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Módulo de Neurofisiologia

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06/10/2016
1
Bases Fisiológicas do Sistema Nervoso Autônomo
– Sinapes e Princípios de Neurotransmissão
Aspectos Históricos
Século XIX
 1877
 Du Bois-Reymond: “Dentre os processos
naturais conhecidos capazes de transmitir
excitação, apenas dois, na minha opinião, são
dignos de nota – ou existe no limite da
substância contrátil uma secreção
estimuladora... ou o fenômeno é de natureza
elétrica”
Século XX
 1906
 Charles S. Sherrington: Charles S. Sherrington:
“Sinapse: sinapse excitatória e inibitória”
Aspectos Históricos
Século XX
 1921
 Otto Loewi:
“Vagusstoff ”
“Acceleransstoff”
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Aspectos Históricos
Século XX
 1921
 Walter Bradford Cannon::
 Isolou de nervos simpáticos
uma substância semelhante a
adrenalina
 1946
 Ulf Svante von Euler: 
“Descoberta da noradrenalina”
BASES ANATÔMICAS E 
FISIOLÓGICAS DA 
NEUROTRANSMISSÃO NO 
SNA
Divisões do SN
Visceral
Somático
Eferente (Autônomo) Aferente
Parassimpático Simpático Entérico
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso 
Periférico
Sistema Nervoso 
Central
Motor
Sensitivo
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3
Morfologia microscópica 
do SNA
Morfologia microscópica 
do SNA
Junção Neuromuscular 
Visceral
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Organização do SNA
Organização do SNA
Organização do SNA
Sistema Nervoso Simpático
• Gânglios 
• Neurotransmissores
• Receptores
• Sistema de desgaste
• Luta ou fuga
– Taquicardia
– Midríase
– Broncodilatação
– Glicogenólise
– Sudorese
– Parada na digestão
– Aumento da FR
• Resposta generalizada
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Organização do SNA
Sistema Nervoso Simpático
Organização do SNA
Liberação de Adrenalina
Organização do SNA
Sistema Nervoso Parassimpático
• Gânglios
• Neurotransmissores
• Receptores
• Sistema de conservação
• Descanso
– Bradicardia
– Miose
– Broncoconstição
– Glicogênese
– Aumento da Motilidade
– Diminuição da FR
• Funcional
• Resposta local
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6
16
OLHO:
1- Midríase
CORAÇÃO:
1 -  F.C. e Contratilidade
ARTERÍOLAS:
Pele e Mucosa - 1; 2 - Contração
Vísceras Abdominais - 1- Contração
Músc. Esquelético - 2 - Dilatação
PULMÃO:
2 - Broncodilatação
FÍGADO:
2 - Gliconeogênese
MÚSCULO ESQUELÉTICO:
2 -  Contratilidade e Glicogenólise
Organização do SNA
ORGÃO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
Íris Dilatação da pupila(midríase) Constrição da pupila(miose)
Glândula lacrimal Vasoconstrição;
Pouco efeito sobre a 
secreção.
Secreção abundante.
Glândulas salivares Vasoconstrição; secreção 
viscosa e pouco abundante.
Vasodilatação; secreção fluída 
e abundante.
Glândulas sudoríparas Secreção copiosa
( fibras colinérgicas )
Ausência de inervação.
Músculos eretores dos 
pelos
Ereção dos pelos. Ausência de inervação.
Coração Aceleração do ritmo cardíaco;
Dilatação das coronárias.
Diminuição do ritmo cardíaco;
Constrição das coronárias.
Brônquios Dilatação Constrição
Tubo digestivo Diminuição do peristaltismo e 
fechamento dos esfíncteres.
Aumento do peristaltismo e 
abertura dos esfíncteres.
Organização do SNA
ORGÃO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
Bexiga Pouca ou nenhuma ação. Contração da parede 
promovendo o esvaziamento.
Genitais masculinos Vasoconstrição; ejaculação. Vasodilatação; ereção.
Glândula supra-renal Secreção de adrenalina
( através fibras pré-
ganglionares)
Nenhuma ação.
Vasos sanguíneos dos 
troncos e das 
extremidades
Vasoconstrição***(α) Nenhuma ação; inervação 
possivelmente ausente.
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Inervação do SNA
SINAPSE
Sinapse
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Sinapse Nervosa
Definição
Zona de comunicação entre uma célula nervosa e outra em uma cadeia
juncional.
CONTEXTUALIZAÇÃO
CONTEXTUALIZAÇÃO
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CONTEXTUALIZAÇÃO
SINAPSES ELÉTRICAS:
SINCRONIZADORES CELULARES
Sinapse Nervosa
Tipos de Sinapses
 Elétrica
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Sinapse Nervosa
Tipos de Sinapses
 Elétrica
Sinapse Nervosa
Tipos de Sinapses
 Elétrica
Sinapse Nervosa
Tipos de Sinapses
 Elétrica
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Sinapse Nervosa
Tipos de Sinapses
 Elétrica
SINAPSES QUÍMICAS: 
PROCESSADORES DE SINAIS
Sinapse Nervosa
Tipos de Sinapses
 Química
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Sinapse Nervosa
Tipos de Sinapses
Sinapse Nervosa
Comunicação Neuronal
Sinapse Nervosa
Etapas da Neurotransmissão
1. Síntese do Neurotransmissor
2. Incorporação do Neurotransmissor nas
vesículas sinápticas
3. Geração do potencial de Ação no
neurônio pré-sináptico
4. Chegada do Potencial de Ação no
terminal axônico
5. Abertura dos CCDV do tipo N e P/Q no
terminal axônico
6. Entrada de Cálcio pelos CCDV
7. Aumento da afinidade das vesículas com
a membrana neuronal
8. Exocitose do Neurotransmissor
9. Difusão pela fenda sináptica do
Neurotransmissor
10. Ligação do NT com seus receptores na
membrana pós-sináptica e pré-sináptica
11. Difusão do NT para além da fenda
sináptica
12. Recaptação e/ou metabolização do NT
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Sinapse Nervosa
Etapas da Neurotransmissão
Transporte Vesicular
Sinapse Nervosa
Neurotransmissão Adrenérgica
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Sinapse Nervosa
Neurotransmissão Colinérgica
Modelo do Mosaico Fluido
Modelo do Mosaico Fluido
EXOCITOSE
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Modelo do Mosaico Fluido
EXOCITOSE
Modelo do Mosaico FluidoEXOCITOSE
Estrutura Vesicular
Modelo do Mosaico Fluido
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Modelo do Mosaico FluidoEXOCITOSE
Modelo do Mosaico FluidoEXOCITOSE
Modelo do Mosaico FluidoEXOCITOSE
T-SNARES
V-SNARES
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Modelo do Mosaico FluidoEXOCITOSE
Modelo do Mosaico FluidoEXOCITOSE
Modelo do Mosaico FluidoEXOCITOSE
Formação e fusão das vesículas 
sinápticas
Liberação de 
Neurotransmissores
Comunicação química das 
células nervosas
Neurônios e Neuroglias
Ca++
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Fenda Sináptica
Receptores e Neurotransmissores 
Clássicos do SNA
Mecanismo de Ação dos Neurotransmissores
1) Receptor Ionotrópico
O NT abre o canal iônico DIRETAMENTE
Efeito rápido
2) Receptor Metabotrópico
O NT abre o canal iônico INDIRETAMENTE
- frequentemente, presença de 2º
mensageiro para modificar a excitabilidade
do neurônio pós-sináptico
Efeito mais demorado
Há dois tipos de receptores pós-sinápticos:
Receptores e Neurotransmissores 
Clássicos do SNA
Receptores Metabotrópicos Receptores Ionotrópicos
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Receptores e Neurotransmissores 
Clássicos do SNA
Parassimpático
Acetilcolina - Colinérgicos
Simpático
Noradrenalina - Adrenérgicos
Receptores Adrenérgicos
Classificação Atual
Receptores Adrenérgicos
Classificação Atual
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Receptores 
Colinérgicos
Nicotínicos
(nAChR)
Muscarínicos
(mAChR)
Receptores Colinérgicos
Classificação Atual
Ionotrópico Metabotrópico
Receptores Colinérgicos
Receptores 
Nicotínicos
Muscular (N1 ou Nm)
Ganglionar
Neuronal (N2 ou Nn)
SNC
Músculo 
Esquelético Medula
Adrenal
Receptores Colinérgicos
Classificação Atual
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Receptores Colinérgicos
Classificação Atual
Receptores 
Muscarínicos
M1 M2 M3 M4 M5
Receptores Colinérgicos
Tipos de Neurotransmissores
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Tipos de Neurotransmissores
Tipos de Neurotransmissores
Co-Transmissão
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Co-Transmissão
C = Ausência de fármacos 
bloqueadores
S = Suramina
P = Prazosina
Co-transmissão realizada pelo par NE/ATP no canal deferente de cobaia
Modulação da Neurotransmissão 
no SNA
Modulação Pré-Sináptica
Modulação da Neurotransmissão 
no SNA
Modulação Pré-Sináptica
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Modulação Pós-Sináptica
Somação PPSE
O mecanismo de combinação
(ou integração) dos sinais
elétricos na membrana pós-
sináptica chama-se SOMAÇÃO.
Modulação Pós-Sináptica
PPSE
Modulação Pós-Sináptica
Dessensibilização/internalização de receptores
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Modulação Pós-Sináptica
Dessensibilização/internalização de receptores
Sinapse Nervosa
Integração Sináptica
Sinapse Nervosa
Integração Sináptica
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Sinapse Nervosa
Integração Sináptica
Referências
AULA 2
Bases Celulares da Eletrofisiologia Neuronal
e Fisiológicas do Sistema Nervoso Central:
Princípios da fisiologia neuronal
Princípios de neuroanatomia
e neurofisiologia do SNC
CURSO PRINCÍPIOS DE NEUROCIÊNCIAS:
BASES NEUROFISIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO
Aclerton Pinheiro
MESTRANDO EM FARMACOLOGIA
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NEURÔNIO
Vesículas sinápticas
NEUROTRANSMISSORES.AXÔNIO
DENDRITO
NEURÔNIO
D
E
N
D
R
I
T
O
S
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NEURÔNIO
T
I
P
O
S
NEURÔNIO
NEURÔNIO
M
I
E
L
I
N
A
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CÈLULAS NERVOSAS
G
L
I
A
CÈLULAS NERVOSAS
G
L
I
A
CÈLULAS NERVOSAS
G
L
I
A
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Sistema Nervoso Central
Sistema Nervoso Central
Glossário
Substancia branca: região do SNC constituída de fibras mielinizadas e neuroglia
Tratos: feixe de fibras nervosas com aproximadamente a mesma origem, mesma função e
mesmo destino. As fibras podem ser mielínicas ou amielínicas.
Fascículo: usualmente o termo se refere a um trato mais compacto.
Lemnisco: feixe em forma de fita.
Funículo: o termo é usado para a substância branca da medula; um funículo contém vários
tractos ou fascículos.
Cordão: sinônimo de funículo.
Substancia cinzenta: região do SNC constituída de corpos celulares, fibras nervosas sem
mielina e neuroglia
Núcleos: conjunto de corpos celulares funcionalmente relacionados situados na substancia
cinzenta do SNC.
Córtex: fina camada de substancia cinzenta que recobre o cérebro e o cerebelo.
Sistema Nervoso Central
Glossário
Formação reticular: rede difusa de corpos e fibras de neurônios de tamanhos diferentes que
ocupa a parte ventral do tronco encefálico.
Vias: cadeias de vários neurônios funcionalmente relacionados.
Decussassâo: formação anatômica cujas fibras cruzam obliquamente a linha média e que tem a
mesma direção.
Comissura: formação constituída por fibras nervosas que cruzam perpendicularmente o plano
mediano e que têm, por conseguinte, direções diametralmente opostas.
Gânglios: conjuntos de corpos celulares funcionalmente relacionados situados fora do SNC
Nervos: feixes de fibras nervosas situados fora do SNC
Plexos nervosos: entrelaçamento de fibras nervosas sem perder a individualidade
Fibras de projeção: são fibras que saem de uma determinada área ou região.
Fibras de associação: são fibras que associam pontos mais ou menos distantes de uma área
ou órgão, entretanto, sem abandoná-lo.
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Sistema Nervoso Central
Generalidades
 Integração com o meio ambiente
 Auto-integração
Sistema Nervoso Central
Generalidades
SNC
(Neuroeixo)
dentro do
esqueleto axial
Encéfalo
dentro do
crânio
Medula
dentro do canal 
vertebral
 Divisão Anatômica
Cerebelo
Tronco Encefálico
Mesencéfalo
Ponte 
Bulbo
SNP
Nervos
Gânglios
Cranianos 
Espinhais
Sensitivos (dorsais)
Viscerais (SNA)
Terminações Nervosas
Cérebro
Sistema Nervoso Central
Medula
SUBSTÂNCIA CINZENTA
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Sistema Nervoso Central
Medula
SUBSTÂNCIA BRANCA
A substancia branca é a região de tráfego 
de fibras nervosas mielinizadas
1) do encéfalo para a medula
(Vias descendentes)
2) da medula para o encéfalo
(Vias ascendentes) 
3) fibras próprias da medula
(Tratos proprioespinhais)
Fibras ascendentes
(sensitivas)
Fibras descendentes
(motoras)
Sistema Nervoso Central
Nervos
As fibras nervosas variam no calibre e possuem 
bainha de mielina ou não 
Nervos: cordões esbranquiçados constituídos de 
fibras nervosas reforçados por tecido conjuntivo.
Sistema Nervoso Central
Nervos Espinhais
Nervos espinhais: União de uma raíz
ventral (motora) e dorsal (sensorial).
O tronco do nervo espinhal é funcionalmente
misto e deixa o canal vertebral pelo forame
intervertebral.
Ramo dorsal : inerva a pele e músculos da
região dorsal do tronco, da nuca e região
occipital da cabeça.
Ramo ventral: inerva a pele, musculatura,
ossos e vasos dos membros e região antero-
lateral do pescoço e tronco.
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Sistema Nervoso Central
Nervos Espinhais
PLEXOS: formação anatômica
onde as fibras dos ramos ventrais
se entrelaçam sem perder a
funcionalidade individual das suas
fibras
Há 4 plexos nervosos
CERVICAL
BRAQUIAL
LOMBAR
SACRAL
Sistema Nervoso Central
Nervos Cranianos
Nervo Craniano Emergência Principal função
I. Olfatório Telencéfalo Sentido especial (Olfação)
II. Óptico Diencéfalo Sentido especial (Visão)
III. Óculo-
motor
Mesencéfalo Motricidade somática
IV. Troclear Mesencéfalo Motricidade somática
V. Trigêmeo Ponte Sensibilidade e 
motricidade somáticas
VI. Abducente Bulbo/ponte Motricidade somática
VII. Facial Bulbo/ponte Motricidade somática e 
sentido especial 
(Gustação)
VIII. Vestíbulo-
Coclear
Bulbo Sentido especial 
(Audição/Equilíbrio)
IX. 
Glossofaríngeo
Bulbo Sensibilidade e 
motricidade somáticas
X. Vago Bulbo Sensibilidade visceral e 
motricidade visceral
XI. Acessório Bulbo e 
medula
Motricidade somática
XII. Hipoglosso Bulbo Motricidade somática
Energia eletromagnética
SISTEMA NERVOSO SENSORIAL
Visão
Gustação ou
paladar
Audição
Somestesia
Olfação
Energia química
Energia mecânica
térmica e química
Energia mecânica
Grandes Vias Aferentes (Sensitivas)
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Divisão funcional do SISTEMA 
NERVOSO SENSORIAL
CATEGORIA ORIGEM DO ORGANIZAÇÃO SENTIDO LOCALIZAÇÃO DOS
DO SENTIDO ESTÍMULO GERAL MODLIDADE SENSORIAL RECEPTORES
Calor e Frio
Dor
Tato e pressão
Corpo todo
(pele, músculo)
Visão
Audição
Equilíbrio
Olfação
Gustação
Órgãos receptores
especializados
Propriocepção
Músculos
Tendões
Articulação
Sentido visceral
Órgãos
Viscerais
Divisão funcional do SISTEMA 
NERVOSO SENSORIAL
Calor e Frio
Dor
Tato e pressão
Corpo todo
(pele, músculo)
Visão
Audição
Equilíbrio
Olfação
Gustação
Órgãos receptores
especializados
Propriocepção
Músculos
Tendões
Articulação
Sentido visceral
Órgãos
Viscerais
CATEGORIA ORIGEM DO ORGANIZAÇÃO SENTIDO LOCALIZAÇÃO DOS
DO SENTIDO ESTÍMULO GERAL MODLIDADE SENSORIAL RECEPTORES
MODALIDADES SENSORIAIS e seus ESTÍMULOS
Sistema Nervoso Central
Encéfalo
 Divisão Embriológica
Prosencéfalo
Mesencéfalo
Rombencéfalo
Telencéfalo 
Diencéfalo
Metencéfalo
Mielencéfalo
Cérebro
Mesencéfalo 
Cerebelo e Ponte 
Bulbo
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Sistema Nervoso Central
Encéfalo
 Divisão Embriológica
 Prosencéfalo
 Telencéfalo
 Hemisférios cerebrais (Córtex Cerebral)
 Núcleos da base
 Lâmina terminal
 Comissuras
 Diencéfalo
 Tálamo
 Hipotálamo
 Epitálamo – Glândula Pineal e Núcleos Habenulares
 Subtálamo
 Vias ópticas
Sistema Nervoso Central
Encéfalo
 Mesencéfalo
 Pedúnculos cerebrais – Base
 Tegmento – Núcleo Rubro e Substância
Negra
 Teto – Colículos
 Divisão Embriológica
 Rombencéfalo
 Metencéfalo
 Ponte
 Cerebelo
 Mielencéfalo
 Bulbo – Medula oblongata
Sistema Nervoso Central
Encéfalo
Corpo caloso
Diencefálo
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
Cerebelo
Medula
Telencéfalo
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Sistema Nervoso Central
Lobos
Cada hemisfério é dividido em 5 lobos
LOBO FRONTAL: processamentos complexos 
(cognição, planejamento e iniciação dos 
movimentos voluntários) 
LOBO PARIETAL: área de projeção e 
processamento somestésico
LOBO TEMPORAL: área de projeção e 
processamento auditivo. 
LOBO OCCIPITAL: área de projeção e 
processamento visual
INSULA: fica oculto sob os lobos frontais e 
temporal
Sistema Nervoso Central
Lobos - Anatomia
Sistema Nervoso Central
Lobos - Funcional
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Sistema Nervoso Central
Áreas funcionais do córtex 
Sistema Nervoso Central
Córtex – Fibras e Circuitos
Sistema Nervoso Central
Córtex – Fibras e Circuitos
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Sistema Nervoso Central
Córtex – Fibras e Circuitos
Sistema Nervoso Central
Hipocampo
O hipocampo é uma estrutura essencial no processo de consolidação da memória; é
critico para a memória espacial, navegação, consciência, memória episódica,
associação, etc..
Sistema Nervoso Central
Hipocampo
O hipocampo não é o sitio onde os engramas da memória ficam armazenados, mas
é ele, o principal coordenador da consolidação. Associado ao lobo temporal medial,
faz conexões com amplas áreas corticais associativas (pré-frontal, parietal
e as
demais áreas anteriores e posteriores do lobo temporal) onde a memória de longo
prazo fica distribuída. Além disso faz conexões com o diencéfalo (corpos mamilares
hipotalâmicas e núcleos anteriores do tálamo) que também participa do processo de
consolidação.
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Sistema Nervoso Central
Amígdala – Corpo Amigdalóide
Discrimina estímulos em graus de relevância a serem 
atribuídos aspectos emocionais aos mesmos; disparador 
do medo e ansiedade
LESAO BILATERAL DA AMIGADALA
MUDANÇAS EMOCIONAIS
- Ignora as expressões de medo e de ira nas outras pessoas
- Diminui a agressividade
- Não sente medo ou ansiedade
- Mas preserva o reconhecimento de sentimentos como alegria, prazer
Sistema Nervoso Central
Amígdala – Corpo Amigdalóide
A amígdala (acima), mais propriamente
chamada complexo amidalóide, por ser
composta de diferentes grupos de
núcleos (abaixo), é o “botão de disparo”
das reações emocionais. Para exercer
essa função, recebe aferências
sensoriais através do tálamo, e
aferências mais complexas através do
córtex. Na outra ponta, envia projeções
a diversas regiões que participam da
execução dos comportamentos e
ajustes fisiológicos característicos das
emoções.
Sistema Nervoso Central
Núcleos da Base
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Sistema Nervoso Central
Núcleos da Base
Sistema Nervoso Central
Núcleos da Base
D2 D1
Sistema Nervoso Central
Diencéfalo
TÁLAMO
Núcleos funcionalmente distintos 
Principal relê de retransmissão cerebral
- Sensorial
- Motora
- Sistema Límbico 
HIPOTÁLAMO
Muitos núcleos funcionalmente distintos 
Coordenação das funções autonômicas e 
neuroendócrinas 
Expressões das emoções 
EPITÁLAMO
Integra funções olfativas
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Sistema Nervoso Central
Diencéfalo
Sistema Nervoso Central
Diencéfalo
Durante o dia, a retina estimula o NSQ cujos neurônios são inibitórios. Como conseqüência, os
neurônios do núcleo paraventricular deixam de estimular os neurônios pré-ganglionares
simpáticos da medula e a produção de melatonina é baixa durante o dia (ou quando o
fotoperiodo é longo).
A noite, acontece o contrário e a concentração de melatonina aumenta. O seu aumento induz o
sono.
GÂNGLIO CERVICAL SUPERIOR
(neurônio pós-ganglionar)
MEDULA TORACICA
Coluna intermédio lateral 
(neurônio pre-ganglionar)
HIPOTÁLAMO
NSQ  N. paraventricular
RETINA
Trato 
retinohipotlamico
Sistema Nervoso Central
Tronco Encefálico
 Tractos
 Fascículos
 Lemniscos
 Fibras transversais
 Pedúnculos cerebelares
 Núcleos dos NNCC
 Substância cinzenta 
própria do TE
 Formação Reticular
 nn. da FormaçãoReticular
 n. parabducente (P)
 centro da deglutição (P)
 centro respiratório (B)
 centro vasomotor (B)
 centro do vômito (B)
 Cavidades
 aqueduto cerebral
 IV ventrículo
 canal central do bulbo
 Substância branca
 Substância cinzenta (compacta)
 Subst. cinzenta + branca
n = núcleo; nn = núcleos
NC = nervo craniano
M = mesencéfalo
P = ponte
B = bulbo
1. n. do oculomotor (NCIII, M)
2. n. de Edinger-Westphal (NCIII, M)
3. n. do troclear (NCIV, M)
4. n. do tracto mesencefálico do trigêmeo
(NCV, M+P)
5. n. sensitivo principal do trigêmeo (NCV, P)
6. n. motor do trigêmeo (NCV, P)
7. n. do tracto espinhal do trigêmeo (NCV, P+B)
8. n. do abducente (NCVI, P)
9. nn. do facial (NCVII, P)
10. n. lacrimal (NCVII, P)
11. n. salivatório superior (NCVII, P)
12. n. do tracto solitário (NCVII-IX-X, B)
13. nn. cocleares (NCVIII, P)
14. nn. vestibulares (NCVIII, P+B)
15. n. salivatório inferior (NCIX, B)
16. n. ambíguo (NCIX-X-XI, B)
17. n. dorsal do vago (NCX, B)
18. n. do hipoglosso (NCXII, B)
1. n. rubro (M)
2. substância negra (M)
3. colículo superior (M)
4. n. do colículo inferior (M)
5. área pré-tectal (M)
6. nn pontinos (P)
7. n do corpo trapezóide (P)
8. n do leminisco lateral (P)
9. n. grácil (B)
10. n cuneiforme (B)
11. nn olivares (P+B)
1. nn. da rafe (M+P+B)
2. substância cinzenta periaquedutal (M)
3. área tegmentar ventral (M)
4. locus ceruleus (P)
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Sistema Nervoso Central
Formação Reticular
 Conjunto de células e fibras nervosas que possuem
características próprias, de agregação difusa, e que
ocupam toda região central do tronco encefálico, do
bulbo aomesencéfalo.
 É um importante centro de integração do sistema
sensitivo –motor e de percepção.
Sistema Nervoso Central
Formação Reticular
Sistema Nervoso Central
Formação Reticular
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Neurotransmissores
Neurotransmissores
Neurotransmissores
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Sistema Nervoso Central
Sistema Límbico
 Sistema límbico
 Estrutura
 Componentes corticais
 Giro do cíngulo, giro parahipocampal, hipocampo
 Componentes subcorticais
 Corpo amigdalóide, área septal, nucleos mamilares, núcleos 
anteriores do tálamo e habenulares
 Funções
 Controle das emoções
 Regulação do SNA
 Organização da memória e aprendizagem
Sistema Nervoso Central
Sistema Límbico
CIRCUITO DE PAPEZ
Primeiro modelo sobre o 
circuito neural das EMOÇÕES
Regiões corticais e subcorticais
Hipotálamo
Giro do Cíngulo
HIPOCAMPOTálamo Anterior
Neocórtex
Riqueza Emocional
Experiência Emocional
Expressão visceral da emoção
Aferências 
sensoriais
Sistema Nervoso Central
Sistema Límbico
Componentes corticais
Giro do cíngulo (mesocórtex)
Giro para-hipocampal (paleocórtex)
Hipocampo(arquicórtex)
Área Pré-Frontal (neocórtex)
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Sistema Nervoso Central
Sistema Límbico
Componentes subcorticais
Amigdala (um dos núcleos basais)
Área septal
Núcleos mamilares do hipotálamo
Núcleos anteriores do tálamo
Núcleos habenulares
Sistema Nervoso Central
Sistema Límbico
Sistema Nervoso Central
Ciclo Vigília-Sono - Estados e Estágios do Sono
Numa noite de sono (8 horas), passamos por ciclos de sono que se repetem umas 5 vezes. Entre
a fase IV e a I ocorre o sono REM. A medida que o sono chega ao fim, a profundidade diminui e a
duração do sono REM aumenta.
Total de Sono
Estagio I: 4 a 5%
Estagio II: 45 a 55%
Estagio III: 4 a 6 %
Estagio IV: 12 a 15%
Intervalo de alternância entre dois sonos: em torno de 90min
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Sistema Nervoso Central
Linguagem
Falada Escrita
A. O mecanismo molecular da LTP envolve três receptores glutamatérgicos (de cima para baixo, na figura). O primeiro a ser ativado é o receptor
não-NMDA, do subtipo AMPA, que se abre aos cátions e despolariza a membrana. A despolarização remove o Mg++ do receptor NMDA, e mais
cátions atravessam a membrana, acentuando a despolarização. O terceiro receptor, metabotrópico (mGLuR), ativa uma cadeia de reações
intracelulares que acabam por liberar mais íons Ca++ para o citosol. O efeito despolarizante prolonga-se ainda mais com a entrada em ação da NO-
sintase, que produz óxido nítrico, um gás que atravessa livremente as membranas e acaba fazendo com que mais glutamato seja liberado pelo
terminal pré-sináptico. B. Tudo indica que a transmissão sináptica na espinha dendrítica (1) produza potenciais pós-sinápticos dendríticos (2) que
aumentam o influxo de Ca++ (3) e acabam ativando a expressão gênica (4) do neurônio pós-sináptico, originando uma mensagem retrógrada
endereçada às sinapses que tinham sido ativadas originalmente (5).
Sistema Nervoso Central
Memória
Referências
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AULA 3
Somestesia: O Corpo Sente - A consciência das
variações do meio
CURSO PRINCÍPIOS DE NEUROCIÊNCIAS:
BASES NEUROFISIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO
Aclerton Pinheiro
MESTRANDO EM FARMACOLOGIA
Divisão funcional do SISTEMA 
NERVOSO SENSORIAL
CATEGORIA ORIGEM DO ORGANIZAÇÃO SENTIDO LOCALIZAÇÃO DOS
DO SENTIDO ESTÍMULO GERAL MODLIDADE SENSORIAL RECEPTORES
Calor e Frio
Dor
Tato e pressão
Corpo todo
(pele, músculo)
Visão
Audição
Equilíbrio
Olfação
Gustação
Órgãos receptores
especializados
Propriocepção
Músculos
Tendões
Articulação
Sentido visceral
Órgãos
Viscerais
Divisão funcional do SISTEMA 
NERVOSO SENSORIAL
Calor e Frio
Dor
Tato e pressão
Corpo todo
(pele, músculo)
Visão
Audição
Equilíbrio
Olfação
Gustação
Órgãos receptores
especializados
Propriocepção
Músculos
Tendões
Articulação
Sentido visceral
Órgãos
Viscerais
CATEGORIA ORIGEM DO ORGANIZAÇÃO SENTIDO LOCALIZAÇÃO DOS
DO SENTIDO ESTÍMULO GERAL MODLIDADE SENSORIAL RECEPTORES
MODALIDADES SENSORIAIS e seus ESTÍMULOS
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Divisão funcional do SISTEMA 
NERVOSO SENSORIAL
DOS RECEPTORES ÀS ENERGIAS
Os diferentes receptores e
respectivos nervos enviam
as informações sensoriais
para áreas especificas do
córtex sensorial (CÉREBRO)
gerando os SENTIDOS.
No CÉREBRO ocorre a:
percepção consciente e 
interpretação das informações.
Energia eletromagnética
SISTEMA NERVOSO SENSORIAL
DAS ENERGIAS ÀS SENSAÇÕES
Visão
Gustação ou
paladar
Audição
Somestesia
Olfação
Energia química
Energia mecânica
térmica e química
Energia mecânica
SISTEMA NERVOSO SENSORIAL
DAS SENSAÇÕES AOS SENTIDOS
Sensação
Capacidade que os animais apresentam de codificar certos aspectos
da energia física e química que os circunda, representa-os como
impulsos nervosos capazes de ser “compreendidos” pelos neurônios.
A sensação permite a existência dossentidos.
Diferentes Modalidades Sensoriais
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Divisão funcional do SISTEMA 
NERVOSO SENSORIAL
DOS SENTIDOS ÀS PERCEPÇÕES
1. O que é percepção?
2. Qual a diferença entre sentido e percepção?
PERCEPÇÃO : Capacidade de vincular os sentidos a outros aspectos da existência, como a 
memória e a cognição. Capacidade de analisar e atribuir significado dos estímulos ambientais 
(gnoses).
Por exemplo: 
- o sentido da audição nos permite detectar diferentes sons, mas é a percepção auditiva que 
nos permite identificar, apreciar e lembrar uma música. 
- o sentido da visão nos permite detectar os diversos objetos de uma sala, mas é a percepção 
visual que nos permite diferenciar um copo de um pente. 
A percepção > complexidade, além dos sistemas sensoriais, envolve partes do sistema 
nervoso, de funções não-sensoriais.
Propriedades gerais
Transformação da energia do estímulo 
ambiental em potenciais bioelétricos gerados 
pelas membranas dos receptores
Estímulo
Transdução pelo receptor
POTENCIAL DE AÇÃO
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Sistema Sensorial Somestésico
O plano geral dos três subsistemas somestésicos é ligeiramente diferente um do outro, mudando em geral a posição do neurônio de segunda ordem (em vermelho), e
portanto o nível do cruzamento através da linha média. O neurônio primário é sempre ganglionar, mas as vias ascendentes diferem quanto ao seu trajeto na medula e
acima dela. A propriocepção inconsciente é veiculada pelos feixes espinocerebelares, cujo trajeto é ipsolateral.
Sistema Sensorial Somestésico
Sentido somático oriundo da superfície cutânea e do interior do corpo
(músculo, tendões, articulações).
Somestesia
Propriedades gerais
Receptores Sensoriais
São sensíveis a formas particulares de energia, eles variam amplamente
em complexidade, desde terminações ramificadas de um neurônio
sensorial único até células complexas extremamente organizadas,
como os fotorreceptores.
RECEPTORES SENSORIAIS
SIMPLES
Terminações nervosas livres
“nuas”
RECEPTORES SENSORIAIS
COMPLEXOS
Terminações nervosas 
encapsuladas de
tecido conetivo.
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Propriedades gerais
Receptores Sensoriais Somestésicos
Dor, temperatura e tato
Tato, pressão vibratória Pressão vibratória
Estiramento
Tato pressão estática
Tato e temperatura
Tato
Propriedades gerais
Receptores Sensoriais Somestésicos
Meissner 
Merkel 
Pressão mecânica
A
D
A
P
T
A
Ç
Ã
O
Alguns receptores cutâneos se
adaptam rapidamente à presença
de estímulos inofensivos (roupa).
Propriedades gerais
Receptores Sensoriais Somestésicos
A
D
A
P
T
A
Ç
Ã
O
Meissner 
Merkel 
Meissner 
Merkel 
De acordo com a propriedade do
receptor, são extraídas outras
formas de informações.
RECEPTORES DE ADAPTAÇAO
LENTA (TONICOS)
Informações sobre intensidade e duração.
O receptor informa o cérebro
continuamente sobre a presença do
estimulo.
RECEPTORES DE ADAPTAÇAO
RÁPIDA (FÁSICOS)
Fornece informações sobre a variação do
estimulo (inicio-fim; velocidade e taxa).
Adaptados para detectarem vibrações e
estímulos em movimento.
O estimulo está presente mas o receptor
acusa como se não estivesse.
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Propriedades gerais
Receptores Sensoriais Somestésicos
Tipo morfológico Transdução Tipo 
de 
Fibra
Localização Função
Terminações 
livres
Mecanoelétrica, 
Termoeletrica, 
Quimioeletrica
C, A Toda a pele, 
órgãos internos, 
vasos sanguíneas, 
articulações
Dor, temperatura (calor), 
tato grosseiro e 
propriocepcão 
Corpúsculos de 
Meissner
Mecanoelétrica A Epiderme glabra Tato, pressão-vibratória
(textura)
Corpúsculos de 
Paccini
Mecanoelétrica A Derme, periósteo, 
parede das 
vísceras
Pressão-vibratória (textura)
Corpúsculos de 
Ruffini
Mecanoelétrica A Toda a derme Indentaçao da pele
Discos de Merkel Mecanoelétrica A Toda a epiderme 
glabra e pilosa
Tato, pressão-estática
Bulbos de Krause Mecanoelétrica A Bordas da pele 
com as mucosas
Tato, temperatura (frio) 
Folículos pilosos Mecanoelétrica A Pele pilosa Tato
Órgãos 
tendinosos de 
Golgi
Mecanoelétrica Ib Tendões Propriocepcão
Fusos musculares Mecanoelétrica Ia e 
II
Músculos 
esqueléticos
Propriocepcão
Propriedades gerais
Receptores Sensoriais Somestésicos
Propriedades gerais
Campo receptivo
Área física abrangida por terminações de neurônios sensoriais
primários ou neurônios de primeira ordem. Estes irão fazer sinapses
com um neurônio do sistema nervoso central, neurônio sensorial
secundário ou de segunda ordem.
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Propriedades gerais
Dermátomo
É uma área da pele que é inervada por fibras nervosas que se originam
de um único gânglio nervoso dorsal, ou seja, de uma única raiz dorsal.
N. mediano N. radial N.ulnar
Propriedades gerais
Dermátomo
(Trigêmeo) 
Propriedades gerais
Inibição Lateral
Sem inibição 
lateral periférica
Com inibição
lateral periférica
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Propriedades gerais
Discriminação entre dois pontos
Propriedades gerais
Discriminação entre dois pontos
Região das costas
Muita convergência
Campos receptores grandes
MENOR RESOLUÇAO ESPACIAL
Região dos dedos
Pouca convergência
Campos receptores pequenos 
MAIOR RESOLUÇAO ESPACIAL
Propriedades gerais
Luís Braille (1809-1852)
Inventor da leitura tátil 
O Braille é uma escrita em relevo
(0,04cm de largura x 0,06 de
altura) para leitura tátil.
- 63 sinais formados por pontos, a
partir de um conjunto matricial.
Distância mínima entre dois pontos:
2mm
Discriminação entre dois pontos
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Propriedades gerais
Intensidade do Estímulo
S
O
M
A
Ç
Ã
O
E
S
P
A
C
I
A
L
Propriedades gerais
Intensidade do Estímulo
S
O
M
A
Ç
Ã
O
T
E
M
P
O
R
A
L
Somestesia
Modalidades Sensoriais Somestésicas
Mecanorrecepção (Tato, pressão e vibração)
Termorrecepção (Temperatura)
Nocicepção (Dor)
Propriocepção
Cócegas
Prurido (Coceira)
Sensações Sexuais
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Somestesia
Aferência Sensorial
A informação sensorial de grande parte do corpo entra na medula espinal
e segue por vias ascendentes até o encéfalo. Algumas informações
sensoriais vão diretamente para ao tronco encefálico via nervos cranianos.
Somestesia
Propriocepção
Sentido da posição e movimento do corpo e de suas 
partes. Sentido do peso dos objetos.
Cinestesia
Percepção estática e dinâmica do nosso corpo e de suas partes.
Consciente (processado pelo córtex)
Inconsciente (processados pelo cerebelo e tronco encefálico)
Receptores: 
Fusos musculares
Órgãos tendinosos de Golgi
Somestesia
Proprioceptores
Fibras musculares intrafusais (FI)
=Fibras musculares que ficam dentro do 
fuso muscular
Fibras musculares extra-fusais (FE)
=Fibras musculares esqueléticas ficam 
situadas fora do fuso muscular
Motoneurônios γ
Fibras aferentes Ib
Fibras aferentes Ia
Neurônios Motores α
ORGAO TENDINOSO DE GOLGI
Variação da tensão mecânica sobre os 
tendões 
Em serie com as FE
Órgãos sensoriais musculares
FUSO MUSCULAR
Variação do comprimento das fibras 
musculares
Paralelo ás FE
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Somestesia
Proprioceptores
 Comprimento muscular
Fusos musculares
Detectam a variação do comprimento 
muscular durante o estiramento e a 
contração muscular
Órgãos Tendinosos de Golgi
Detectam a variação da tensão 
muscular
 Tensão muscular
Somestesia
Proprioceptores
O cerebelo recebe informações proprioceptivas (inclusive vestibulares e visuais), mas não
se tornam inconscientes.
Somestesia
Termorrecepção
Calor (30-45oC) e Frio (10-25oC)
Receptores termolábeis sensíveis a 
variações de 0,01oC. 
Adaptação rápida
Receptores periféricos
Receptores centrais (Hipotálamo)
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Somestesia
Termorrecepção
Dor Dor
Somestesia
Nocicepção
Conjunto de eventos neurais através do qual os estímulos nocivos são
detectados, convertidos em impulsos nervosos e transmitidos da periferia
para o SNC. No encéfalo, particularmente no cérebro, os estímulos
associados à lesão real ou potencial são interpretados como dor.
Vias Somestésicas
Divisão
CORDÃO DORSAL-LEMNISCO MEDIAL ÂNTERO-LATERAL
EPICRÍTICO
(Sub)sistema Epicrítico- preciso, rápido, discriminativo e
com detalhada representação espacial (tato fino e
propriocepção).
(Sub)sistema Protopático- grosseiro, lento e
espacialmente impreciso (termossensibilidade, dor,
fibras táteis de sensibilidade grosseira).
SISTEMA SOMESTÉSICO
PROTOPÁTICO
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Vias Somestésicas
Divisão
Vias Somestésicas
Via Cordão Dorsal-Lemnisco Medial
Tálamo
Córtex somestésico I
Bulbo
Medula
Receptores
Sensoriais
Vias Somestésicas
Via Cordão Dorsal-Lemnisco Medial
SOMATOTOPIA: representação
no SNC da superfície cutânea ou
do interior do corpo.
Fascículo grácil (membros
inferiores)
Fascículo cuneiforme (membros
superiores, ombro e pescoço)
Cordão Dorsal
Tato epicrítico
Propriocepção, 
Vibração
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Tato epicrítico
Proprioceçâo, Vibração
Vias Somestésicas
Via Cordão Dorsal-Lemnisco Medial
Vias Somestésicas
Via Ântero-Lateral
SISTEMA DA COLUNA ANTERO-LATERAL
a) Trato espino-talâmico lateral (NEO)
Dor rápida e bem localizada
b) Trato espino-(reticulo)talâmico (PALEO)
Dor lenta e difusa
c) Trato espino-talâmico anterior
Tato e pressão protopático
A projeção para a FOR causa reações comportamentais e
autonômicas da dor
Tato protopático
Dor e temperatura
Vias Somestésicas
Via Ântero-Lateral
(Espino-talamico)
Tato protopático
Dor e Temperatura
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Vias Somestésicas
Tálamo
 Principal retransmissor de
informação sensorial ao
córtex;
 Recepção, integração e
transferência do potencial
nociceptivo.
Vias Somestésicas
Córtex Somatossensorial I
Os primeiros neurobiólogos pensavam que a área somestésica primária ocupava todo o giro 
pós-central (azul, em A). Depois se verificou que havia quatro áreas dentro desse giro (B), e ainda 
se descobriu a participação de áreas parietais (em verde). As conexões tálamo-corticais e 
córtico-corticais estão representadas em C.
Vias Somestésicas
Córtex Somatossensorial I
A representação é repetida 4 vezes 
(3a, 3b, 1, 2)
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Propriedades gerais
Somatotopia
Penfield – (décadas de 30 a 50)
O cérebro possui a representação do
mapa corporal.
Representação distorcida
Propriedades gerais
Homúnculo Sensorial
O menor limiar de resolução espacial se encontra nas
pontas dos dedos (da língua e da face).
Há uma maior densidade de receptores nas pontas dos
dedos (da língua e da face)
Propriedades gerais
Homúnculo Sensorial
A distorção é proporcional à densidade de receptores sensoriais e de tecido
nervoso dedicado ao processamento das respectivas informações.
Por que a representação é distorcida?
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Propriedades gerais
Plasticidade Cortical Sensorial
Plasticidade em pessoas com 
membros amputados.
Às vezes, a plasticidade 
neural pode ser bizarra.
V.S. Ramachandran
Reorganização após lesão periférica em humanos
Propriedades gerais
Plasticidade Cortical Sensorial
Ramachandran et al. (1992)
Propriedades gerais
Plasticidade Cortical Sensorial
Mão
Face
Braço
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Propriedades gerais
Sindactilia por sutura
de 2 dígitos
Clark & Merzenich (1988)
Plasticidade Cortical Sensorial
Propriedades gerais
Elbert (1995)  músicos (instrumentos de corda) possuem
maior representação em SI dos dedos da mão.
Plasticidade Cortical Sensorial
Vias Somestésicas
Córtex Somatossensorial I
CÓRTEX SOMESTÉSICO PRIMÁRIO (S1):
área de projeção contralateral da metade do
corpo (Áreas 3a, 3b, 1 e 2).
CÓRTEX SOMESTÉSICO SECUNDÁRIO
(S2): recebe afenrêcias de S1 e tem
projeções para o lobo temporal e córtex
insular (memória e aprendizagem tátil)
CÓRTEX PARIETAL POSTERIOR: área de
associação somestésica tátil e
proprioceptiva.
Área 5: integração inter-hemisferica manual
Area 7: combina informações somestésicas
e visuais; avaliação de relações espaciais
entre os objetos e destes com o seu corpo.
TATO EPICRITICO
Lemnisco medial
Núcleos VP do Tálamo
Córtex somestésico primário (S1)
VPL corpo
VPM face
TATO PROTOPÁTICO
Núcleos VP do Tálamo 
Córtex somestésico primário (S1)
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Vias Somestésicas
Córtex Somatossensorial I
AREAS CORTICAIS SOMESTESICAS
Funções 3a 3b 1 2 5 e 7
Campos 
receptores
Grandes Pequenos Médios Grandes Muito grandes
Estímulos 
preferenciai
s
Toque forte;
Manipulação de 
músculos e 
articulações 
Toque leve de 
objetos pequenos 
(pontiagudos)
Deslocamento de 
objetos sobre apele
Toque de objetos 
maiores e complexos
Movimentos 
complexos 
Efeito de 
lesões 
Déficits de 
identificação de 
posição espacial do 
corpo e partes do 
corpo
Déficits de 
discriminação de 
forma, tamanho, 
textura dos objetos
Déficits na 
discriminação de 
textura 
Déficits na 
coordenação digital e 
na identificação da 
forma e tamanho dos 
objetos
Déficits de 
coordenação visuo-
motora
Vias Somestésicas
Discriminação Sensorial Somestésica
Como o cérebro discrimina as diferentes formas de
submodalidades somestésicas? Como percebemos de que
região do corpo se originam os respectivos estímulos?
a) ESPECIFICIDADE DOS RECEPTORES SENSORIAIS
b) VIA ROTULADA para cada (sub)modalidade sensorial
c) ORGANIZÇÃO SOMATOTOPICA DA VIA SENSORIAL
Esquema Corporal
Mapas precisos: tato epicrítico, pressão, vibração, dor
rápida
Mapas imprecisos: dor lenta, temperatura
Vias Somestésicas
Distorção Sensorial Somestésica
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Somestesia
Síndrome da Negligência
É a incapacidade em responder a eventos que ocorrem no espaço contralateral
a lesão cerebral e em reconhecer segmentos do seu hemicorpo comprometido,
existindo um déficit em torno da atenção. A principal etiologia é o acidente
vascular encefálico, com lesão na região tempor-parietal posterior (Córtex
somatossensorial de associação) do hemisfério cerebral direito. Este distúrbio
pode persistir como um prejuízo crônico durante meses e anos ou não
desaparecer, o que implica em um prognóstico funcional limitado,
principalmente nas atividades de vida diária e marcha.
Somestesia
Síndrome da Negligência
DOR
Definição
Sensação desagradável cuja experiência emocional está associada com
estímulos de lesão tecidual real ou potencial. Associação Internacional
parao Estudo da Dor
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Nocicepção
Conjunto de eventos neurais através do qual os estímulos nocivos são
detectados, convertidos em impulsos nervosos e transmitidos da periferia
para o SNC. No encéfalo, particularmente no cérebro, os estímulos
associados à lesão real ou potencial são interpretados como dor.
DOR
DOR
Tipos
EXPERIÊNCIA SENSORIAL
Dor rápida (percepção objetiva)
Dor lenta (percepção subjetiva)
RESPOSTA MOTORA
Somáticas
reflexo de retirada
Localização, expressão facial, posição 
anti-álgica, choro
Viscerais
sudorese
vasoconstriçâo periférica
náuseas
vômitos, etc
EXPERIENCIA PSICOLOGICA
Ansiedade, Depressão (dor crônica)
Sofrimento
Alterações de comportamento
A dor evoca experiências e reações múltiplas
DOR
Tipos
DOR
Visceral Lenta e difusa
Rápida e bem localizada
Cutânea
Lenta e difusa
Somática
Lenta e difusa
Tecidos
profundos
Dor aguda = dor pontual = dor em agulhada = dor elétrica
Dor crônica = dor em queimação = dor pulsátil = dor nauseante
06/10/2016
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DOR
Tipos
Estímulo
nociceptivo
Dor 
fisiológic
a
Lesão
inflamatória
Dor 
por excesso de 
nocicepção
Lesão
nervosa
Dor 
Neuropática
Fibromialgia
Cefaléias
Dores
« Disfuncionais"
Somestesia
Nociceptores
 Perturbações físicas, químicas ou térmicas
geralmente percebidas como dor
 Irritantes ambientais (capsaicina, mentol,
acroleína, venenos de artrópodes);
 Ligantes endógenos (bradicininas,
prostaglandinas, histamina, K+, e H+)
 Livres = não encapsuladas
 Simples dendritos de
neurônios unipolares
Somestesia
Nociceptores
• Todo o corpo exceto interior dos ossos e córtex
• Receptores Polimodais
– Térmico, mecânico, químico
• Termoreceptores
• Alto limiar
– Respondem a estímulos que podem causar danos 
teciduais = DOR (Nocireceptores)
• Fibras pouco mielinizadas:
– A-delta (dor rápida DISCRIMINATIVA)
• Não mielinizadas:
– C (dor lenta - AFETIVA, temperatura)
06/10/2016
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Somestesia
Nociceptores
 Modulada por um
grande número de
mediadores
 Pletora de cascatas
intracelulares
 Plasticidade funcional.
Neuron. Volume 55, Issue 3, p365–376.Signaling Pathways 
in Sensitization: Toward a Nociceptor Cell Biology
DOR
Consequências
Meyer-Rosberg et al. Eur J Pain. 2001; 5: 379-389
0 10 20 30 40 50 60 70
Apetite diminuído
Ansiedade
Depressão
Dificuldades em
concentração
Sonolência
Falta de energia
Dificuldade para
dormir
% de pacientes com anormalidade moderada ou muito intensa (n= 126)
DOR
Fibras
Dor rápida (fibras A)
Dor lenta (fibras C)
calor t1
t1
Sentida 0,1s após a aplicação do estimulo
Sentida 1 segundo após o estímulo; 
Projeção no sistema límbico (sofrimento) e 
hipotálamo (reações viscerais).
06/10/2016
70
DOR
Fibras
Dor lenta
Dor rápida
DOR
Fibras C
Calor + capsaicina
Ativação de mastócitos e 
secreção de Histamina
“Coceira
Prurido”
“Calor”
Reflexo de lacrimejamento, sudorese, coriza
evocando sensação de queimação.
Receptores TRV1 (receptores vaniloides)
Frio + menta
“Frescor”
Reflexo de coçar: picada na região afetada.
(ocorre só na pele).
Reflexo de espirro: irritação da mucosa nasal
Vias nociceptivas mediadas 
por subtipos de fibras C
DOR
Aferência na Medula Espinhal
Lâminas
S. Branca
• Fibras 
ascendentes e 
descendentes
S. Cinzenta
• Corpos celurares 
de neurônios
• Sinapses
L. II = Substância gelatinosa
- Cls. inibitórias (>) excitatórias
- Conectividade entre lâminas
Corno Dorsal
Dor (A-δ/C) 
Inócuo (A-δ)
Corno Dorsal Superficial
- Nociceptivas específicas (NE)
- Largo espectro
dinâmico (LED)
Aferência A-δ 
cutânea inócua
LED
-AferênciaA-δ;
-Projeta-separa 
lâminas I e II
Trato Espinotalâmico
- 1os neurônios A-δ – L. I &V
- 1os neurônios C – L. I & II
- 2os neurônios: L. I, IV & V -> 
Tálamo (ou S. reticular ou
Tronco cerebral)
Figura: Adaptada de AnestheriaUK 
http://www.frca.co.uk/SectionContents.aspx?sectionid=148
http://www.frca.co.uk/SectionContents.aspx?sectionid=148
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71
DOR
Vias Centrais da Dor
 Trato Espino-Talâmico Lateral (TETL) – Temperatura e Dor
 Trato Espino-Talâmico Direto (TETLD) – (Neo-Espino-Talâmica)
 Trato Espino-Reticular (TER)
 Trato Espino-Mesencefálico (TEM)
 Trato Espino-Anular
 Trato Espino-Tectal
 Trato Espino-Talâmico Anterior (TETA) – Tato e pressão 
protopática
(Paleo-Espino-Talâmica)
Fibras A-δ
Fibras C
DOR
Vias Centrais da Dor
I
IV
V
Fibras A-δ (I & V)
Fibras C ( I & II)
L. II
Interneurônios
2º Neurônios
(I, IV & V)
TETAnterior
• Tato “grosseiro” (menos localizatório)
• Sensação visceral
Trato Espino-Talâmico Lateral
Direto (TETLD)
• Dor rápida (direta/ 
discriminatória)
- N. Ventro-posterior
tálamo (parte post)
• Temperatura
• Dor lenta (indireta/ 
afetiva)
- N. Talâmicos inesp.
- S. Reticular (TER)
- Mesencéfalo (TEM)
Tálamo: Trato Espino-Talâmico Lateral Indireto (TETLI)
S. Reticular: : Trato Espino-Reticular (TER)
Mesencéfalo: Trato Espino-Mesencefálico (TEM)
DOR
Vias Centrais da Dor
 Via direta e específica
 Fibras A-δ (Mielinizadas finas) – Rápida
 Origem na lâmina I de Rexed
 Utiliza o neurotransmissor glutamato na primeira sinapse
 Transmite a dor rápida
 Cruza a linha média na medula e ascende via funículo lateral
 Termina no núcleo ventro-póstero-lateral do tálamo
 Do tálamo vai para o giro pós-central (Córtex Somestésico 1ª)
 Distribuição cortical somatotópica
 Dor bem localizada
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72
DOR
Vias Centrais da Dor
 Via indireta e inespecífica
 Fibras C (Amielinizadas finas) – Lenta
 Lâmina II e III de Rexed (Subst. Gelatinosa)
 Lâmina V (projeção de fibras)
 Utiliza o neurotransmissor substância P e CGRP (Peptídeo 
relacionado ao gene da calcitonina)
 Transmite a dor difusa, mal localizada – Componente afetivo 
 Cruza a linha média na medula e ascende via funículo lateral
 Uma parte das fibras termina nos Núcleos intralaminares do 
tálamo
 A maior parte termina no tronco encefálico em dois locais:
 Formação reticular (Feixe espino-reticular)
 Mesenséfalo (Feixe espino-anular e espino-tectal)
DOR
Vias Centrais da Dor
Função na via: Modulação do estímulo doloroso crônico, inibição da
transmissão álgica, integra essas funções e devido as suas
conexões, leva a estados afetivo-emocionais da dor levando a
respostas autonômicas e motoras características da dor.
 Feixe Espino-Reticular
Formação Reticular
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73
Formação Reticular
Conexões
Formação Reticular
Funções
Formação Reticular
Núcleos
 Núcleo Magno da Rafe (NMR)
 Projeções para córtex, hipotálamo, sistema límbico, além do 
cerebelo e da medula (substância gelatinosa) 
 Fibras rafe-espinhais
 Neurotransmissor serotonina (maior quantidade) e encefalinas
 Locus ceruleos/subceruleos (LC)
 Projeções ao prosencéfalo e medula
 Neurotransmissor noradrenalina
 Núcleo Reticular Para-gigantocelular (NRPG)
 Projeções ao prosencéfalo, NMR e medula
 Neurotransmissor noradrenalina
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74
DOR
Vias Centrais da Dor
Função na via: Modulação descendente da transmissão
dolorosa e coordena a organização sensório-motora dos olhos
e cabeça nas respostas de orientação a estímulos dolorosos.
 Substância Cinzenta Periaquedutal - SCP (Feixe espino-anular)
 Projeções ao prosencéfalo, aos NMR e medula
 Neurotransmissor encefalinas
 Área Pré-tectal e colículos superiores (Feixe espino-tectal)
 Projeções ao prosencéfalo, medula e aos núcleos dos nervos 
cranianos
 Neurotransmissor encefalinas e glutamato
 Feixe Espino-mesencefálico (Se divide em 2)
DOR
Trato Espino-talâmico
Via Paleo-Espino-Talâmica
Via Neo-Espino-Talâmica Dor Rápida
Dor Lenta
A-δ
C
DOR
Vias Centrais da Dor
 Via nociceptiva recebendo
aferências diretas de neurônios
nociceptivos específicos das
lâminas I e II
 Estimulação indireta de outros
tratos que convergem para o
núcleo parabraquial
 Núcleo parabraquial é um primeiro
relê de aferência para amígdala e
hipotálamo, funções autonômicas,
afetivo-motivacionais e respostas
neuroendócrinas a dor
06/10/2016
75
DOR
Vias Centrais da Dor
 Projeções para os núcleos
lateral, préfornical, dorsomedial
supraquiamático e supraóptioco
do hipotálamo, integração com
o SNA por meio de conexões
com o núcleo dorsal do vago e
neurônios pré-ganglionares da
coluna intermédio lateral.
 Componentes neuroendócrinos
autonômicos, afetivos e
motivacionais para as respostas
de alerta de origem dolorosa
somática e visceral.
DOR
Vias Centrais da Dor
 Trato composto por fibras Aδ e Aβ.
 Fibras do trato espino-cervical
projetam para núcleo cervical
lateral e núcleo do trato solitário
com a função de integração dos
estímulos viscerais e somáticos.
 O núcleo cervical medial exerce
modulação
inibitória sobre o
núcleo lateral cervical.
 Colaterais para outros tratos
relacionados a componente
sensórios discriminativos, afetivo
motivacionais e autonômicos.
DOR
Tálamo
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76
DOR
Tálamo
 Complexo lateral nuclear:
núcleos ventroposterolateral, ventroposteromedial,
ventroposteroinferior.
 Complexo posterior: núcleos pulvinar oral,
posterior, divisão posterior do ventromedial.
 Complexo medial: região ventral do núcleo
dorsal medial e núcleos intralaminares.
DOR
Percepção da nocicepção - Dor
Processamento do componente emocional da dor
DOR
Percepção da nocicepção - Dor
Impressão da emoção sobre o estado interno do corpo
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77
DOR
Percepção da nocicepção - Dor
 Percepção sensorial-discriminativa, afetivo-
emocional e cognitivo-avaliativa da dor
– Tronco encefálico
• Integração e modulação
– Tálamo
• Reconhece a dor
– Hipotálamo
• Afeto, motivação
– Sistema límbico
• Agressividade, fuga
– Córtex frontal
• Cognição
DOR
Modulação Negativa da dor
São as estruturas do SNC que atuam na inibição ou atenuação dos
estímulos nociceptivos que ascendem pela medula antêro-lateral,
consequentemente modulam a percepção dos estímulos nociceptivos,
a dor. Essa modulação, na maioria das vezes, se dá por projeção
descendentes de fibras nervosas as lâminas dos cornos dorsais, onde
os aferentes primários dos nociceptores fazem sinapses, cujos os
principais neurotransmissores são serotonina, noradrenalina,
opióides (encefalinas, dinorfinas e endorfinas) e GABA.
Consiste no princípio que a ativação de neurônios sensoriais com
fibras (A-Beta) e (A-delta) podem diminuir ou suprimir a
nocicepção, por meio da estimulação de interneurônios inibitórios,
por meio da ativação de receptores inibitórios dos
neurotransmissores opióides (encefalinas, dinorfinas e endorfinas),
GABA e serotonina.
DOR
Teoria da Comporta
Ebaa!!
Nenhuma 
Lesão
Portão fechado
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78
DOR
Teoria da Comporta
AAAiii
Portão aberto
DOR
Teoria da Comporta
Analgesia Periférica; 
alivio temporário
Aliviou...
Pressionar/esfregar a 
região próxima do 
local lesado
Inibição do 
neuronio II
Portão regulado
(semi-aberto)
DOR
Teoria da Comporta
Fibras Aβ
– Tato
– Cinestesia
– Estado muscular
Fibras Aδ inócua
– Temperatura
– Vibração
Somestestesia Nocicepção
Fibras C
E= Neurônio Encefalinérgicos e GABAérgicos (L. II; interneurônios)
N= Neurônios Nociceptivos (T. Espino-talâmico)
FibrasAβ 
FibrasAδ
06/10/2016
79
DOR
Sistema de Analgesia Endógeno
Não posso
morrer!!
Não quero
morrer!
DOR
Sistema de Analgesia Endógeno
Opióides, Serotoninérgicas, 
Noradrenérgicas
 SCP = Substância cinzenta 
periarquedutal
 LC = Locus cerúleos
 NMR = Núcleos magnos da rafe
 NPG = Núcleo paragigantocelular
DOR
Sistema de Analgesia Endógeno
 SCP e NMR
 Encefalinas
 Projeções encefalinérgicas
sobre neurônios de 1ª-3ª
ordem e Interneurônios das
lâminas dos cornos dorsais
06/10/2016
80
DOR
Sistema de Analgesia Endógeno
 NMR
 Serotonina
 Projeções serotoninérgicas
sobre neurônios de 1ª-3ª
ordem e Interneurônios das
lâminas dos cornos dorsais
da medula.
DOR
Sistema de Analgesia Endógeno
 LC
 Noradrenalina
 Estímulo de PAG e dos NMR
 Projeções noradrenérgicas
descendentes sobre
neurônios de 1ª-2ª. Forte
ação pré e pós-sináptica.
 Os receptores α1-R também
despolarizam os neurônios
gabaérgicos que inibem os
neurônios dos cornos
dorsais da medula.
DOR
Sistema de Analgesia Endógeno
 Vias opióides
 Amigdala-> PAG-> Enc -> Corno Dorsal
 Vias canabinóides
 Ativam neurônios interneurônios
inibitórios GABAérgicos
 Independente de Naloxona
 Ações sistêmicas
 Cortisol endógeno
 Respostas comportamentais
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DOR
Sistema de Analgesia Endógeno
DOR
Sistema de Analgesia Endógeno
DOR
Amplificação da Dor
 Hiperalgesia
 Reação exagerada/desproporcional
a estimulo habitualmente doloroso.
 Alodínea
 Estímulos normalmente não dolorosos interpretados
como dolorosos
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82
DOR
Amplificação da Dor
Quando um bisturi fere a pele, ativa diretamente as fibras da dor rápida (em azul), e indiretamente as da dor lenta (em vermelho). Neste
último caso, as células lesadas, os mastócitos provenientes do sangue e os próprios terminais nervosos secretam substâncias que
geram uma reação inflamatória local, produzindo, além da dor, edema (inchaço) e eritema (vermelhidão). O tecido fica mais sensível
(hiperalgesia) porque as fibras aferentes se tornam ligeiramente despolarizadas pelo microambiente químico.
DOR
Dor Visceral
 Não é evocada de todas
as vísceras
 Não é dependente da
lesão visceral
 É referida em outras
localizações
 É difusa e mal localizada
 É acompanhada de
reflexos autonômicos e
motores
 Baixa proporção de
fibras aferentes viscerais
(só 10% de todas as
fibras aferentes)
DOR
Dor Referida
A dor referida do
infarto do miocárdio é
uma das mais
conhecidas. A dor é
sentida no tórax e no
braço esquerdo(A),
mas a lesão que
provoca a dor fica no
coração (B). A
explicação mais aceita
está na convergência
das fibras nociceptivas
da pele e do coração
sobre os mesmos
neurônios secundários
na medula.
06/10/2016
83
DOR
Dor Referida
DOR
Dor do Membro Fantasma
Representação da 
mão em SI
Representação da mão 2
meses
após a amputação do dígito 
3
Reorganização cortical após lesão periférica
Referências
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AULA 4
Os sentidos Especiais e Químicos – A visão, o som,
o cheiro e o gosto das coisas
CURSO PRINCÍPIOS DE NEUROCIÊNCIAS:
BASES NEUROFISIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO
Aclerton Pinheiro
MESTRANDO EM FARMACOLOGIA
VISÃO
Olho
VISÃO
Olho
06/10/2016
85
VISÃO
Olho
VISÃO
Olho
VISÃO
Olho
06/10/2016
86
VISÃO
Olho
Formação de 
Imagem
Controlo de 
Exposição
Detecção Processamento
•Córnea
•Cristalino
•Íris/pupila •Retina
•Bastonetes
•Cones
•Cérebro
VISÃO
Olho
 Córnea: É a primeira estrutura do olho que a luz atinge. A córnea se constitui
de cinco camadas de tecido transparente e resistente. A camada mais externa,
o epitélio, possui uma capacidade regenerativa muito grande e se recupera
rapidamente de lesões superficiais. As quatro camadas seguintes, mais
internas, são que proporcionam uma rigidez e protegem o olho de infecções.
 Íris: A porção visível e colorida do olho, logo atrás da córnea. É formada por
um epitélio, no qual estão dispostos os melanócitos contendo os pigmentos
que dão cor ao olho, e uma parte muscular, a qual possui um músculo
longitudinal e um radial, os quais diminuem e aumentam o diâmetro da pupila
respectivamente, a fim de que o olho possa receber mais ou menos luz,
conforme as condições de luminosidade do ambiente.
 Pupila: É a abertura central da íris, através da qual a luz passa para alcançar o
cristalino.
 Esclera: É o nome da capa externa, fibrosa, branca e rígida que envolve o olho,
e contínua com a córnea. É a estrutura que dá forma ao globo ocular.
VISÃO
Olho
 Cristalino: É quem ajusta na retina o foco da luz que vem através da pupila.
Tem a capacidade de, discretamente, aumentar ou diminuir sua superfície
curva anterior, a fim de se ajustar às diferentes necessidades de focalização
das imagens, próximas ou distantes. Esta capacidade se chama "acomodação".
 Retina: É a membrana que preenche a parede interna em volta do olho, que
recebe a luz focalizada pelo cristalino. Contém fotorreceptores que
transformam a luz em impulsos elétricos, que o cérebro pode interpretar como
imagens. Existem na retina dois tipos de receptores: bastonetes e cones que se
localizam em torno da fóvea.
 Nervo Óptico: Transporta os impulsos elétricos do olho para o centro de
processamento do cérebro, para a devida interpretação.
 Corpo Vítreo: É também conhecido como " Humor Vítreo ". É uma substância
totalmente transparente, semelhante ao humor aquoso, porém um pouco
mais gelatinosa, que preenche internamente o globo ocular, fazendo com que
tome a forma aproximada de uma esfera, com a protuberância
da córnea.
06/10/2016
87
VISÃO
Olho
 Humor Aquoso: Uma substância semi-líquida, transparente, semelhante a uma
gelatina incolor. Esta substância preenche a câmara anterior do olho e, pela sua
pressão interna, faz com que a córnea se torne protuberante. É renovado lenta e
constantemente pelos processos ciliares e o seu excesso é escoado pelo canal de
Schlemn.
 Músculo Ciliar: Corpo Ciliar: Estrutura subdividida em duas outras. O músculo ciliar
que, ao se contrair ou relaxar, promove a acomodação feita pelo cristalino, devido a
regular a tensão de pequenos ligamentos ciliares ligados a este, mudando assim o
raio de curvatura do cristalino e promovendo uma acomodação visual para perto ou
longe. Processos ciliares produzem o humor aquoso e o secretam para câmara
anterior.
 Coróide: Trata-se de uma membrana conjuntiva, localizada entre a esclerótica e a
retina que liga o nervo óptico à ora serrata e nutre a retina. Também conhecida com
"úvea" e é assim chamada porque é toda entrecortada de vasos sangüíneos, numa
verdadeira trama de pequenas veias que envolvem o globo ocular, tornando a
câmara posterior um local escuro, condição primordial para uma boa visão. Quando
observa-se a pupila, tem-se a impressão de ser ela preta mas é apenas a câmara
posterior que é escurecida pela coróide, dando a falsa impressão da pupila ser preta.
VISÃO
Olho
Movimento de seguimento para a direita
ATIVAÇAO
Reto lateral D (VI – D: abdução)
Reto medial E (III – E; adução)
INIBIÇÂO
Reto lateral E (VI – D)
Reto medial D (III – E)
VISÃO
Olho
06/10/2016
88
VISÃO
Olho
VISÃO
Olho
VISÃO
Olho
06/10/2016
89
VISÃO
Olho
VISÃO
Olho
fóvea
VISÃO
Olho
BASTONETES 
Púrpura (380 a 650nm)
Tons de cinza 
Adaptados a baixa luminosidade (visão 
escotópica)
CONES 
Azul (419nm)
Verde (531nm) 
Vermelho (559nm)
Visão em cores 
Adaptados a alta luminosidade (visão fotótica)
Elevada resolução espacial das imagens
Os fotorreceptores
Convertem o sinal luminoso em potencial
receptor por meio de reações fotoquímicas.
Há dois tipos de receptores.
06/10/2016
90
VISÃO
Olho
 2º Neurônio da via visual
 Conectam Fotorreceptores
à céls ganglionares
VISÃO
Olho
 Neurônios de
circuito local
(associação)
 Modulam e
transformam
a informação
visual
VISÃO
Olho
 3º neurônio da via visual
 Suas fibras formam o
nervo óptico
 2 tipos celulares:
 Células Magnocelulares
ou células M: levam
informação de
movimento, localização
e percepção de
profundidade
 Células Parvocelulares
ou célula P: transmitem
sinais sobre cor, forma e
textura dos objetos
06/10/2016
91
VISÃO
Acomodação Visual
Objetos próximos
> REFRAÇAO
Objetos distantes
< REFRAÇAO
VISÃO
Acomodação Visual
VISÃO
Controle do Diâmetro Pupilar
06/10/2016
92
VISÃO
Controle do Diâmetro Pupilar
VISÃO
Controle do Diâmetro Pupilar
Alem disso, a miose reduz o
cone de luz e melhora a
focalização do objeto sobre a
fóvea.
Miose:: CONSTRIÇAO pupilar
causada pela contração do
músculo circular da íris diante do
excesso de luminosidade.
Reflexo fotomotor, mediado pelo
SNA parassimpático
Midríase:: DILATAÇÃO pupilar
causada pela contração do
músculo radial da íris, diante de
baixa luminosidade.
Reflexo mediado pelo SNA
simpático
clic
VISÃO
Controle do Diâmetro Pupilar
06/10/2016
93
VISÃO
Transdução Sensorial Visual
VISÃO
Transdução Sensorial Visual
VISÃO
Transdução Sensorial Visual
Metarrodopsina II
Transducina
Fosfodiesterase-5
GMPc
Abre Canais de Na
+
GMP 
Fechamento dos 
Canais de Na
+
LUZ
06/10/2016
94
VISÃO
Transdução Sensorial Visual
VISÃO
Transdução Sensorial Visual
Presença de luz: corrente de hiperpolarização
Ausência de luz: corrente de despolarização, 
Rodopsina Retinal + Opsina
1) Presença de luz
2) Reação fotoquímica
3) Fechamento de canais de Na GMPc dependentes
4) Corrente de claro 
5) Redução na liberação de NT
VISÃO
Resolução da Imagem
Grande
convergência
pouca 
convergência
Maior 
densidade
de bastonetes
Maior 
densidade
de cones
Integra 
uma grande área
da retina 
Integra 
uma pequena área
da retina 
Baixa resolução Alta resolução
Retina centralRetina Periférica
Fóvea
06/10/2016
95
VISÃO
Sensação das Cores
VISÃO
Vias Centrais
VISÃO
Vias Centrais
O trato óptico destina suas fibras:
a) Núcleo supra-quiasmático (Diencéfalo, Hipotálamo): Ritmos biológicos
b) Área pré-tectal (Di e Mesencéfalo): Miose e Acomodação visual
c) Colículo superior (Mesencéfalo): Reflexos oculares
d) NGL (Diencéfalo, Tálamo): percepção visual
Ritmos biológicos
06/10/2016
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VISÃO
Percepção Visual
V1: Via visual primaria
Inicio do processamento da
cor, forma e movimento
Campo receptor pequeno
V2, V3, VP: continuação do
processamento visual com
aumento dos campos
receptores
V3A: percepção do
movimento
V4v: desconhecido
MT/V5: detecção de
movimento
V7: função desconhecida
V8: processamento de cores
LO: reconhecimento de
objetos grandes
VISÃO
Patologias
 Aumento da Pressão Intra-ocular
VISÃO
Patologias
 São áreas nubladas ou opacas no cristalino. Deve-se ao fato de
algumas proteínas do cristalino desnaturarem e depois coagularem,
formando assim áreas opacas no lugar das fibras proteicas
transparentes. Pode ser “resolvido” com a remoção cirúrgica do
cristalino e a sua substituição por uma lente convexa plástica
artificial.
06/10/2016
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VISÃO
Patologias
 É um erro refrativo do olho que faz com que a imagem visual num
plano focalize numa distância diferente daquela do plano em
ângulos retos. Dá-se por uma curvatura da córnea grande demais
em um plano do olho e sua correção se dá com uma lente cilíndrica.
VISÃO
Patologias
 Do Grego: kerato- chifre, córnea; e konos cone. È a presença de uma
córnea abaulada, ou seja, é um afinamento progressivo da porção
central da córnea. À medida que a córnea vai se “afinando”, o
paciente percebe uma baixa da acuidade visual, a qual pode ser
moderada ou severa, dependendo da quantidade do tecido córneo
afetado.
VISÃO
Patologias
 Aumento do fluxo sanguíneo da conjuntiva por dilatação dos seus
vasos sanguíneos, causando assim a vermelhidão dos olhos,
geralmente advindo de algum processo inflamatório local.
06/10/2016
98
VISÃO
Patologias
VISÃO
Patologias – Como o olho vê?
VISÃO
Lesões na via visual
06/10/2016
99
AUDIÇÃO
Som
20 Hz 20 kHz
Som Audível Infra – Som Ultra – Som
Altura 
Som 
Audível 
Alto: 
Baixo: 
AGUDO
GRAVE
(Alta freqüência) 
(baixa freqüência)
AUDIÇÃO
Ouvido
Ouvido externo:
capta o som.
Tímpano leva o
som para o ouvido
médio (martelo,
bigorna e estribo)
Quando o som chega no ouvido
interno ele é amplificado de 30 a 60
vezes pela janela oval no inicio da
cóclea.
No ouvido interno estão as
terminações nervosas que
se comunicam com o
cérebro
AUDIÇÃO
Ouvido
Nervo VIII
06/10/2016
100
AUDIÇÃO
Ouvido
 Área timpânica é 17x 
maior que a da janela
oval
 Ganho auditivo de 30 
dB
AUDIÇÃO
Ouvido
Regula a tensão 
do tímpano
Regula a tensão 
do martelo
alta frequência sonora
AUDIÇÃO
Ouvido
SISTEMA DE 
ALAVANCA OSSICULAR
Vibração Mecânica
AR
LIQUIDO
AT= 55mm
2 aj = 3,2mm
2
P = F/A
F/aj > F/AT
Ganho: 1,3 x
Ganho: 17 x
Ganho total
17 x 1,3 =22,1
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101
AUDIÇÃO
Ouvido
AUDIÇÃO
AUDIÇÃO
As três escalas vibram com o som mas, é 
na escala media que se situa o Órgão de 
Corti, assentada sobre a membrana basilar.
E. vestibular e E. timpânica
Perilinfa rica em Na e pobre em K
E. Media
Endolinfa rica e K
Órgão de Corti
06/10/2016
102
AUDIÇÃO
As três escalas vibram com o som
Como o som se propaga dentro da cóclea?
AUDIÇÃO
Membrana basilar é 
ressonante
BASE: estreita e rígida
ÁPICE: larga e flexível
AUDIÇÃO
Baixa 
frequencia
Base: estreita 
e grossa
Apice: larga
e fina
Células ciliadas
Membrana Basilar 
Estribo
Alta 
frequencia
20.000Hz 20Hz
A onda mecânica “viaja” sobre a membrana basilar,
causando deflexões ao longo de sua extensão,
conforme a frequência
do som.
A amplitude da deflexão é proporcional a intensidade
sonora.
A cóclea decodifica a frequência do som
06/10/2016
103
AUDIÇÃO
Transdução Sensorial Auditiva
Órgão de Corti em repouso Chegada de uma onda mecânica
A membrana basilar vibra mais facilmente do que a 
tectorial. Resultado: inclinação dos cílios
AUDIÇÃO
Transdução Sensorial Auditiva
Inclinação dos cílios
Aumento na abertura de muitos canais
de K+
PR despolarizante
Abertura de canais de Ca++ na base (2o
mensageiro)
Liberação de NT excitatório
Estimulação da fibra aferente (VIII)
 PA
Cílios em repouso
Em: -50mV
Entrada passiva de K 
AUDIÇÃO
Transdução Sensorial Auditiva
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104
AUDIÇÃO
Transdução Sensorial Auditiva
AUDIÇÃO
Transdução Sensorial Auditiva
AUDIÇÃO
Tonotopia
06/10/2016
105
AUDIÇÃO
Tonotopia
Quando um som complexo
entra no ouvido, faz vibrar ao
mesmo tempo diversas partes
da membrana basilar, e assim
ativa – em paralelo – as regiões
tonotópicas correspondentes do
sistema auditivo. O desenho
mostra as regiões mais ativas
em vermelho, e as menos ativas
em cinza ao longo do sistema.
AUDIÇÃO
Localização da Fonte Sonora
A. Um som que incide de
lado atinge primeiro uma
das orelhas e forma uma
“sombra” atrás da cabeça.
A outra orelha será atingida
por reflexão da onda
incidente nos objetos do
ambiente próximo.
B. Cada um dos neurônios
do complexo olivar superior,
indicados em C, apresenta
disparo de PAs em maior
frequência para certas
diferenças de fase que
resultam da diferença do
tempo de chegada do som
às duas orelhas.
AUDIÇÃO
Vias Centrais
(Projeção homo e contralateral)
Receptores 
Ciliados 
Neurônios
Aferentes
VIII
Núcleos
Cocleares
Oliva
Superior
TALAMO
Coliculo
Inferior
CÓRTEX AUDITIVO
06/10/2016
106
AUDIÇÃO
Vias Centrais
Núcleos cocleares: recepção e
processamento inicial das
aferências auditivas.
Núcleos olivares: localização das
fontes sonoras.
Colículo Inferior: organização dos
reflexos de orientação da cabeça
em resposta ao som.
Córtex auditivo: inicio do
processo de percepção sonora
AUDIÇÃO
Córtex Auditivo
 Córtex primário- A1
Diretamente estimulado 
pelas projeções no corpo 
Geniculado medial
 Córtex secundário (borda 
lateral do lobo temporal)
Excitado pelo córtex 
primário
OLFAÇÃO
Estímulos químicos Voláteis (odorantes): evocam sensações olfativas
 Resumo dos processos no sentido do olfato
1. Contato de um odor com as narinas (ou outro órgão receptor olfatório em outra
espécie de interesse, como os receptores das barbelas em peixes) do organismo.
2. Inalação de odores.
3. Dissolução de odores na camada de muco que cobre a mucosa olfatória, o que
inclui interações com proteínas de ligação olfatórias bem como fosfolipídeos que
compreendem grande parte da mucosa.
4. Interação de odores com moléculas receptoras concentradas nos cílios das células
receptoras olfatórias.
5. Transdução de energia de ligação para um sinal eletroquímico (o potencial
receptor).
6. Geração do potencial de ação e subsequente codificação neural.
7. Purificação do odor a partir do sistema olfatório.
06/10/2016
107
OLFAÇÃO
Estrutura
O bulbo olfatório é uma estrutura central
O nervo olfatório (I par) é aferente visceral
especial e formado pelos axônios das células
sensoriais olfatórias
OLFAÇÃO
O nariz é o órgão do olfato. Nele fica a mucosa olfatória (quadro à esquerda, ampliado à direita), onde estão incrustados os
quimiorreceptores e outros elementos. Os quimiorreceptores emitem axônios que atravessam a placa crivosa do osso
etmoide, e terminam dentro do crânio, no bulbo olfatório. No bulbo estão os glomérulos, onde ficam as sinapses das fibras
primárias com os neurônios de segunda ordem (células mitrais e tufosas, m/t), cujos axônios por sua vez se estendem ao
córtex e a outras regiões encefálicas.
OLFAÇÃO
Receptores
1. Odorante se liga a receptores específicos
2. Estimulação da proteína G
3. Ativação da adenilatociclase
4. Formação de cAMP
5. AMPc liga-se a canais de Ca++, Na+ e Cl-
6. Aumento de Ca++ intra
7. Propagação de potencial receptor
despolarizante
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OLFAÇÃO
Vias Centrais
OLFAÇÃO
Vias Centrais
 Núcleos septais, hipotálamo-área 
olfativa medial (muito antiga)
 Resposta primitiva à olfação 
(lamber os lábios, salivação)
 Sistema límbico, hipocampo, 
córtex piriforme-área olfativa 
lateral (antiga)
 Controle aprendido, aversão 
por alimentos
 Córtex órbito-frontal (recente)
 Análise e percepção consciente 
do odor 
OLFAÇÃO
Vias Centrais
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OLFAÇÃO
Órgão Vomeronasal
É uma estrutura receptora de feromônios, compostos existentes no
ar e combinações de compostos fortemente relacionados com o
sentido do olfato que causam alterações fisiológicas e ou
comportamentais em uma espécie.
GUSTAÇÃO
A cavidade orofaríngea (A) é o
órgão da gustação. Nela, a
estrutura mais importante é a
língua, que possui grande
número de papilas gustatórias
de tipos diferentes. Cada papila
apresenta numerosos botões
(B) onde se concentram os
quimiorreceptores em posição
estratégica para captar os
gustantes. No botão gustatório
(C) ficam não apenas os
receptores mas também outras
células e as fibras aferentes que
conduzem a informação para o
SNC.
Papilas gustativas:
Sensação tátil
• Filiformes 
Sabor
• Foliáceas 
• Fungiformes
• Circunvaladas
GUSTAÇÃO
Transdução 
Sensorial Gustativa
Já se conhecem os mecanismos moleculares
fundamentais da quimiotransdução dos cinco sabores
básicos. A transdução do salgado (A) ativa um canal
para os íons Na+ e H+, a do sabor ácido (B) ativa este
mesmo canal e bloqueia um canal de K+. Em ambos os
casos o movimento dos íons provoca despolarização da
membrana, e a consequência é a entrada de Ca++ e a
liberação de neurotransmissor na sinapse com a fibra
aferente. A transdução das substâncias doces, amargas
e temperadas (C) envolve receptores semelhantes das
famílias T1R e T2R, que ativam sempre um segundo
mensageiro que fecha canais de K+ despolarizando a
célula. Finalmente, a transdução dos sabores amargos
(D) é a única que não envolve despolarização da
membrana: tudo se passa dentro da célula, com
segundos mensageiros provocando diretamente a
liberação de Ca++ no citosol, e em conseqüência a
liberação de neurotransmissor na fenda sináptica.
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GUSTAÇÃO
Vias Centrais
Os neurônios aferentes originam fibras do:
VII par (2/3 anterior)
IX par (1/3 posterior)
X par (epiglote)
Células 
Gustativas 
Neurônios
Aferentes
VII, IX e X
NTS
(Projeção homo e contralateral)
Tálamo Córtex Gustativo
GUSTAÇÃO
Vias Centrais
A. As vias gustatórias emergem das fibras aferentes dos botões e juntam-se a três nervos cranianos organizados
topograficamente: VII, IX e X. Todos eles projetam ao núcleo do trato solitário, no tronco encefálico. B e C. O núcleo do trato
solitário projeta ao tálamo direta ou indiretamente, e este ao córtex gustatório, situado nas proximidades do lobo da ínsulaA.
Os planos dos cortes ilustrados em B e C estão assinalados em A.
Referências
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AULA 5
A Motricidade, Parkinson, Depressão e Esclerose
Múltipla
CURSO PRINCÍPIOS DE NEUROCIÊNCIAS:
BASES NEUROFISIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO
Aclerton Pinheiro
MESTRANDO EM FARMACOLOGIA
MOTRICIDADE
MOTRICIDADE
Via Lateral
Trato córtico-espinhal e Córtico-nuclear
Trato rubro-espinhal
Via Ventro Medial
Trato Teto-espinhal
Trato Vestíbulo-medial
Trato Retículo-espinhal
Trato rubro-espinhal.
Projeção contralateral
Controla os músculos distais dos membros, sob o 
comando de influencias corticais 
Trato vestíbulo-espinhal: responsável pela manutenção da 
postura equilibrada do corpo (Reflexos vestibulares) 
Trato reticular-pontino
Via excitatória
Motoneurônios homolaterais dos músculos 
extensores dos membros inferiores e flexores dos 
membros superiores, estabilizando as articulações. 
Tonicamente estimulados pelos núcleos vestibulares 
e pelos núcleos profundos do cerebelo.
Trato retículo-bulbar
Via inibitória para os mesmos motoneurônios
homolaterais controlados pelo sistema pontino
Causa “liberaçao” da influencia inibitória. 
Trato teto-espinhal. 
Projeção homolateral
Responsável pela orientação reflexa da cabeça e 
manutenção da focalização visual aos estímulos visuais
Trato córtico-espinhal e córtico-nuclear
Projeção principalmente contralateral
Responsável pelos movimentos voluntários dos 
músculos contralaterais dos membros
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MOTRICIDADE
“ O goleiro parece nervoso”; 
“ O sol está contra ele”
“A sua postura indica que vai 
cair pro lado esquerdo” 
“ Vou chutar no canto direito, 
forte, com efeito e com pé 
esquerdo!”
Os movimentos voluntários são
organizados em nível cortical e suas ações
se sobrepõem aos arcos reflexos.
Como uma ideia ou intenção de movimento
se transformam em uma sequência
organizada de contrações musculares?
Como o movimento 
voluntário é organizado?
MOTRICIDADE
“ O goleiro parece nervoso”; 
“ O sol está contra ele”
“A sua postura indica que 
vai cair pro lado esquerdo” 
“ Vou chutar no canto 
direito, forte, com efeito e 
com pé esquerdo!”
Córtex pré-frontal
MOTRICIDADE
Córtex Motores
O CÓRTEX MOTOR
- Córtex Motor Primário
- Área Pré-Motora
- Área Motora suplementar
- Córtex cingulado
Associação (planejamento)
Projeção (iniciação) 
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MOTRICIDADE
 É o topo da hierarquia executiva.
 Formula a intenção ou tarefa
motora.
 Elabora um programa de ação
(sequência de operações).
 Monitora o curso da ação,
podendo reformular a estratégia
em função de contigências
externas.
 Verifica o resultado final.
MOTRICIDADE
Córtex Motores
Homúnculo motor : imagem especular em
relação do homúnculo sensorial (S1).
Em pessoas acordadas, a estimulação
elétrica no córtex motor primário causa
movimento (e não o não o desejo de
realizá-lo).
Lesões : paralisia contralateral dos
músculos. O córtex motor primário controla
os motoneurônios do lado oposto do corpo.
Homúnculo motor: representação somatotópica dos músculos do corpo (movimentos).
 Giro pré-central do córtex frontal
 Origem da via córtico- espinhal
MOTRICIDADE
Córtex Motores
O que o córtex motor primário representa? 
Representa vários grupos de músculos
Um único neurônio cortical causa um movimento completo 
Uma única célula cortical motora inerva vários neurônios 
motores
Um único motoneurônio recebe amplas conexões corticais 
motoras
Um determinado movimento é codificado pela atividade média
de muitas celulas corticais
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MOTRICIDADE
Córtex Motores
LESÔES causam distúrbios denominados apraxias
(homólogas às agnosias sensoriais); não causam
paralisias.
A apraxia se refere à dificuldade de realizar as tarefas
voluntárias corretamente.
A ÁREA MOTORA SUPLEMENTAR é ativada durante a
idealização do movimento.
Conexões
- Corpo estriado (via tálamo)
- Córtex motor primário
Participa na programação das sequências motoras e
coordena os movimentos bilaterais.
MOTRICIDADE
Córtex Motores
Conexões eferentes
FOR
Córtex motor primário
Conexões aferentes
Cerebelo
Várias áreas associativas
Área pré-motora: regula a força
motora e tem função preparatória
para a realização dos movimentos
delicados
Área de Broca: planejamento da 
expressão da linguagem falada.
MOTRICIDADE
Córtex Motores
SISTEMA LATERAL SISTEMA VENTRO-MEDIAL
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MOTRICIDADE
Córtex Motores
Núcleos Motores 
do tronco encefálico
Núcleos Motores 
da Medula
MOTRICIDADE
Controle dos movimentos finos
e coordenados dos membros
Neurônios motores distais
Controle da postura e estabilização das articulações
Neurônios motores axiais e proximais
Córtex Motores
MOTRICIDADE
Cerebelo
 Manutenção do equilíbrio e da postura
 Controle do tônus muscular
 Planejamento e coordenação dos movimentos voluntários
 Aprendizagem motora
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MOTRICIDADE
Cerebelo
LESÕES DO CEREBELO: perda de coordenação dos movimentos (ataxia) com
efeitos sobre a postura e o tônus muscular. Não afetam a percepção proprioceptiva
as funções corticais superiores e não causa paralisia.
Visão posterior
MOTRICIDADE
Cerebelo
 O cerebelo possui uma organização semelhante ao cérebro
 Córtex convoluta (uniforme de 3 camadas) e núcleos em sua base
 Está conectado ao neuro-eixo através dos pedúnculos
MOTRICIDADE
Cerebelo
Camada Granular
Células Granulares
Células de Golgi II
Glomérulos
Camada de Células de Purkinje
Células de Purkinje
Camada Molecular
Células Estreladas Externas,
Células em Cesto,
Dendritos Células Purkinje
Axônios de Células Granulares
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MOTRICIDADE
Cerebelo
Aferências do Córtex Cerebelar
 Fibras Trepadeiras
 Fibras Musgosas
 Interneurônios do Córtex Cerebelar
 Modulam a saída das Células de Purkinje
 Eferências do Córtex Cerebelar
 Axônios das Células de Purkinje
MOTRICIDADE
Cerebelo
ANATOMICA
transversal
ANATÔMICA
longitudinal
FILOGENETICA FUNCIONAL
Lobo anterior Zona medial + Intermedia Paleocerebelo Espinocerebelo
Lobo posterior Zona lateral Neocerebelo Cérebrocerebelo
Lobo flóculo-nodular Floculo-nodulo Arquicerebelo Vestibulocerebelo
MOTRICIDADE
Cerebelo
- 1ª Fase - Vertebrados Antigos(Lampréia)
- Canais semicirculares
- Arquicerebelo (Cerebelo Vestibular)
- Equilíbrio
- 2ª Fase – Peixes (Nadadeiras)
- Fusos Neuromusculares e Órgãos Tendinosos
- Paleocerebelo (Cerebelo Espinhal)
- Tônus Muscular
- 3ª Fase - Mamíferos
- Conexões Cerebelo – Córtex Cerebral
- Neocerebelo (Cerebelo Cortical)
- Coordenação Movimentos Voluntários
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MOTRICIDADE
Cerebelo
Lobo anterior
Lobo posterior
Lobo flóculo-nodular
MOTRICIDADE
Cerebelo
Eferências cerebelares
Aferências corticais associativas
Aferências somestésicas
Aferências vestibulares
Aferências vestibulares
N. Fastigio 
VIAS DESCENDENTES MEDIAIS 
N. vestibulares e N. reticulares
N. interposto
N. denteado
VIAS DESCENDENTES LATERAIS
Tálamo  Córtex motor
Tálamo  Córtex motor
N. rubro
Núcleos vestibulares 
MOTRICIDADE
Cerebelo
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MOTRICIDADE
Cerebelo
MOTRICIDADE
Cerebelo
MOTRICIDADE
Diagrama de blocos descritivo do sistema motor. As cores de cada bloco diferenciam as estruturas efetoras, ordenadoras, controladoras e planejadoras. As setas mostram as principais conexões
do sistema.
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MOTRICIDADE
Padrões Motores
Planejamento e comando motor
envolvem áreas diferentes do
córtex cerebral.
A. O movimento simples de um
dedo provoca a ativação de M1
e S1 no hemisfério esquerdo.
B. Um movimento complexo
envolvendo vários dedos em
sequência provoca a ativação
de várias áreas em ambos os
hemisférios.
C. Pensar no movimento
anterior, sem executá-lo, ativa
apenas a região de
planejamento motor.
MOTRICIDADE
Padrões Motores
O experimento de Passingham.
Enquanto o indivíduo tenta
descobrir a sequência correta
de movimentos (A), as áreas
ativadas são diferentes de
quando ele a descobre (B).
MOTRICIDADE
Padrões de Identificação
A. Regiões onde foram
encontrados neurônios-espelho,
ligadas estritamente ao sistema
visuomotor do córtex (em azul), a
sistemas cognitivos complexos
(em verde), e ao processamento
de emoções (em laranja,
representando a ínsula e a
amígdala).
B. Buba ou quiqui, qual é um, qual
é o outro?
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MOTRICIDADE
Equilíbrio
MOTRICIDADE
Equilíbrio – Aparelho Vestibular
 É o conjunto de órgãos do ouvido interno responsáveis pela manutenção do
equilíbrio. É formado pelos três canais semicirculares que se juntam numa
região central chamado o vestíbulo (daí o seu nome), que apresenta ainda
duas excrescências chamadas sáculo e utrículo (órgão otolíticos). Ao
vestíbulo encontra-se igualmente ligada a cóclea que é a sede do sentido da
audição. O conjunto destas duas estruturas chama-se labirinto, devido à
complexidade da sua forma tubular.
MOTRICIDADE
Equilíbrio – Aparelho Vestibular
Movimentos rotacionais
(aceleração angular)
Movimentos translacionais 
(aceleração

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