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SISTEMA ENDÓCRINO TIREÓIDE PARATIREÓIDE SUPRARRENAIS Localização: Entre C5 e C7. Revestimento: Cápsula fibrosa aderente à glândula. Bainha derivada da fáscia cervical profunda. Características: Dois lóbulos unidos por um istmo. Possui ápice, base e superfícies lateral, medial e posterior. RAs: Postero-lateral: vasos cervicais Superfície lateral: músculos infra-hioideos. Superfície medial: laringe, traqueia, faringe, esôfago e nn. laríngicos externo e recorrente. Superfície posterior: bainha carótica, mm. pré-vertebrais, tronco simpático e glândulas paratireóideas. Istimo: anastomose entre aa. tireóideas superiores. Lobo piramidal: liga ao osso hioide por tecido fibroso, quando presente. N. Laríngeo: A. Tireóidea Inervação, irrigação e drenagem: Inervação: ramos do simpático cervical e do vago (laríngeo recorrente – fibras do n. Acessório - e ramo externo do laríngeo superior). Irrigação: aa. tireóidea superior (carótida externa ou comum), tireóidea inferior (tronco tireocervical), tireóidea ima (tronco braquicefálico). Drenagem venosa: vv. tireóideas superiores drenam para as jugulares externas e as tireóideas inferiores para as braquicefálicas. Drenagem linfática: vasos drenam para os linfonodos cervicais profundos e para os paratraqueais. Os nn. vago direito e vago esquerdo descem entre a a. carótida comum e a v. jugular interna (o do lado esquerdo, passa na frente do arco da aorta e o do lado direito passa na frente da a. subclávia) . Do lado esquerdo, o n. vago emite um ramo, n. laríngeo recorrente esquerdo (ou n. laríngeo inferior esquerdo) que contorna o arco da aorta, sobe pelo sulco braquioesofágico, por trás da glândula tireoide, indo pra laringe. Do lado direito, o vago entrou no tórax, passou na frente da a. subclávia, dá um ramo, n. laríngeo recorrente direito (ou n. laríngeo inferior direito) que recorre por trás da a. subclávia e da carótida comum direita e vai chegar até a laringe por trás da glândula tireoide. Os nn. laríngeos inferiores inervam todos os mm. intrínsecos da laringe exceto o m. Cricotireóideo Os nn. laríngeos superiores são responsáveis pela sensibilidade de uma parte da laringe, seu ramo externo acompanha a a. tireóidea superior e vai inervar o m. cricotireóideo (responsável pelo agudo da voz). Localização comum: metade medial na superfície posterior dos lobos da tireoide, fora da cápsula fibrosa. Irrigação sanguínea: Aa. tireóideas inferiores. (entre 2 a 6) Localização: Parte anterior, superior e medialmente do rim correspondente, aderidas à fáscia renal. Características: Glândula direita: piramidal e tem a base repousada no rim. Glândula esquerda: achatada e com forma de meia lua. Possuem um hilo para a veia suprarrenal correspondente. RAs da glândula esquerda: Posterior: diafragma. Anteriores: a. lineal, acima com o peritoneu e abaixo com o pâncreas. RAs da glândula direita: Posterior: diafragma. Anteriores: área nua do fígado, veia cava inferior e peritoneu. Inervação, irrigação e drenagem: Inervação: plexo celíaco e nn. esplâncnicos torácicos e lombares. Irrigação: aa. suprarrenais superiores (frênica inferior), suprarrenal média (aorta) e suprarrenais inferiores (renal). Drenagem venosa: v. suprarrenal esquerda penetra na renal e suprarrenal direita na cava inferior. Divisões: Córtex: produz esteroides. Medula: produz adrenalina e noradrenalina. Gabriela Picchioni 68A PINEAL HIPÓFISE HIPOTÁLAMO SISTEMA ENDÓCRINO Localização: Maior parte na fossa hipofisial no osso esfenoide. Conectada ao encéfalo pelo infundíbulo. Diafragma da sela: teto dural da hipófise. Envolvida por uma cápsula fibrosa. Anteriormente ao infundíbulo: aracnoide e pia-máter. RAs: Superior: quisma óptico. Inferior: seio venoso intercavernoso e seio esfenoidal. Laterais: seio cavernoso e seus conteúdos. Divisão: Adeno-hipófise: parte infundibular, parte intermédia e parte distal; divertículo da região bucofaríngea (desenvolvimento). Neuro-hipófise: eminência mediana, haste infundibular e o lobo neural; divertículo do assoalho do terceiro ventrículo (desenvolvimento); armazena secreções do hipotálamo. Inervação, irrigação e drenagem (adeno-hipófise): Inervação: fibras portais do hipotálamo secretam fatores de liberação que chegam à adeno- hipófise por meio do sistema porta hipofisial. Irrigação: aa. hipofisiais superiores e inferiores a partir das carótidas internas. Drenagem: vasos portais hipofisiais (sistema porta) drenam para os seios venosos – auxilia no transporte de estimuladores dessa glândula. Inervação, irrigação e drenagem (neuro-hipófise): Inervação: trato hipotálamo-hipofisial (trato supra-óptico hipofisial e trato túbero hipofisial). Irrigação e drenagem: a mesma da adeno-hipófise. Localização: Sobre o teto mesencefálico. Se prende às comissuras habernular e posterior. Coberto pela tela corioide do terceiro ventrículo. RA Superior: veia cerebral magna. Ação: controla o ciclo circadiano, produz melatonina (hormônio indutor do sono) na ausência de luz. Responsável, também, por frear/inibir o aparecimento dos caracteres sexuais secundários (na criança). Localização: Situa-se inferiormente ao tálamo, estendendo-se anteriormente à projeção vertical deste. Ação: é um centro de coordenação para o controle motor da atividade visceral. Inervação: O hipotálamo apresenta conexões nervosas e vasculares com a hipófise, por intermédio das quais ele influi sobre a hipófise e, através dela, sobre as outras glândulas endócrinas. Envia também fibras nervosas para centros inferiores no tronco encefálico. Gabriela Picchioni 68A CUTIS, PELOS E UNHAS Epiderme Derme PELE Pelos Unhas Mais espessa nas superfícies dorsais e extensoras do corpo do que nas ventrais e flexoras. É mais delgada na infância e na velhice. Composta de duas camadas: a epiderme e a derme (também chamada de córion). A epiderme é a camada mais superficial, de origem embriológica do ectoderma e é formada por um epitélio estratificado pavimentoso, podendo ser queratinizado ou não, depende do local do corpo. Mais espesso nas palmas da mão e nas plantas dos pés. Na camada mais externa, que por convenção podem ser chamadas de zona córnea = camada queratinizada, as células se transformam em camadas de queratina que se desprende continuamente da superfície. Age como uma barreira, impedindo a passagem de água. O estrato basal é a camada germinativa da epiderme, é essa camada que faz sua constante renovação. A queratina é uma proteína presente em toda espessura da epiderme de alguns locais do corpo. Pode ser considerada uma secreção holócrina (a célula morre quando secreta a substância) da pele. Ela é facilmente hidratável. A epiderme é separada da derme por uma membrana submicroscópica. As células são unidas por complexos unitivos (desmossomos, zônula de oclusão, zônula de adesão). Diversos pigmentos são encontrados na pele (ex: melanina, carotênicos e etc.) a melanina é localizada no estrato basal e protege contra as radiações ultravioletas. Quando ocorre destruição de uma área da epiderme com a parte superficial da derme = crescimento da epiderme se dá a partir dos folículos pilosos, das glândulas sebáceas e sudoríparas. Porém a lesão abrange toda epiderme e toda derme = crescimento se dá pela orla epidérmica que circunda a lesão ou com o preenchimento com um auto enxerto. Linhas espessadas da epiderme ou cristas papilares = formam um desenho característico na palma da mão e na planta do pé (impressão digital). Estão relacionadas com a sensibilidade táctil. Superpõe-se aos sucos da pele, esses sulcos localizam- se caracteristicamente entre fileiras de duplas cristas conhecidas como papilas dérmicas. ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS DA PELE Glândulas Sudoríparas A derme ou cório é a camada subjacente à epiderme. É um tecido conectivo derivada da sua maior parte do mesoderma (origemembriológica. A derme constitui a principal porção da pele. Contém estruturas formadas por invaginações da epiderme, tais como folículos pilosos e glândulas. A derme apresenta um estrato papilar superficial de delicadas fibras colágenas e elásticas associadas a fibroblastos, mastócitos e macrógafos. Elevações das papilas dermicas projetam-se para a epiderme. O estrato reticular da derme é constituído por grossos e densos feixes de fibras colágenas. Algumas dessas fibras penetram no tecido subcutâneo e podem formar feixes entre os lóbulos adiposos. Tanto músculos lisos quanto músculos esqueléticos podem ter sua inserção na pele é distensível e elástica, porém essa suas características diminuem com a idade. Ela se apoia sobre a tela subcutânea (“fáscia superficial”). A tela subcutânea é uma camada de tecido areolar com células adiposas, suprajacente a fáscia profunda. A tela subcutânea serve como depósito para armazenamento de gordura e contribui para impedir a perda de calor. Regulam a temperatura do corpo e desenvolvem-se no feto pelas invaginações epidérmicas que posteriormente se canalizam. São tubulares simples cada qual com uma unidade secretora enovelada na derme ou no tecido subcutâneo e um ducto longo e tortuoso que atravessa a derme e a epiderme se abrindo em um poro na superfície da pele. Numerosas na palma da mão e na planta do pé, são apocrinas (parte da glândula se desintegra). Característico dos mamíferos, tem como função proteção, regulação da temperatura corporal, auxílio na evaporação do suor, órgão sensorial e etc. Desenvolvem-se no feto à custa de brotamentos epidérmicos que invadem a derme subjacente. Cada brotamento termina por uma expansão que é invaginação por papila mesodermica. Células centras do brotamentos e queratinizam para formar o pelo que cresce até atingir a superfície. A haste de um pelo é composta por uma cutícula e por um córtex de queratina dura, envolvendo a medula de queratina mole. Os pelos pigmentados possuem melanina no córtex e na medula, mas não na cutícula. A raiz aloja-se no folículo piloso que está mergulhado ou na derme ou no tecido subcutâneo. O folículo tem sua base dilatada formando o bulbo (ou matriz). Seu crescimento se dá por proliferação celular. Um fino plexo nervoso circunda o bulbo, o que faz com que atuem como órgãos do tato. O músculo eretor do pelo situa-se da parte profunda do folículo piloso até a derme. Ao se contrair faz com que o pelo fique em ereção. São inervados por fibras simpáticas que faz com que o músculo responda a respostas como: emoção e frio. Glândulas sebáceas Desenvolve-se a partir da epiderme do feto, normalmente da parede do folículo piloso e inexistem na região palmar e plantar. São glândulas alveolares simples que foram lobos na derme. As células basais da glândula proliferam, acumulam gotícula ser gordura e são excretadas como sebo através de um ducto largo e curto, na luz do folículo. É uma glândula holócrina (célula se desintegra). São controladas via hormônio. A contração do músculo eretor do pelo talvez auxilie na saída do sebo da luz do folículo piloso. Funções: mantém a flexibilidade do estrado córneo, protege da desidratação excessiva, conserva o calor do corpo. São porções endurecidas da zona córnea da epiderme superpondo-se à face dorsal das falanges distais, que protegem as sensíveis extremidades digitais e tem a função de arranhar. A zona córnea da unha compõe-se de queratina rija e tem uma parte distal exposta chamada de corpo e uma parte proximal oculta chamada de raiz. A raiz é coberta por uma prega da camada córnea da epiderme composta de queratina mole denominada de eponíquio. Distalmente ao eponíquio situa-se a meia-lua ou lunula. Abaixo da borda distal ou livre da unha (depois que acaba o dedo) há um espessamento da zona córnea da ponta do dedo chamada de hiponíquio.a zona córnea da unha irá se aderir ao leito unguenal que é uma zona germinativa subjacente. A matriz, ou porção proximal do leito unguenal produz queratina dura, a parte distal pode também formar queratina dura. Gabriela Picchioni 68A MAMA Localização: Ventral ao oblíquo externo do abdome, serrátil anterior e peitoral maior. 2ª à 6ª costela; externo à linha axilar média. Tecido glandular: pode chegar à axila e à borda do latíssimo (lat), à clavícula (sup), à fossa epigástrica (inf) e ao plano mediano (med). Glândula mamária: Parênquima:15 a 20 glândulas alveolares compostas que possuem um ducto cada. Estroma: tecido adiposo entremeado por parênquima epitelial. Estroma: tecido fibroso à ligamentos suspensores da mama, processos fibrosos provenientes da camada subcutânea que deixam a mama suspensa. Papila e aréola: Nível do 4º espaço intercostal. Papilas: fibras musculares lisas dispostas em forma circular. Papilas: possuem aberturas para o ducto lactífero. Aréola: pele pigmentada. Inervação, irrigação e drenagem venosa: Inervação: nn. Intercostais (sensitiva e autônoma para pele e mm. lisos). Irrigação: ramos perfurantes da torácica interna e ramos da torácica lateral. Drenagem superficial: ramos perfurantes da torácica interna e vv. da parte inferior do pescoço. Drenagem profunda: vv. torácica interna, axilar e intercostais. Drenagem linfática: Papel importante na propagação de tumores. Drenagem linfática da pele: para linfonodos axilares, cervicais profundos, paraesternais e delltopeitorais; papila e aréola: drenadas com a glândula. Drenagem linfática da glândula: plexos perilobular à subareolar à drenado por troncos coletores (borda do mm. peitoral maior) à penetram na fáscia axilar à linfonodos axilares; via direta para linfonodos do ápice da axila. Linfonodos axilares: filtros entre a mama e a drenagem venosa. Vasos coletores mediais e centrais à linfonodos paraesternais (entre os mm. intercostais e a fáscia endotorácica). Vias linfáticas através do plano mediano: metástase para a axila oposta. Gabriela Picchioni 68A OLHO Gabriela Picchioni 68A TÚNICA FIBROSA EXTERNA • Córnea: ü Parte anterior e transparente. ü Conteúdo: substância própria (continua com a esclera). ü É avascular (nutrida por permeabilidade). ü Inervação: n. Oftálmico (ramos ciliares). ü Composição (sentido ântero-posterior): epitélio anterior, lâmina limitante anterior, substância própria, lâmina limitante posterior e mesotélio. • Esclera: ü Parte posterior e opaca da túnica externa. ü É uma rede de fibras colágenas. ü Recebe os tendões dos mm. do bulbo. ü Perfurada pelas aa. e nn. ciliares e pelas vv. vorticosas. ü Lâmina crivosa: parte por onde passam as fibras nervosas. ü Forma uma bainha para o n. óptico. ü Seio venoso da esclera: drena o humor aquoso através de canais que passam da câmara anterior para os plexos esclerais. APARELHO LACRIMAL • Glândula lacrimal: ü Parte lateral do teto da órbita. ü RAs musculares: reto lateral e levantador. ü Dividida em parte orbital e parte palpebral. ü Ductos lacrimais drenam a glândula e se abrem no fórnice superior. ü Inervada pelos nn. petroso maior, do canal pterigoideo e zigomático. • Canalículo lacrimal: ü Iniciam no ponto lacrimal. ü Desemboca no saco lacrimal. • Saco lacrimal: ü Fossa na borda medial da órbita (maxila e lacrimal). ü Parte anterior coberta pelo ligamento palpebral medial. ü A fossa é limitada pelas cristas lacrimais anterior e posterior. ü RA posterior: parte lacrimal do orbicular dos olhos. ü RA medial: células aéreas etmoidais e meato médio. • Ducto nasolacrimal: ü Extremidade inferior do saco ao meato nasal inferior. ü Situado no canal ósseo formado por lacrimal, concha nasal inferior e maxila APARELHO DIPÓPTRICO DO OLHO • Córnea. • Humor aquoso: ü Preenche as câmaras bulbares. ü Processos ciliares à câmara bulbar post. à pupila à câmara bulbar ant. à seio venoso à vv. ciliares. • Lente (Cristalino): ü Composição: cápsula (fusão com fibras da zônula ciliar),epitélio e fibras da lente. ü Parte central mais dura. ü Zônula ciliar: prende a cápsula ao corpo ciliar. • Corpo vítreo: ü Massa gelatinosa que preenche os 4/5 posteriores do olho. ü Contém fibras colágenas e ácido hialurônico. ü Contém o canal hialoideo. \\ INERVAÇÃO SENSITIVA E IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA DO OLHO Inervação: nn. ciliares à n. nasociliar. Irrigação: a. oftálmica à a. central da retina, aa. ciliares posteriores e aa. ciliares anteriores. Drenagem: vv. oftálmicas à seio cavernoso. MÚSCULOS DO BULBO DO OLHO: • Músculos retos (superior, inferior, lateral e medial): Contém as estruturas que entram pelo canal óptico e FOS. • Oblíquo superior e inferior • Társico Superior • Levantador da Pálpebra Superior Inervação: ü N. troclear: oblíquo superior. ü N. abducente: reto lateral. ü N. oculomotor: levantador da pálpebra, reto medial, reto superior, reto inferior e oblíquo inferior. TÚNICA VASCULAR • Corioide: ü Contém células pigmentadas, ramos das aa. ciliares curtas posteriores, veias para a v. vorticosa e capilares. ü Reveste parte da esclera ü Camadas: lâmina supracorióidea, vascular, basal • Corpo ciliar: ü Espessamento ü Conecta a coroide com a íris e contém o m. ciliar e os processos ciliares. ü M. ciliar: inervado pelos nn. ciliares. ü Processos ciliares: espessamento da túnica/lâmina vascular. ü Revestido pela parte ciliar da retina. • Íris: ü Anterior à lente com borda periférica, se prende ao corpo ciliar ü Tem borda central livre (limita a pupila). ü Divide a câmara bulbar anterior e a posterior (preenchidos por humor). • Câmara bulbar anterior (limites): córnea (ant) , íris, lente, corpo ciliar e esclera (post). • Câmara bulbar posterior (limites): lente, zônulas ciliares (post) e processos ciliares e íris (ant). ü Estroma: fibras colágenas, pigmento. ü Esfíncter da pupila à miose (nn. ciliares). ü Dilatador da pupila à midríase (nn. ciliares) TÚNICA NERVOSA INTERNA (RETINA) • Estrutura: ü Ora Serrata: borda irregular, porção anterior que marca o término da retina. ü Estrato externo (pigmento): aderido à corioide. ü Estrato interno (cerebral): é transparente e possui três tipos de neurônios . Fundo do olho: ü Mácula: área pigmentada da retina; contém a fóvea central (avascular, nutrida pela corioide), que contém a fovéola à responsável pela visão detalhada (rica em cones). ü Disco óptico: saída do n. Óptico, não apresenta receptores; insensível a luz (ponto cego) • Irrigação: ü Parte externa do estrato cerebral: lâmina coriocapilar da corioide. ü Parte interna do estrato cerebral: a. central da retina (ramo oftálmica). ORELHA Gabriela Picchioni 68A ORELHA EXTERNA Meato acústico externo: Da concha à membrana do tímpano. Parte lateral: cartilagínea; parte medial: óssea. Revestido por pele. Na parte cartilagínea possui folículos pilosos e glândulas sebáceas e ceruminosas. Pele aderida ao periósteo e ao pericôncdrio. RAs: Ant: glândula parótida. Sup: recesso epitimpânico e células aéreas mastoideas. Inf: glândulas parótida, recesso epitimpânico e células aéreas mastoideas. Irrigação sanguínea e inervação: Inervação: nn. auriculotemporal, auricular magno, C2 e C3. Irrigação: aa. auricular posterior e temporal superficial (carótida externa). Membrana timpânica: Separa a orelha externa da média. Superfície lateral: epiderme; superfície medial: membrana mucosa. Parte tensa: presa à lâmina timpânica do temporal (exceto anterossuperiormente: parte flácida). Presa ao manúbrio e ao processo lateral do martelo. Inervada pelos cranianos 5, 10 (lateralmente) e 9 (medialmente). ORELHA MÉDIA Características: Revestida por epitélio cuboidal (membrana mucosa). Espaço aéreo no osso temporal. Tuba audi(va: epitélio pseudoestra(ficadociliado. Comunicações: Células aéreas mastoideas (pelo ádito). Antro mastoideo (pelo ádito). Nasofaringe (pela tuba audi(va). Limites e RAs: Lat: membrana timpânica (exceto recesso epitimpânico). Sup: tegmen timpani (parte petrosa do temporal). Inf: fossa jugular; RA: bulbo superior da v. jugular interna. Ant: tuba auditiva e canal carótico; RAs: semicanal para o m. tensor do tímpano, a. carótida interna Post: antro mastoideo; RA: m. estapédio. Med: janela do vestíbulo (fechada pela base do estribo), janela da cóclea (fechada pela membrana mucosa da orelha média) e promontório; RAs: proeminência do canal semicircular lateral, proeminência do canal do n. facial, giro basal da cóclea e plexo timpânico. Recesso epi(mpânico: Contém a cabeça do martelo e o corpo e ramo curto da bigorna. Ossículos: Martelo: colo, cabeça, manúbrio e processos lateral e anterior. Processo anterior: ligado à fissura petro(mpânica pelo ligamento anterior. Bigorna: corpo, ramo curto e ramo longo. Ramo longo: ar(cula-se com o estribo. Estribo: cabeça, base e dois ramos. Base: presa à janela do vesObulo pelo ligamento anular. Junturas: Juntura incudomalear: cabeça do martelo e cabeça da bigorna. Sinovial do (po selar. Possui car(lagem intra-ar(cular. Juntura incudoestapedial: extremidade inferior da bigorna e cabeça do estribo. Sinovial do (po esferoide. Possui car(lagem intra-ar(cular. Juntura estapedioves(bular: sinovial e fibrosa. Músculos: Tensor do Ompano: origem: porção car(lagínea da tuba audi(va; inserção: manúbrio do martelo. Estapédio: origem: eminência piramidal; inserção: colo do estribo e cápsula incudoestapedial. Funções (ambos): atenuam a transmissão sonora e par(cipam do bocejo e na deglu(ção. Irrigação sanguínea e inervação: Inervação: nn. Auriculotemporal, (mpânico e ramo auricular do vago. Irrigação: aa. (mpânica anterior e es(lomastoidea, ramos da a. maxilar e da a. auricular posterior, ambas ramos da a. caró(da externa. Transmissão do som: Pelos ossículos e janela do vesObulo, pelo ar e pela janela da cóclea e por condução óssea. ORELHA INTERNA Características: No interior da parte petrosa do temporal. Consiste nos labirintos ósseo e membranáceo. Aparelho vestibular: função no equilíbrio; cóclea: função auditiva. Labirinto ósseo: Camada de osso compacto e espaço perilinfático. Revestido por endósteo. Contém perilinfa: semelhante ao líquor, porém mais rico em proteínas. Formado por cóclea, vestíbulo e canais semicirculares. Canais semicirculares: Anterior, posterior e lateral. Canal semicircular lateral: relação com a parede medial da orelha média. Vestíbulo: Parte média do labirinto. Imediatamente medial à cavidade timpânica. Contém o utrículo e o sáculo. Aqueduto do vestíbulo: contém o ducto endolinfático. Cóclea: Base da cóclea: relação com a parte lateral do meato acústico interno. Giro basal: promontório da orelha média. Modíolo: centro ósseo da cóclea; RA: nervo coclear. Lâmina espiral óssea: origem das membranas basal e vestibular; divide as rampas vestibular e timpânica. Helicotrema: comunicação entre as rampas no ápice da cóclea. Rampa do vestíbulo: começa no vestíbulo e termina na helicotrema. Rampa do tímpano: começa na helicotrema e termina no tímpano. Ducto perilinfático. Labirinto membranáceo: Interior do labirinto ósseo. Contém endolinfa, secretada por células do labirinto membranáceo. Parede: tecido fibroso revestido por epitélio simples pavimentoso. Formado por ducto coclear, sáculo, utrículo e ductos semicirculares. Ductos semicirculares: Ficam nos canais semicirculares. Extremidades dilatadas: ampolas. Crista ampular: células neuroepiteliais ciliares relacionadas com fibras do nervo vestibular; possui uma cúpula gelatinosa, que pode ser curvada pela pressão da endolinfa e estimular o nervo vestibular. Utrículo e sáculo: Ficam no vestíbulo. Comunicação entre si: ductos utricular e sacular. Utrículo recebe as 5 aberturas dos ductos semicirculares. Sáculo comunica-se com o ducto coclear (ductus reuniens).Ducto endolinfático: surge dos ductos sacular e utricular; termina no saco endolinfático na parte petrosa do temporal; pode ser que absorvam a endolinfa. Ducto coclear: Vai da lâmina espiral óssea até a parede da cóclea. Parede posterior: membrana basilar; separa da rampa do tímpano. Parede anterior: membrana vestibular; separa da rampa do vestíbulo. Ligamento espiral: prende as membranas ao endósteo. Estria vascular: porção do ligamento espiral; pode secretar endolinfa. Órgão espiral: responsável pela audição; células neuroepiteliais que se prendem à membrana tectória; transmitem o impulso ao nervo coclear. Irrigação sanguínea e inervação: Inervação: n. vestibulococlear. Irrigação: a. do labirinto. Drenagem: principalmente para o seios petrosos.
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