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Maria Victoria Lemos Med10
Ombr�
➢ Anatomi�
5 articulações:
- Verdadeiras: esternoclavicular,
Acromioclavicular, Glenoumeral;
- Falsas (espaços de deslizamento):
Subdeltoidea, Escapulotorácica.
Articulação Esternoclavicular: face articular da
extremidade da clavícula e da incisura
clavicular do manúbrio esternal e pela porção
superomedial da 1ª cartilagem costal.
Ligamentos:
- Capsulares esternoclaviculares
anterior e posterior;
- Costoclavicular (extracapsular): fixado
na face superior da 1ª cartilagem
costal e dirige-se à face inferior da
extremidade esternal da clavícula.;
- Interclavicular: une as faces superiores
das extremidades esternais da
clavícula.
Disco articular: divide a cavidade articular em
duas.
Articulação acromioclavicular: face articular
da extremidade clavicular e face articular
acromial. Envolta por cápsula articular nas
margens.
Ligamento Coracoclavicular.
Articulação Glenoumeral: art.sinovial tipo
esferóide. Grande amplitude de movimento.
Convexidade da cabeça umeral + concavidade
glenoidal.
Lábio Glenoidal: faz com que a concavidade
glenoidal ganhe profundidade e a cabeça do
úmero consiga se encaixar. (ruptura nesse
lábio = luxação)
Estabilizadores Estáticos:
- ligamento glenoumeral,
- liga. coracoumeral,
- liga. transverso do úmero,
- liga. coracoacromial.
Estabilizadores Dinâmicos: tendões.
Bursas (bolsas sinoviais): local onde tendão
entra em atrito com osso
- bolsa subescapular.
- bolsa subacromial.
Manguito Rotador (os músculos conferem
tonicidade para a articulação)
Maria Victoria Lemos Med10
Músculos superficiais do Ombro:
- Deltóide,
- Trapézio.
➢ Fratur� d� Úmer� Pr�ima�
Fraturas próximas ao colo cirúrgico.
Jovens: homens e acidente de alta energia;
Idosos: mulheres com osteoporose.
Mecanismo da Lesão:
- Trauma direto por sobrecarga axial,
- Trauma indireto decorrente de
mecanismo de hiperabdução forçada,
- Após crise epilética ou choque
elétrico.
obs: podem ocorrer com luxação e desvio de
fragmentos.
Classificação de Neer:
a) Tubérculo maior;
b) Tubérculo menor;
c) superfície articular;
d) Diáfise umeral.
Desvio é considerado quando: distância entre
as partes > 1cm e angulação > 45º entre si.
2 fragmentos desviados: 2 partes
3 fragmentos desviados: 3 partes
2 partes:
- fratura do colo cirúrgico;
- fratura do colo anatômico;
- tubérculo maior;
- tubérculo menor.
3 partes e 4 partes.
Quadro Clínico: dor, dificuldade de elevar o
membro, crepitação se fragmentos desviados,
equimose, lesão do nervo axilar.
obs: deve ser realizado o exame de
sensibilidade lateral no deltóide. exame motor
vai estar alterado pela dor.
Diagnóstico:
Radiografia: AP verdadeiro, P e Axilar;
TC em casos de fraturas complexas ou rx mal
posicionado.
Tratamento:
Conservador: para fraturas sem ou com desvio
mínimo
- imobilização com tipóia (6 semanas e
12 semanas de exercício de
resistência).
Maria Victoria Lemos Med10
Cirúrgico:
Fratura de 2 partes:
- Colo cirúrgico faz-se fixação
percutânea (se fratura redutível) ou
redução aberta e fixação interna RAFI
(se fratura irredutível).
- Colo anatômico: RAFI ou artroplastia
quando fixação cirúrgica não é
possível.
- Tubérculo Menor: tenta tratar
conservador se fragmento não estiver
bloqueando a rotação.
- Tubérculo Maior: opera quando desvio
>5-10 mm, faz RAFI com parafusos
canulados ou corticais.
Fratura de 3 partes: RAFI ou hemiartroplastia.
Fratura 4 partes: RAFI em jovens e
hemiartroplastia em idosos.
Complicações: Necrose vascular, rigidez
articular, retardo consolidação, pseudoartrose,
consolidação viciosa, infecção.
➢ Fratur� d� Clavícul�
Classificação de Craig:
2A, 2B e 5: tratamento cirúrgico.
Classificação de Robson (grau de desvio e
cominuição)
Quadro Clínico: dor, edema, hematoma,
deformidade, incapacidade de mobilização do
membro.
Diagnóstico: Clínico
Exames de Imagem:
Radiografia: AP e AP 45º
TC para fraturas de terço medial.
Tratamento:
Conservador: 4-6 semanas
- Tipoia (desvio)
- Imobilização em 8 (encurtamento)
Cirúrgico:
Indicações:
- Fratura exposta,
- Comprometimento neurovascular,
- Abaulamento da pele com potencial
para fratura exposta,
- Fratura com desvio.
Fixação com Placa (DCP e LCP), fixação
intramedular, fixadores externos.
Complicações: restrição de amplitude de
movimento, artite acrômio-clavicular,fraqueza,
síndrome do desfiladeiro torácico, lesão
neurovascular, refratura, infecção,
consolidação viciosa.
Maria Victoria Lemos Med10
➢ L�açã� Glenoumera�
45% das luxações
Articulação é envolta por uma cápsula
articular sinovial com três
espessamentos:
•Ligamento superior: estabilidade
•Ligamento médio: membro em semi adução
•Ligamento inferior: abdução e rotação externa
Classificação:
-Etiologia: traumática, atraumática ou
microtraumática por repetição,
- Cronologia: Primária, recorrente ou Crônica
(> 3 meses);
- Grau: Subluxação ou Luxação;
-Direção: Anterior, Posterior, Inferior,
Bidirecional ou Multidirecional;
- Interação: Voluntária ou Involuntária.
O mecanismo mais frequente envolve um
trauma com o membro superior em abdução e
rotação externa.
Sinal da Dragona: acrômio proeminente
Exame Físico:
Teste da Gaveta anterior e posterior: busca
grau de descolamento da cabeça umeral sobre
a fossa glenóide.
Teste do Sulco: aparecimento de um sulco
abaixo do acrômio em caso de instabilidade da
cápsula glenoumeral.
Teste de apreensão: busca instabilidades
anteriores, onde a cápsula anterior poderá ter
sofrido alguma ruptura e exposto a cabeça
umeral.
Teste de Gagey ângulo >105º com escápula
estabilizada indica que o ligamento
glenoumeral está instável
Teste de recolocação
Manobras de Redução:
- Manobra de Tração-Contratração:
Contratração feita por um auxiliar
segurando a axila do paciente com um
tecido. Manobras suaves de rotação
interna e externa
- Manobra de Stimson: Paciente em
decúbito ventral, membro mantido
para fora da mesa com peso de 2-3kg
amarrado a ele.(Tração pela
gravidade)
- Manobra de Milch: Tração do membro
afetado, que emprega abdução e
rotação externa do membro, sendo o
polegar utilizado para a redução da
cabeça umeral.
Maria Victoria Lemos Med10
Tipos de Lesões Associadas:
- Bankart: desinserção cápsulo
ligamentar glenóide;
- Hill Sachs: impacção da cabeça
umeral devido a pressão pelo rebordo
glenoidal.
Tratamento Cirúrgico:
- Artroscópico (técnica de Bankart -
reinserção do complexo
cápsulo-ligamentar à borda da
glenóide)
- Aberto: indicada nos casos de luxação
traumática recorrente anterior. Técnica
de Latarjet (uso de enxerto ósseo do
coracóide para aumentar superfície da
glenóide).
Para garantir mais estabilidade faz-se o triplo
efeito estabilizador.
Medidas Pós TTO cirúrgico:
- Utilização de tipoia por 4-6 semanas;
- Movimentos passivos iniciados na 2
semanas, rotação externa até 30º por 8
semanas;
- Retomada de esporte no 5-6º mês.
➢ Lesã� d� Manguit� Rotador
Músculos: subescapular, supraespinhal,
infraespinhal e redondo menor.
Comprime a cabeça umeral na fossa glenóide,
estabilizando a articulação glenoumeral.
Etiologia:
Fatores Mecânicos:
- Má postura
- Falta de alongamento
- Lesão por carga
- Uso excessivo da articulação
- Fraturas ou Luxações.
Fatores Biológicos:
- Envelhecimento
- Degeneração intrínseca local
- Tabagismo
- Tendinites crônicas
- Influência genética
- Comorbidades
Quadro Clínico: dor na região ântero-lateral,
bursite subacromial, tendinite, rompimento
parcial ou total.
Classificação de Neer:
Fase 1: edema, inflamação e hemorragia (<25
anos);
Fase 2: fibrose e tendinite, com ou sem lesões
parciais
Fase 3: ruptura completa do tendão, associada
a alterações ósseas (> 40 anos)
Maria Victoria Lemos Med10
Diagnóstico: Clínico e exame físico.
Exames de Imagem:
Rx: auxilia para descartar outras causas;
RNM (+acurado)
Tratamento:
Conservador: AINE, fisioterapia
Cirurgia 9 pcte sintomática com ruptura
completa <70 anos, rupturas parciais que não
responde ao conservador): Acromioplastia,
artroscópica ou aberta.
➢ Tendinit� Calcáre�
Depósito de cálcio no interior dos tendões do
manguito rotador(principal - supraespinhal)
Etiologia desconhecida
Fisiopatologia:
Fase 1: pré-calcificação
Fase 2: Calcificação
- formação: cálcio depositado
- descanso
- reabsortiva
Fase 3: pós-calcificação
Quadro Clínico:
Fase Aguda: dor intensa e limitação da
funcionalidade;
Fase Crônica: assintomático ou dor leve.
Diagnóstico:
Exame de Imagem: Rx, USG e RM.
● RX AP neutro: calcificação do
supra-espinhoso
● RX AP com rotação interna:
calcificação do infra-espinhoso
● e redondo menor
● RX AP com rotação externa:
calcificação do subescapular (menos
acometido)
Tratamento:
Conservador: Fisioterapia, AINE, infiltração
de corticosteróides.
Cirúrgico: indicado quando há progressão dos
sintomas, dor que interfere nas atividades
cotidianas, sem sucesso no tto conservador.
- perfuração guiada por fluoroscopia
- excisão de depósito de cálcio
- técnica artroscópica
➢ Capsulit� Adesiv�
Intensa sinovite e fibrose que leva a
espassamento capsuloligamentar.
Maria Victoria Lemos Med10
Fatores de Risco: AVC, diabetes, dislipidemia,
discopatia cervical, tireoideopatias, doença
autoimune, trauma e imobilização prolongada.
Classificação de Zuckerman:
Primária: não há causa aparente ou associação
com outras doenças;
Secundárias: identifica possível causa
- Intrínsecas: lesões do ombro
- Extrínsecas: estruturas distantes do
ombro.
Fisiopatologia:
● Pré-adesivo: é caracterizado por reação
inflamatória sinovial, sem diminuição do
volume articular
● Sinovite adesiva aguda: início da
diminuição do volume articular e a
formação de aderências entre a cápsula e a
cabeça umeral.
● Maturação: há regressão da sinovite e
franco colabamento do recesso axilar
● Crônico: aderências retraídas, com
importante limitação da mobilidade
articular. restringem fortemente os
movimentos da cabeça do úmero em
relação à glenóide
Quadro Clínico: dor mal localizada, intensa
mesmo com repouso, piora à noite,cura
espontânea e lenta.
Fases:
- Hiperálgica (2-9meses): progressão da
dor com piora intensa às mobilizações
- de Congelamento (12 meses):
diminuição dor, permanece durante a
noite e a mobilização
- Descongelamento (9-24 meses): sem
dor e liberação progressiva dos
movimentos.
Exames Complementares: RX AP,P e
escápula, RNM, artrografia, artrorressonância
Tratamento:
Inicial: conservador (fisioterapia, analgesia e
medicamentos);
Cirúrgico: Via aberta ou artroscópica.
Caso Clínico 1 (professor):
A luxação de ombro tem aspecto diferente
com a faixa etária, quebra e lesiona a parte
+ fraca.
A estabilidade estática é > que a dinâmica.
Na criança - espera um descolamento
epifisário.
No adulto - trauma e que saia do lugar
(luxação) - tem que reduzir e operar
40 anos + comum ter fratura-luxação - tem
que reduzir e trata conservador.
> 60 anos : aumenta taxa de lesão
neurológica e geralmente tem lesão do
manguito.
Caso Clínico 2:
Pcte de 14 anos que ta fazendo manobras
estilo arremesso (mão acima da cabeça -
tipo natação, vôlei)
+ provável que tenha lesão slapping
(?)
Não vai ser uma lesão do manguito!!

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