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Anatomia do Sistema Urinário

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Lara Honório – Acadêmica de Medicina 
Anatomia do Sistema 
Urinário (Renal): 
Considerações gerais: Atua 
para manutenção da concentração de 
substâncias necessárias no corpo, 
modera a eliminação, à medida que 
elimina as substâncias que são nocivas 
ou tóxicas para o corpo. 
É o sistema responsável pela 
filtração (parte líquida – plasma) do 
sangue e, consequentemente a formação 
da urina com a sua posterior eliminação. 
Esse sistema é constituído por dois rins, 
dois ureteres, uma bexiga e uma uretra. 
 
Funções: 
Regulação do pH sanguíneo, 
produção de hormônios (eritropoietina, 
calcitrionina etc), regulação dos níveis 
iônicos do sangue, regulação do volume 
e da pressão arterial (sistema renina-
angiotensina-aldosterona), também atua 
na excreção de resíduos (bebidas, 
medicações, etc). 
RINS: 
Aparece aos pares (são 2 rins), 
localizados na cavidade abdominal, à 
direita e à esquerda da coluna vertebral. 
Situa-se entre a 11°-12° vertebra 
torácica (superiormente) e no nível da 
3° vertebra lombar (inferiormente), 
sendo o rim direito ligeiramente mais 
baixo que o rim esquerdo, por conta da 
presença do fígado, que é um órgão 
muito grande em volume e que está 
situado no hipocôndrio direito. 
 
São órgãos retroperitoniais, 
posteriores ao peritônio (membrana que 
recobre cavidade abdominal). Têm de 
12-13cm de comprimento, 5cm de 
largura e 3cm de espessura podendo 
variar um pouco para mais e um pouco 
para menos, pesa em torno de 150g. 
 
Lara Honório – Acadêmica de Medicina 
 
 
Rim direito faz relação com a 
glândula supra-renal direita, com o 
fígado, com o duodeno (intestino 
delgado), faz relação com a flexora 
cólica direita do intestino grosso e parte 
do intestino delgado. O rim esquerdo 
com a glândula supra-renal esquerda, 
com o baço, o pâncreas, com o 
estômago, com a flexora cólica do 
cólon descendenete do intestino grosso 
e com o jejuno, que faz parte do 
intestino delgado. Fazer relação 
significa que existem essas estruturas 
na proximidade. 
Envoltórios renais: 
São dois tipos: 
 Cápsula fibrosa: de tecido 
conjuntivo, brilhante, 
esbranquiçado, transparente e 
atua envolvendo todo o rim. 
 
 
(Figura acima: Cápsula fibrosa no 
rim cadavérico) 
 
 Cápsula adiposa: está externa a 
cápsula fibrosa, é de gordura, 
tecido adiposo, serve para 
proteger os rins contra trauma 
assim como a fibrosa e ajuda a 
manter o rim fixado em sua 
Lara Honório – Acadêmica de Medicina 
posição também. Se a pessoa 
não tiver a capa adiposa, pode 
ser acometido pela Ptose renal, 
que é causada pela degeneração 
da cápsula adiposa como em 
indivíduos anoréxicos, por 
exemplo. O comprometimento 
dessa cápsula provoca a ptose e 
a estrutura renal “cai” para a 
pelve podendo evoluir e gerar 
outros danos também. 
 
A cápsula adiposa é constituída 
de duas estruturas: a gordura 
perirrenal (mais interna) e a gordura 
pararrenal (mais externa). Entre elas 
têm a fáscia renal (interposta entre a 
perirrenal e a pararrenal). 
 
Morfologia externa do rim: 
Possui duas faces, a face 
anterior e a face posterior, também 
apresenta duas margens, a margem 
lateral e a margem medial. Também 
possui polos, o polo superior e o polo 
inferior. Acima do polo superior tem a 
glândula supra-renal. Na margem 
medial existe uma fenda chamada hilo 
renal, por onde entram e saem 
estruturas. O conjunto de estruturas 
que entra e sai pelo hilo renal é 
chamada de 
pedículo renal. 
 
Portanto, artéria renal, veia 
renal, nervos, pelve renal, vasos 
linfáticos, tudo isso junto forma o 
pedículo renal. 
 
 
A cavidade dentro do rim é o 
seio renal, que se localiza próximo ao 
pedículo renal. O rim, apresentado em 
uma visão de anterior para posterior 
tem as seguintes estruturas: a veia renal, 
a artéria renal, a pelve renal e o ramo da 
Lara Honório – Acadêmica de Medicina 
artéria renal que é uma artéria 
segmentar. 
Att.: Aterosclerose renal, é uma 
doença obstrutiva na artéria renal 
decorrente de uma placa de ateroma 
devido a dieta não favorável, rica em 
gorduras, por exemplo. 
 (Rim direito – o primeiro – 
mostrando a sequência de estruturas 
da região anterior para a posterior) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Morfologia interna do rim: 
A região em vermelho mais 
claro é o córtex renal (mais externa) e a 
região vermelha mais escura a medula 
renal. A medula renal está dentro de m 
segmento quase triangular, por isso que 
também podemos chama-la de 
pirâmide renal. 
Entre as pirâmides renais tem as 
colunas renais, a ponta de cada 
pirâmide se chama papila renal e em 
cada uma das papilas mais medianas 
possui uma estrutura chamada de cálice 
menor. A urina produzida pelo rim é 
drenada nessa papila e a estrutura que 
recebe a urina é o cálice renal menor e 
cada rim possui de 7 a 14 cálices renais 
menores. 
O cálice renal maior é a 
estrutura do encontro e união a partir 
dos cálices renais menores e cada rim 
possui de 2 a 3 cálices renais maiores. 
Cada pelve renal é o produto da junção 
dos cálices renais maiores. Quando a 
pelve renal sai do rim, passa a se 
chamar ureter, que é o condutor da 
urina para a bexiga. 
Os cálices menores, cálices 
maiores e a pelve renal estão dentro do 
seio renal. O seio renal também é 
preenchido por gordura (região 
amarelada da representação). 
 
(Estrutura cadavérica) 
Sistema pielocaliciano: 
Formado pelo cálice renal 
menor, cálice renal maior e pelve renal. 
Drena a urina do rim para leva-la até a 
bexiga urinária. 
Lara Honório – Acadêmica de Medicina 
Irrigação renal: 
Quem leva sangue para o rim 
são as artérias renais que se originam 
da artéria aorta abdominal. Quem drena 
o sangue são as veias pequenas que 
formam a veia renal esquerda e a veia 
renal direita que desembocam na veia 
cava. 
 
 
A artéria renal da origem ao 
ramo anterior que é composto por: 
artéria do segmento superior, artéria 
do segmento anterior superior, 
artéria do segmento anterior inferior 
e artéria do segmento inferior. O 
ramo posterior da uma única 
ramificação que a artéria do segmento 
posterior. 
As artérias segmentares 
originam as artérias interlobares que 
dão origem as artérias interlorubares e 
outras até chegar à artéria glomerular 
aferente. 
 
Em condições normais, 21% do 
debito cardíaco chega para o rim. A 
arteríola glomerular aferente leva o 
sangue para os néfrons que são 
estruturas funcionais filtradoras. No 
glomérulo o sangue é filtrado e sai pela 
arteríola glomerular eferente que 
origina capilares peritubulares e vai 
havendo troca de elementos entre os 
capilares e os túbulos por meio da 
reabsorção e a secreção de elementos, 
do ponto de vista fisiológico. 
 
A artéria renal origina as artérias 
segmentares que irrigam: artéria 
segmentar superior irrigando o 
segmento superior do rim, a artéria 
segmentar ântero-posterior irrigando 
o segmento ântero-posterior do rim, a 
artéria segmentar ântero-inferior 
irrigando o segmento ântero-inferior do 
rim, a artéria segmentar inferior 
irrigando o segmento inferior do rim e a 
Lara Honório – Acadêmica de Medicina 
artéria segmentar posterior, irrigando 
o segmento posterior do rim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
(anterior na primeira imagem 
e posterior na segunda imagem) 
Cada segmento desses recebe 
sangue de uma artéria específica e drena 
sangue por outras veias específicas. 
Portanto, se houver comprometimento 
de apenas um segmento renal por meio 
de segmentectomia se opera e remove 
apenas a região comprometida, o que 
também consegue ser feito no pulmão e 
fígado, por exemplo. 
 
 
Inervação renal: 
O rim é inervado pelo plexo 
celíaco (aorticorrenal) e pelo pelxo 
intermesentérico, pelos nervos 
esplânicos torácicos e lombares. 
 
 
 
 
Drenagem linfática renal: 
Linfonodos lombares, 
linfonodos ilíacos externos e linfonodos 
ilíacos internos,que estão representados 
na figura abaixo como bolinhas verdes. 
 
Estudo do néfron: 
Possui o corpúsculo formado 
pelo glomérulo e a cápsula de Balman 
e por estruturas tubulares que são o 
túbulo proximal e o túbulo distal, 
ducto coletor no final. 
A urina se forma a partir da 
filtração dos milhões de néfrons que 
estão nos rins, e a parte final de cada 
néfron está situada no fim de cada 
Lara Honório – Acadêmica de Medicina 
papila renal. Para cada papila há um 
cálice renal menor recebendo a urina 
que está sendo drenada. 
Malformações e variações renais: 
 Os distúrbios do 
desenvolvimento são responsáveis por 
uma enorme variedade de anomalias e 
anormalides renais como o rim em 
ferradura, rim nobulado, rins ectópicos 
etc. 
Hidronefrose: 
A urina produzida nos rins 
precisa ser eliminada, se houver 
obstrução do fluxo urinário a urina se 
acumula no rim e essa substância é 
tóxica e pode comprometer a atividade 
renal. Essa obstrução pode ocorrer na 
região do ureter por cálculos 
(nefrolítiase), por exemplo. 
Litíase: 
 
Hemodiálise: 
Diálise renal pode ser 
classificada em hemodiálise ou a diálise 
peritoneal. A máquina filtra o plasma 
sanguíneo. Pode ser feita a fístula entre 
artéria braquial e veia basílica ou até 
por acesso central em cateter. 
Ureteres ou ureter: 
É um músculo membranáceo 
que leva urina do rim para a bexiga, tem 
20-30cm, com calibre de 3mm. Seu 
trajeto é para baixo sendo oblíquo, 
cruzando vasos renais e ilíacos, 
passando pela parede lateral da pelve 
fazendo relação com a parede posterior 
do abdominal, até chegar a bexiga. 
O ureter possui três partes: a 
parte abdominal que vai até os vasos 
ilíacos, após cruzar os vasos ilíacos está 
na pelve então que é a parte pélvica, e a 
que atravessa a parede da bexiga se 
chama parte vesical ou intramural. 
Apesar de ter 3mm de diâmetro, 
mas em seu trajeto tem regiões ainda 
mais estreitas. O primeiro estreitamento 
se chama pielo-uretral ou JUP (entre a 
pelve e o ureter), outro na flexura 
pélvica ou CVI (quando cruza os vasos 
ilíacos) e por fim, na parte intramural ou 
JUV (entre ureter e bexiga). Quando um 
cálculo renal se desloca do rim pelo 
ureter, geralmente são nesses pontos 
que os cálculos obstruem e estagnam. 
O ureter é constituído por uma 
camada adventícia, internamente tem 
camada muscular, uma camada 
adventícia e quando o cálculo faz esse 
movimento dentro dessa estrutura pode 
levar ao rompimento ou lesão dessas 
estruturas provocando quadro de disúria 
que é a dor ao urinar, hematúria que é a 
presença de sangue na urina, e essa dor 
pode ser irradiada para outras regiões 
como flancos, virilha etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lara Honório – Acadêmica de Medicina 
O ureter direito se relaciona com 
o duodeno que é uma parte do intestino 
delgado, cruza a raiz do mesentério e 
faz relação com vasos gonadais 
(ováricos e testiculares). O ureter 
esquerdo faz relação com os vasos 
gonadais (ováricos e testiculares) e com 
cólon sigmoide (parte do intestino 
grosso). 
Se for homem, faz relação na 
pelve com a artéria ilíaca interna, artéria 
umbilical, com vasos e nervos 
obturatórios (sendo as duas últimas 
estruturas citadas ramos da artéria 
ilíaca), faz relação com a prega 
retovesical, com o ligamento lateral da 
bexiga, com o ducto deferente (que traz 
espermatozoide do testículo). 
Na mulher, faz relação com a 
bifurcação da artéria ilíaca, com os 
vasos ováricos, com a borda livre do 
ovário, com a prega retouterina, com 
nervos e vasos do útero, vagina e 
bexiga, além de se relacionar com o 
ligamento largo do útero e a artéria 
uterina (tão próximos que são comuns 
confusões cirúrgicas, como na cirurgia 
de histerectomia, por exemplo). O 
ureter penetra na bexiga de forma 
semelhante no homem e na mulher. 
Irrigação e inervação dos Ureteres: 
Quem leva sangue para os 
ureteres são os ramos da artéria renal, 
ramo da artéria gonadal, ramo da artéria 
ilíaca e as vesicais inferiores. Quem 
drena o ureter são veias de mesmo 
nome. 
 
 
 
 
 
Os nervos que inervam são 
provenientes do plexo renal, do plexo 
hipogástrico e do plexo gonadal. 
 
Bexiga: 
Localizada na cavidade pélvica e 
se projeto para dentro do abdômen 
quando está muito cheia. Seu tamanho e 
relação muda conforme a quantidade de 
líquido, a idade e até em relação ao 
sexo, pois no homem ela faz relação 
com a próstata e na mulher, com o 
útero. 
Têm uma face superior, uma 
face posterior e duas faces inero-
laterais. A parte mais inferior se chama 
de colo vesical, a parte mais anterior 
ápice da bexiga, a mais posterior, 
fundo da bexiga e entre elas o corpo 
da bexiga. 
 
 
 
 
 
 
 
Lara Honório – Acadêmica de Medicina 
 
 
Quanto as relações com o 
peritônio, a bexiga masculina é 
revestida pelo peritônio superficial 
superior e a parte superior do fundo e se 
reflete sobre o reto. 
Está fixada no homem por meio 
do ligamento puboprostático medial e 
ligamento e ligamento puboprostático 
lateral, ligamento lateral. 
Quanto ao peritônio, na mulher 
igualmente ao homem, porém se reflete 
pelo útero. Está fixada por meio do 
ligamento pubovesical e do ligamento 
pubovesical lateral e ligamento 
retouterino. 
Os ligamentos remanescentes 
fetais são o ligamento umbilical (úraco) 
e os ligamentos umbilicais (artéria 
umbilical oliterada), presentes tanto no 
homem quanto na mulher e colaboram 
para a fixação da bexiga. Se houver 
comprometimento dessas estruturas há 
perda de sustentação, principalmente 
em mulheres multíparas, idosas, 
levando a cistocele, que é o prolapso 
vesical. 
As relações anatômicas no 
homem na face superior são: alças do 
intestino delgado e cólon sigmoide. Na 
face posterior, relaciona-se com 
vesícula seminal, ducto deferente e 
espaço retovesical. 
 
As relações anatômicas na 
mulher na face superior são: corpo do 
útero. Na face posterior, relaciona-se 
com cérvix do útero e parede vaginal 
anterior. 
Att.: No homem e na mulher, na face 
inferolateral, é o espaço retropúbico. 
 
Irrigação da bexiga: 
Artérias vesicais superiores 
irrigam a parte superior da bexiga. No 
homem, a base é irrigada pela artéria 
do ducto deferente. Na parte inferior, 
as artérias vesicais inferiores. 
Na mulher, a bexiga é irrigada 
na base pelas artérias vesicais inferiores 
e pela artéria vaginal (que origina esses 
vesicais inferiores). Na parte superior, 
pelas artérias vesicais superiores. Na 
parte inferior, as artérias vesicais 
inferiores e a artéria vaginal. 
Lara Honório – Acadêmica de Medicina 
 
Att.: Drenagem venosa é feita por veias 
de mesmo nome no plexo vesical. 
 
Inervação da bexiga: 
Por meio de nervos esplânicos 
pélvicos do plexo hipogástrico. 
 
Macroscopia da bexiga: 
Camada mais interna é a 
mucosa, que será separada da camada 
muscular (mm detrusor da bexiga) por 
meio da camada submucosa, e 
externamente a mucosa adventícia. 
Toda a mucosa é pregueada, exceto o 
trígono vesical que é formado pelos: 
ósteo ureter (2), ósteo internoda 
uretra (1). Entre os ósteos ureter existe 
a crista interuretérica ou crista 
interureteral, que é produzida por uma 
camada subjacente de músculos. 
 
 
 
 
 
 
Aqui, a bexiga foi aberta e no 
nível do ósteo interno da uretra existe 
uma saliência chamada úvula vesical. 
 
Uretra: 
É um tubo fibromuscular que 
serve de passagem da urina do meio 
interno para o externo e, no homem, 
serve também para passagem do sêmen. 
A uretra masculina, mede cerca 
de 20cm e tem três partes: a prostática, 
que tem 3 cm e é a mais dilatada, 
atravessa toda a próstata. A parte 
membranácea, que tem 1-2cm, é mais 
curta e estreita, rompe com facilidade e 
atravessa o diafragma urogenital. A 
porção esponjosa atravessa o pênis e ao 
chegar à glande do pênis se chama fossa 
navícular. 
 
Irrigação da uretra: 
LaraHonório – Acadêmica de Medicina 
Cada região é irrigada por uma 
estrutura diferente. A parte prostática 
é irrigada pelas artérias vesical inferior 
e artéria retal média. A parte 
membranosa é irrigada pela artéria do 
bulbo do pênis. Por fim, a parte 
esponjosa, que é irrigada pela arterial 
uretral e ramos das artérias dorsal e 
artéria profunda do pênis. 
A drenagem linfática é feita nas 
partes prostática e membranosa, 
principalmente linfonodos ilíacos 
internos: ilíacos externos. A parte 
esponjosa, é feita principalmente por 
linfonodos inguinais profundos: ilíacos 
externos. 
A inervação da parte prostática 
é feita pelo plexo prostático, a parte 
membranosa pelos nervos cavernosos 
do pênis (continuação do plexo 
prostático) e a parte esponjosa é feita 
por ramos do nervo pudendo. 
 
A uretra feminina, mede cerca 
de 4 cm, é distensível e está entre os 
pequenos lábios na frente da vagina, 
abaixo do clitóris. Seu pequeno 
tamanho lhe faz mais propensa ao 
desenvolvimento de infecção urinária. 
 
A irrigação da uretra feminina é 
dividida da seguinte forma: na parte 
superior, pela artéria vesical inferior. 
Na parte média, por artérias vesicais 
inferior e artéria uterina. Na parte 
inferior, artéria pudenda interna. 
A drenagem venosa é feita pelo 
plexo vesical e veia pudenda interna. A 
drenagem linfática, ao longo da artéria 
pudenda interna (principalmente para os 
linfonodos ilíacos internos e ilíacos 
externos). 
A inervação é dividida da 
seguinte forma: na parte superior, 
plexos vesical e uterovaginal. Na parte 
inferior, nervo pudendo, componentes 
autônomos e sensitivos com funções 
incertas.

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