do hálux. (tem cabeça 
medial e lateral, que são separadas pelo tendão 
do músculo flexor longo do hálux). 
4. Musculo adutor do hálux: tem cabeça 
transversae obliqua e tem a ver com o 
desenvolvimento do joanete (alteração 
mecânica do musculo ajuda a formar esse). 
Maior chance em mulher do que em homem. 
O joanete vem de uma serie de fatores e ele pode voltar 
mesmo com a cirurgia já feita. 
 
 
5. Musculo quadrado plantar 
6. Músculo abdutor do hálux. 
7. Músculo abdutor do dedo mínimo. 
8. Músculos interósseos plantares e dorsais. 
OBS: o segundo dedo tem musculos interósseos dos 
dois lados, enquanto o 3 4 5 não tem nos dois, pois o 
eixo do pé é o 2º dedo, quando há fraturas que 
necessitam de alinhamento do membro, o ortopedista 
alinha o 2º dedo com a patela, isso é uma orientação 
anatomica, referência mecânica para fazer 
alinhamentos anatômicos (na mão é o terceiro dedo). O 
movimento de adução e abdução dos dedos tem como 
referência o segundo dedo do pé. 
Os musculos interósseos dorsais fazem a abdução (são 
abdutores dos dedos) DAB. os plantares fazem a 
adução (são adutores dos dedos) PAD. 
9. Músculos lumbricais 
291
 
 
 
10. Musculo extensor curto dos dedos 
11. Músculo extensor curto do hálux. 
 
 
 
 
 
292
 
 
 
 
 
MACETE PARA ORDEM DOS MUSCULOS 
Depois de todo abdutor tem um adutor, a única 
exceção é que no 2º dedo vão haver dois abdutores 
ao invés de 1 de cada um. 
É só fazer, PAD, DAB, PAD, DAB, PAD, DAB, ... 
ARCOS DO PÉ 
Os arcos são importantes pois a anatomia do pé 
depende da disposição dos ossos. A parte estática dos 
arcos são os ossos e a dinâmica é a ligamentar + 
muscular. 
Viagem do Ruy: Relacionou os cuneiformes com os 
arcos romanos, tem um encaixe que possibilite uma 
resistência mecânica impressionante. 
Os ossos que compõem os arcos já foram citados 
acima. 
Os arcos são mantidos pelos ligamentos: 
• Plantar longo. 
• Plantar curto/calcaneocuboideo plantar 
• Calcâneo navicular plantar. 
• Aponeurose plantar. 
A parte dinâmica é feita pelo musculos também: 
• Músculos intrínsecos do pé. 
• Músculo flexor longo do hálux. 
• Músculo flexor longo dos dedos. 
• Músculo fibular longo. 
• Músculo tibial posterior. 
Os dois últimos cruzam o pé. Pé com cavismo 
aumentado é necessária uma investigação para saber 
se há problemas, pé plano/chato, quando doloroso é 
necessária a investigação do problema. 
 
 
COMPARTIMENTOS DO PÉ 
1. Medial: São os músculos relacionados com o 
hálux. Músculo abdutor do hálux, m. flexor curto 
do hálux, tendão do m. flexor longo do hálux e 
nervo e vasos plantares mediais. 
2. Lateral: São os musculos relacionados com o 
5º dedo. Músculo abdutor do dedo mínimo e 
flexor curto do dedo mínimo. 
3. Central: São os músculos relacionados com os 
outros de dedos. Músculo flexor curto dos 
dedos, tendões do m. flexor longo dos dedos e 
do hálux, quadrado plantar, lumbricais e o 
adutor do hálux, além de nervo e vasos 
plantares laterais. 
4. Interósseo: Na parte anterior do pé, contém os 
metacarpais, músculos interósseos dorsais e 
plantares, e os vasos plantares profundos e 
metatarsais. 
5. Dorsal: Entre a fáscia dorsal do pé e os ossos, 
contém os músculos extensor curto do hálux e 
293
 
 
 
extensor curto dos dedos, além dos nervos e 
vasos do dorso do pé. 
 
NERVOS 
INERVAÇÃO CUTÂNEA: 
DORSO DO PÉ 
Nervo safeno: ele supre a parte medial do pé, além de 
emitir alguns ramos articulares. 
Nervo fibular profundo: supre a regiao medial na 
ponta do pé e dá o nervo digital dorsal comum. 
Nervo fibular superficial: tem 2 ramos, o nervo 
cutâneo dorsal medial e o nervo cutâneo intermédio 
e inervam o dorso do pé. 
Nervo sural: Dá o ramo que inerva a parte lateral do 
pé, o nervo cutâneo dorsal lateral. 
Então os nervos do dorso do pé são: 
1. Nervo digital dorsal comum. 
2. Nervo cutâneo dorsal medial. 
3. Nervo cutâneo dorsal intermédio. 
4. Nervo cutâneo dorsal lateral. 
 
PLANTA DO PÉ 
Na planta do pé o nervo tibial se divide em nervo 
plantar medial e nervo plantar lateral. O lateral inerva 
da metade do 4º dedo pra fora. 
O nervo safeno inerva o ladinho medial da planta 
O nervo cutâneo dorsal lateral inerva o ladinho lateral 
da planta. 
No calcâneo tem o ramo do tibial que é o ramo 
calcâneo medial e o ramo do sural que vai para a parte 
lateral, ramo calcâneo medial. 
 
SINDROME DO TÚNEL DO TARSO: 
Dor na regiao retro maleolar medial por causa da 
compressão do nervo tibial ao passar pelo retináculo 
dos flexores (já foi detalhada acima). 
DERMÁTOMOS: 
294
 
 
 
L5 é o dorso do pé, e S1 é a parte lateral do calcâneo e 
planta do pé. 
 
HÉRNIA DISCAL: 
Uma dor nas costas que esta comprimindo uma raiz, 
uma dor lombar irradiada para membro inferior, 
lombociatalgia, ai no exame pegar algo para tentar ver 
a sensibilidade dessas partes do pé, ver se os dois 
lados tem a alteração de sensibilidade, pois a hérnia 
pode estar comprimindo uma das raízes nervosas que 
mandam dermátomos ao pé. 
• Parestesia (alteração da sensibilidade). 
• Hipoestesia (diminuição a sensibilidade) 
• Hiperestesia (aumenta a sensibilidade). 
Ex: se a sensibilidade no dorso está alterada quando 
comparado um pé e o outro, a hérnia está em L5. 
NEUROMA DE MORTON 
Alça de conexão entre nervo plantar medial e nervo 
plantar lateral, inflamação do nervo, desenvolve uma 
doença que é uma dor entre o terceiro e quarto dedo, 
isso acontece, pois, algumas pessoas não têm tanta 
mobilidade entre os dois, isso acontece na face plantar. 
 
 
ARTERIAS 
A artéria tibial posterior se divide em artéria plantar 
medial e artéria plantar lateral. 
A artéria plantar lateral se encontra com os ramos 
perfurantes e artéria plantar profunda, formando um 
arco plantar profundo do pé, existe um superficial, 
mas é inconstante. Do arco profundo, saem as artérias 
metatarsais plantares, que na sua pontinha dão as 
digitais. 
A artéria tibial anterior cruza a articulação do 
tornozelo e muda de nome, passa a se chamar artéria 
dorsal do pé, dá a artéria plantar profunda e continua 
como artéria metatarsal (entre o hálux e segundo 
dedo), emite uma artéria arqueada, e da artéria 
arqueada saem ramos perfurantes e os ramos 
metatarsais dorsais (Na sua pontinha dão os ramos 
digitais dorsais). 
Existem também ramos tarsais medial e lateral e 
ramos maleolares medial e lateral. 
A artéria fibular se anastomosa no dorso do pé, com a 
artéria dorsal do pe. 
O calcâneo tem uma irrigação grande, ramos medias 
da tibial posterior e ramos laterais vem da artéria 
fibular. Nele as fraturas não podem demorar a serem 
corrigidas pois consolidam rápido. 
295
 
 
 
 
 
 
VEIAS 
Existem as superficiais e profundas. 
Ao contrario da coxa e perna, a drenagem venosa do 
pé é maior superficialmente, em relação a volume 
sanguíneo que passam por elas. 
Arco venoso dorsal do pé que vão originar duas 
grandes veias, a veia safena magna (medial) e a veia 
safena parva (posterolateral). 
As veias profundas são acompanhantes e formam 
o arco venoso plantar do pé. 
 
 
 
DRENAGEM LINFÁTICA 
296
 
 
 
A drenagem linfatica acompanha a venosa, ou seja, a 
veia safena magna drena face medial e dorso do pé 
para linfonodos inguinais superficiais. 
A veia safena parva drena a face lateral e planta do pé 
para os linfonodos poplíteos. 
 
 
297

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