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Resumo saúde da criança e do recém-nascido ( introdução, classificação do RN e características do RN )

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Agda Renata Barros Santos – 7B – Enfermagem – Uninassau Caruaru 
Cuidado integral ao recém-nascido e a criança 
Recém-nascido: 
Introdução, classificação e características 
A gravidez constitui um período de muitas 
expectativas não só para a gestante, mas 
para toda sua família, que se prepara para 
a chegada de um novo membro. Vale 
ressaltam também que, existe a 
possibilidade da gravidez não ser planeja e 
ou a família e a gestante não desejarem a 
chegada da criança. 
Assim, ao atender uma criança, o 
profissional de saúde não pode vê-la como 
um ser isolado, mas como parte de seu 
contexto familiar, com características e 
funcionamento próprios. 
No Brasil, a atenção à saúde da criança tem 
se apresentado entre as áreas prioritárias 
no contexto das políticas públicas há várias 
décadas, passando por um extenso 
processo de evolução e aprimoramento, 
que culminou no Programa Nacional de 
Atenção Integral à Saúde da Criança 
(PNAISC), mediante a atenção integral à 
saúde, que pressupõe tanto o acesso 
universal e igualitário aos serviços em 
todos os âmbitos de atenção, quanto o 
cuidado da criança na sua integralidade. 
A atenção à saúde da criança efetiva-se 
pelo acompanhamento periódico e 
sistemático do crescimento e 
desenvolvimento infantil, vacinação, 
orientações às mães/famílias sobre 
prevenção de acidentes, aleitamento 
materno, higiene individual e ambiental e, 
também, pela identificação precoce dos 
agravos, com vista à intervenção efetiva e 
apropriada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recém-nascido (RN) é a designação de toda 
criança do nascer até o 28º dia de vida. 
A construção da relação mãe-filho não é 
um processo instintivo. O vínculo entre 
mãe e filho inicia-se antes do nascimento 
da criança. A Unidade Básica de Saúde 
(UBS) deve representar um espaço de 
escuta das necessidades afetivas da 
mãe/família nesse momento e ajudar na 
construção de referenciais essenciais para 
uma relação familiar de qualidade. 
Termos importantes: 
Produto de concepção 
Ovo – embrião (8ª Semana) 
Feto (até clampeamento do cordão) 
Período Pré-natal: 
 DUM – última menstruação normal até o 
nascimento 
 1º trimestre – DUM até 13ª semana 
 2º trimestre – 14ª até 27ª semana 
 3º trimestre – 28ª semana até o 
nascimento 
NASCIMENTO - expulsão ou extração do produto 
de concepção. 
Óbito fetal – no corpo materno, confirmado após 
separação. 
Natimorto – constatado ao nascimento. 
Aborto - peso <500g; até 22 semanas de IG. 
Nativivo – respiração, batimentos cardíacos, 
pulsação do cordão umbilical, movimentos 
voluntários. 
PERÍODO NEONATAL: do nascimento até 27 dias, 
23 horas e 59 minutos. 
Agda Renata Barros Santos – 7B – Enfermagem – Uninassau Caruaru 
O acompanhamento do RN deve iniciar-se 
durante a gravidez, orientado pela tarefa 
comum de fazer com que a gestação evolua 
nas melhores condições biofísicas e 
psicológicas, e que o desenvolvimento do 
feto ocorra em condições favoráveis. 
Visitas domiciliares são recomendadas às 
famílias de RN até o 5º dia de vida, após a 
alta da maternidade, objetivando observar 
as relações familiares, verificar se foram 
realizados os testes de triagem neonatal, 
prevenir lesões não intencionais, promover 
e apoiar o aleitamento materno exclusivo 
até os 6 meses de vida do RN, além de 
agendar a primeira consulta de 
acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento infantil na UBS (7 dias de 
vida do RN, após a alta da maternidade). 
Classificação do RN: 
Desde 1967, o Comitê de Fetos e Recém-
Nascidos da Academia Americana de 
Pediatria (AAP) aceita 3 parâmetros para a 
classificação do RN: 
Idade gestacional (IG) 
Peso de nascimento 
Crescimento intrauterino (CIU) 
- Idade gestacional ( IG): 
Em TODO recém-nascido, imediatamente 
após o nascimento, deve-se determinar a 
IDADE GESTACIONAL. 
O método mais correto para determinar a 
idade gestacional é através da DUM, no 
entanto muitas vezes não temos essa 
informação. 
A data do parto é conhecida através da 
data da última menstruação (DUM). 
A data da última menstruação (DUM) é o 
primeiro dia de início do sangramento da 
última menstruação. 
Como calcular a idade gestacional? 
Em geral o cálculo da idade gestacional é 
baseado na data da última menstruação, 
conhecida como DUM. Neste caso, é muito 
simples. Verifica-se a quantidade de dias 
que se passaram da DUM até o dia do 
cálculo e divide-se por 7. O valor inteiro, 
resultado da divisão, é o número de 
semanas da gravidez e o resto da divisão é 
o número de dias passados na última 
semana. 
 
Como calcular a data provável do parto 
(DPP)? 
 
 
 
 
Agda Renata Barros Santos – 7B – Enfermagem – Uninassau Caruaru 
Classificação quanto a IG: 
• Pré-termo: menos do que 37 
semanas completas (menos do que 
259 dias completos). 
 
• Prematuro tardio: de 34 semanas a 
36/7 semanas. 
 
• Termo: de 37 semanas completas 
até menos de 42 semanas completas 
(259 a 293 dias). 
 
• Pós-termo: 42 semanas completas 
ou mais (294 dias ou mais). 
RNT – Recém-nascido termo 
RNPT – Recém-nascido pré-termo 
RNPoT- Recém-nascido pós-termo 
Classificação quanto ao peso: 
Peso ao nascer independente da IG 
 < 2.500g – Baixo Peso (BPN) 
 – 1.499g – Muito Baixo Peso (MBPN) 
 500 - 999g – Extremo Baixo Peso 
(EBPN) 
 ≥ 4000g – Macrossômico 
 2500g e 3999g – Peso adequado 
Crescimento Intrauterino: 
 A classificação do recém-nascido por 
peso e idade gestacional é muito 
importante. 
 Indica o grau de risco no momento 
do nascimento. 
 A morbidade e a mortalidade 
neonatal são inversamente 
proporcionais ao peso e a IG. 
Quanto menor o peso e a idade 
gestacional, maior será a morbidade e a 
mortalidade. 
 
Relação Peso x Idade Gestacional 
 
RN Pequeno para a Idade Gestacional – PIG 
RN Adequado para Idade Gestacional – AIG 
RN Grande para Idade Gestacional – GIG 
 
 
Características do Recém-nascido 
Anatomia e fisiologia 
Pele: 
A textura e umidade da pele depende da 
idade gestacional: 
• RNT: suave, macia, uniforme, lisa. 
• RNPT: mais fina, transparente e 
gelatinosa, quanto menor a idade 
gestacional. 
• RNPoT mais espessa, enrugada, seca e 
com descamação acentuada. 
 
 
Agda Renata Barros Santos – 7B – Enfermagem – Uninassau Caruaru 
Cor: 
É um sinal importante: funcionamento 
cardiopulmonar. 
Avaliação da cor inclui análise da perfusão, 
pesquisa de cianose, icterícia, palidez, 
pletora ou qualquer pigmentação 
incomum. 
Mecônio no líquido amniótico: a pele e 
coto umbilical podem ficar impregnados. 
Vermelhidão profunda ou pletora 
acentuada: Policitemia, hiperoxigenados 
ou com hipertermia. 
CIANOSE: relativamente comum no RN ao 
nascimento. Cianose de extremidades ou 
acrocianose, cianose stagnante de face, 
cianose central. 
Pele mosqueada pode ocorrer por 
oscilação transitória da temperatura e 
como sinal de maior gravidade. 
 
 Sinal de Arlequim: 
Alteração da cor em Arlequim é a presença 
de uma linha delimitando um hemicorpo 
da fronte ao púbis em uma metade pálida 
e outra vermelha. 
 
 Icterícia: 
- Cor amarelada da pele devido sua 
impregnação por bilirrubina. Tem 
progressão cefalocaudal. 
- É considerada um achado comum em 48 
a 120 h de vida. 
- Sua evidência nas primeiras 24h de vida é 
considerada anormal. 
- O exame deve ser realizado sob luz 
natural. Descrever intensidade da cor e sua 
distribuição no corpo. 
 
 
 Nervos Pigmentados - Mancha 
Mongólica 
Semelhante a equimose. 
- Muito comum na região sacra. 
- Este sinal não tem significado 
antropológico. 
- Tende a desaparecer na 1ª infância. 
 
 
 
Agda Renata Barros Santos – 7B – Enfermagem – Uninassau Caruaru 
 Eritema Tóxico 
- Pápulas brancas e pequenas. 
- Exatema (rash) esparsos ou confluentes. 
- Aspecto que pode ser confundido com o 
impetigo. 
- Pode ser desencadeada por estímulos 
mecânicosde atrito ou pressão na pele. 
 
 
 Equimose 
- Comum principalmente no pré-termo. 
 - A localização depende da apresentação 
e dos traumas sofridos, especialmente 
durante o parto. 
- EQUIMOSE NA FACE: tem aspecto de 
cianose localizada, chamada de cianose 
estagnante de face. 
 
 Milium Sebáceo 
- Pequenos pontos brancos (< 1mm) devido 
a distensão e obstrução das glândulas 
sebáceas (estrógenos materno). 
- Localizados na base do nariz, queixo e 
fronte. 
- Não tem processo inflamatório e 
desaparecem em poucas semanas. 
 
 
 Lanugo 
- Pelos imaturos, finos e macios, surge no 
feto em torno da 19ª-20ª semana. 
- Frequentemente estão distribuídos 
uniformemente em todo corpo. 
- No RNT pode estar mais localizada nos 
ombros, escápula e na fronte. 
 
 
 
 
Agda Renata Barros Santos – 7B – Enfermagem – Uninassau Caruaru 
 Vérnix Caseoso 
- Material gorduroso, esbranquiçado, que 
surge entre a 20ª e 24ª semana, 
desaparecendo na 41ª semana. 
- Localizado em especial nas dobras da 
pele. 
- O excesso pode ser retirado 1º banho 
(após o estabelecimento do controle 
térmico). 
- PRINCIPAL FUNÇÃO: proteção da pele e 
isolamento térmico 
 
Subcutâneo: 
 Depósito de gordura e turgor da 
pele (prega cutânea): 
uniformemente distribuída no RNT). 
 Turgor: bom ESTADO NUTRICIONAL. 
Musculatura: 
 TÔNUS MUSCULAR: depende da IG. 
 Quanto mais próximo do termo, 
maior o tônus flexor. 
 RNT normal: apresenta hipertonia 
em flexão dos membros. 
Esqueleto: 
 Ossos moles: pequena quantidade 
de depósitos minerais. Articulações 
muito elásticas. 
 Inspecionar: deformidades ósseas, 
mobilidade e dor à palpação de 
todos os ossos e articulações do RN. 
Simetria e a adequação da 
movimentação dos membros: 
poderão estar comprometidos por 
lesões traumáticas do parto. 
 Avaliar simetria e a adequação da 
movimentação dos membros: os 
movimentos poderão estar 
comprometidos por lesões 
traumáticas do parto. 
 A articulação coxo-femural deve 
receber atenção especial: afastar a 
presença de displasia do 
desenvolvimento do quadril. 
 Se não for adequadamente tratada 
no período neonatal (imobilização), 
a lesão poderá levar a graves 
limitações na deambulação futura e 
poderá haver necessidade de 
correção cirúrgica. 
Manobras de Ortolani e Barlow: 
- Manobra de Ortolani: detecta o 
deslizamento posterior do quadril para 
dentro do acetábulo. 
- Manobra de Barlow: detecta o 
deslizamento do quadril para fora do 
acetábulo. 
 
Agda Renata Barros Santos – 7B – Enfermagem – Uninassau Caruaru 
 
 
 Inspecionar o posicionamento dos 
pés. 
 PÉS TORTOS não é infrequente. 
 Diferenciar pé torto posicional e pé 
torto Congênito. 
 
 
 COLUNA VERTEBRAL: RN em 
decúbito ventral avaliar no sentido 
crânio/caudal. Apalpar a linha média 
da coluna vertebral: tumores, 
hipertricose, manchas 
hipercrômicas, fossetas ou acúmulo 
anormal de gordura. 
 Meningomielocele e mielocele: 
tumorações planas ou pedunculadas 
(falha óssea no canal raquidiano –
espinha bífida). Mais comum na 
região sacral ou lombar. 
 Teratoma sacrococcígeo: passível de 
malignização. 
Cabeça: 
 PC > PT: medida e classificação nos 
gráficos é indispensável. 
 Pode ocorrer micro, macro, 
hidrocefalia, encefalocele 
(exteriorização de tecido nervoso). 
 Assimetrias transitórias (ex.: bossa 
serossanguinea). 
 Fechamento precoce das suturas - 
craniossinostose. 
 BOSSA SEROSSANGUÍNEA edema 
depressível devido ao acúmulo de 
líquido dentro e embaixo do couro 
cabeludo. 
 CÉFALO-HEMATOMA sangramento 
acumulado entre a superfície de um 
osso da calvária e a membrana 
pericraniana. 
 FONTANELAS: tamanho, tensão, 
abaulamentos, depressão e 
pulsações (pode indicar problemas). 
 Anterior ou BREGMÁTICA (1-4cm): 
forma de losango, tamanho variado 
no RNT. 
 Posterior ou LAMBDOIDE (0,5cm): é 
pequena, quando grande, pode estar 
associado a doenças como 
hipotireoidismo e síndrome de 
Down. 
Atitude e Postura: 
 Tônus muscular reflete o grau de 
flexão e resistência quando se tenta 
estender os MM fletidos. 
Agda Renata Barros Santos – 7B – Enfermagem – Uninassau Caruaru 
 Apresentação Cefálica: MMSS 
fletidos e MMII semi-fletidos, cabeça 
lateralizada, mãos serradas. 
 Apresentação Pélvica: MMII 
projetados em extensão para os 
lados. 
 Apresentação de Face: Cabeça 
curvada para trás (posição de 
extensão). 
SNC: 
 EXAME NEUROLÓGICO (após 12h de 
vida): RN despido, verificar postura, 
reação a luz, nistagmo, “sinal de sol 
poente”, pupilas (tamanho), reflexo 
cócleo-palpebral. 
 Movimentação espontânea, 
paralisias, tremores, abalos, 
convulsão, movimentos contínuos 
de sucção e mastigação. 
 Reflexos primitivos: sucção e 
deglutição (sincronia, força e ritmo), 
pontos cardeais, preensão palmar e 
plantar, reflexo de Moro, cutâneo 
plantar, marcha reflexa. 
 
 
 
 
Face: 
 Observar simetria, aparência 
sindrômica, implantação das 
orelhas, distância entre os olhos 
(hipotelorismo ou hipertelorismo – 
diminuição ou aumento da 
distância). 
 Presença de sobrancelhas e cílios. 
 Edema palpebral (Nitrato de Prata 
1%). 
 Tamanho do queixo, nariz e língua, 
opacidade da córnea. 
TESTE DO OLHINHO: 
 
Assimetria pupilar: isocoria ou anisocoria. 
Reatividade pupilar: midriase ou miose. 
 
Orelhas: 
 Avaliar forma, tamanho, posição e 
presença de conduto auditivo. 
 As orelhas são macias e flexíveis: 
volta rapidamente quanto dobradas, 
alinhadas ao nível do canto externo 
dos olhos. 
Agda Renata Barros Santos – 7B – Enfermagem – Uninassau Caruaru 
 O sistema auditivo intrautero é 
funcional. 
Teste do ouvidinho: 
Presença do reflexo cócleo-palpebral. 
 
 
Nariz: 
 Avaliar forma, tamanho e 
permeabilidade. 
 É pequeno, estreito e aplanado 
(achatado na base). 
 Obstrução nasal e espirros são 
comuns - traumas causados pela 
aspiração de vias aéreas. 
 Secreção nasal (se 
serossanguinolenta, pensar em sífilis 
congênita) 
 O RN parece ser sensível aos odores. 
Boca: 
 Inspecionar cavidade bucal 
cuidadosamente (aproveitar o 
choro). 
 Coloração dos lábios, integridade 
(lábio leporino), palado (fenda 
palatina), úvula bífida ou tumores. 
 Pérola de Epstein (pontos brancos 
no palato). 
 Saliva: espessa (desidratação) e 
sialorreia (sugere atresia de 
esôfago). 
 Língua e dentes congênitos. 
 Há evidências de que o sistema 
gustativo in útero é funcional. 
Pescoço: 
 Curto no RNT, dificultando o exame. 
 Pesquisar massas, fístulas, 
mobilidade e excesso de pele. 
 Torcicolo congênito: contratura do 
músculo esternocleidomastoídeo. 
Resolução espontânea na maioria 
dos casos. 
 Excesso de pele na nuca (Síndrome 
de Down) e na parte lateral 
(síndrome de Turner). 
Tórax: 
 PT < PC (< 1-2cm), no RNT. 
 Avalia forma e simetria 
(malformação – cardíaca, pulmonar, 
vertebral, arcabouço costal). 
 Apêndice Xifoide saliente; costelas 
horizontais e flexíveis. 
 Discretas retrações sub e 
intercostais são comuns em RN 
sadios (elasticidade da parede 
torácica). 
 Retrações supraclaviculares são 
sempre patológicas. 
 HIPERTROFIA da mama ao nascer. 
Tórax respiratório: 
 Avaliar com o RN calmo. 
 Inspecionar: avaliar padrão 
respiratório – FR (taquipneia, 
bradipneia, apneia), amplitude, 
Agda Renata Barros Santos – 7B – Enfermagem – Uninassau Caruaru 
tiragens, retração xifoidiana e 
esternal, BAN. 
 Auscultar: bilateral e comparativa, 
do ápice a base do tórax. Avaliar a 
presença de creptos, roncos e 
diminuição do MV, gemidos 
expiratórios. 
Apneia é caracterizada por ausência de 
movimentos respiratórios > 20’’ e < 20’’ 
com cianose e bradicardia. 
Tórax cardiovascular: 
 Inspeção: cor (cianose), padrão 
respiratório, abaulamento 
precordial, turgência jugular, Ictus 
(mais propulsivo em sobrecarga de 
volume e PCA). 
 IctusCordis (pulsação do coração): 
em geral não é visível e pouco 
perceptível à palpação do precórdio. 
 Palpação: pulsos nos 4 MM, 
comparação dos superiores com os 
inferiores (sincronia, ritmo e 
intensidade). 
 PA: no braço e perna direitos. Uso de 
monitor de PNI 
 No feto o VD é mais requisitado que 
o VE -hipertrofia ao nascimento. 
 Ausculta: realizada com a criança 
calma e repetidas vezes – sopros ou 
arritmias podem ser transitórios. 
 60% dos RN normais terão sopro nas 
primeiras 48h. 
 Ausência de sopros não afasta 
cardiopatia: 20% das cardiopatias 
congênitas graves não se auscultam 
sopros de imediato 
 
Abdome: 
 Inspeção: formato semigloboso (PA 
< PC até 32 semanas. Se abdome 
escavado (hérnia diafragmática), se 
houver abaulamento supra-
umbilical (atresia duodenal ou 
distensão gástrica), infra-umbilical 
(distensão de bexiga), distensão e 
ondas peristálticas. 
 Defeitos da parede abdominal 
(hérnia, onfalocele e gastrosquise). 
 Palpação: fígado, baço, rins, bexiga e 
massas abdominais (local, tamanho, 
mobilidade e consistência). 
 Coto Umbilical ao nascer: aspecto 
gelatinoso ao nascimento, presença 
de vasos (1 veia e 2 artérias). 
 Avaliar estado de mumificação - 
queda entre 6º e 15º dia de vida). 
 Verificar se há secreção, odor, 
edema, hiperemia periumbilical 
(Onfalite) e sinais de sangramento. 
 
 
 TGI: capacidade de digerir, absorver 
e metabolizar leite materno. 
 Refluxo Gastroesofágico leve. 
 Reflexo Gastrocólico exacerbado: 
leite humano (livre demanda), 
colostro é laxante. 
 90% dos RN tem a 1ª eliminação de 
mecônio nas primeiras 24h de vida. 
Agda Renata Barros Santos – 7B – Enfermagem – Uninassau Caruaru 
Urinário: 
 Estrutura e função completa-se à 
medida que o bebê cresce e se 
desenvolve. 
 Doenças, drogas, sobrecarga de 
solutos, asfixia ou acidose: situações 
potencialmente perigosa. 
 99% dos RN urinam na primeiras 48h 
de vida (23% na sala de parto). 
Voluma urinário: 15ml (nas 
primeiras 24h). 
 Controle de diurese: pesagem da 
fralda ou sonda vesical 
(recomendando apenas para casos 
específicos). 
Genitália masculina: 
 PÊNIS: normalmente mede de 2 a 
3cm. 
 Glande: não costuma ser exposta, 
mesmo quando se tenta retrair o 
prepúcio. Orifício uretral (hipospádia 
ou epispádia). 
 Fimose: no RN é comum a aderência 
do prepúcio à glande. 
 Bolsa escrotal – rugosa (RNT). 
Criptorquidia: 
 Verificar a presença de testículo na 
bolsa escrotal. 
 TESTICULOS (migração): CA -> CI -> 
bolsa escrotal. 
 Sensibilidade, tamanho (1cm) e 
consistência (firme e 
parenquimatosa). 
 
Genitália feminina: 
 Inspecionar: sulco entre os grandes e 
pequenos lábios (aderências): 
podem estar recobertos por Vernix. 
 Orifício uretral e 
vaginal:Imperfuração himenal: 
abaulamento himenal. 
 Pseudomenstruação: estrógenos 
materno. 
 
Ânus: 
 O orifício anal deve ser 
inspecionado. 
 ANOMALIAS ANORRETAIS: estenose, 
fístulas, atresia retal, imperfuração 
anal, e outras. 
 
Referencias: 
- Aula professor Joel Neto. 
- Volume 2 - Manual de Neonatologia. 
Disponível em : 
http://saudeemacao.saude.sp.gov.br/cria
nca-2/exame-fisico-em-
neonatologia/#:~:text=Pr%C3%A9%2Dter
mo%3A%20menos%20do%20que,do%20q
ue%20259%20dias%20completos).&text=
Prematuro%20tardio%3A%20de%2034%2
0semanas%20a%2036%2F7%20semanas.
http://saudeemacao.saude.sp.gov.br/crianca-2/exame-fisico-em-neonatologia/#:~:text=Pr%C3%A9%2Dtermo%3A%20menos%20do%20que,do%20que%20259%20dias%20completos).&text=Prematuro%20tardio%3A%20de%2034%20semanas%20a%2036%2F7%20semanas.&text=Termo%3A%20de%2037%20semanas%20completas,(259%20a%20293%20dias).&text=P%C3%B3s%2Dtermo%3A%2042%20semanas%20completas,(294%20dias%20ou%20mais)
http://saudeemacao.saude.sp.gov.br/crianca-2/exame-fisico-em-neonatologia/#:~:text=Pr%C3%A9%2Dtermo%3A%20menos%20do%20que,do%20que%20259%20dias%20completos).&text=Prematuro%20tardio%3A%20de%2034%20semanas%20a%2036%2F7%20semanas.&text=Termo%3A%20de%2037%20semanas%20completas,(259%20a%20293%20dias).&text=P%C3%B3s%2Dtermo%3A%2042%20semanas%20completas,(294%20dias%20ou%20mais)
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Agda Renata Barros Santos – 7B – Enfermagem – Uninassau Caruaru 
&text=Termo%3A%20de%2037%20seman
as%20completas,(259%20a%20293%20dia
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%20semanas%20completas,(294%20dias%
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- Minas Gerais.Secretaria de Estado da 
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978-85-60914-57-9 
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