Buscar

ATIVIDADE II - CESSÃO DE DIREITO HEREDITÁRIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

ATIVIDADE I
 
1 – Considerada a natureza jurídica da cessão de direitos hereditários e a exigência de forma solene à sua realização, é possível admitir sua formalização pôr termo judicial?
De acordo com a jurisprudência, é admitida cessão pôr termo judicial. Segue entendimento jurisprudencial: 
DIREITO SUCESSÓRIO - PROCESSUAL CIVIL - ARROLAMENTO SUMÁRIO - CESSÃO DE DIREITOS HEREDITÁRIOS MEDIANTE TERMO NOS AUTOS - POSSIBILIDADE - INTERPRETAÇÃO SISTÊMICA DO ART. 1.806 DO CÓDIGO CIVIL - EQUIPARAÇÃO DA RENÚNCIA TRANSLATIVA À CESSÃO HEREDITÁRIA - RIGORISMO DO ART. 1.793, CAPUT, DO CÓDIGO CIVIL DISPENSADO DESDE QUE O TERMO SEJA SUBSCRITO PELOS CEDENTES E/OU POR PROCURADOR COM PODERES EXPRESSOS MEDIANTE INSTRUMENTO PÚBLICO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO É possível a cessão de direitos hereditários mediante termo nos autos. Todavia, a subscrição deverá ser feita pelo próprio cedente ou por procurador com poderes especiais constituídos mediante instrumento público.
(TJ-SC - AI: 78126 SC 2003.007812-6, Relator: Marcus Tulio Sartorato, Data de Julgamento: 27/08/2004, Terceira Câmara de Direito Civil, Data de Publicação: Agravo de Instrumento n. , de Taió.)
2 – Considere o seguinte caso hipotético:
João, logo após, ter cedido a totalidade de sua cota parte na herança a outro sucessor (ou mesmo a terceiro) obteve ciência de que aos autos do inventário fora colacionado um imóvel, de valor expressivo, até então desconhecido.
Neste caso, este imóvel está abrangido pela cessão realizada por João?
O art.1.793, §1° do CC traz que “os direitos, conferidos ao herdeiro em consequência de substituição ou de direito de acrescer, presumem-se não abrangidos pela cessão feita anteriormente”, assim, na problemática proposta o novo bem não será alcançado. 
3 – A cessão de direito hereditário exige capacidade/legitimação do agente?
De acordo com o art.104 do CC, dispõe que a cessão de direito hereditário, necessita que haja capacidade/ legitimação do agente, pois trata-se de um negócio jurídico.
3.1 – Aos cessionários casados exige-se outorga/vênia conjugal? E no caso de descumprimento dessa forma qual é a consequência?
O art.1647 do CC, faz a exigência da outorga/vênia conjugal e sua consequência encontra-se no art.1.649 do CC, onde dá a possibilidade de anulação do feito por até dois anos após o fim do casamento.
3.2 – Acaso o cônjuge, arbitramento, se recuse a conceder a outorga/vênia conjugal como deve proceder o cessionário?
Caberá ao juiz decidir sobre a falta de outorga que seja injusta ou impossível, art.1.648 do CC.
3.3 – A outorga é necessária em todos os regimes de bens? No regime de separação legal é necessária a vênia conjugal?
Não, pois o art.1687 do CC, diz que os cônjuges podem administrar os seus próprios patrimônios, assim, não há necessidade da vênia conjugal, mas se for adotado o regime de participação final nos aquestos e ficar claro que é livre à disposição dos bens imóveis particulares, vide art.1656 do CC.
3.4 – Que providencias serão adotadas no caso de incapazes?
Se houver incapacidade por idade, de acordo com o art.1728 e seguintes, será nomeado um tutor, e se a incapacidade for por outros motivos, de acordo com o art.1767 do CC, será nomeado um curador, mas a partilha só poderá ocorrer pela via judicial por determinação do art.2.016 do CC.
4 – É possível ao herdeiro ceder um bem específico- individualizado? Qual a consequência jurídica desse negócio jurídico? Existe direito de preferência? Ele se aplica a todos as cessões de direito hereditário? Como se exerce o direito de preferência? Admite-se a notificação extrajudicial?
O art.1.794 e 1.795 do CC, dispõe que os herdeiros e coerdeiros têm a preferência sobre terceiros, mas sempre no limite de suas cotas. O art.2.015 do CC, permite a partilha de bens por meio da escritura pública, desde que respeitada o direito dos coerdeiros, por isso aceita-se a notificação extrajudicial. 
https://tj-sc.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/5274793/agravo-de-instrumento-ai-78126-sc-2003007812-6

Continue navegando