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OBJETIVOS DA CIRURGIA PERIODONTAL • Acesso para RAR • Morfologia gengival que facilite o controle de biofilme pelo paciente • Reinserção periodontal ANAMNESE – AVALIAÇÃO SISTÊMICA DO PACIENTE • Histórico médico • Condições sistêmicas – compensadas ou não? • Medicações em uso • Relatos de eventos incomuns no atendimento odontológico • Sangramento persistentes, tonturas, cefaleias, alergias • Aferir PA • Exames complementares (hemograma, glicemia, TP – TTP – INR, radiografias) • Profilaxia antibiótica (usada quando o paciente tem chances de desenvolver endocardite infecciosa devido a bacteremia causada pelo procedimento) EXAME CLÍNICO PERIODONTAL Existe uma diferença clinica entre tecido EDEMACIADO e um tecido HIPERPLÁSICO. O tecido hiperplásico é configurado como um excesso tecidual que precisa ser retirado para manutenção da saúde bucal do paciente. Por sua vez, o tecido edemaciado é decorrente de uma inflamação local onde foi desenvolvido exsudato, aumentando o tamanho tecidual. Vale lembrar que o diagnostico errado dessas duas condições pode gerar traumas no paciente. • Condições de higiene oral; • Presença de patologias periodontais; • Qualidade e quantidade de tecidos remanescentes (gengival e ósseo) CONTROLE DO BIOFILME E DA INFECÇÃO • Real posição da margem gengival; • Chance de infecção no local da cirurgia; • Intercorrências cirúrgicas; PLANEJAMENTO CIRÚRGICO • Seleção da técnica mais adequada para o caso; • Prognóstico de cicatrização (2 a 3 dias de incomodo, 7 dias para tirar os pontos); • Orientação do caso e da técnica selecionada ao paciente (avaliar individualidades e limitações) CONHECIMENTO ANATÔMICA DA ÁREA OPERADA Maxila: linha do sorriso, seio maxilar, feixe vaso vasculho nervoso palatino, forame incisivo GENGIVECTOMIA & GENGIVOPLASTIA Princípios cirúrgicos Mandíbula: inserções musculares, nervo mentoniano, artéria facial, nervo lingual, artéria lingual, glândulas submandibulares e sublingual PARAMENTAÇÃO E BIOSSEGURANÇA • Antissepsia das mãos • EPIs • Antissepsia intraoral com clorexidina 0,12% e antissepsia extraoral com clorexidina 2% Iniciando da região de glabela da região mais medial para porção mais lateral , até a região de osso hioide. INSTRUMENTO ADEQUADO – SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO Planejamento prévio é essencial! • Verificar condição de afiação antes da cirurgia iniciar (sempre pedir pedra de afiação) • Manter pedra de afiar na mesa cirúrgica • Instrumental afiado: MENOR desconforto do paciente, tempo operatório, desgaste de operador. TENSÃO E ANSIEDADE DO PACIENTE • Operar suavemente e cuidadosamente; • Observar o paciente; • Anestesia eficaz – redução da dor: troncular ou infiltrativa; complementação com anestesia nas papilas; • Anestésico de escolha: mepivacaína 2% GENGIVECTOMIA X GENGIVOPLASTIA Gengivectomia: remoção excisional dos tecidos gengivais para eliminação do excesso gengival; o Remoção de tecidos moles sem expor crista óssea; o Eliminação completa de tecidos em excesso (promover P.S ideal) o Indicações: hiperplasia gengival inflamatórias; medicamentosa; fibromatose gengival hereditária; necessidade de exposição da coroa e correção de defeitos estéticos, erupção passiva alterada; revestimento da parte das coroas anatômicas pela gengiva; dentes com formato quadrado e gengiva espessa, restauradora, sequela GUN, invaginações teciduais após movimentação ortodôntica. o Contraindicações: condição sistêmica que inviabilizem qualquer cirurgia; expor tecido ósseo; tecidos edesmaciados/flacidez; falta de controle do biofilme Gengivoplastia: recontorno da gengiva para criar contornos fisiológicos GENGIVECTOMIA – TÉCNICA CIRÚRGICA 1. Anestesia: infiltrativa e papilar 2. Marcação dos pontos sangrantes (ref. Para incisão) - sondar ate a junção cemento-esmalte (5mm) Instrumental utilizado: CRANE KAPLAN 3. Incisão primária: • Bisel externo em 45º voltado para coroa do dente 4. Incisão secundária • Bisturi de Orban em 45º 5. Remoção do tecido gengival; 6. Raspagem (remover biofilme, tecido de granulação e cálculo)/eliminar outros fatores retentivos 7. Limpeza do campo operatório (soro fisiológico; remoção do tecido de granulação GENGIPLASTIA – TÉCNICA CIRÚRGICA • Modelar o tecido gengival • Ângulo de 0 superfície dentaria • Contorno acompanhado o colo dos dentes • Gengivotómo de Kirkland; • Brocas diamantadas de granulação fina com refrigeração; • Alicate periodontal ou de cutícula • Tesouras delicadas (Goldman-fox ou castroviejo) 8. Toalete (gaze úmida com soro fisiológico; hemostasia com gaze) 9. Colocação do cimento cirúrgico em região interdental (2 a 3 dias, podendo ficar por mais tempo) CIMENTO CIRÚRGICO – PROPRIEDADES E FUNÇÕES • Hemostasia • Proteção da ferida cirúrgica • Conforto do paciente Características: • Não causa irritação; • Não causa reações alérgicas; Tipos: • Cimento de oxido de zinco SEM EUGENOL • Pasta base – pasta catalizadora PÓS-OPERATÓRIO Prescrição: analgésicos Bochecho com clorexidina 0,12% Recomendações: alimentação fria e pastosa – 24h; evitar mastigar/escovar o dente do lado operado; evitar alimentos duros; evitar esforços físicos – 72h; remoção de cimento em 7 dias Reparo: cicatrização por segunda intenção! hni
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