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ALTAS HABILIDADESSUPERDOTAÇÃO IDENTIFICAÇÃO E ENCAMINHAMENTOS NO ÂMBITO ESCOLAR

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO SUPERIOR PEDAGOGIA
GISIANE SEIBEL
ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO E ENCAMINHAMENTOS NO ÂMBITO ESCOLAR.
SEARA
2021
GISIANE SEIBEL
ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO
E ENCAMINHAMENTOS NO ÂMBITO ESCOLAR.
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Pedagogia da UNOPAR, para as disciplinas de Educação e Tecnologia; Educação a Distância; Educação e Diversidade; Educação Inclusiva; Estágio Curricular em Pedagogia I: Educação Infantil; Fundamentos da Gestão Educacional e Coordenação Pedagógica; Libras - Língua
Brasileira de Sinais; Políticas Públicas na Educação Básica e Práticas Pedagógicas: Identidade Docente.
 
 Orientadores:
 Profª Camila Aparecida Pio
 Profª Tirza Cosmos dos Santos Hirata
 Profª Natalia Gomes dos Santos
 Profª Vilze Vidotte Costa
 Profª Lilian Amaral da Silva Souza
 Profª Andressa Aparecida Lopes
SEARA
2021
SUMÁRIO
Sumário	1
INTRODUÇÃO	2
DESENVOLVIMENTO	3
 CONCLUSÃO	8
 REFERÊNCIAS	9
Introdução
 A abordagem da temática Altas Habilidades/Superdotação apresenta-se como uma opção de intervenção pedagógica altamente promissora, com elementos e características que justificam seu enfoque, considerando, principalmente, questões como falta de conhecimento, equívocos quanto à identificação de alunos e procedimentos metodológicos, lacunas e fragilidades bibliográficas e/ou experienciais. De forma complementar, trata-se também de uma oportunidade para analisar a questão sob o prisma de como o professor está preparado, como reage, qual o encaminhamento dado, qual o embasamento para enfrentar situações fora de sua área de formação, para responder a desafios como altas habilidades/superdotação.
 Política Nacional de Educação Especial com uma Educação Especial que atinge todos os níveis escolares, tendo como público-alvo pessoas com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação Uma educação democrática deve atender as diferenças individuais e disponibilizar a aprendizagem de acordo com as potencialidades de cada aluno. Portanto, os alunos com altas habilidades/superdotados de vem ter acesso às práticas educacionais permitindo um alto desenvolvimento de suas habilidades. E no Brasil, mais que 2,5 milhões de alunos com desempenho acima da média estão matriculados na Educação Básica, segundo Freitas e Pérez. Sendo que nem todos os alunos vão apresentar as características listadas acima.
 Há dificuldades também em oportunizar aos al unos com altas habilidades o desenvolvimento e o incentivo ao aperfeiçoamento de suas potencialidades. Apesar do grande reconhecimento que se tem hoje da importância na criação de condições que favorecem a potencialização das altas habilidades/superdotação, é observado que pouco se sabe sobre o que um aluno assim necessita. existem instrumentos capazes de identificar alunos com altas habilidades/superdotação, como testes psicométricos, avaliação de desempenho, questionários, escalas de características, entrevistas com familiares e 3 professores, observação direta de comportamento, entre outros. Para Guimarães o psicólogo deve unir através de uma avalição psicológica no âmbito das altas habilidades, informações unidas por diversos instrumentos com o aluno, com a família, com a escola, a definir as condições cognitivas, metacognitivas, afetivas e sociais, para que seja possível a orientação ao desenvolvimento do seu potencial.
 É necessária uma junção desses instrumentos de avaliação para que haja uma identificação mais segura em crianças ainda em idade pré-escolar dessas altas habilidades, não havendo prejuízo ao ensino adequado a esses alunos. Além disso, há discussões sobre teorias para a identificação desses tipos de alunos, como por exemplo, a Teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner.
Desenvolvimento
 Neste trabalho serão repassadas informações referentes às condutas dos alunos com indicadores de AH/SD, quais as características amiscomumente são predominantes, a maneira que podemos proceder para a verificação a fim de identifica-los com mais facilidade, a forma que devemos oferecer atendimento educacional especializado que atendam suas especificidades, como os modelos de enriquecimento curricular podem favorecer o ensino de conteúdo específicos, como trabalhar com o aluno que possui AH/SD na sala de recursos, em projetos assistenciais, programas alternativos, entre outros. Percebemos que encontrar alunos com Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) no âmbito escolar é muito importante para que possa desenvolver suas capacidades e consiga ampliar suas potencialidades. Descobrir quais são esses educandos é necessário para evitar equívocos ao público-alvo da educação especial, ajudando o profissional da educação entender qual é o perfil desses educandos, podendo fazer sua prévia identificação sobre qual atendimento pedagógico mais condizente e adequado para suprir as necessidades do mesmo.
 Sabemos que existem várias características que podem ajudar a descobrir alunos com AH/SD podemos destacar: a rapidez de aprendizagem e a facilidade com que se engajam em sua área de interesse. É importante que o professor tenha um olhar observador e consiga perceber alguns destes comportamentos para poder identificar quem, dentre seus alunos, apresentam indicadores de AH/SD. O aluno com AH/SD a presenta perfis variáveis conforme suas áreas de interesses e habilidades, alguns apresentam indicadores e evidências muito visíveis de sua área de interesse, outros camuflam sua habilidade, o que requer uma observação mais criteriosa. Ainda há casos em que, quando associados a algum transtorno mental tornam mais evidentes as dificuldades do que as habilidades, necessitando um acompanhamento para trabalhar a dificuldade e facilitando a identificação e o desenvolvimento de suas potencialidades. 
 Apesar de não haver um padrão homogêneo de comportamento, sabemos que algumas características específicas podem ajudar a identificar alunos com AH/SD podemos destacar: a rapidez de aprendizagem e a facilidade com que se engajam em sua área de interesse. 
 As indicações acontecem através dos professores, pais, colegas de classe e os pelos próprios estudantes. O procedimento para fazer a identificação dos educandos com comportamentos AH/SD é desenvolvido em conjunto através de diversas etapas, a primeira m medida a ser tomada após a descoberta será feita pelos responsáveis da escola que deverão procurar os familiares dos alunos para conversas informativas, fazer perguntas/questionários se a família em conhecimento sobre esse tema, bem como suscitar dúvidas que surgirem com a conversa. 
 Os estudos e avanços sobre as teorias das inteligências ganham cada vez espaço a importância de um trabalho adequado com o público alvo da educação especial. Tendo como base as reflexões e análises dos materiais e conteúdos percebemos que o s conceitos sobre a inteligência foram realizados por muito tempo apenas através da realização de testes d equociente intelectual que auxilia a identificação do resultado de uma pessoa em relação a amostras da população com a mesma faixa etária e/ou nível de escolaridade, quanto maior for rendimento na avaliação mais inteligente será considerada. 
 No entanto eram restritos a identificação da inteligência humana somente baseados no raciocínio lógico e na lógica-linguística, atualmente as linhas de pesquisas e estudos demonstram progressos e que outras áreas de inteligências são notórias, sendo necessário que haja a identificação das diversas áreas de inteligências oferecendo amparo pedagógico e psicológico, tanto a alunos, quanto aos pais e professores. Segundo a Política Nacional de Educação Especial na Perspectivada Educação Inclusiva é definido com características de AH/SD a queles alunos que: [...] demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Também apresentam elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse (BRASIL, 2008, p.9).
 Desse modo, esses alunos possuem características próprias, que podem se manifestar em diferentes espaços sociais em que convivem como o meio familiar e a escola, entre outros espaços que por eles possam ser frequentados. Assim, também, demonstram diferentes habilidades em determinadas áreas, por serem público-alvo da Educação Especial, e têm direito e precisam receber uma educação de qualidade que possibilite estimular e potencializar suas habilidades considerando suas especificidades.
 O professor no cotidiano escolar precisa reconhecer e responder às necessidades diversificadas de seus alunos, bem como trabalhar diferentes potencialidades, estilos e ritmos de aprendizagem, assegurando comisso uma educação de qualidade (FREITAS; PÉREZ, 2010, p. 5)."O professor deve ser um sujeito ativo nesse processo de identificação, podendo contribuir significativamente para um trabalho educacional especializado. Torna-se um desafio para o professor, sendo que esta precisa reconhecer e atender estes alunos com comportamentos de AH/SD proporcionando atividades diferenciadas potencializando suas habilidades. O professor da escola inclusiva deve avançar em direção à diversidade. É necessário deixar de ser mero executor de currículos e programas predeterminados para se transformar em responsável pela escolha de atividades, conteúdos ou experiências mais adequados ao desenvolvimento das capacidades fundamentais dos seus alunos, tendo em conta o nível e as necessidades deles. Para tanto, é necessário conhecer as características individuais dos alunos com altas habilidades/superdotação as diferentes formas de manifestação de suas singularidades por meio de observações que lhe permita identificar as preferências e facilidades de cada um, assim como suas limitações (FREITAS; PÉREZ, 2010, p. 5).
 ARDNERO trabalho de Gardner proporciona uma visão do mundo globalizado, onde cada função exercida, para sucesso, requer o profissional adequado. Com as pesquisas efetuadas por ele, profissionais da educação tem a possibilidade de compreender melhor as inteligências humanas e as razões pelas quais ele as dispõe, sendo três áreas que estão sempre em evidência: a linguagem, a pintura e a matemática, onde passa a ser notória a existência de uma ou mais inteligências, podendo, não obrigatoriamente, serem facilmente percebidas por professores. Outras áreas podem se tornar evidentes em situações específicas, requer um profissional adequado conforme a estimulação intrínseca que é à força interior que é capaz de se manter ativa mesmo diante de adversidades e extrínseca o que é a motivação externa, o termo está relacionado ao ambiente em que vive às situações e aos fatores externos.
 Para Gardner e sua Teoria das Inteligências Múltiplas, as inteligências podem ser identificadas de forma isolada ou combinada. Ele as dividiu conforme as características identificáveis em oito tipos de inteligências que ele nos apresenta como: Inteligência Linguística, Inteligência Lógico-matemática, Inteligência Espacial, Inteligência Corporal-cinestésica, Inteligência Musical, Inteligência Naturalista, Inteligência Interpessoal, Inteligência Intrapessoal e uma nona inteligência a Existencial, que ainda está sendo estudado, portanto não há uma comprovação fiel. A pesquisa e os dados a presentados por Gardner demonstram a importância em reconhecer as competências e habilidades que podem ser desenvolvidas em várias áreas e que existem características que as pré-definem, traçando um perfil para a identificação dos indicadores de AH/SD.
 De acordo com a teoria das inteligências múltiplas de Gardner, a aluna da situação problema chamada Vanessa se destaca pela inteligência linguística, pois a mesma apresenta fluência de pensamento, capacidade de pensamento abstrato para fazer associações, rapidez do pensamento, facilidade de compreensão e memorização, pensamento rápido e grande poder de observação, com vocabulário superior à sua idade, nível de leitura acima da média do grupo, bem como outras características, habilidade na compreensão de idiomas, facilidade na escrita, gosta muito de realizar leituras, deseja conhecer/explorar palavras diferentes.
 É necessário entender bem as características socioemocionais deste grupo se quisermos ajudar os superdotados a superarem suas dificuldades e se tornarem mais funcionais no contexto só cio-cultural em que vivem. Sabemos que alguns alunos que possuem altas habilidades/ superdotação, mas não tem rendimento escolar adequado e merecem atenção especial, pois ficam muito fica desinteressados e precisam constantemente de motivação para estudar e para administrar a rotina escolar, outros apresentam dificuldades de interação com os colegas, o que ocasiona problemas na apropriação do conhecimento, dificuldades de desenvolvimento e de adaptação escolar.
 O educando com AH/SD apresenta perfis diferenciados conforme suas áreas de interesses e maiores habilidades, alguns apresentam aspectos muito visíveis de sua área de conhecimento, mas com outros encontramos dificuldades em identificar sua habilidade, por isso é importante analisar com calma a de forma aprofundada. Ainda há casos em que, quando associados a algum transtorno mental tornam mais evidentes as dificuldades do que as habilidades necessitando um acompanhamento para que se perceba, trabalhe a dificuldade, permita a identificação e o desenvolvimento da área de habilidade.
 Segundo Galbraith e Delisle reconhecem algumas características peculiares podem dificultar o reconhecimento de alunos com AH/SD, pois alguns podem trabalhar intensamente em uma área ou matéria, negligenciando o dever de casa e trabalho de sala de aula em outras áreas ou matérias, podem usar seu vocabulário avançado como retaliação contra aqueles não sãotão bem-dotados verbalmente, podem não gostar ou se ressentir de ter que trabalhar com colegas que não apresentam habilidades igualmente superiores, apresentando dificuldades de interação.
 De acordo com legislação, existem algumas maneiras de atender aos estudantes com AH/SD, através da aceleração dos estudos, que favorece o término dos estudos em menos tempo, ou seja, ele pode "pular" de ano, m as para que isso ocorra é preciso paciência ao realizar esse atendimento, porque beneficia uma parcela pequena de estudantes, sendo indicado apenas para aqueles que se destacam em inúmeras áreas. Devemos nos atentar que o processo de aceleração não resolve essa questão, sendo imprescindível a oferta do enriquecimento curricular em alguma(s) área(s) do conhecimento, já que mesmo acelerando o aluno ainda pode apresentar um aprendizado maior do que o proposto para a faixa etária específica, além do ensinado naquele ano/série escolar.
 Sala de recursos, esta estratégia foi inicialmente desenvolvida para atender alunos com necessidades especiais, cuja aprendizagem exigia material didático específico. Diretrizes do MEC (1998) sugerem esta alternativa também para alunos superdotados e com altas habilidades, com os encontros os alunos aprenderam conviver melhor uns com os outros, são orientados por um professor ou facilitador capacitado para catalisar todos os recursos materiais e humanos existente dentro e fora do espaço escolar, e sobre esta base atender cada criança de acordo com seus interesses e potencial.
 A segunda maneira de atendimento é o modelo de enriquecimento escolar adaptado por Joseph Renzulli com objetivo tornar a escola um lugar onde os alunos mais talentosos fossem identificados, ajudados a desenvolverem seus potenciais de acordo com seu interesse, favorecendo a criatividade através de meios inovadores, valorizando a prática do docente e as propostas pedagógicas e mandamento, integrando e expandindo os serviços educacionais especializados. 
 Atividades curriculares organizadas na própria escola são realizadas com a finalidade dos alunos com altas habilidades ficaram entretidos por meio decursos de arte, clubes de ciências ou de esportes, monitoria de colegas, dentre outras formas. No entanto essas atividades podem se tornarem rotineiras, planejadas com as possibilidades da escola e não com as reais necessidades do aluno.
 Alguns projetos do Ismart selecionam jovens talentosos de baixa renda e lhes oferecem diversas atividades de enriquecimento que abrem a oportunidade para o desenvolvimento dos potenciais. O Ismart Online busca o desenvolvimento acadêmico e cri ativo com o uso da tecnologia, onde as atividades propostas aos estudantes do ensino fundamental ocorrem na abordagem de iniciação científica, com auxílio de um mentor, no ensino médio, os estudantes são estimulados a desenvolver projetos voltados a resolver problemas cotidianos – tudo de forma interativa e aplicada. Os estudantes do ensino médio recebem orientação profissional para que possam refletir sobre seus interesses e fazer a escolha do curso universitário mais consciente e conectada aos seus projetos de vida. Entre as atividades desenvolvidas, estão aquelas que promovem a ampliação da visão de mundo do jovem sobre a profissão desejada, como os programas Conexão Profissão e Café com Profissional e o Trabalho de Escolha Profissional.
 O Centro de Desenvolvimento do Potencial e do Talento (CEDET) é um espaço de apoio, complementação e suplementação educacional ao aluno com altas habilidades, coma a finalidade de desenvolver o autoconceito, cultivar a sensibilidade ao próximo e o respeito aos outros, com ações voltadas para a identificação e recrutamento dos alunos, pela observação direta dos professores, reavaliação pelas equipes técnicas da escola e do CEDET, além de atendimento especializado.
Conclusão
 Conclui-se com a realização deste trabalho que para realizar a identificação de alunos com altas habilidades e super dotação é necessária uma avaliação aprofundada, multidimensional, englobando diversos instrumentos. É algo possível, que pode ser feito pelos profissionais que trabalham nas escolas, através da própria indicação de professores, associado ao uso de avaliações/questionamentos que podem ser aplicados, nota-se que existem muitos estudos em relação a essa temática, no entanto será preciso fazer muito para efetivas medidas, para alcançar um diagnóstico mais preciso.
 Espera-se que estudos como este sensibilizem as escolas para a identificação de alunos com indicadores de AH/SD, visando proporcionar a eles uma educação que atenda às suas habilidades e interesses, entende-se que apesar da literatura especializada não se alicerce em um conceito uniforme existe um consenso quanto à sua ampliação. Os elevados níveis de cognição e desempenho em uma área ou mais de conhecimento constituem elementos com uns às várias concepções, como também o reconhecimento da importância de ações para o desenvolvimento do talento. Em síntese, talento não se desperdiça, estimula-se.
 Objetivos da ação pedagógica juntos aos alunos com altas habilidades/superdotação devem preparar para a autonomia e independência, respeitar a diversidade existente, procurar desenvolver habilidades, estimular atividades de planejamento, implementar diferentes formas de pensamento e oferecer estratégias que estimulem o posicionamento crítico e avaliativo. Enfim, considera-se importante que essa identificação seja realizada, pois o conhecimento das características e necessidades do aluno com AH/SD, que resultam de um bom processo de identificação pode ajudar a planejar uma série de medidas condizentes com as demandas e necessidades desses sujeitos (TOURÓN; REYERO; FERNÁNDEZ, 2009).
Referências
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BRANCO, Ana Paula Silva Cantarelli; TASSINARI Ana Maria Lilian; CONTI, Maria
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Conceito de alunos com altas habilidades/superdotados. Portal Educação. Disponível em: <https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/conceito-de
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Guia Pr ático para a Identificação de TALEN TOS AC ADÊM IC OS . Disponível em:<https://www.i smart.org.br/wp-content/uploads/2018/05/LO_guia-pratico
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MENDONÇA, Lurian Dionizio; RODRIGUES, Olga Maria Piazentin Rolim;
CAPELLINI, Vera Lúcia Messias Fialho. Identificação inicial de alunos com altas
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RANGNI, R. A.; COSTA, M. P. R. Altas habilidades/superdotação: entre termos e
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VIRGOLIM, Angela M. R. Altas habilidades/superdotação: e ncorajando
potenciais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2007. Disponível em:
<http://www.do miniopublico.gov.br/do wnload/texto/me004719.pdf>. Acesso em 11 abril 2021.

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