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PORTIFÓLIO-3°semestre 1

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
fisioterapia
ELIENE SANTOS DE JESUS
ELMA VERENA DA SILVA FELICÍSSIMO
JULIANA BATISTA DOS SANTOS
UILMA SANTOS DO VALE
Portifólio: “A amputação traumática de nível transfemural de membro inferior”
Santo Antonio de Jesus
11 de maio de 2020.3
PORTIFÓLIO: “Amputação traumática de nível transfemural do membro inferior esquerdo”
Trabalho apresentado do Curso Fisioterapia para as disciplinas: Ciências Morfofuncionais do Aparelho Locomotor – Membros Superiores, Cabeça e Tronco; Ciências Morfofuncionais do Aparelho Locomotor – Membros Inferiores e Coluna Vertebral; Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestórios, Endócrino e Renal; Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico; Ética e Deontologia.
Profª. Ana Carolina Marcotti Dias; Profª. Ana Paula Scaramal Ricietto; Profª. Cristiane Mota Leite; Profª Fernanda Kazmierski Morakami; Profº. Túlio Bernardo Macedo Alfano Moura
Santo Antonio de Jesus, Bahia
2020.3
SUMÁRIO 
1.0 INTRODUÇÃO.................................................................................04
2.0 DESENVOVIMENTO.......................................................................05
3.0 CONCLUSÃO..................................................................................08
 Referências..........................................................................................09
 
1.0 INTRODUÇÃO
A proposta de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) tem como temática “A amputação de membro inferior”. Esta temática foi desenvolvida com intuito de aliar os aspectos práticos da profissão com os conteúdos teóricos desenvolvidos nas disciplinas deste semestre. A SP (situaçã-problema) nos conta a situação de P.S.M, 26 anos que sofreu uma queda de motocicleta, tendo como consequência uma amputação traumática de nível transfemural de membro inferior esquerdo. Durante o período de internação o paciente foi diagnósticado com Diabetes Mellitus Tipo 1, consequetemente apresentou infecção da ferida operatória, com consequente retardo do processo de cicatrização. Após receber alta, ele foi encaminhado ao serviço de fisioterapia para reabilitação. Sabe-se que os sentimentos das pessoas que sofreram amputação caracterizam-se pela “recusa” da perda de uma parte de si. O medo também está presente, demonstrado pelo receio de deparar-se com uma nova condição de vida. A forma de a pessoa se ver diante da sociedade muda e, com isso, inúmeros problemas surgem. Pensar na nova condição é assustador e, muitas vezes, o indivíduo não está preparado para discernir o que é o ideal para o estabelecimento de melhores condições de vida.
2.0 DESENVOLVIMENTO
Amputação traumática de nível transfemural do membro inferior esquerdo, trata-se de uma amputação na região da coxa esquerda, o osso da coxa (fêmur) é cortado devido a procedimento cirúrgico ou possíveis traumas.
A amputação de nível transfemural ocorre entre a articulação do quadril, localizada na cintura pélvica e a articulação do joelho esquerdo, seccionada como unilateral por ser amputado em apenas um lado.
Existem outros ossos que fazem parte do membro inferior esquerdo que consequentemente serão afetadas devido ao trauma como, a patela, que é um osso localizado na região anterior do joelho, tarso, metatarso, e as Falanges que perderam suas funções devido a amputação.
Existem diversos músculos que compõem os membros inferiores, na parte anterior encontra-se o Sertório, Quadríceps (Reto Femoral, Rastro medial, Vasto Lateral, e intermediário) que são responsáveis pelo movimento da extensão do joelhos e flexão do quadril. O paciente teve o comprometimento das articulações Patelofemoral que é localizada entre a patela e o Fêmur e a articulação Tibiofemoral que é composta pelos ossos do Fêmur, Patela, Tíbia e Fíbula e a articulação Talo crural (tornozelo). Na parte Posterior tem os músculos Bíceps Femoral, Trato ílio tibial.
Para que se tenha sucesso na reabilitação do paciente necessita-se da colaboração, motivação e dedicação do paciente. 
O fisioterapeuta desempenha um papel fundamental e indispensável na reabilitação, e o início precoce do tratamento apropriado poderá influenciar os resultados eventuais do processo de reabilitação e tornar o indivíduo o mais independente possível, favorecendo a realização de atividades de vida diária, com uso ou não de prótese posteriormente.
O fisioterapeuta deve fazer uma sistematização de evidências sobre protocolo para condução da reabilitação estável. A princípio a fisioterapia visa a resolução de edema e o controle da diabetes favorecendo uma cicatrização sem aderências, dessensibilizar e exercitar o coto, preparando-o para uma futura utilização de prótese.
Muitos fatores determinam a cicatrização de um coto de amputação, o planejamento cuidadoso e conhecimento técnico-anatômico, visando uma reabilitação adequada ao seu meio. Para avaliar o paciente o fisioterapeuta deve conhecer os principais fatores cirúrgicos como a causa e o diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo I, para protetizar o paciente.
Na amputação transfemural os músculos adutores estão seccionados, suas inserções são ao longo do fêmur e, portanto, suas funções estão prejudicadas. Os músculos abdominais para exercer suas funções deverão permanecer contraídos. O paciente precisa aprender a usar sua força e condicioná-la a sua atual massa muscular daí necessita-se do tratamento do fisioterapeuta com fortalecimento muscular, treino aeróbico, funcional e de marcha.
Para evitar dor e solicitação dos músculos do coto faz-se necessário o relaxamento dos músculos flexores da coxa, os cuidados deverão ser seguidos rigorosamente pois qualquer volume colocado sob o coto favorecerá a tendência para flexão, o que muito frequentemente provoca a deformidade.
O paciente através do tratamento feito pelo fisioterapeuta ele deve apresentar algumas características como: nível adequado, coto estável, presença de um bom coxim, bom estado da pele, ausência de neuromas, terminais e espículas ósseas, boa circulação arterial e venosa, boa cicatrização e ausência de edema.
Comparando a biomecânica do membro inferior em situação normal e a situação do paciente P.S.M, 28 anos percebe-se que ao nível do quadril da perna amputada tem uma tendência a realizar mais trabalho do que a perna não amputada, e adota mecanismo de compensação devido a falta do impulso dado pelo tornozelo antes da fase de balanço.
A fase de apoio é curta e a fase de balanço é maior no lado amputado. A velocidade da marcha diminui comparada ao indivíduo normal. A marcha é reduzida no controle da flexão súbita do joelho, a ativação muscular atua a mesma quando comparada com uma marcha normal, mas torna-se mais lenta.
Com a fraqueza nos quadris o paciente apresenta fraqueza nos músculos residuais do quadril contribuindo para anormalidade na marcha cabendo ao fisioterapeuta tratar o paciente com um programa de exercícios visando o fortalecimento dessa musculatura melhorando a marcha.
A amputação transfemural de membro inferior esquerdo causa grande impacto físico e social no paciente além de grandes limitações funcionais. A reabilitação do paciente deve iniciar precocemente, o amputado sofre alterações na circulação sanguínea, no metabolismo, no esquema corporal, equilíbrio e marcha.
A avaliação físico-funcional é de suma importância para o paciente amputado pois, a reabilitação desse paciente visa melhorar a mobilidade e a independência pessoal.
Dor fantasma, ulceração do coto, inflamações, retração da cicatriz, neuromas e espículas ósseas, contraturas musculares e hipotrofias são algumas consequências.
 A rotina do paciente com essa deficiência é fortemente alterada, pois há dificuldade em realizar movimentos rotineiros como: caminhar, subir escadas, abaixar, carregar objetos, forçando o paciente a desenvolver algum movimento para compensar essa adversidade.
Após a amputação o paciente geralmente passa por uma série de reações emocionais, pode vivenciar um desajustamento ao ter que lidar com a dependênciaforçada e a perda da autoestima.
Existem alguns relatos de pacientes amputados como, dificuldades com as habilidades básicas e atividades diárias, perda da independência, sentimento de inferioridade, problemas relativos ao bem-estar, mudanças negativas em sua vida profissional, mudança de identidade, mudança na sua vida afetiva ou sexual. Tais pacientes relatam diferentes reações e sentimentos como, tristeza, revolta, choque, aceitação, pensamentos de raiva e ideação suicida. Dentre as reações emocionais comuns, o paciente pode apresentar quadro de ansiedade, depressão e desesperança. Todos esses sintomas são frequentes em pessoas com amputação.
Preservar a mobilidade e a consequente mente previne o declínio funcional idosos. A fisioterapia tem um importante papel na reabilitação dos pacientes idosos com desnutrição auxiliando os tanto no alívio dos sintomas, quanto na promoção da independência qualidade vida. No entanto, protocolo sistemáticos deve ser estabilizados para a otimização deixa processo de reabilitação para com esses pacientes.
A maior incidência de infecção nos pacientes cirúrgicos é representada pela infecção de ferida infecção de sítio cirúrgico que pode ser definida como a infecção que ocorrem na incisão cirúrgica ou em ter sido manipulados durante operação sendo que, com finalidade epidemiológica, essa infecção pode ser de uma checada até 30 dias, ou, no caso de implante de prótese, até um ano após a localização do procedimento.
Sabendo que problemas psicológicos como solidão, suprimento depressão, afeta diretamente o corpo e a saúde do paciente podem até mesmo influenciar o desenvolvimento de patologias físicas. Podemos entender que cabe sim aos profissionais de fisioterápico e dentro do escopo de sua atuação uma abordagem a fatores psicológicos. Até porque em boa parte dos casos, o bem estar e qualidade vida do paciente só irá ocorrer quando fatores ou problemas físicos e mentais do paciente estiverem resolvidos.
É de fundamental importância que os profissionais estejam preparados para exercer a profissão com ética e comprometimento com relação aos seus pacientes.
3.0 CONCLUSÃO
Sendo assim podemos salientar como é importante o trabalho do profissional de fisioterapia, assim como os demais profissionais que trabalham para a reabilitação do paciente. A fisioterapia é muito utilizada no tratamento de paciente amputado, pois conta com recursos os quais poderão auxiliar na redução dos sintomas mais indesejáveis e na evolução do paciente. A reabilitação fisioterapêutica, em conjunto com suas técnicas de tratamento é de suma importancia para que o paciente amputado tenha a possibilidade de retornar as suas atividades de vida diaria com o uso da protése e com maior indepêndencia funcional. O objetivo deste estudo foi tornar o paciente com amputação unilateral de membro inferior a nível transtibial, apto à deambulação e independência funcional com a utilização de prótese.
De modo que há uma grande necessidade de sensibilização por parte do profissional, visto que se está tratando de outro ser humano, ao qual pode estar vulnerável a aflições, sentimentos por ele vivenciados e dores. Sendo assim, um olhar diferenciado é um ouvir acolhedor são chaves para a melhoria na assistência desses pacientes. Há muitas histórias iguais à deste estudo, acontecendo a todo momento dentro dos hospitais. Para tanto, novas histórias estão por vim é não pode ser ignoradas.
REFERÊNCIAS: 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à saúde.
Carvalho, J. Amputações de membros inferiores em busca da plena reabilitação. São Paulo: Manole, 2003.
Https://blog.comforpes.com.br
https://web.fe.up.pt.teses
https://www.scielo.br/pdf/reben/v27n2/0034-7167-relen-27-02-0164.pdf
In: III Congresso Internacional de saúde Maringá 2009.
LIANZA,S.Medicina de Reabilitação e Ed.Rio de Janeiro. Guanabara Koogan 1995.
Oliveira M. Viagra JM. Independência Funcional e satisfação em pacientes com amputação transferiram (anais).
Portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/30/42_
www.into.saude.gov.br
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