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telemedicina Resolução 1.643, de 7 de agosto de 2002 -> Art. 1o - Definir a Telemedicina como o exercício da Medicina através da utilização de metodologias interativas de comunicação audiovisual e de dados, com o objetivo de assistência, educação e pesquisa em saúde. Brasil: a telemedicina é aplicada principalmente para laudos online. Teve início da década de 1990 e, nos últimos anos, empresas de saúde, instituições de medicina e órgão reguladores esforçam-se para a promoção, disseminação e desenvolvimento de programas de assistência e cooperação remota em saúde. Há programas com Inteligência Artificial em hospitais referência, que os aparelhos de imagem apontam possíveis doenças e encaminham notificações para o médico, entre outros recursos. Há empresas que atuam com laudos à distância e fornece tecnologia para conexão dos equipamentos com a telemedicina. Os equipamentos podem gerar laudos online e ajudar na capacitação e treinamento de muitos profissionais de saúde para a correta realização de exames. Subdivisão: é dividida em • Teleassistênciia: por meio dela, o paciente é monitorado em casa ou em um centro de saúde por um profissional da saúde, que se comunica com outros profissionais à distância. São utilizados diversos equipamentos que avaliam os parâmetros clínicos e enviam esses dados para os especialistas. • Teleconsultoria • Teleducação: na medicina, o foco é capacitar o profissional de saúde que está longe dos grandes centros, mantendo-se atualizado. Faz uso de videoconferências, aulas, palestras, e- learning e programas de reciclagem. • Emissão de laudos à distância: o exame pode ser feito em qualquer lugar e saudado por especialistas via internet. Possibilita o fácil acesso aos melhores médicos do país. Os especialistas são habilitados a laudar remotamente os exames realizados a qualquer hora e lugar do país. • Teleconsulta: Portaria 467, de 20 de março de 2020. “Dispõe, em caráter excepcional e temporário, sobre ações de telemedicina, com o objetivo de regulamentar e operacionalizar as medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância nacional decorrente da epidemia de COVID-19”. A prescrição médica eletrônica deve conter, no mínimo: nome do paciente, data da emissão, identificação legal do profissional e sua habilitação junto ao CRM, assinatura do profissional por certificação digital ou outra forma que garanta a autenticidade; exibição do código de autenticação documental. A prescrição médica eletrônica é permitida para medicamentos sujeitos a receita comum, antimicrobianos e medicamentos sujeitos a receita de controle especial para produtos à base de substâncias constantes nas listas C1 (outras substâncias sujeitas a controle especial), os adendos das listas A1 e A2 (entorpecentes) e o adendo da lista B1 (psicotrópicos) da Portaria SVS/MS 344, de 12 de maio de 1998 e suas atualizações. Nos casos que ocorrer dispensação de um ou + medicamentos de controle especial, por meio de receita eletrônica, o farmacêutico responsável deve registrar a quantidade total do medicamento dispensado para escrituração e fiscalização. - Nos casos em que a receita for emitida pelo sistema eletrônico do CRM-MT, o farmacêutico, após validar a autenticidade da receita, deve registrar no sistema o CNPJ da farmácia, o nome e o CRF do farmacêutico, a data e hora do atendimento e o medicamento dispensado. - O farmacêutico deve verificar no sistema do CRM-Mt se a receita já foi atendida anteriormente. Se contatado atendimento prévio, é impedido que seja dispensado novamente. - Após dispensado, a farmácia deve manter a receita salva em meio eletrônico e manter uma via impressa, preenchida com as informações exigidas. telemedicina Telemedicina: também pode ser utilizada para: - Consulta e trocar de informações entre instituições de saúde - Informação de resultados de exames laboratoriais e de imagens - Discussão de casos clínicos, principalmente de doenças raras - Cirurgia robótica - Assistência a pacientes crônicos, gestantes de alto risco, idosos. Telessaúde: amplia o conceito e vai além da medicina. Inclui os cuidados prestados por outros profissionais da área (técnicos de enfermagem, enfermeiros etc). Utiliza modernas tecnologias p/ atividades à distância e permite a interação entre profissionais de saúde, por acesso remoto, a recursos de apoio diagnóstico, atividades de teleducação e solicitação de teleconsultorias para esclarecimento sobre procedimentos clínicos, ações de saúde. - 2009: Elaborado o primeiro projeto para implantar a Telessaúde em MT - 2011: celebrado o Convênio entre o MS e a SES para custeio da Telessaúde - 2013: assinado termo de compromisso entre a SES e o telessaúde RS p/ realização de teleconsultorias. - 2014: assinado contrato entre a SES e a fundação Uniselva para custeio do Núcleo Técnico Científico Telessaúde MT - executado pelo HUJM e iniciando atividades a partir de jan/2015. Núcleo de Telessaúde: é a unidade técnico-científica e administrativa que planeja, executa, monitora e avalia as ações de Telessaúde, em especial a produção e oferta de teleconsultoria, telediagnóstico e teleducação. Pode ser caracterizado como um serviço de apoio, diagnóstico e terapêutico, com ênfase no caráter educativo de suas ações, ao prover apoio assistencial, por meio de teleconsultorias e ações de teleducação. 1) Possibilidade de diminuir as distâncias (pacientes podem ter acesso à medicina de qualidade e a profissionais referência, mesmo longe dos centros urbanos). 2) P/ o sistema de saúde, há uma descentralização da assistência, reduzindo a procura por especialistas e hospitais logo no início do atendimento. 3) Levar cuidados dos especialistas a mais locais, com custo reduzido Em MT: o Núcleo Técnico Científico (NTC) de telessaúde está no HUJM, na gerência de Ensino e Pesquisa/ Unidade e-saúde e mantém uma Cooperação técnica, científica e didática entre a SES de MT e UFMT e o HUJM. Os principais serviços oferecidos pelo Núcleo de Telessaúde MT são: - Teleconsultoria - Teleducação - Telediagnóstico - Segunda Opinião formativa Vantagens da Telemedicina 4) Os recursos podem ser alocados para prevenção e tratamento das doenças. 5) A maior troca de informações contribui para integração de pesquisas clínicas, ampliando os conhecimentos dos profissionais que atuam nos setor. 6) P/ os profissionais, há chance de participar de programas educacionais em qualquer lugar do país, além de poderem contar com o apoio de outros colegas na tomada de decisão. A TELEMEDICINA - Amplia o contato médico-paciente - Permite acesso a especialistas e profissionais referência - Facilita a troca de informações entre os serviços de saúde - Diminui o deslocamento - Facilita realização de exames, que podem ser feitos em clínicas e postos de saúde - Melhora a qualidade dos laudos emitidos e agiliza a entrega Ela se apresenta como uma forma de transpor barreiras culturais, socioeconômicos e geográficas. Há a realização e interpretação de exames e entregas de laudos em: - Cardiologia: ECG, MAPA, Holter - Neurologia: EEG ocupacional, EEG com mapeamento cerebral - Pneumologia: espirometria, teste de bronco-dilatação - Radiologia: Raio-X, Mamografias, TC, densitometria óssea, RM. - Oftalmologia: exames de acuidade visual - Dermatologia: lesões e dermatoses são fotografadas - Suporte ao atendimento tradicional. A ideia da telemedicina não é substituir, mas complementar o atendimento médico e superar os empecilhos criados pela distância física entre o médico e o paciente.
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