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METODOLOGIA CIENTÍFICA A EPISTEMOLOGIA E A HISTORICIDADE DO CONHECIMENTO METODOLOGIA CIENTÍFICA Epistemologia Episteme (conhecimento) e Logos (teoria ou explicação) Estudo filosófico da natureza, das fontes e dos limites do conhecimento. METODOLOGIA CIENTÍFICA A epistemologia analisa o conhecimento a partir de três componentes essenciais (análise tripartite do conhecimento): 1) Crença A crença, apesar de ser necessária para o saber como um requisito para o conhecimento, não é, em si mesma, suficiente para caracterizar o conhecimento, pois a crença pode muito bem ser falsa. 2) Verdade Para se ter um conhecimento verdadeiro é preciso que a crença seja correta. O conhecimento é uma crença verdadeira. 3) Justificação A crença verdadeira também não é suficiente para se alcançar o conhecimento. É preciso apresentar razões que corroborem a crença. Assim, para que uma crença verdadeira seja conhecimento, ela necessita de justificação, que configura a terceira condição essencial do conhecimento. METODOLOGIA CIENTÍFICA Verificacionismo Posição epistemológica segundo a qual o significado de uma proposição depende da possibilidade de sua verificação, ou ainda do método escolhido para sua verificação. Círculo de Viena Formado por um grupo de intelectuais que se encontrava informalmente na Universidade de Viena entre 1922 e 1936, liderado por Moritz Schlick Positivismo Lógico ou Neopositivismo – estudo da sintaxe lógica dos enunciados científicos METODOLOGIA CIENTÍFICA Karl Popper 1902-1994 Segundo Popper, Hume apresenta dois problemas: um lógico e outro psicológico. 1) Se refere à necessidade que temos em raciocinar partindo de exemplos dos quais temos experiência para outros dos quais não temos. Para Hume, não importa o número de repetições observadas, não se pode extrapolar a experiência, e a situação não se modifica ao utilizarmos a probabilidade como justificativa de generalização. 2) Hume se pergunta por que criamos expectativas em que depositamos grande confiança, e em resposta afirma que isso ocorre devido ao “costume ou hábito”, ou seja, porque somos condicionados pelas repetições e pelo mecanismo de associação de ideias. Portanto, Hume conclui que a repetição não tem qualquer força como argumento e que a razão desempenha apenas um papel menor em nosso entendimento. METODOLOGIA CIENTÍFICA Karl Popper, contudo, apesar de concordar que nenhuma quantidade de asserções de teste pode justificar a alegação de que uma teoria explanativa universal é verdadeira, propõe substituir a palavra “verdadeira” por “verdadeira ou falsa”. Assim, Popper reformula a questão e afirma ser, sim, possível admitir que as asserções de teste nos permitem alegar que uma teoria explanativa universal é falsa. “Pode uma preferência, com respeito à verdade ou à falsidade, por algumas teorias universais em concorrência com outras, ser alguma vez justificada por tais ‘razões empíricas’?” METODOLOGIA CIENTÍFICA • Segundo ele, as nossas asserções de teste podem, sim, refutar determinadas teorias ou correntes e, como estamos à procura de teorias verdadeiras, preferiremos aquelas cuja falsidade não foi estabelecida. • Popper propõe que encaremos todas as leis ou teorias como hipotéticas ou conjecturais, e que busquemos refutá-las, fazendo com que sua solução ao problema da indução permaneça no âmbito da lógica dedutiva, visto que, nesta perspectiva, há uma assimetria entre verificação e falsificação por experiência. Uma teoria científica pode ser falsificada por uma única observação negativa, mas nenhuma quantidade de observações positivas poderá garantir que a veracidade de uma teoria científica seja eterna e imutável. METODOLOGIA CIENTÍFICA Portanto, 2 condições precisam ser satisfeitas para que uma teoria seja digna da consideração de um cientista: 1) Uma hipótese tem que ser falsificável 2) Não deve ser falsificada Características da proposta de Popper: 1) Uma teoria só tem caráter informativo se ela for falsificável e quanto mais falsificável ela for, mais clara e informativa ela será, visto que ela buscará ter maior precisão através de suas afirmações. Ex. Experimento com o Morcego. 2) Não há perigo na proliferação de teorias especulativas porque qualquer uma que for inadequada como descrição do mundo pode ser impiedosamente eliminada como resultado da observação ou de outros testes. 3) O conceito de progresso é central na explicação falsificacionista da ciência. METODOLOGIA CIENTÍFICA “Portanto, na ciência, diferentemente da teologia, a comparação crítica das teorias concorrentes, das estruturas [frameworks] concorrentes, é sempre possível. E a recusa dessa possibilidade é um erro. Na ciência (e somente na ciência) nós podemos dizer que fizemos um progresso genuíno: que sabemos mais do que sabíamos antes” (POPPER). Revoluções científicas Movidas pela racionalidade científica Revoluções ideológicas Movidas por ideias não científicas METODOLOGIA CIENTÍFICA Thomas Kuhn ocupou-se principalmente do estudo da história da ciência, no qual mostra um contraste entre duas concepções da ciência: Perspectiva Formalista Ciência é concebida como uma atividade completamente racional e controlada. Perspectiva Historicista Ciência é compreendida como uma atividade concreta que se dá ao longo do tempo e que em cada época histórica apresenta peculiaridades e características próprias. A Estrutura das Revoluções Científicas giro histórico-sociológico da ciência: considera os aspectos históricos e sociológicos que fazem parte da atividade científica, e não só os aspectos lógicos e empíricos, como defendia o modelo formalista. Thomas Kuhn 1922-1996 METODOLOGIA CIENTÍFICA Ciência Deve ser vista como um tipo de atividade explicativa que desenvolve pesquisas submetidas a princípios e pressupostos organizadores daquilo que o autor chama de “paradigma”. Paradigma Se refere às realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante um certo tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes. Assim, o paradigma é a própria cientificidade, pois inaugura uma tradição consensualmente empreendida e impõe um “framework” (dentre muitos), eliminando a atitude crítica permanente (característica do período pré-paradigmático). Criticabilidade Para Popper, é o traço distintivo da cientificidade. Para Kuhn, ela acaba desaparecendo precisamente no momento em que uma disciplina ingressa na sua fase científica. Assim, quando uma disciplina entra em um período paradigmático (fase científica), seus pesquisadores passam a realizar aquilo que o autor chamou de “ciência normal”. METODOLOGIA CIENTÍFICA Ciência Normal Tentativa de subsumir um maior número de fenômenos sob a visão de mundo básica proveniente da matriz disciplinar dominante, através da realização de experimentos estandardizados dedicados a resolver problemas padronizados. Consequentemente, a rotina de trabalho científico, segundo Kuhn (e diferentemente do que argumenta Popper), não se caracteriza pela busca de novidades capazes de ampliar os horizontes das perspectivas teóricas. “A ciência normal esforça-se (e deve fazê-lo constantemente) para aproximar sempre mais a teoria e os fatos. Essa atividade pode ser vista como um teste ou uma busca de confirmação ou falsificação. Em lugar disso, seu objeto consiste em resolver um quebra-cabeça, cuja simples existência supõe a validade do paradigma. O fracasso em alcançar uma solução desacredita somente o cientista e não a teoria” (KUHN). METODOLOGIA CIENTÍFICA Segundo o enfoque historicista de Kuhn, a ciência desenvolve-se segundo determinadas fases: 1) Estabelecimento de um paradigma Marco ou perspectivaque se aceita de forma geral por toda a comunidade científica (conjunto de cientistas que compartilham um mesmo paradigma e realizam a mesma atividade científica) e a partir do qual se realiza a atividade científica, cujo objetivo é esclarecer as possíveis falhas do paradigma ou extrair todas as suas consequências. 2) Ciência normal Período durante o qual se desenvolve uma atividade científica baseada num paradigma. Esta fase ocupa a maior parte da comunidade científica, consistindo em trabalhar para mostrar ou pôr à prova a solidez do paradigma no qual se baseia. METODOLOGIA CIENTÍFICA 3) Crise Quando o paradigma não é capaz de resolver todos os problemas, ele é gradualmente posto em cheque, e começa-se a considerar se é o marco mais adequado para a resolução de problemas ou se deve ser abandonado. 4) Ciência Extraordinária Tempo em que se criam novos paradigmas que competem entre si tentando impor-se como o enfoque mais adequado. 5) Revolução científica Um dos novos paradigmas substitui o paradigma tradicional. A cada revolução, o ciclo se inicia de novo e o paradigma que foi instaurado dá origem a um novo processo de ciência normal. Estabelecimento de um novo paradigma. METODOLOGIA CIENTÍFICA Comunidade científica • Comunidade especial que congrega os cientistas é aquilo que concede uma unidade mínima às atividades de seus praticantes e não a existência de um método científico. • A competição entre segmentos da comunidade científica é o único processo histórico que realmente resulta na rejeição de uma teoria e na adoção de outra. • Os primeiros estágios do desenvolvimento da maioria das ciências se caracterizam pela contínua competição entre diversas concepções de natureza distintas, e cada uma delas é parcialmente derivada e todas são apenas aproximadamente compatíveis com os ditames da observação do método cientifico. METODOLOGIA CIENTÍFICA “(...) o que diferenciou essas várias escolas não foi um ou outro insucesso do método – todas elas eram “científicas” – mas aquilo que chamaremos a incomensurabilidade de suas maneiras de ver o mundo e nele praticar a ciência. A observação e a experiência podem e devem restringir drasticamente a extensão das crenças admissíveis, porque de outro modo, não haveria ciência. Mas não podem, por si só, determinar um conjunto específico de semelhantes crenças. Um elemento aparentemente arbitrário, composto de acidentes pessoais e históricos, é sempre um ingrediente formador das crenças esposadas por uma comunidade cientifica específica numa determinada época” (KUHN). METODOLOGIA CIENTÍFICA Verificacionismo e falsificacionismo Para Kuhn, ambos suprimem os aspectos dinâmicos do processo de produção do conhecimento. Ele não está interessado em como podemos ordenar logicamente nossas teorias de modo a caracterizá-las como verificadas, confirmadas, falsificadas etc., mas se propõe a empreender uma via metacientífica mais abrangente que examina não apenas o impacto da natureza e da lógica, mas também, as técnicas de argumentação persuasiva que se revelam eficazes no interior da comunidade dos cientistas. • Kuhn discorda que testes decisivos com pretensões a falsificar uma teoria são a mola propulsora da ciência, visto que, além de serem realizados apenas esporadicamente, o cientista mantém um envolvimento tão profundo com a teoria com a qual trabalha que não tem como testar sua proficuidade explicativa, manifestando, assim, aquilo que o autor chamou de “dissonância cognitiva”. METODOLOGIA CIENTÍFICA • Kuhn não se preocupa em delimitar um critério para distinguir o que é ciência e o que é pseudociência ou metafísica, e se limita a mostrar como a cientificidade tem sido construída historicamente. • Uma determinada disciplina se torna ciência não porque realizou com sucesso procedimentos de verificação ou falsificação de suas teorizações, mas porque “funcionalmente ingressou numa fase na qual os problemas são consensual e unificadamente enfrentados com base em padrões estandardizados de abordagem. Crítica à Epistemologia Não pode se limitar a formulação de procedimentos ahistóricos idealizados, mas elaborar uma análise reconstrutiva dos estágios de desenvolvimento das ciências, adotando uma abordagem psicossociológica capaz de descrever um sistema de valores, uma ideologia, juntamente com uma análise das instituições através das quais o sistema é transmitido e inculcado. Verdade Historicização da verdade: não é mais um valor absoluto e ahistórico, mas sim, dependente do paradigma sob o qual se encontra subordinado. METODOLOGIA CIENTÍFICA “Talvez exista alguma outra maneira de salvar a noção de ‘verdade’ para a aplicação a teorias completas, mas esta não será capaz de realizar isso. Parece-me que não existe maneira de reconstruir expressões como ‘realmente aí’ sem auxílio de uma teoria; a noção de ajuste entre a ontologia de uma teoria e sua contrapartida ‘real’ na natureza parece-me ilusória por princípio. (...) Embora a tentação de descrever essa posição como relativista seja compreensível, a descrição parece-me equivocada. Inversamente, se esta posição é relativista, não vejo por que falte ao relativista qualquer coisa necessária para a explicação da natureza e do desenvolvimento das ciências” (KUHN, 2007[1962], p. 256). METODOLOGIA CIENTÍFICA Paul Feyerabend 1924-1994 Crítica ao falsificacionismo Ele argumenta que nenhuma teoria interessante é completamente consistente com todos os fatos relevantes. Isso equivaleria a se deixar levar por uma ingênua regra falsificacionista que afirma que teorias científicas devam ser rejeitadas se elas não estão de acordo com os fatos conhecidos. Ex. Copérnico Incomensurabilidade Feyerabend também refletiu que a possibilidade da incomensurabilidade, uma situação onde teorias científicas não podem ser comparadas diretamente porque são baseadas em suposições incompatíveis, pode não permitir o uso padrões gerais para o estabelecimento da qualidade de teorias científicas. Crítica a Kuhn A ciência normal não deve ser o objetivo da ciência e a crise não deve ser apenas um estágio. Revolução permanente deve ser o lema da ciência METODOLOGIA CIENTÍFICA • Feyerabend foi um crítico de qualquer determinação que pretendesse julgar a qualidade das teorias científicas pela comparação destas com os fatos. Segundo Feyerabend uma teoria estabelecida poderia influenciar a interpretação natural dos fenômenos observados. • Os cientistas fazem, necessariamente, suposições implícitas quando comparam teorias científicas aos fatos que observam. As suposições precisam de ser mudadas de maneira a tornar uma nova teoria compatível com as observações. METODOLOGIA CIENTÍFICA Contra-indução Ao invés de partir de uma experiência para a generalização e formulação de uma regra, na contra-indução o cientista deve formular regras contrárias às teorias aceitas. Assim, ele poderá adotar uma metodologia pluralista na qual ele deverá comparar ideias antes com outras ideias do que com a experiência e tentará antes aperfeiçoar do que afastar as concepções que forem vencidas no confronto. “O conhecimento, concebido segundo essas linhas, não é uma série de teorias coerentes, a convergir para uma doutrina ideal, não é um gradual aproximar-se da verdade. É, antes, um oceano de alternativas mutuamente incompatíveis (e, talvez, até mesmo incomensuráveis), onde cada teoria singular, cada conto de fadas, cada mito que seja parte do todo, força as demais partes a manterem articulação maior, fazendo com que todas concorram, através desse processo de competição, para o desenvolvimento de nossa consciência” METODOLOGIA CIENTÍFICA Anarquismo epistemológico Segundo Feyerabend, o anarquismo epistemológico é uma maneira de indicara “direção” do progresso da ciência. É, em verdade, uma alternativa em relação àqueles que pensam que para falar do progresso na ciência precisamos fazer jus a ordem e a lei. Seu objetivo é afastar as restrições metodológicas que dificultam o avanço da ciência. “O anarquismo epistemológico difere tanto do ceticismo quanto do anarquismo político (religioso). Enquanto o cético vê tudo como igualmente bom ou igualmente mau ou desiste completamente de formular juízos dessa espécie, o anarquista epistemológico não sente escrúpulo em defender o mais banal ou o mais afrontoso enunciado. Enquanto o anarquista político ou religioso pretende afastar certa forma de vida, o anarquista epistemológico desejará, talvez, defendê-la, pois não tem lealdade permanente para com qualquer instituição, nem permanente aversão contra ela.” METODOLOGIA CIENTÍFICA “Na sociedade em geral, o juízo de um cientista é recebido com a mesma reverência como o pensamento de bispos e cardeais era aceito não muito tempo atrás” • Feyerabend descreveu a ciência como tendo sua própria mitologia e proclamadora de verdades muito além de sua capacidade atual. Ele indignou- se especialmente com atitudes condescendentes de muitos cientistas em relação a tradições alternativas. • Em sua opinião, a ciência tornou-se uma ideologia repressiva, muito embora tenha surgido como um movimento de libertação. • Segundo o pensamento de Feyerabend uma sociedade pluralística deve proteger-se de ser muito influenciada pela ciência, assim como de outras ideologias. METODOLOGIA CIENTÍFICA • Método científico universal não existe historicamente • Ciência não merece o status privilegiado que possui na sociedade ocidental • A ciência deve ser separada do estado da mesma maneira que a religião é separada na moderna sociedade secular. Ele vislumbrou uma "sociedade livre" na qual "todas as tradições têm iguais direitos e igual acesso aos centros de poder". • Em sua opinião, não é justo utilizar suposições científicas para determinar quais problemas merecem ser resolvidos e para julgar o mérito de outras ideologias. • Além disso, o sucesso dos cientistas está tradicionalmente envolvido com elementos não científicos, tais como inspiração a partir de pensamentos míticos ou de fontes religiosas. METODOLOGIA CIENTÍFICA 1) O argumento de que a ciência merece uma posição especial porque tem produzido resultados só seria válido se nada mais tivesse produzido resultado. Ex. Medicina Oriental 2) O fato de que a ciência tem resultados conta a seu favor somente se esses resultados foram alcançados pela ciência por si só, e sem qualquer ajuda exterior. Segundo Feyerabend, um olhar sobre a história mostra que a ciência quase nunca obtém seus resultados dessa forma. Quando Copérnico introduziu uma nova visão do universo, ele não consultou antecessores científicos, ele consultou um louco pitagórico, Filolau de Crotona. Adotou suas ideias e ele manteve-as frente a todas as regras do método científico. Mecânica e ótica devem muito aos artesãos; a medicina às parteiras e bruxas. • Não há justificação para a valorização científica reivindicada sobre outras ideologias, como as religiões, por exemplo. METODOLOGIA CIENTÍFICA • Para onde quer que olhemos vemos que grandes avanços científicos são devidos à interferência externa a qual prevalece em face das mais básicas e "racionais" regras metodológicas. • A ciência é apenas uma das muitas ideologias que impulsionam a sociedade e deveria ser tratada como tal (esse preceito se aplica até mesmo às mais progressistas e mais dialéticas seções da ciência). • Papel da ciência perante o Estado Consulta apenas. Decisão final deve ser deixada para os órgãos de consultoria democraticamente eleitos. METODOLOGIA CIENTÍFICA “As ideologias são maravilhosas quando operadas na companhia de outras ideologias. Elas tornam-se aborrecidas e dogmáticas quando seus méritos conduzem à remoção de seus adversários”. “É de suma importância fortalecer a mente dos jovens, e "fortalecer as mentes dos jovens" significa fortalecê-las contra toda aceitação fácil de pontos de vista abrangentes. O que nós precisamos aqui é uma educação que leve as pessoas a discutir, contra-sugestiva, sem torná- las incapazes de se dedicarem à elaboração de qualquer ponto de vista original.” METODOLOGIA CIENTÍFICA PRÓXIMA AULA: AS CIÊNCIAS SOCIAIS, NATURAIS E A GEOGRAFIA
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