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Uroginecologia: Fisiologia e Distúrbios

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Uroginecologia v 
1. Fisiologia da micção 
 Armazenamento de urina em baixa pressão ate repleção vesical 
 Esvaziamento completo e voluntario da bexiga 
 Coordenação entre bexiga e uretra 
 Bexiga : 
 Corpo vesical – musculo detrusor e desembocadura de ureteres 
 Bexiga vesical – trigono e junção uretral 
 Uretra : 
 Musculatura tubular com musculo estriado ao redor e epitélio estrogênio-reativo na 
luz 
 
 
2. Controle da ficção : 
@resumosdadani 
 Esfíncter uretral : musculatura lisa ( involuntaria) e estriada (voluntaria), fascia 
endopelvica ( manutenção da posição anatômica), musculo elevador do anus , 
ligamentos uretro-pelvicos e pubo-uretrais 
 Tônus do musculo detrusor 
 Resistência da luz uretral ( trofismo epitelial ) 
3. Ciclo miccional : 
 Enchimento gradativo ( ciclos de 4-6 horas) 
 Manutenção do tônus de esfíncter : tônus uretral e tônus de músculos do assoalho 
pélvico 
 Sinais conscientes de repleção- leve ate intenso 
 Inversão do tônus e contração do detrusor = micção 
4. Incontinência urinária 
 Perda involuntária de urina: esforço ou involuntária 
 Uretral e extra uretral 
 Variação de 5 a 55 % das mulheres 
 Aumento progressivo com a idade 
 Maior incidência em mulheres brancas 
 Obesidade 
 Aumento após a menopausa ( atrofia mucosa uretral) 
 Correlação direta com numero de partos vaginais 
 Tabagismo e ou doença pulmonar crônica 
 Histerectomia previa 
 Incotinencia X urgência 
 Incontinencia = perda insensível ( associada ou não aos esforços) 
 Urgência = perda urinaria com a sensação previa de iminência de micção e sensação 
enquanto perde urina 
 Avaliação : 
 Clinica detalhada dos fatores de perda urinaria 
 Exame clinico : distopias genitais associadas + teste de cotonete ou teste de 
absorvente ( pesagem em prazo de tempo definido) 
 Exames complementares : urina, uro, estudo urodinamico e ultrassonografia 
 Estudo urodinâmico : 
 Analise dos padrões miccionais e vesicais ( residuais) 
 Urofluxometria – analise de volume urinário em função do tempo 
 Resíduo pos miccional – volume da urina na bexiga pos micção 
 Cistometria – relação do volume vesical e pressão durante enchimento . Aumento , 
redução, ou ausência de sensação vesical em enchi,ento gradativo com anaçose de 
sonda vesical e retal ( pressão intra abdominal) – queixas de desejo 
miccional,urgência e dor 
 Estudo de fluxo-pressão 
 Ultrassonografia : 
 Técnica transperineal – transdutor convencional longitudinal na vulva 
 Analise do ângulo uretro-vesical posterior 
 Mobilidade a manobra de valsava ( relação sínfise púbica) 
 Doppler avaliando fluxo uretral ao esforço 
 Controle do posicionamento de implantes cirúrgico corretivos 
 Tratamento da incontinência urinaria de esforço associada a alteração da anatomia 
do assoalho pélvico : 
 Clinico : exercícios de kegel , fisioterapia ( eletroestimulação),controle de peso, 
planejamento miccional., reposição estrogrenica,medicamentoso ( duloxetina ISRS-80 
Mg/dia ), pessarios 
 Cirúrgico : preenchimento peri-uretral, suspensão do colo vesical por via vaginal , 
suprapubica,comabinada, transobturatoria 
 
 
 
 
 
 Tratamento de urgência miccional : 
 Anticolinérgicos : nível a de eficácia para todos, diferenciando pelos efeitos 
colaterais 
 Oxibutina ( retemic) e tolderodina ( detrusitol) : maiores efeitos colaterais ( boca 
seca,constipação e visão turva) 
 Inibidores seletivos dos receptores muscarinicos : solifenacina( vesicare) e 
derifenacina ( enablex) 
 Antagonistas beta3 adrenergicos : mirabegrona ( menores efeitos colatereais) 
 Toxina butolinica ( Nivel a de evidencia) – injetável intravesical 
5. Distopias genitais 
 Prolapso dos órgãos pélvicos através da vagina 
 Aproximadamente 11% das mulheres serão submetidas a cirurgia por distopia genital 
 Fotores de risco : partos vaginais,idade, doenças do tecido conjutivo,maior risco em 
hispânicas,fatore de aumento da pressão intra abdominal ( constipação, tumores, 
tosse crônica, força em erguer peso) 
 Classificação : 
 Compartilhamento apica.l : prolapso uterino e prolapso de cúpula vaginal pós 
histerectomia e enterocele 
 Compartilhamento anterior e posterior : retocele ou enterocele (posterior) e 
cistocele e uretrocele ( anterior) 
 Compartilhamento distal : retocele 
 Disversas nomenclaturas para quantificar o grau de prolapso para cada forma 
 Elo comum : lesões na musculatura do assoalho pélvico,em especial mm.elevador do 
anus e fascia endopelvica 
 
 
 Clínica : 
 Anamnese : historia de abaulamento genital, em geral progressivo. Pode estar ( ou 
não) associada a IUE ( ou gotejamento= grau avançado), eventual dor perineal e 
outras queixas mais comum 
 Exame : prolapso espontâneo ou manobra de valvasa de paredes e ou estruturas 
pela vagina 
 Diagnostico essencialmente clinico 
 Tratamento : 
 Conservador : mulheres idosas e/ou contra indicações cirúrgicas 
 Cirurgia obliterativo : cirurgia de lefort ( idosas e ou risco cirúrgico) – pode ser feito 
com anestesia local 
 Cirúrgico reconstrutivo : dependente da lesão e grau 
a. Colporrafia anterior : kelly-kennedy ou variações com tele 
b. Colporrafia posterior 
c. Fixação uterina ou de cúpula por cirurgia convencional ou laparoscópica 
 tratamento radical : histerectomia vaginal em casos de prole definida

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