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MEMBRO INFERIOR Estrutura apendicular inferior ao corpo, transmissão de força para o solo e permite locomoção associada de equilíbrio (que tem uma relação com o pé). REGIÕES DO MEMBRO INFERIOR São regiões demarcadas por estruturas do membro inferior e formam áreas neste, elas são: 1. Região glútea: que é onde vulgarmente fica a bundínea (nádegas), é demarcada inferiormente pelo sulco infraglúteo e é uma região de transição entre o tronco e os membros inferiores. 2. Região do quadril: Fica lateralmente a região glútea onde há a proeminência do trocânter maior do fêmur. OBS: Existe a região inguinal, que é onde fica a prega inguinal e o ligamento inguinal, que é muito importante. Durante a aula o Josemberg descreveu a região da raiz do membro inferior como a junção de 3 microrregiões, que são as citadas acima. 3. Região femoral: é definida superiormente pelo sulco infraglúteo (posterior), crista ilíaca e ligamento inguinal (anterior) e ramo isquiopúbico (medial) e vai até um pouco antes do joelho. Essa região possui anterior, posterior e medial, ou seja, duas regiões femorais. OBS: Não há uma foto clara da região femoral medial, mas ela é como se fosse a parte de “dentro” da perna. 4. Região genicular: é a região do joelho, aqui também há uma região anterior e uma posterior. A região genicular anterior possui as proeminências do ósseas daquela parte do joelho e a patela. A região genicular posterior é demarcada por uma fossa, denominada fossa poplítea e possui uma pele mais delgada e principalmente gordura, desta forma, também pode ser chamada de região poplítea. 242 5. Região crural: vai de um pouco depois do joelho até a parte onde a perna fica mais fina anteriormente e posteriormente, portanto há região crural anterior e região crural posterior. OBS: Perna é erroneamente denominada como se fosse todo o membro inferior, porém, é só a região descrita anteriormente. 6. Região talocrural: é a região do tornozelo, que possui os maléolos medial e lateral e é a região de ligação entre a perna e o pé, portanto, possui região talocrural anterior e região talocrural posterior. Durante a aula ele também citou as regiões retromaleolares medial e lateral, que são aquelas que ficam posteriormente aos maléolos, bem como se fosse num sulco atrás deles., e regiao do tarso e a regiao do pé (estrutura que se aplana com o chão). 7. Região do dorso do pé: É a parte de cima, onde fica o “peito do pé” dos chutes no futebol. 8. Região da planta do pé: É a região que se associa ao chão e tem a característica de poder se adaptar a vários tipos de solo. 243 9. Região calcânea: é a região do calcanhar onde há a proeminência da tuberosidade do calcâneo. Durante a aula o Josemberg associou essas 3 últimas regiões e denominou elas juntas de região do pé. OBS: O Moore define os dedos do pé como artelhos e como Josemberg gosta de colocar nomes alternativos, é importante saber. GENERALIDADES DOS OSSOS O cíngulo do membro inferior é composto por sacro e ossos do quadril. Fêmur, tíbia, fíbula, ossos do tarso, ossos do metatarso, falanges e patela (osso sessamóide) são os ossos que compõem o membro inferior. OSSO DO QUADRIL: Temos 2, um de cada lado, são a fusão de 3 ossos e é importante saber sua divisão (ílios, ísquio e púbis) e os seguintes acidentes ósseos: ÍLIO a) Asa. b) Corpo. c) Crista ilíaca. d) Tuberosidade. e) Tubérculo ilíaco. f) Espinhas ilíacas (antero e póstero superior e inferior). g) Linha arqueada. h) Linhas glúteas: Tem a superior, inferior e anterior (essas ficam na parte lateral/face glútea). i) Face auricular. j) Face sacropélvica. k) Face glútea. l) Fossa iliaca. VISTA MEDIAL VISTA LATERAL ÍSQUIO a) Corpo b) Ramo c) Túber isquiático d) Espinha isquiática e) Incisura isquiática maior f) Incisura isquiática menor 244 VISTA MEDIAL: VISTA LATERAL: PÚBIS a) Corpo b) Ramo superior c) Ramo inferior d) Face sinfisial e) Crista púbica f) Tubérculo púbico g) Linha pectínea VISTA ANTERIOR VISTA MEDIAL FÊMUR: Osso longo, maior de todos os ossos e mais pesado, referência para medicina legal, 1/5 (Josemberg, mas o moore coloca ¼) do tamanho do indivíduo. Tem forma de “l”, com duas curvaturas, ângulo de inclinação 126 graus entre a epífise proximal e diáfise. 245 Nas mulheres, o ângulo de inclinação é menor pois possuem uma pelve mais larga, ou seja, os fêmures ficam um pouquinho mais oblíquos para alinhar o peso do corpo de acordo com uma largura maior da pelve. As diferenças dos ângulos podem alterar a conformação das outras partes, se o ângulo de inclinação for menor o fêmur se torna mais oblíquo e os joelhos se tornam mais próximos medialmente, ou seja, joelho valgo = diminuição do ângulo de inclinação. Quando há um aumento do ângulo de inclinação, o fêmur se torna menos oblíquo e os joelhos se afastam um do outro e ocupam uma posição mais lateral (perna de cowboy), ou seja, joelho varo = quando o ângulo de inclinação aumenta. OBS1: Essas caracteristicas de joelho normalmente não são patológicas, são acarretadas pelo desenvolvimento do indivíduo. OBS2: Quando as crianças começam a fazer apoio para andar elas ficam em varismo, de 2 a 6 anos os joelhos se tornam valgos, condição de valgismo, e nas mulheres pode demorar até a adolescência para voltar a ficar retificados. OBS3: Valgismo e mais comum nas mulheres e o varismo é mais comum nos homens. Ângulo de torção entre o eixo da epífise distal com o eixo da epífise proximal entre 7 e 14 graus. São importantes pois permitem traduzir no quadril os movimentos da articulação esferóidea (adução, abdução, flexão, extensão, rotação) que se dá entre o fêmur e o osso do quadril. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE Coxa vara e coxa valga influenciam no posicionamento das partes dos membros, dando joelho varo e joelho valgo, respectivamente. Essas duas podem ser de várias origens, inclusive de patologias que enfraquecem o colo do fêmur e aumentam ou diminuem o ângulo de inclinação, quando o ângulo diminui é coxa vara (o membro sofre um encurtamento), e quando o ângulo aumenta é coxa valga. Segundo o Moore, varo é quando um osso ou articulação do membro se deforma e desloca sua parte distal em direção a linha mediana. Valgo é quando um osso ou articulação do membro se deforma e sua parte distal se afasta da linha mediana. ACIDENTES DO FÊMUR a) Cabeça b) Colo c) Fóvea da cabeça do fêmur d) Trocânter maior 246 e) Trocânter menor f) Linha intertrocantérica (fica anterior) g) Crista intertrocantérica (fica posterior) h) Fossa trocantérica (medial ao trocânter maor) i) Linha áspera (com lábio medial e lateral) j) Linha pectínea k) Tubérculo do adutor (é medial e fica meio que na região do côndilo medial). l) Côndilo medial m) Côndilo lateral n) Fossa intercondilar o) Face patelar VISTA POSTERIOR VISTA MEDIAL VISTA ANTERIOR VISTA POSTERIOR VISTA POSTERIOR 247 VISTA POSTERIOR VISTA ANTERIOR LINHA DE TRANSMISSÃO DA CARGA A linha de pressão/carga de força vai da coluna vertebral lombar para o osso do quadril pela articulação sinovial sacroilíaca. Vai do osso do quadril para o fêmur através da articulação esferóidea do quadril/articulação do quadril. Essa carga vai ir para a tíbia por meio da articulação do joelho, fíbula não faz contato com o fêmur por isso não recebe carga, da tíbia vai para o tálus pela articulação talocrural e depois se divide igualmente entre o calcanhar e os dedos. TÍBIA E FÍBULA São os ossos da perna e são articuladas lateralmente e unidas por uma membrana interóssea, evai manter a estabilidade da estrutura sobretudo inferiormente onde esses ossos vão se articular com os ossos do tarso. OBS: Como a fíbula não recebe carga do fêmur, ela é utilizada para enxertos ósseos pois sua retirada não traz prejuízo ao corpo (principalmente se terço médio é retirado). TÍBIA a) Côndilo medial b) Côndilo lateral c) Faces articulares superiores d) Eminência intercondilar (formada por dois tubérculos, um medial e um lateral) e) Tuberosidade da tíbia f) Face articular fibular g) Margem anterior h) Linha para o músculo sóleo i) Maléolo medial j) Incisura fibular k) Sulco maleolar l) Face articular do maléolo m) Face articular inferior. VISTA ANTERIOR 248 VISTA LATERAL VISTA POSTERIOR VISTA ANTERIOR VISTA POSTERIOR FÍBULA a) Cabeça b) Ápice da cabeça c) Colo d) Maléolo lateral e) Fossa do maléolo lateral f) Face articular do maléolo lateral VISTA MEDIAL VISTA MEDIAL 249 VISTA LATERAL OBS: Ao contrario da parte superior, na parte inferior da perna, a fíbula participa da articulação talocrural compondo sua face articular lateral. OSSOS DO PÉ No pé há 7 ossos do tarso, 5 do metatarso e 14 falanges. O hálux que é o primeiro dedo do pé não tem 3 falanges, só 2. O pé possui uma distribuição como um arco, que é muito importante para adaptação do pé aos diferentes tipos de solo. O pé também pode ser dividido em 3 regiões: 1. Ante pé: que contem falanges e metatarso. 2. Médio pé: cuneiformes, navicular e cuboide. 3. Retro pé: Calcâneo e tálus. A divisão do pé nessas 3 regiões é importante para a amputação desta parte do membro (o pé), pois sempre em uma amputação se tenta conservar a maior mobilidade daquele local possível (realizada pelas articulações), e essas áreas são separadas por linhas articulares e definem o nível de amputação em diferentes casos, ou seja, quanto mais grave maior mais extensa vai ser a amputação. TARSO Calcâneo a) Tuberosidade do calcâneo b) Sustentáculo do tálus c) Sulco para o musculo flexor longo do hálux d) Tróclea fibular VISTA PLANTAR VISTA LATERAL: Tálus a) Tróclea b) Corpo c) Colo d) Cabeça e) Tubérculo medial e lateral do processo posterior. 250 VISTA DORSAL VISTA SUPERIOR Navicular a) Tuberosidade do navicular Cuboide a) Tuberosidade do cuboide Cuneiformes a) Medial b) Intermédio c) Lateral. Acetábulo a) Limbo (margem) b) Face semilunar c) Incisura GENERALIDADES DAS ARTICULAÇÕES ARTICULAÇÃO DO QUADRIL É uma articulação sinovial esferóidea que produz os movimentos de flexão, extensão, abdução, adução e rotação (também realiza circundução, que é a soma dos 4 primeiros movimentos). É bem forte, e transmite o peso do corpo do cíngulo do membro inferior para os fêmures. Na articulação, deve saber identificar: a) Lábio do acetábulo. b) Face semilunar. c) Membrana fibrosa. d) Membrana sinovial. e) Cartilagem articular. f) Fossa do acetábulo. g) Ligamento transverso do acetábulo. 251 Possui ligamentos que são capsulares que é bem difícil ver nas peças, porém, é importante saber a localização de cada um deles. 1. Iliofemoral: Tem a forma de um Y (mas não marcam como um Y nas peças, e sim como se fosse uma faixa) e vai do ílio ao fêmur e fica mais anterior e superior. VISTA ANTERIOR 2. Pubofemoral: Ele se localiza anteriormente, porém, mais inferior ao ligamento Iliofemoral, e vai do púbis até o fêmur. VISTA ANTERIOR 3. Isquiofemoral: fica na parte posterior e liga o ísquio ao fêmur (é o mais fraco). Em posição ortostática o ligamento se dispõe de uma maneira torcida para diminuir o gasto energético com contração muscular, pois com essa conformação na posição de pé eles ficam em tensão, mantendo a cabeça do fêmur justaposta ao acetábulo. Ao contrário disso, em uma flexão ele se torna frouxo para permitir mobilidade dessa articulação. 252 No interior da capsula tem o ligamento da cabeça do fêmur, que tem uma pequena artéria que se chama ramo acetabular que é um ramo da artéria obturatória e não é a mais importante na irrigação da cabeça do fêmur, essa irrigação principal é feita pelas arterias retinaculares, que vem da femoral profunda. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Como já foi estudado em tomos passados, é necessário saber identificar os seguintes ligamentos: a) Ligamento Iliolombar. b) Ligamento Sacroilíaco anterior. c) Ligamento Sacroilíaco posterior. d) Ligamento Sacroilíaco interósseo. e) Ligamento Sacroespinal. f) Ligamento Sacrotuberal. Nas imagens a seguir, identifique todos esses ligamentos! ARTICULAÇÃO DO JOELHO O joelho é a maior articulação do corpo, mas basicamente permite flexão e extensão, é uma articulação sinovial gínglimo, portanto, possui alguns ligamentos: 253 LIGAMENTOS EXTRACAPSULARES 1. Ligamento patelar/da patela: é continuação da fixação do quadríceps femoral, que também forma retináculos medial e lateral da patela e outros ligamentos, além disso, ficam anteriormente nessa articulação. 2. Ligamento colateral tibial: Conecta o fêmur a tíbia e fica numa posição medial na articulação, como mostra a figura, ele se liga com o menisco medial (importante saber dessa informação para associar com lesões). 3. Ligamento colateral fibular: Liga o fêmur a fíbula, ou seja, está numa posição mais lateral na articulação. Como mostra a figura, este não se relaciona com o menisco lateral. VISTA LATERAL 4. Ligamento poplíteo obliquo: Vem do tendão do músculo semimembranáceo e fica numa posição posterior da articulação. Como seu nome já diz, a sua disposição é obliqua, meio que de ladinho. VISTA POSTERIOR 5. Ligamento poplíteo arqueado: Este não estava marcado nas peças, porém ele também se encontra na parte posterior da articulação e surge na cabeça da fíbula fazendo um arco. Vista medial 254 6. Ligamento transverso do joelho: VISTA ANTERIOR LIGAMENTOS INTRACAPSULARES 1. Ligamento cruzado anterior: É o mais fraco, normalmente a lesão de ligamento cruzado nos atletas é neste ligamento. 2. Ligamento cruzado posterior: É mais forte e fica posterior ao cruzado anterior. 3. Ligamento meniscofemoral: É um pequeno ligamento, o posterior está junto com o cruzado posterior, ele liga o menisco ao fêmur, há o anterior também. VISTAS POSTERIORES 255 4. Meniscos medial e lateral: São lâminas em forma de meia lua que são formadas por fibrocartilagem e são estruturas que vão acomodar o impacto naquela região. VISTA SUPERIOR Correlação clínica: A lesão mais comum em atletas é a do menisco medial, pois ele é mais fixado por ligamentos, a exemplo do ligamento colateral tibial. Quanto mais fixo ele for, menos complacente ao movimento ele vai ser, ou seja, tem uma maior tendência em causar lesões. Como o menisco lateral não é fixado pelo ligamento colateral fibular, ele é mais complacente ao movimento e tem uma menor chance de lesão. PARTES INTERIORES DA CAPSULA ARTICULAR 1. Prega sinovial infrapatelar: entre a patela inferior e o fêmur, ela é bem medial e meio que quase que divide a cavidade articular em esquerda e direita. 2. Pregas alares: parecem asas em direção ao interior e elas vem do corpo adiposo infrapatelar (estava com dúvida e Josemberg me explicou isso, elas vão meio que preencher o espaço e permitir uma certa mobilidade), mas não estavam marcadas. 3. Bolsas: São bolsas de liquido sinovial que favorecem o movimento da articulação e o deslizamento dos componentes dessa. A mais importante a se saber, é a bolsa suprapatelar, pois possui uma comunicação com a cavidade articular, ou seja, sehouver alguma infecção nesta bolsa, pode se espalhar pela articulação do joelho. 4. Coxin adiposo infrapatelar: é um acumulado de gordura na área. 256 OBS: As outras bolsas que ficam ao redor do joelho não podem ser confundidas com essa pois elas são bainhas tendíneas. EXERCÍCIO: Identifique as partes apontadas pelos números abaixo! VISTA ANTERIOR VISTA POSTERIOR VISTA ANTERIOR ARTICULAÇÕES ENTRE TÍBIA E FÍBULA Existem 3 articulações entre a tíbia e fíbula: 1. Articulação sinovial tibiofibular: que é uma articulação sinovial plana entre a cabeça da fíbula e o côndilo lateral da tíbia. 2. Sindesmose tibiofibular: Fica na parte distal da comunicação entre os dois ossos, na imagem ela está posterior ao ligamento apontado, está entre os ossos mesmo. 3. Membrana interóssea tibiofibular: Faz a ligação entre os dois ossos por toda a extensão deles (já estudada no Tombo 1). 257 OBSERVAÇÕES Fíbula é usada muito para enxertos ósseos, onde o médico vai e tira uma parte dela. Côndilos tibiais fazem parte da articulação do joelho, na face articular inferior tíbia e fíbula vao se articular com o tálus. Fíbula não é tão importante para a sustentação pois ela serve para fixação de musculos, normalmente o terço distal não é tirado pois tem a ver com a articulação que liga a tíbia e a fíbula ao pé. ARTICULAÇÃO TALOCRURAL Entre o tálus e a crura (perna), conhecida como articulação do tornozelo, fíbula dá estabilidade lateral para essa articulação, e a tíbia dá estabilidade medial e meio que a central também. Essa articulação é gínglimo, e realiza dorsiflexão e plantiflexão (ponta do pé). Essa articulação é sustentada por alguns ligamentos: 1. Ligamento tibiofibular anterior. 2. Ligamento tibiofibular posterior. Além desses, a articulação é sustentada pelos ligamentos colateral medial/deltoide e lateral, porém o lateral é formado por 3 ligamentos separados: 1. Ligamento talofibular anterior. 2. Ligamento talofibular posterior. 3. Ligamento calcâneofibular. OBS: O ligamento colateral medial tem uma origem porem sua fixação é em várias estruturas, por isso ele possui partes diferentes, este também pode ser chamado de deltoide (o moore descreve como partes, porém Josemberg colocou na aula prática como ligamentos). 1. Lig. tibiotalar posterior. 2. Lig. tibiocalcâneo. 3. Lig. tibionavicular. 4. Lig. tibiotalar anterior. VISTA ANTERIOR VISTA POSTERIOR 258 ARTICULAÇÕES DO PÉ 1. Articulação talocalcânea: entre o tálus e o calcâneo, e é sinovial plana. VISTA POSTERIOR 2. Articulações tarsometatarsais: entre os ossos do tarso (cuboide e cuneiformes) e os metatarsos, e são sinoviais planas. VISTA INFERIOR 3. Articulação metatarsofalângica: Entra a parte distal dos metatarsos e as falanges proximais, e são elipsoideas. VISTA POSTERIOR 259 4. Articulação interfalângica: são entre as falanges dos dedos. VISTA POSTERIOR ▪ Articulação transversa do tarso: é uma articulação composta formada pelas articulações talonavicular e cancâneocuboidea, ela é responsável pelo movimento de inversão e eversão do pé. Nas cirurgias de amputação do pé (ou partes), a articulação transversa do tarso é utilizada como plano de ressecção pois os principais movimentos que os médicos tentam conservar nesse tipo de cirurgia são plantiflexão e dorsiflexão, e como ela corrobora para inversão e eversão, acaba se tornando um plano cirúrgico. ▪ Articulação subtalar: também é composta por mais de uma articulação, sendo elas a articulação talonavicular e talocalcânea, também corroborando para os movimentos de inversão e eversão do pé. Seguindo o mesmo esquema da outra, esta também é utilizada como plano cirúrgico na cirurgia de amputação. EXERCICIO Identifique todas as articulações indicadas abaixo: LIGAMENTOS DO PÉ 1. Ligamento plantar longo: vai do calcâneo até o cuboide. 260 VISTA POSTERIOR 2. Ligamento plantar curto: VISTA POSTERIOR 3. Ligamento calcaneonavicular plantar: 4. Ligamento cuboideonavicular plantar: 5. Ligamento talocalcâneo interósseo: VISTA POSTERIOR OBS: Tendão do músculo fibular longo: estava na peça marcado, ou seja, saber. 261 VISTA LATERAL ARCOS DO PÉ Arco longitudinal medial, arco longitudinal lateral e arco transverso, isso ajuda na relação com do pé com o chão, dão uma propriedade elastica para o pé e são osseoligamentares (formados por ossos e ligamentos). Arco longitudinal medial é mais importante que o lateral e é formado por calcâneo, tálus, navicular, 3 cuneiformes e 3 metatarsos. A cabeça do tálus é o principal componente. Arco longitudinal lateral é mais plano e formado por calcâneo, cuboide e 2 metatarsos laterais. Arco transverso é perpendicular aos longitudinais, ele é formado por cuboide, cuneiformes e bases dos metatarsos. OBS: Os principais ligamentos que vão manter a conformação dos arcos segundo Josemberg são: 1. Aponeurose plantar. 2. Ligamento plantar longo. 3. Ligamento calcaneonavicular plantar. 4. Ligamento calcaneocuboideo plantar. Correlação clínica: O pé chato é quando os arcos são mais planos e pé cavo os indivíduos tem os arcos maiores. 262 Ele relacionou na sala o formato desses pés com a sujeira que fica neles, só pra dar uma alusão melhor. DIFERENÇAS EMBRIOLÓGICAS DOS MEMBROS INFERIORES. A partir da 5ª semana, acontece a projeção dos apêndices primeiro no membro superior, e de 5 a 10 dias depois no membro inferior. Se projetam com palmas e plantas viradas anteriormente, o membro inferior faz a rotação medial, se tornando a planta virada para baixo e o hálux medial e o membro superior faz a rotação lateral. OBS: Uma prova dessas rotações é: o joelho e tornozelo se flexionam posteriormente e cotovelo e punho anteriormente. No membro superior acontece o acompanhamento dos dermátomo, no membro inferior há a torção dos dermátomo. O membro inferior depois do nascimento ainda está em evolução, só com a 1 ou 2 anos de vida ele termina de se formar, ou seja, quando a criança começa a andar, como por exemplo, os bebes tem as plantas dos pés uma para a outra. GENERALIDADES DO MEMBRO INFERIOR PELE A pele é comum, bastante diferenciada nas regiões de articulação, pois é um pouco mais delgada para justamente fornecer mobilidade. TELA SUBCUTÂNEA Na tela subcutânea vai ter veias superficiais e sua distribuição de gordura vai ser principalmente na coxa e perna. 263 VEIAS SUPERFICIAIS As veias superficiais são não acompanhantes, ou seja, elas não acompanham as arterias, diferentemente das profundas, que acompanham. Das veias superficiais mais importantes, veia safena magna e a veia safena parva. ▪ Veia safena magna: união da veia dorsal do hálux com o arco venoso do pé, ela ascende anteriormente ao maléolo medial, posteriormente ao côndilo medial do fêmur, faz anastomoses com a safena parva, atravessa o hiato safeno e desemboca na veia femoral. ▪ Veia safena parva: união da veia dorsal do quinto dedo com o arco venoso dorsal do pé, ascende posteriormente ao maléolo lateral, inclina-se a linha mediana da fíbula e entra na fáscia muscular, ascende entre as cabeças do músculo gastrocnêmio e drena para a veia poplítea. ▪ Veia safena acessória: As tributárias da veia safena magna da parte medial e posterior costumam se unir para formar a veia safena acessória. As veias dessa regiao são grandes e com muitas anastomoses, elas sempre vao drenar para as veias profundas, ou seja, sempre preferência de perfurar a fáscia e drenar para as profundas pois as profundas têm mais mecanismos de drenagem (na superfície dapele não há tantos mecanismos de retorno venoso quanto há no interior, por isso essa preferência). 264 Correlação clínica: Trombose venosa profunda: começa por acumulo de celulas sanguíneas nas valvulas que pode até tamponar as veias, o problema é o embolo, o pedaço da trombose que se destaca, que pode impactar grandes artérias do nosso corpo que pode causar morte aguda. OBS: Embolo é a mesma coisa que um coagulo só que circulante e a trombose é um coagulo só que fixo, pode ser causado por alterações sanguíneas e sedentarismo. OBS2: Alguém perguntou na sala se anticoncepcional aumentava o risco de trombose, Josemberg disse que sim e justificou dizendo que o anticoncepcional deixa o sangue mais viscoso, ou seja, com maior chance de dar coágulos. DRENAGEM LINFÁTICA Existem 2 grupos de linfáticos: na regiao poplítea, os linfonodos poplíteos (recebem das veias profundas e drenam para os inguinais profundos) e na regiao inguinal, inguinais superficiais sobre a fáscia do membro e profundamente os inguinais profundos (que vao para ilíacos externos, ilíacos comuns, lombares, cisterna do quilo). Quando há um problema de drenagem linfatica, o membro fica extremamente edemaciado, utilizado o teste de compressão para ver se possui edema. INERVAÇÃO CUTÂNEA Sempre saber diferenciar dermatomos de nervos cutâneos. Dermatomos são grandes áreas inervadas por um nervo espinal e nervos cutâneos são pequenos nervos que são derivados de plexos que inervam pequenas áreas do membro inferior. INERVAÇÃO CUTÂNEA NÃO É A MESMA COISA QUE INERVAÇÃO POR DERMÁTOMOS. 265 Dermatomos tem uma disposição espiralada, eles se sobrepõem, porém, tem uma linha, a linha axial, que é onde não há a sobreposição de dermatomos, ou seja, os dermatomos de origem sacral não sobrepõem aos de origem lombar. A linha axial também serve como guia para identificar lesão em dermatomos de origem sacral e lombar, pois é nela que vai se encontrar uma linha demarcando a lesão em dermátomos distintos. Os nervos cutâneos derivam de outros nervos e plexos e não de origem diretamente espinal, portanto uma lesão medular afeta um dermátomo e uma lesão periférica afeta um nervo cutâneo, e não todo um dermátomo. OBSERVAÇÕES Lesão medular determina lesão por dermatomos e outra coisa é uma lesão periférica em nervos que pode afetar os nervos cutâneos, como uma facada. A distribuição de recolhimento de sensibilidade é feita por dermatomos que é de nervos espinais e por nervos cutâneos, a relação é que se lesar o nervo femoral, vai perder a parte que esse nervo inerva, ou seja, parte anterior da coxa, e se você lesar um nervo espinal que vem da medula, perde a sensibilidade de toda a faixa que aquela parte da medula espinal inerva. REGIÕES FACIAIS Fáscia de acordo com a regiao que se encontra, ou seja: 1. Fáscia glútea: se encerra no sulco infraglúteo, a divisão com a coxa. 2. Fáscia lata: envolve toda a coxa e é bem forte, se prende na fáscia glútea e regiao inguinal e na fáscia do joelho/fáscia genicular. 3. Fáscia genicular: é dividida em porção anterior e posterior, sendo a anterior mais delgada e a posterior mais frouxa. A posterior também pode ser chamada de fáscia poplítea pois envolve o músculo poplíteo. 266 4. Fáscia crural: na perna anteriormente e posteriormente, na regiao do tornozelo a fáscia da perna cruza com a do pé que vao formar retináculos para o tendão. 5. Fáscia dorsal do pé: é a fáscia que recobre os músculos da parte dorsal do pé. 6. Aponeurose plantar: mecanismo importante de elasticidade do pé e acomodação dele nos diferentes tipos de solo. ESPECIFICIDADES DA FÁSCIA LATA Trato iliotibial: fáscia lata se espessa na regiao lateral da coxa e quadril e amplia a estabilidade. Septo intermuscular lateral: é o maior septo de todos, mais espesso e mais forte da coxa e é tratado como um plano cirúrgico, por dois motivos; tem uma faixa fascial e também por não ter vasos e nervos passives de lesão durante o procedimento cirúrgico. 267 OBS: As fáscias são bem espessas e funcionam bastante como contentores, ou seja, mesmo em grandes fraturas ela atua como contentora, ai ela meio que segura essas fraturas e de fora na maioria das vezes não se ve a lesão com toda a complicação dela. A fáscia lata vai ter um ponto frágil onde a veia safena magna passa (não só ela como vasos linfáticos e as tributárias dela também), o hiato safeno, porém, serve também para drenar linfa do espaço superficial para o profundo, ele é frouxamente tamponado pela fáscia cribriforme, ou seja, com furos para passagem de estruturas. COMPARTIMENTOS MUSCULARES DA COXA Pelo forame isquiático maior saem estruturas para a região femoral posterior e regiao glútea. Pelo recesso retroinguinal vai para a parte anterior da coxa. Pelo forame obturado vai para parte medial da coxa. E acima do ligamento inguinal escroto, essa relação é com as divisões dos musculos da perna e as estruturas relacionadas a essas partes. REGIAO FEMORAL ANTERIOR 1. M. sartório: da espinha iliaca até inferiormente ao conjunto medial da tíbia, ele é bi articular e é mais obliquo e participa da flexão do joelho. 2. M. quadríceps femoral: Formado por vasto medial, vasto intermédio, vasto lateral e reto femoral, é o grande extensor da perna. 3. Musculo iliopsoas: principal flexor da coxa. 4. Musculo pectíneo. OBS: Musculo tensor da fáscia lata: é da regiao glútea, mas ele vem bem anterior também. Musculo articular do joelho: é parte do vasto intermédio que atua tracionando a bolsa suprapatelar para quando existir a movimentação do joelho a patela não cavalgue pela cavidade e cause sinovite. 268 REGIAO FEMOREAL MEDIAL 1. Musculo adutor longo: é o mais medial. 2. Músculo Grácil: em uma forma retilínea. Abaixo do adutor longo tem 2 musculos: 3. Músculo adutor curto. 4. Músculo adutor magno: é o mais medial e maior que o outro. 5. Musculo obturador externo: se fixa sobre a membrana obturadora e está abaixo do pectíneo. O adutor magno tem uma especificidade, ele vai formar um hiato adutor, com parte do jarrete/isquiotibial, a parte adutora é pelo obturatório e a vertical é pelo nervo isquiático, esse está na divisão entre medial e posterior. Passam pelo hiato adutor artéria e veia femoral profunda que vem do canal dos adutores. 269 TRIGONO FEMORAL Muito importante pois delimita um acesso vascular muito usado. ▪ Ligamento inguinal. ▪ músculo sartório. ▪ Músculo adutor longo. Essa triangulação tem no seu conteúdo as estruturas neurovasculares femorais. Um procedimento de cateterismo pode acontecer aqui, QUE É UM ESTUDO DOS VASOS POR IMAGEM. Os musculos que fazem o assoalho são o músculo iliopsoas e o músculo pectíneo e o teto é a fáscia lata e hiato safeno com sua fáscia cribriforme. O conteúdo do trígono femoral é: ▪ Nervos femoral e ramos. ▪ Bainha femoral e seu conteúdo. ▪ Artéria femoral e ramos ▪ Veia femoral e tributárias proximais. ▪ Linfonodos inguinais profundos e vasos linfáticos. ▪ Nervo cutâneo femoral lateral. OBS: O nervo cutâneo femoral lateral está no trigono e é conteúdo também só que ele passa bem na pontinha. BAINHA FEMORAL Quando os vasos atravessam para ganhar a regiao da coxa levam consigo a fáscia, chamada de bainha femoral, envolve esses vasos quando eles atravessam para a coxa, tem de 3 a 4 cm e é uma continuação da fáscia transversal e iliopsoas e se encerra junto com a adventícia dos vasos. 270 A bainha femoral envolve apenas as estruturas do compartimento vascular, mas o que é esse compartimento? O espaço retroinguinal é dividido em 2 compartimentos, o vascular, por onde passamartéria e veia femoral e o anel femoral, e o neuromuscular, por onde passam musculo iliopsoas e nervo femoral. O arco iliopectíneo é a estrutura limitante, ou seja, separa os dois compartimentos. CANAL E ANEL FEMORAL Canal femoral é um espaço potencial para hérnias, mais comuns em mulheres e o anel femoral é como se fosse a delimitação superior do canal. Ele é basicamente preenchido por gordura e linfonodo (tecido linfático). É importante pois quando as veias e artérias precisam se dilatar mais elas ocupam esse espaço, como em exercícios. Se essa hérnia ocorrer ela não tem outro lugar para se dilatar sem ser no hiato safeno já que a fáscia lata é muito forte. OBS: há outros tipos de hérnia que também dão no espaço retroinguinal. Ligamento lacunar é a expansão do ligamento inguinal que vai até a linha pectínea e que forma o limite medial do canal femoral. Ligamento pectíneo é a continuação do ligamento lacunar + um espessamento de periósteo na linha pectínea. LIMITES DO CANAL FEMORAL ▪ Medial: Ligamento Lacunar. ▪ Lateral: septo entre o canal femoral e a veia femoral. ▪ Anterior: Parte medial do ligamento inguinal. ▪ Posterior: Ramo superior do púbis coberto pelo músculo pectíneo e sua fáscia. CANAL DOS ADUTORES É um canal de mais ou menos 15 centímetros que vai se findar do hiato adutor, onde os vasos passam por ali e “somem”, ou seja, passam por ali e se destinam a regiao poplítea, sendo chamados de vasos poplíteos. 271 Os limites são: ▪ Músculo Vasto medial anterior e lateral. ▪ Músculos adutor longo e magno posteriormente. ▪ Músculo sartório superiormente e medialmente no finalzinho também. Vai existir a formação da fáscia/membrana vastoadutora, que envolve o conteúdo do canal da parte inferior até mais ou menos metade do canal. OBS: Em indivíduos jovens a membrana é organizada e em adultos é desorganizada e rígida que pode até parar a irrigação do membro, chamada de síndrome do canal adutor. Conteúdo do Canal: ▪ Artéria femoral. ▪ Veia femoral. ▪ Nervo safeno (cordinha laranja em uma das peças) 23. ▪ Nervo para o vasto medial 30. NEUROVASCULARIZAÇÃO O nervo femoral (L2 a L4) inerva o compartimento anterior, quando este entra ne coxa ele se espraia em vários ramos. O seu principal ramo é o nervo safeno (23), que passa junto com os vasos femorais no canal dos adutores (mas ele se torna superficial, não passa pelo hiato dos adutores). 272 O nervo obturatório passa pelo forame obturado e vai inervar o compartimento medial. Quando entra se divide em anterior e posterior que inervam os musculos obturatório e continua descendo para inervar o resto do compartimento medial. ARTÉRIA FEMORAL Ela entra no trígono femoral e dá ramos: ▪ Artéria Pudenda externa. ▪ Artéria epigástrica superficial. ▪ Artéria circunflexa iliaca superficial. O principal ramo é a artéria femoral profunda que é o principal meio de irrigação da coxa. Está dá 3 grandes grupos de ramos: ▪ Artéria circunflexa femoral lateral (3 ramos, ascendente, transverso e descendente). ▪ Artéria circunflexa femoral medial (dão os ramos retinaculares que vão para a cabeça do fêmur). ▪ Ramos perfurantes, normalmente de 3 a 4. OBS: Sempre lembrar que a artéria circunflexa iliaca profunda sai superior a circunflexa iliaca superficial. VEIA FEMORAL Recebe drenagem da veia femoral, essa recebe da veia femoral “normal”, que vai em direção a perna e da veia femoral profunda, que vem da veia poplítea, passa pelo hiato dos adutores acompanhando a artéria femoral profunda como e drena para a veia femoral. OBSERVAÇÃO Musculo pectíneo tem uma transição de inervação, é inervado pelo femoral e obturatório. Musculo adutor magno também, inervado pelo obturatório e pelo isquiático. REGIÃO GLÚTEA E FEMORAL POSTERIOR: 273 Os dermatomos dessa regiao tem uma posição verticalizada, e a regiao posterior do membro tem uma predominância de dermátomos sacrais. REGIAO GLÚTEA Região posterior do quadril, hemi-cúpula de um lado e do outro, tem pele e tela subcutânea comum e tem um acumulo de gordura diferente nos sexos. Escavação lateral na regiao do quadril é uma característica masculina devido a menor quantidade de gordura na área em relação as mulheres. ESTRUTURAS ARTICULARES: ▪ Articulação do quadril. ▪ Sínfise púbica. ▪ Articulação sacroilíaca (é mista, possui sindesmose e uma sinovial plana). LIGAMENTOS ▪ Ligamentos sacroilíacos anteriores. ▪ Ligamento sacroilíaco interósseo (a parte sindesmótica da articula sacroilíaca). ▪ Ligamento sacroilíacos posteriores. Sínfise púbica tem uma fenda central com acumulo de liquido articular, é muito importante na mulher na gravidez, pois ele se acumula e a sínfise consegue aumentar de tamanho, e quando ela aumenta, aumenta os diâmetros pélvicos, corroborando para a expulsão do feto. ▪ Ligamento Iliofemoral. ▪ Ligamento Pubofemoral. ▪ Ligamentos Isquiofemoral. MÚSCULOS 1. Musculo glúteo máximo, tem uma disposição obliqua. VISTA POSTERIOR Debaixo dele, na regiao lateral, também chamada de região do quadril temos: 2. Musculo glúteo médio. 3. Músculo glúteo mínimo, que fica profundo ao glúteo médio. 274 VISTA POSTERIOR Há também pequenos musculos: 4. Musculo piriforme: se fixa no sacro (S2 a S4) passa pelo forame isquiático maior, e vai dividir em duas regiões, suprapiriforme e infrapiriforme, delimitando locais de passagem para certas estruturas. Lembrar que na parte de dentro (na pelve) ele tem de 4 a 5 fixações. 5. Gêmeo superior. 6. Gêmeo inferior. 7. Musculo obturador interno. Os gêmeos são separados pelo tendão do musculo obturador interno, ele sai da pelve no forame isquiático menor e incisura isquiática menor e se insere no fêmur. OBS: Esses 3 pequenos musculos também são chamados de tríceps do quadril. 8. Musculo quadrado femoral, possui uma forte fixação no fêmur. ESTRUTURAS NEUROVASCULARES DA REGIÃO GLÚTEA Suprapiriforme: só sai o nervo glúteo superior e os seus vasos que vão ao glúteo médio, mínimo e tensor da fascia lata. Na regiao infrapiriforme, mais lateral é o nervo isquiático (L4 a S3), medialmente a ele vem o grupo de estruturas neuronais sem uma ordem fixa, nervo glúteo 275 inferior, o nervo cutâneo femoral posterior, maior nervo cutâneo da pelve (com os ramos glúteo, perineal e posterior da coxa) e o mais medial de todos é o nervo pudendo, tem 2 outros nervos irrelevantes que vao inervar gêmeo inferior, superior, quadrado e obturador interno, esses vem direto do plexo sacral. Os vasos são glúteos superiores (divisão posterior), os glúteos inferiores (divisão anterior), os vasos vão se distribuir enormemente na regiao glútea e vao drenar pelos vasos de mesmo nome e vão para a veia iliaca interna. Na regiao podem existir variações anatomicas com o nervo isquiático e sua relação com o nervo piriforme: ele normalmente sai de baixo dele, mas já pode sair separado em seus dois ramos principais, mas uma parte furando e uma parte pode emergir da parte suprapiriforme e pode passar no meio do ventre. Quando há essa variação anatômica, com a contração do musculo piriforme, pode haver compressão do nervo e causar parestesia. OBSERVAÇÃO Lesão dos nervos da regiao glútea (glúteo superior e nervo isquiático) através de injeções intramusculares. A injeção pode ultrapassar o glúteo máximo e ir no plano inferior a ele e causar lesões nervosas, a solução é injetar na regiao mais anterior, regiao do quadril, num trigono com os dedos, isso é para evitar a lesão do glúteo superior, quando com lesão, ele não inerva os músculos responsáveis por fazer a abdução do quadril, que é muito importantepara a marcha, e no apoio unipodal o quadril deve ficar alinhado, se esse nervo é danificado compromete a marcha ai a pelve fica angulada ao invés de ficar alinhada durante esse apoio, ou seja, o quadril desnivela por causa desse tipo de lesão. A preferência é aplicar na região do quadril no trígono pois se lesar a inervação do tensor da fascia lata não tem problema, pois ainda tem outros musculos que fazem a função dele. REGIAO FEMORAL POSTERIOR Formada somente por 3 musculos, os musculos isquiocrurais, organizados de medial para lateral, na parte medial tem 2 um superficial e um profundo, o Prejuízo na marcha 276 superficial tem um tendão bastante fino e o profundo é metade membrana, ou seja: 1. Musculo Semitendíneo. 2. Músculo Semimembranáceo. O mais lateral é o: 3. Bíceps femoral [tem 2 cabeças, uma curta e uma longa (mais superficial)]. Na vista medial do joelho, o grácil, o sartório e o Semitendíneo formam uma fixação conjunta, que tem o nome de pata de ganso (regiao da pata de ganso é a regiao medial do joelho com a fixação dos 3 musculos). ESTRUTURAS NEUROVASCULARES Vascularização dada pela artéria femoral profunda os ramos perfurantes, em geral são 3 mas podem ser 4, tem ramos da circunflexa femoral também, formam uma anastomose chamada de cruzada: ▪ primeira perfurante. ▪ circunflexa femoral medial ▪ Circunflexa femoral lateral. ▪ glútea inferior. Essas artérias vão fazer uma anastomose ao redor da regiao proximal da coxa, ali existe uma comunicação entre as duas ilíacas (interna e externa), são vias colaterais de circulação. 277 A região posterior é inervada pelo nervo isquiático e seus ramos. JOELHO ARTÉRIAS DO JOELHO Rede anastomótica do joelho para manter uma boa irrigação. ▪ Artéria descendente do joelho (ramo articular e safeno) vem da artéria femoral. ▪ Artéria superior e inferior lateral do joelho vem da artéria poplítea. ▪ Artéria superior e inferior medial do joelho que vem da a. poplítea. ▪ Artéria média do joelho que vem da artéria poplítea. ▪ Vasos surais (ficam nas cabeças do gastrocnêmio). Depois de dar os ramos citados acima, a artéria poplítea se divide em artéria tibial anterior, que perfura a fascia entra os musculos e vai para a parte anterior da perna, e em artéria tibial posterior, que continua descendendo e vai na parte posterior da perna. A artéria tibial posterior dá um ramo, chamado de artéria fibular, que junto com a posterior vai irrigar a parte posterior da perna. ▪ Artéria tibial anterior. ▪ Artéria recorrente tibial anterior e posterior, a posterior vem da anterior (não tinha marcado em nenhuma peça). ▪ Artéria tibial posterior ▪ Artéria fibular. 278 OBS: Essa rede anastomótica é importante pois durante o crescimento, uma das áreas que mais ganham tamanho são os ossos que compõem a articulação do joelho, ou seja, precisa ter uma nutrição boa. Fraturas nessa área cicatrizam muito rápido, isso é bom e ruim, pois como consolidam rápido, as vezes podem consolidar de maneira erra prejudicando um procedimento cirúrgico que iria ser realizado. NERVOS Nervo isquiático se divide em nervo tibial e nervo fibular comum, o tibial se prolonga até o pé e o nervo fibular comum se divide em dois, nervo fibular superficial e nervo fibular profundo, ele faz essa divisão a nível da cabeça da fíbula. OBS: O nervo fibular comum pode ser acometido por lesão do colo da fíbula. OBS2: A hanseníase tem tropismo por nervo ulnar e nervo fibular comum, ai afeta a sensibilidade, quando esses nervos são palpados gera dor. REGIÃO DE INERVAÇÃO Nervo safeno é toda a parte medial da perna (recolhe a sensibilidade), parte posterior é nervo sural (especificamente seria do nervo cutâneo sural medial na parte medial posterior e a parte lateral posterior é pelo cutâneo sural lateral). IMPORTANTE O nervo sural é descrito como: nervo cutâneo sural medial que vem do nervo tibial, e nervo cutâneo sural lateral que vem do nervo fibular comum e depois se juntam formando o sural (como se fosse um Y), mas não é assim que está na peça na maioria das vezes. OBS: Nas peças tinha uma ramificação saindo do nervo fibular comum que é o nervo cutâneo sural lateral. Não estava marcado, mas Josemberg deixou de proposito para discutimos. FOSSA POPLÍTEA Possui quatro limites musculares: 1. Lateral e Medial inferior são as cabeças do músculo gastrocnêmio. 2. Lateral superior é o músculo bíceps femoral. 3. Medial superior são os músculos semitendíneo e semimembranáceo. CONTEÚDO Os nervos da fossa poplítea são nervo tibial e nervo fibular comum, os cutâneos surais medial e lateral e bem na parte superficial tem o cutâneo femoral posterior. Nessa fossa tem artéria poplítea, veia poplítea, veia safena parva e linfonodos poplíteos e vasos linfáticos. Aplicação clínica: é palpar o pulso poplíteo (meio que um lugar alternativo para palpar o pulso) e também tem o cisto poplíteo, que é um acumulo de liquido sinovial no joelho e tem tendência a se deslocar para parte posterior e acumular do lado de fora, porém, regride com alongamentos e fisioterapia. 279 COMPARTIMENTOS DA CRURA ANTERIOR: Possui os músculos: 1. Tibial anterior. 2. Extensor longo dos dedos do pé 3. Extensor longo do hálux (profundo ao dos dedos). 4. Fibular terceiro (só da pra ver se você começar olhando do pé, pois o tendão dele é o mais lateral e tem forma de triangulo). É muito bom para identificar esses músculos olhar pela fixação deles no pé e ir subindo (em relação a 2, 3 e 4). O nervo desse compartimento é nervo fibular profundo e a artéria tibial anterior. Temos os retináculos que vem dos espessamentos da fascia e mantem os tendões justapostos ao osso, facilitando o movimento muscular, temos o retináculo superior dos extensores e o retináculo inferior dos extensores. OBS: A artéria tibial anterior pode ser palpada na transição do tornozelo para o pé que é um ramo dela que é a artéria dorsal do pe. LATERAL: 1. Músculo fibular curto. 2. Músculo fibular longo. O tendão do músculo fibular longo é bem maior que o do curto e passa mais posterior quando vão ir para o pé. 280 O retináculo dos fibulares mantem eles justapostos ao osso e é um prolongamento do retináculo inferior dos extensores. O nervo aqui é o nervo fibular superficial, e não tem artéria do compartimento lateral, o que mantem a irrigação são ramos da artéria tibial anterior e a artéria fibular. Aplicação clínica: Fratura da base do 5º metatarso, quem fez essa fratura foi o fibular curto, pois sua fixação é ali. POSTERIOR SUPERFICIAL: 1. Músculo gastrocnêmio. 2. Músculo sóleo. Os dois juntos formam o tríceps sural. POSTERIOR PROFUNDO: 1. Músculo flexor longo dos dedos do pé. 2. Músculo flexor longo do hálux. 3. Músculo tibial posterior. 4. Músculo poplíteo. 281 O flexor longo do hálux é bem mais robusto do que os outros (na fase de impulso da marcha você usa muito o hálux, ou seja, acaba tornando esse musculo muito forte). Tinha na peça também o músculo plantar, que fica mais ou menos na região poplítea e seu tendão vai até o pé. O nervo tibial e artéria tibial posterior e artéria fibular (ramo da tibial posterior), são as estruturas do compartimento posterior. OBS: O nervo sural acompanha a veia safena parva. Esses nervos cutâneos são usados para enxertos de nervo. Aplicação clínica: Retináculo dos flexores (parte medial do tornozelo), quando a o nervo tibial passa aqui se divide em plantar medial e plantar lateral, uma sequela de fratura do pé pode comprimir o nervo dentro do retináculo (sindrome do túnel do tarso). SEPTOS INTERMUSCULARES Os septos muscularesque dividem os compartimentos da perna são: 1. Septo intermuscular anterior: Divide o compartimento anterior do compartimento lateral. 2. Septo intermuscular posterior: Divide o compartimento lateral dos posteriores. 3. Septo intermuscular transverso: Divide o compartimento posterior superficial do compartimento posterior profundo. 4. Membrana interóssea tibiofibular: Divide o compartimento anterior do posterior profundo. 282 CORRELAÇÕES CLÍNICAS DO FINAL DA AULA RUPTURA DO TENDÃO CALCÂNEO Um dos mais graves acidentes para o membro inferior, sem esse, o indivíduo não consegue realizar flexão plantar e a dorsiflexão é comprometida. Esse tendão também é popularmente conhecido como tendão de Aquiles. PULSO É possível medir o pulso da artéria tibial posterior no túnel do tarso que é posterior ao maléolo medial. REFLEXO AQUILEU Ou reflexo do músculo tríceps, esse reflexo testa as raízes de S1 e S2. Tendão calcâneo é golpeado com um martelinho e o que se espera é uma flexão plantar. SINDROME COMPARTIMENTAL: Como a fascia é pouco distensível, quando há um edema tão intenso dentro do compartimento muscular que para o fluxo capilar, o tecido começa a necrosar. Isso se chama sindrome compartimental, e é necessário fazer a incisão e abrir o compartimento para aliviar a pressão e voltar a circulação naquele lugar (faciotomia), a dor que o paciente sente é pela necrose tecidual. CORRELAÇÕES CLÍNICAS DO RUY NA SALA DE AULA MERALGIA PARESTESICA Compressão do nervo pelo ligamento inguinal causando uma meio que anestesia na região onde ele inerva, causa dor quando aperta a EIAS. 283 FRATURA EPIFISÁRIA DISTAL DA TÍBIA. FRATURA DE MALÉOLO LATERAL. ARTROSE Toda vez que tem uma fratura articular, e esta afeta a cartilagem articular vai gerar problema depois (mais no futuro), ou seja, vai gerar artrose e o paciente deve ser avisado que no futuro ele vai sofrer desse problema. O osso tem inervação e a cartilagem articular não, então vai gerar dor com a perda da cartilagem. 284 CICATRIZAÇÃO DE LIGAMENTOS O ligamento que é capsular ele cicatriza melhor que o extracapsular devido a alta vascularização da capsula articular (é altamente vascularizada pois tem que produzir liquido sinovial). OBS: Nesta parte ele dividiu os ligamentos em 3 grupos, intracapsulares, capsulares e extracapsulares (diferente do moore). As lesões ligamentares laterais do joelho (ligamento colateral fibular) tem uma cicatrização muito ruim e em geral o tratamento é cirúrgico. Os intracapsulares, cicatrizam muito mal também pelo mesmo motivo dos extras, pois não há uma vascularização muito boa para a consolidação da fratura (mostrou uma lesão do cruzado anterior). TESTE PARA LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR Para ver se o ligamento cruzado anterior está integro ou não, é necessário ser feito o teste de gaveta anterior ou teste de lachman. RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR Pode ser pelos tendões da pata de ganso ou um pedaço do ligamento da patela, fixando com parafusos. 285 LESÃO DE MENISCO Pode haver lesões em 2 zonas diferentes: Zona vermelha (junto a capsula com alta vascularização) e zona branca (mais ao centro, com baixa vascularização e esta pode ser cirúrgica). OBS: Lesão degenerativa de menisco não é cirúrgica pois é algo que é causado pelo desgaste do menisco ao longo dos anos. DISFUNÇÃO PATELOFEMORAL Quando o quadríceps se contrai ele puxa a patela para fora numa situação normal, ai o côndilo lateral do fêmur é mais elevado do que o côndilo medial do fêmur e a superfície articular da patela é maior, formando um anteparo mecânico, prendendo a patela do sulco intercondilar, se isso não acontece, a patela pode meio que sair desse eixo e causar a disfunção. Quem sofre mais com essa patela tentando sair dali é a mulher, quando isso acontece a pressão ali é maior, causando dores ao flexionar e estender o joelho. OBS: A prega sinovial as vezes puxa demais a patela contra o fêmur podendo gerar dor, mas não é comum não. TENDINOPATIA Dor na pata de ganso. 286 EXERCICIOS IDENTIFIQUE OS MUSCULOS DAS REGIÕES FEMORAIS OBS: número 19 são dois musculos. 287 IDENTIFIQUE OS MUSCULOS DAS REGIÕES CRURAIS 288 PÉ ARTICULAÇÕES: 1. Articulação Talocalcânea: é a mesma coisa que subtalar, pois não funciona como uma articulação isolada, funciona como uma articulação talocalcaneonavicular (entre esses 3 ossos), sendo uma articulação esferóidea, pois permite movimento em todos os planos (nem sempre com muita amplitude). 2. Articulação Calcâneocuboidea: Entre o calcâneo e o cuboide. 3. Articulação Transversa do tarso: Pega talonavicular e calcâneocuboidea. 4. Articulação intertarsal. 5. Articulação Tarsometatarsal: são várias, uma para cada metatarso, mas as vezes se comportam como uma articulação única, mostrou a fratura que acometeu todas as articulações tarsometatarsais/elas como um todo (fratura-luxação de lisfranc). 6. Articulação intertarsal. 7. Articulação metatarsofalângica. 8. Articulação interfalângica. OBS: Lesão de Chopart: quando ocorre a fratura descrita acima na articulação transversa do tarso. OBSERVAÇÃO Acometimentos de estruturas do retro, médio e ante pé são importantes para guiar a cirurgia de amputação ou até para identificar ferimentos em relatos clínicos, ou seja, ajudam na descrição de lesões. EX: Ferimento dorsal no ante pé entre o 2º e 3º metatarso. LIGAMENTOS DA PLANTA DO PÉ Durante a aula prática foram marcados alguns ligamentos: 1. Ligamento plantar longo. 2. Ligamento Calcâneonavicular plantar. 3. Ligamento Calcâneocuboideo plantar/ Ligamento plantar curto. 4. Ligamento deltoideo: Este possui 4 partes, a parte tibiotalar anterior e posterior, parte tibiocalcânea e tibionavicular. 289 ENTORSES DO TORNOZELO É um trauma em inversão/supinação, lesam 2 ligamentos principalmente, pode romper completamente o ligamento ou parcialmente o ligamento, os ligamentos são; ligamento calcâneofibular e o ligamento talofibular anterior. APONEUROSE PLANTAR: A aponeurose é a parte espessa e central da fascia plantar, estrutura de fixação da musculatura intrínseca do pé, tem as bainhas fibrosas dos dedos e ligamento metatarsal transverso superficial. FASCITE PLANTAR: É a inflamação da fáscia plantar, dor forte na planta do pé quando pisa com o calcanhar, maior intensidade de manhã quando acorda ou quando fica sentado um longo tempo e levanta. A dor pode aumentar com a extensão passiva do hálux, quando em dorsiflexão do tornozelo ou sustentação do peso. Pode ser causada em indivíduos sedentários, corredores e por exercícios aeróbicos de alto impacto. Indivíduos que são sedentários tem um encurtamento dos musculos e consequentemente das fáscias, ai a fascia começa a tracionar o calcâneo e aparece uma espicula ossea, chamada de esporão popularmente. 290 O esporão é só uma reação ossea da tensão aumentada da aponeurose no calcâneo, não quer dizer que está meio que furando o pé (como alguns pacientes tentam associar a dor), com alongamentos e fisioterapia você corrige e o esporão não sai. Dói mais nos horários que ele falou pois quando você fica muito tempo sem me mexer, ou muito tempo dormindo você, a fascia fica meio que contraída e quando você vai se movimentar, vai alongar de vez, gerando dor. MUSCULOS 1. Musculo flexor curto dos dedos. 2. Músculo flexor curto do dedo mínimo. 3. Músculo flexor curto do hálux. (tem cabeça medial e lateral, que são separadas pelo tendão do músculo flexor longo do hálux). 4. Musculo adutor do hálux: tem cabeça transversae obliqua e tem a ver com o desenvolvimento do joanete (alteração mecânica do musculo ajuda a formar esse). Maior chance em mulher do que em homem. O joanete vem de uma serie de fatores e ele pode voltar mesmo com a cirurgia já feita. 5. Musculo quadrado plantar 6. Músculo abdutor do hálux. 7. Músculo abdutor do dedo mínimo. 8. Músculos interósseos plantares e dorsais. OBS: o segundo dedo tem musculos interósseos dos dois lados, enquanto o 3 4 5 não tem nos dois, pois o eixo do pé é o 2º dedo, quando há fraturas que necessitam de alinhamento do membro, o ortopedista alinha o 2º dedo com a patela, isso é uma orientação anatomica, referência mecânica para fazer alinhamentos anatômicos (na mão é o terceiro dedo). O movimento de adução e abdução dos dedos tem como referência o segundo dedo do pé. Os musculos interósseos dorsais fazem a abdução (são abdutores dos dedos) DAB. os plantares fazem a adução (são adutores dos dedos) PAD. 9. Músculos lumbricais 291 10. Musculo extensor curto dos dedos 11. Músculo extensor curto do hálux. 292 MACETE PARA ORDEM DOS MUSCULOS Depois de todo abdutor tem um adutor, a única exceção é que no 2º dedo vão haver dois abdutores ao invés de 1 de cada um. É só fazer, PAD, DAB, PAD, DAB, PAD, DAB, ... ARCOS DO PÉ Os arcos são importantes pois a anatomia do pé depende da disposição dos ossos. A parte estática dos arcos são os ossos e a dinâmica é a ligamentar + muscular. Viagem do Ruy: Relacionou os cuneiformes com os arcos romanos, tem um encaixe que possibilite uma resistência mecânica impressionante. Os ossos que compõem os arcos já foram citados acima. Os arcos são mantidos pelos ligamentos: • Plantar longo. • Plantar curto/calcaneocuboideo plantar • Calcâneo navicular plantar. • Aponeurose plantar. A parte dinâmica é feita pelo musculos também: • Músculos intrínsecos do pé. • Músculo flexor longo do hálux. • Músculo flexor longo dos dedos. • Músculo fibular longo. • Músculo tibial posterior. Os dois últimos cruzam o pé. Pé com cavismo aumentado é necessária uma investigação para saber se há problemas, pé plano/chato, quando doloroso é necessária a investigação do problema. COMPARTIMENTOS DO PÉ 1. Medial: São os músculos relacionados com o hálux. Músculo abdutor do hálux, m. flexor curto do hálux, tendão do m. flexor longo do hálux e nervo e vasos plantares mediais. 2. Lateral: São os musculos relacionados com o 5º dedo. Músculo abdutor do dedo mínimo e flexor curto do dedo mínimo. 3. Central: São os músculos relacionados com os outros de dedos. Músculo flexor curto dos dedos, tendões do m. flexor longo dos dedos e do hálux, quadrado plantar, lumbricais e o adutor do hálux, além de nervo e vasos plantares laterais. 4. Interósseo: Na parte anterior do pé, contém os metacarpais, músculos interósseos dorsais e plantares, e os vasos plantares profundos e metatarsais. 5. Dorsal: Entre a fáscia dorsal do pé e os ossos, contém os músculos extensor curto do hálux e 293 extensor curto dos dedos, além dos nervos e vasos do dorso do pé. NERVOS INERVAÇÃO CUTÂNEA: DORSO DO PÉ Nervo safeno: ele supre a parte medial do pé, além de emitir alguns ramos articulares. Nervo fibular profundo: supre a regiao medial na ponta do pé e dá o nervo digital dorsal comum. Nervo fibular superficial: tem 2 ramos, o nervo cutâneo dorsal medial e o nervo cutâneo intermédio e inervam o dorso do pé. Nervo sural: Dá o ramo que inerva a parte lateral do pé, o nervo cutâneo dorsal lateral. Então os nervos do dorso do pé são: 1. Nervo digital dorsal comum. 2. Nervo cutâneo dorsal medial. 3. Nervo cutâneo dorsal intermédio. 4. Nervo cutâneo dorsal lateral. PLANTA DO PÉ Na planta do pé o nervo tibial se divide em nervo plantar medial e nervo plantar lateral. O lateral inerva da metade do 4º dedo pra fora. O nervo safeno inerva o ladinho medial da planta O nervo cutâneo dorsal lateral inerva o ladinho lateral da planta. No calcâneo tem o ramo do tibial que é o ramo calcâneo medial e o ramo do sural que vai para a parte lateral, ramo calcâneo medial. SINDROME DO TÚNEL DO TARSO: Dor na regiao retro maleolar medial por causa da compressão do nervo tibial ao passar pelo retináculo dos flexores (já foi detalhada acima). DERMÁTOMOS: 294 L5 é o dorso do pé, e S1 é a parte lateral do calcâneo e planta do pé. HÉRNIA DISCAL: Uma dor nas costas que esta comprimindo uma raiz, uma dor lombar irradiada para membro inferior, lombociatalgia, ai no exame pegar algo para tentar ver a sensibilidade dessas partes do pé, ver se os dois lados tem a alteração de sensibilidade, pois a hérnia pode estar comprimindo uma das raízes nervosas que mandam dermátomos ao pé. • Parestesia (alteração da sensibilidade). • Hipoestesia (diminuição a sensibilidade) • Hiperestesia (aumenta a sensibilidade). Ex: se a sensibilidade no dorso está alterada quando comparado um pé e o outro, a hérnia está em L5. NEUROMA DE MORTON Alça de conexão entre nervo plantar medial e nervo plantar lateral, inflamação do nervo, desenvolve uma doença que é uma dor entre o terceiro e quarto dedo, isso acontece, pois, algumas pessoas não têm tanta mobilidade entre os dois, isso acontece na face plantar. ARTERIAS A artéria tibial posterior se divide em artéria plantar medial e artéria plantar lateral. A artéria plantar lateral se encontra com os ramos perfurantes e artéria plantar profunda, formando um arco plantar profundo do pé, existe um superficial, mas é inconstante. Do arco profundo, saem as artérias metatarsais plantares, que na sua pontinha dão as digitais. A artéria tibial anterior cruza a articulação do tornozelo e muda de nome, passa a se chamar artéria dorsal do pé, dá a artéria plantar profunda e continua como artéria metatarsal (entre o hálux e segundo dedo), emite uma artéria arqueada, e da artéria arqueada saem ramos perfurantes e os ramos metatarsais dorsais (Na sua pontinha dão os ramos digitais dorsais). Existem também ramos tarsais medial e lateral e ramos maleolares medial e lateral. A artéria fibular se anastomosa no dorso do pé, com a artéria dorsal do pe. O calcâneo tem uma irrigação grande, ramos medias da tibial posterior e ramos laterais vem da artéria fibular. Nele as fraturas não podem demorar a serem corrigidas pois consolidam rápido. 295 VEIAS Existem as superficiais e profundas. Ao contrario da coxa e perna, a drenagem venosa do pé é maior superficialmente, em relação a volume sanguíneo que passam por elas. Arco venoso dorsal do pé que vão originar duas grandes veias, a veia safena magna (medial) e a veia safena parva (posterolateral). As veias profundas são acompanhantes e formam o arco venoso plantar do pé. DRENAGEM LINFÁTICA 296 A drenagem linfatica acompanha a venosa, ou seja, a veia safena magna drena face medial e dorso do pé para linfonodos inguinais superficiais. A veia safena parva drena a face lateral e planta do pé para os linfonodos poplíteos. 297
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