Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COORDENAÇÃO: PROFª DRª CLAUDETE PAGANUCCI RUBIO COORDENAÇÃO ADJUNTA PROFª DRª KARINA DE MELO CONTE BATATAIS 2014 - 2017 2 Dados Gerais do Curso - Mantenedora: Ação Educacional Claretiana Município Sede: Batatais UF: SP CGC: 44.943.835/0001-50 Dependência Administrativa: Particular - Mantida: Claretiano - Centro Universitário Município Sede: Batatais UF: SP Região: Sudeste Endereço: R. Dom Bosco, 466 Bairro: Castelo CEP: 14.300-000 Telefone: (16) 3660-1777 Fax: (16) 3761-5030 Credenciamento como Centro Universitário: Decreto Presidencial de 25/04/01, após aprovação do CNE através do Parecer CNE/CES 326/01. 1o. Recredenciamento como Centro Universitário: Portaria no. 4501, de 25 de dezembro de 2005. Diário Oficial da União, seção 1, no. 10, de 13 de janeiro de 2006. 2o. Recredenciamento como Centro Universitário: Portaria 516, de 09 de maio de 2012. Diário Oficial da União, de 10 de maio de 2012. Alteração da denominação da Instituição de Centro Universitário Claretiano para Claretiano – Centro Universitário: Portaria nº 526, de 21 de outubro de 2013, de 22 de outubro de 2013. - Curso: Graduação em Pedagogia – Licenciatura Modalidade: ( ) Bacharelado ( x ) Licenciatura ( ) Superior de Tecnologia Áreas de Formação: Educação Numero total de vagas anuais: 1200 vagas Data de autorização do curso: Resolução CONSUP/CEUCLAR…………………. Data do Reconhecimento do curso: Portaria Ministerial 3.635 de 9 de novembro de 2004, publicada no Diário Oficial da União em 10 de novembro de 2004. Data da Renovação de Reconhecimento do Curso: Reconhecido pelas Portarias- MEC nº 991 e 992, publicadas no DOU 01/12/06. Avaliação in loco: data e conceito de curso Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade): Realizado no ano de 2010 com conceito 4. Carga horária total do curso: 3200 horas Resolução CNE/CP Nº 1 /2006Regime escolar: Semestral Sistema de organização: À distância Tempo de Integralização em semestres: Mínimo: 8 semestres Maximo: 12 semestres Polos de Oferta do Curso: 2014: Disponível para todos os polos, com duas opções de encontro: encontro uma vez por mês, aos sábados ou às terças-feiras; on-line, com encontro uma vez por semestre, apenas aos sábados. 3 2015: 2016 2017: Coordenadora Titular do Curso Nome: Claudete Paganucci Rubio CPF: 159741168/01 E-mail: paganucci@claretiano.edu.br Endereço: Rua Ibiraci, 453 Cidade: Franca Bairro: Higienópolis CEP: 14405-014 UF: SP Titulação do Coordenador: Doutora pela UNESP-Franca e Mestre em Ciências e Práticas Educativas – UNIFRAN SP Doutora (2011) pelo programa de Pós Graduação em Serviço Social UNESP - Franca, Cumpri por um semestre 2009 o Estágio de Docência na disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica, no 1º ano diurno do curso de graduação em Direito- UNESP Franca . Mestre em Ciencias e Praticas Educativas pela Universidade de Franca (2000), Especialista em Psicopedagogia pela Universidade de Franca (1997) e graduada em Licenciatura em Pedagogia - Faculdade de Educação Antônio Augusto Reis Neves (1995), Atualmente sou coordenadora dos cursos de Licenciatura em Pedagogia, Programa Especial de Formação Pedagogica de Docentes das disciplinas Biologia, Filosofia, Letras e Matemática, Coordenadora do Programa de Pós Graduação em Supervisão e Inspeção Escolar e Pedagogia Empresarial do Centro Universitário Claretiano. Atuei na Faculdade de Filosofia Ciencias e Letras de Ituverava de 2001 a 2008 como Coordenadorade dos Cursos de Licenciatura em Pedagogia e Normal Superior, professora das disciplinas Psicologia da Educação, Prática de Ensino, Filosofia da Educação, Metodologia Científica, e Didática . Também atuei como Coordenadora do Programa de Pós Graduação em Psicopedagogia e Educação Especial, professora das disciplionas Introdução à Psicopedagogia, Diagnostico Psicopedagógico, Intervenção Psicopedagogica e Estágio Supervisionado. Em 1998 e 1999 exerci a função de Supervisora da Clínica de Psicopedagogia na Universidade de Franca. Coordenadora Adjunta do Curso Nome: Karina de Melo Conte CPF: 27302673870 E-mail: pedagogia@claretiano.edu.br Endereço: Rua São Sebastião, 1016. Apt. 82 Cidade: Ribeirão Preto Bairro: Centro CEP: 14015040 UF: SP Titulação do Coordenador: Doutora pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e Mestre em Psicologia pela FFCLRP da Universidade de São Paulo, campus Ribeirão Preto – SP. Possui graduação em Pedagogia - Licenciatura Plena pelo Centro Universitário Barão de Mauá (1998), mestrado em Psicologia pela Universidade de São Paulo (2006) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2013). 4 Atualmente coordena o Curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Claretiano de Batatais . Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Didática, atuando principalmente nos seguintes temas: docência superior, formação de professores, currículo, curso de licenciatura e saberes pedagógicos. 5 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO/ INTRODUÇÃO.................................................................................. 8 1.1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO............................................................................................ 9 1.1.1. CONGREGAÇÃO DOS MISSIONÁRIOS CLARETIANOS: VISÃO HISTÓRICA......................... 9 1.1.2. CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO: VISÃO HISTÓRICA........................................... 10 1.1.3. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DO CLARETIANO: VISÃO HISTÓRICA......................................... 11 2. MISSÃO DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO ............................................. 14 3. CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA: HISTÓRIA, CONCEPÇÃO E EMBASAMENTO LEGAL ................................................................................................... 15 3.1. MISSÃO E FILOSOFIA DO CURSO...................................................................................... 15 3.2 ASPECTOS HISTÓRICOS DO CURSO DE PEDAGOGIA NO BRASIL .......................................... 16 3.3 ASPECTOS HISTÓRICOS DO CURSO DE PEDAGOGIA NO CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO ............................................................................................................................................ 18 3.4. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO ............................................................................. 20 3.4.1. A PRESENÇA DO CURSO NAS REGIÕES DOS POLOS DE OFERECIMENTO DO CURSO: CARACTERÍSTICAS SÓCIO-ECONÔMICAS E DEMOGRÁFICAS DO POLO E REGIÃO ......................... 22 3.4.2.SITUAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E ENSINO SUPERIOR (APENAS PARA AS LICENCIATURAS) ............................................................................................................................................ 32 3.4.3. FUNÇÃO SOCIAL DO CURSO E JUSTIFICATIVA DA OFERTA NA REGIÃO........................... 43 3.5. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI NO ÂMBITO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA ................................................................................................. 44 3.6. PERFIL ........................................................................................................................... 46 3.6.1. PERFIL INGRESSANTE .................................................................................................. 46 3.6.2. PERFIL INICIAL............................................................................................................. 47 3.6.3. PERFIL INTERMEDIÁRIO ................................................................................................47 3.6.4. PERFIL EGRESSO ........................................................................................................ 47 3.7. OBJETIVOS..................................................................................................................... 48 3.7.1. INICIAIS ....................................................................................................................... 48 3.7.2. INTERMEDIÁRIOS ......................................................................................................... 49 3.7.3. EGRESSO .................................................................................................................... 50 3.8. COMPETÊNCIAS .............................................................................................................. 51 3.9. ATRIBUIÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO....................................................................... 52 4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ..................................................................................... 52 4.1. MATRIZ CURRICULAR ...................................................................................................... 52 4.1.1. DETALHAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR ................................................................... 55 4.1.2. CARGA HORÁRIA DE ATIVIDADES DIDÁTICAS (RESUMO)................................................. 57 4.2. DISCIPLINA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS ...................................................................... 57 6 4.3. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ........................................................................... 58 4.4. POLÍTICAS PARA AS QUESTÕES ETNICO-RACIAIS............................................................ 59 4.5. DISCIPLINA OPTATIVA DE FORMAÇÃO............................................................................. 61 4.6. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS DO CURSO - MATRIZ 2014......................... 65 4.6.1 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ONLINE ........................................................................... 86 4.7. MODALIDADE E METODOLOGIA........................................................................................ 90 4.7.1. MODALIDADE A DISTÂNCIA: SISTEMA GERENCIADOR DE APRENDIZAGEM – SALA DE AULA VIRTUAL; MATERIAL DIDÁTICO MEDIACIONAL ......................................................................... 91 5. ESTÁGIO SUPERVIONADO........................................................................................... 94 5.1.FORMAS DE ACOMPANHAMENTO ...................................................................................... 95 5.2.RELATÓRIOS DE ATIVIDADES ............................................................................................ 95 6. PROJETO DE ATIVIDADES INTEGRADAS DE DISCIPLINAS – NÚCLEO DE ESTUDOS INTEGRADORES................................................................................................................ 96 6.1. PRÁTICA – ATIVIDADES ARTICULADAS ÀS DISCIPLINAS .................................................... 96 6.1.1. FORMAS DE ACOMPANHAMENTO................................................................................... 97 6.2. ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTÍFICO CULTURAIS ............................................................. 97 6.2.1. FORMAS ACOMPANHAMENTO....................................................................................... 97 6.2.2. RELATÓRIOS DE ATIVIDADES ........................................................................................ 97 7. ATIVIDADE TÉORICO PRÁTICA.................................................................................... 97 7.1. FORMAS ACOMPANHAMENTO .......................................................................................... 98 7.2. RELATÓRIOS DE ATIVIDADES ........................................................................................... 98 8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)......................................................... 98 8.1. ELABORAÇÃO DO TRABALHO .......................................................................................... 98 9. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO ........................................................................... 99 9.1. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ......................................................... 99 9.2. SISTEMA DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................ 102 9.3. AVALIAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO (APENAS EAD) ................................................... 103 10. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................................. 104 10.1. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO - COORDENAÇÃO DE CURSO .......................... 104 10.2. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO ADMINISTRATIVA – SECRETARIA GERAL ............................ 104 10.3.DISCENTES ................................................................................................................. 105 10.3.1. PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS EM EVENTOS INTERNOS, EXTERNOS E EXTENSÃO............ 105 10.3.2. APOIO PEDAGÓGICO E MECANISMOS DE NIVELAMENTO .............................................. 105 10.3.3.ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO/ PRADI......................................................... 107 10.3.4. EGRESSOS .............................................................................................................. 107 10.3.5. DIVULGAÇÃO DE TRABALHOS, PRODUÇÕES DE ALUNOS E INICIAÇÃO CIENTÍFICA ......... 107 10.3.6.BOLSAS DE ESTUDO ................................................................................................. 108 10.3.7. POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS109 7 10.4. CORPO DOCENTE E DE TUTORES 2014-2017 ............................................................... 110 10.4.1. PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS COM/NOS PROCESSOS ENSINO-APRENDIZAGEM ................... 110 10.4.2. PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE COORDENADORES, DOCENTES, TUTORES .......................................................................................................................................... 114 10.5. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ............................................................................ 115 10.6. COLEGIADO DE CURSO ............................................................................................... 116 10.7. PLANO DE AÇÃO DO CURSO PARA O QUADRIÊNIO (2014-2017) .................................... 117 10.8. PÓS-GRADUAÇÃO X GRADUAÇÃO .............................................................................. 117 11. INSTALAÇÕES GERAIS (ANEXO)............................................................................. 118 11.1. SALA DA COORDENAÇÃO ............................................................................................ 118 11.2. SALAS DE AULA ......................................................................................................... 118 11.3. LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS ..................................................................................... 119 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................ 120 13. ANEXOS ..................................................................................................................... 122 8 1. APRESENTAÇÃO/ INTRODUÇÃO Paulo Freire falava de utopia enquanto ato de denunciar a sociedade naquilo que ela tem de injustiça e de desumanizadora e enquanto ato de anunciar a nova sociedade. Denunciar e anunciar são utopias. Precisamos formar seres que sonhem com uma sociedade humanizada, justa, verdadeira, alegre, com participação de todos nos benefícios para os quais todos trabalhamos. Goethe, pensador alemão, dizia que, para que alguém possa ser algo especial, é necessário que outros acreditemque ele é especial. Para construir a utopia, temos que acreditar nela. Ela é fruto de nova sensibilidade ética e estética. Não se trata de uma sensibilidade qualquer. A dimensão ética e estética cria e implode perguntas. A qualidade das perguntas que desencadearão nossos projetos é sensível à delicadeza que a educação deve ter para com o bem. (ALMEIDA E FONSECA JUNIOR, 2000, p. 32-33). O Projeto Político Pedagógico é uma proposta instituída pela Lei de Diretrizes e Bases (LDBen), no. 9394/96, sob os artigos 12 (incisos I e IV) e 13 (incisos I e II) e sua obrigatoriedade está mais explícita na legislação do Conselho Estadual de Educação (CEESP), mediante a Deliberação 07/2000, sob o artigo 1o. (parágrafo 1o.). Caracteriza-se por pedagógico porque é instrumento de discussão do ensinar e do aprender, em um processo de formação e de construção de cidadania, e não apenas de preparação técnica para uma ocupação temporal. Também político, porque trata dos fins e valores referentes ao papel da universidade na análise crítica, na transformação social e nas relações entre conhecimento e estrutura de poder e, principalmente, coletivo, uma vez que se constitui e coexiste na participação de seus atores (coordenador, professores,tutores, alunos, direção, comunidade escolar) no processo de análise, discussão e tomada de decisão quanto aos rumos que, consciente e criticamente, definem como necessários e possíveis à instituição universitária. (PIMENTA; ANASTASIOU, 2002). Para Gadotti (1998, p. 16), “o projeto político pedagógico da instituição está inserido num cenário marcado pela diversidade. Cada instituição é resultado de um processo de desenvolvimento de suas próprias contradições [...]. Assim, este projeto busca responder ao ideal de formação pessoal e profissional dos alunos e as demandas do mercado da cidade, região e país. Nesse sentido, este projeto — como “esboço e linhas ainda não definitivas, uma espécie de convite a pensarmos juntos – professores, tutores, alunos comunidade escolar – nesta magnífica e provocante tarefa de construir um futuro melhor para todos” (ALMEIDA; FONSECA JUNIOR, 2000, p. 23) — apresenta a proposta de trabalho do Curso de Graduação em Pedagogia (EaD) para a sua implementação no quadriênio 2014-2017, a partir do cenário do Claretiano – Centro Universitário, sua missão e objetivos educacionais; a concepção do curso, perfil do formando/egresso, objetivos e competências; a organização, matriz e conteúdos curriculares; atividades acadêmico científico culturais; núcleo de estudos integradores; atividades teórico-práticas; a organização pedagógica e estrutural do curso, acompanhamento e avaliação; e toda a estrutura física da IES, buscando alcançar e proporcionar uma formação de qualidade e democrática aos futuros educadores e gestores escolares, 9 1.1. Histórico da Instituição A universidade conserva, memoriza, integra e ritualiza uma herança cultural de saberes, idéias e valores, que acaba por ter um efeito regenerador, porque a universidade se incumbe de reexaminá-la, atualizá-la e transmiti-la. (ao mesmo tempo em que) gera saberes, idéias e valores, que, posteriormente, farão parte dessa mesma herança. Por isso, a universidade é conservadora, regeneradora e geradora. (Tem, pois,) uma função que vai do passado por intermédio do presente (Morin, 2000, p. 9-10), (da crítica do presente), em direção à humanização, uma vez que o sentido da educação é a humanização, isto é, possibilitar que todos os seres humanos tenham condições de ser partícipes e desfrutadores dos avanços da civilização historicamente construída e compromissados com a solução dos problemas que essa mesma civilização gerou (PIMENTA; ANATASIOU, 2002, p. 162). 1.1.1. Congregação dos Missionários Claretianos: Visão Histórica A Congregação dos Missionários Claretianos, tem como fundador Santo Antônio Maria Claret, que nasceu no dia 23.12.1807, em Sallent, Catalunha, Espanha. Filho de uma família católica, foi formado nos ensinamentos cristãos e desde criança desejava ser missionário, para levar o anúncio do Evangelho e a salvação a toda a humanidade. Foi ordenado sacerdote no ano de 1835 e sempre levou um estilo de vida missionária: passava de cidade em cidade anunciando o Reino de Deus. Exerceu várias atividades: missionário apostólico e pregador itinerante em várias regiões, pároco, diretor de escola e promotor da educação, escritor da boa imprensa (falada e escrita), diretor espiritual, fundador de congregação e movimentos, arcebispo de Santiago de Cuba (de 1850 a 1857), confessor real, etc. Foi perseguido por motivações políticas, apesar de ter sempre evitado envolver-se com ela, pois era um verdadeiro 'apóstolo'. Em função disso, foi exilado na França, onde veio a falecer no dia 24.10.1870, dia em que celebramos sua festa em todas as frentes apostólicas claretianas espalhadas pelo mundo. Homem de oração e de grande mística, levou uma vida sóbria e austera, totalmente voltada para o serviço à Igreja e, por onde andava, arrastava multidões. Sua santidade foi reconhecida pela Igreja e foi beatificado no ano de 1937 e canonizado no dia 7.5.1950. Claret foi um homem que trabalhou em várias frentes, sempre sensível ao mais urgente, oportuno e eficaz. Pensava sempre como preparar as pessoas para a missão e como articular iniciativas de formação. Escreveu várias obras, criou escolas técnicas e agrárias em Cuba, escreveu 15 livros, 81 opúsculos e traduziu outras 27 obras. Foi Presidente do Mosteiro El Escorial (de 1859 a 1868), importante escola espanhola, onde criou uma verdadeira 'universidade eclesiástica'; incentivou a Congregação de Missionários para que trabalhasse com este importante e eficaz meio de evangelização. Santo Antônio Maria Claret, no seu ideal evangelizador e nas suas andanças missionárias pela Espanha, Ilhas Canárias e outras regiões, percebeu que poderia tornar seu apostolado mais produtivo se conseguisse articular homens desejosos de proclamar a mensagem de Jesus Cristo, unidos em torno de uma congregação religiosa. Assim, em 16.7.1849, na cidade espanhola de Vic, na Catalunha, fundou, com mais cinco amigos sacerdotes, a congregação dos Missionários Filhos do 10 Imaculado Coração de Maria, cujos membros são conhecidos como Missionários Claretianos. O objetivo da Congregação é este: anunciar, por todos os meios possíveis, no Serviço Missionário da Palavra, o Evangelho de Jesus Cristo a todo o mundo. Inicialmente ela se dedicou exclusivamente ao serviço missionário e posteriormente foi assumindo outras atividades apostólicas: paróquias, educação (colégios, faculdades, escolas eclesiásticas, formação de leigos, agentes de pastoral e voluntários), missões, meios de comunicação social, obras sociais e promocionais, etc. Atualmente a Congregação Claretiana conta com mais de 3100 missionários, presentes em todos os continentes e em 63 países. No Brasil, ela chegou no ano de 1895, conta atualmente com uns 150 missionários e está presente em vários Estados: São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal e Rondônia. Seguindo o estilo de Claret, que foi um educador, a Congregação Claretiana assumiu a Educação como um meio de evangelizar e promover a vida. Na área educacional, trabalha em várias atividades: ensino infantil, fundamental, médio e superior. Em vários países trabalha na formação do clero, de religiosos e religiosas e de agentes de pastoral leigos. Nos cinco continentes (mais de 70 países), trabalha com 90 centros educacionais e com mais de 77 mil alunos e conta com a colaboração de mais de 3.650 docentes, além de um grande número de funcionários administrativos que colaboram na missão partilhada. 1.1.2. Claretiano - Centro Universitário: Visão Histórica O Claretiano é mantido pela EDUCLAR - Ação Educacional Claretiana - que é dirigida pelos Padres Missionários Claretianos,desde 1925, com sede à Rua Dom Bosco, 466, Bairro Castelo, na Cidade de Batatais - SP. Depois de várias décadas de funcionamento como internato, os Missionários Claretianos decidiram dar nova orientação ao Colégio, transformando-o em um Centro de Ensino Superior, objetivando formar professores e profissionais em geral, com espírito cristão e sólida formação humana. Partindo do princípio de que a educação é promotora da dignidade da pessoa humana e do seu desenvolvimento integral, a atividade educativa dos Claretianos sempre esteve atenta ao processo histórico da educação no país. Coerentes com estes princípios, intensificaram-se as reflexões sobre as questões básicas da educação em todos os segmentos da Instituição, visando ao crescimento harmônico de toda a comunidade educativa. A dedicação dos claretianos à educação superior começou no ano de 1970, com a fundação da Faculdade de Educação Física de Batatais, que abriu as portas para o surgimento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras "José Olympio". Posteriormente, as Faculdades Claretianas que contavam com campus nas cidades de Batatais, Rio Claro e São Paulo, transformaram-se em Faculdades Integradas – UNICLAR - União das Faculdades Claretianas. Em março de 2001, a unidade de Batatais obteve o credenciamento do Ministério da Educação, como Centro Universitário Claretiano. 11 Em 2005, recebeu o Recredenciamento de Centro Universitário por mais cinco anos, pela Portaria 4.501, de 23 de dezembro de 2005, do Ministério da Educação. (Diário Oficial da União de 13 de janeiro de 2006). Em 2009, recebeu mais uma visita para fins de recredenciamento, com processo finalizado a partir da Portaria 516, de 09 de maio de 2012 (publicada no Diário Oficial da União, em 10 de maio de 2012). Em 22 de outubro de 2013, foi publicada Portaria nº 526, de 21 de outubro de 2013, que alterou a denominação para Claretiano – Centro Universitário. Atualmente, o Claretiano oferece cursos de graduação (presencial e a distância) nas áreas de Educação, Saúde e Gestão, sendo estes: Pedagogia, Letras, Matemática, Filosofia, Biologia, Matemática, Educação Física Bacharelado e Licenciatura, Fisioterapia, Enfermagem, Terapia Ocupacional, Nutrição, Administração e Sistemas de Informação, Arte – Educação Artística, Química, Música, Geografia, História, Teologia, Computação, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Serviço Social, Cursos Superiores de Tecnologia, além de uma gama de cursos de pós-graduação - especialização nessas áreas. 1.1.3. Educação a Distância do Claretiano: visão histórica A primeira ação educativa do Claretiano - Centro Universitário, na modalidade a distância, surgiu em 1997, com o programa de televisão “O assunto é...”, veiculado mensalmente pela Rede Vida de Televisão em rede nacional. O programa visava informar a população a respeito de assuntos ligados à área da Saúde, especificamente Fisioterapia, tendo sido exibido durante três anos. Em 1998, a Ação Educacional Claretiana, mantenedora do Claretiano - Centro Universitário e das Faculdades Integradas Claretianas, começou a desenvolver estudos e pesquisas a respeito da aplicação de recursos tecnológicos na educação. Em princípio foram desenvolvidos ambientes de sala de aulas virtuais, com o objetivo de serem um complemento pedagógico aos cursos presenciais. As salas de aula virtuais foram implementadas inicialmente nas Faculdades Integradas Claretianas de Rio Claro, e posteriormente também no Claretiano - Centro Universitário. A estrutura desenvolvida para atender o ambiente de sala de aula virtual mostrou-se apropriada à aplicação de cursos e as primeiras iniciativas surgiram com os do tipo livres, como: Oficina de Redação; Apicultura, Shiitake, Ariel, Referências, (no final de 1999), com mais de dois mil alunos. Reconhecendo a Educação a Distância como uma modalidade de democratização de acesso ao ensino, flexibilidade de estudos e favorecimento do desenvolvimento da autonomia dos educandos, o Claretiano - Centro Universitário, em 2002, começou a sinalizar a oferta de uma parte das disciplinas dos cursos reconhecidos na modalidade a distância (cerca de 10%, conforme autorizado na época pela Portaria no 2.253 de 18/10/01, publicada no DOU de 19/10/2001, que facultava a oferta de até 20% das disciplinas dos cursos reconhecidos na modalidade de Educação a Distância). Então no ano 2002, o Claretiano inicia o Projeto de Disciplinas em Educação a Distância (20%) na Graduação Presencial no Curso de Complementação Pedagógica, oferecendo uma parte de suas disciplinas na modalidade a distância conforme autorizado pela referida Portaria (atualmente revogada pela Portaria no. 4.059, de 10 de dezembro de 2004). Para viabilizar e dar suporte à implementação das disciplinas e também de tecnologias alternativas em programas e projetos educativos, semipresenciais 12 e/ou a distância, na graduação, pós-graduação e extensão, foi utilizada a ferramenta EDUCLAD (idealizada por um Engenheiro em parceria com a mantenedora EDUCLAR (Ação Educacional Claretiana), e também criado o Núcleo de Ensino a Distância (NEAD). Com os primeiros encaminhamentos dados à graduação, (Art. 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), o Claretiano (sob a responsabilidade da Coordenadoria de Pós-Graduação), iniciou os estudos da proposta de cursos a distância a partir das áreas de Fisioterapia, Educação Física e Educação. No ano de 2002, foi iniciado o estudo da proposta de oferta dos cursos de Licenciatura em Filosofia e Computação (ambos graduação) e solicitada em dezembro de 2002, junto ao Ministério da Educação uma visita in loco para avaliação dos mesmos e credenciamento institucional para atuação em graduação a distância. No início do ano de 2003, dando continuidade ao Projeto de Disciplinas em Educação a Distância (20%) na Graduação Presencial, o Claretiano - Centro Universitário, abre espaço nos cursos de graduação reconhecidos como: Licenciatura em Educação Física, Licenciatura em Pedagogia: Administração Escolar, Licenciatura em Letras Português/Inglês, Fisioterapia e Licenciatura em Filosofia, para as disciplinas Comunicação e Expressão, Metodologia da Pesquisa Científica e Sociologia da Educação, serem oferecidas na modalidade a distância. A continuidade desse Projeto coincide com a criação da Coordenadoria de Educação a Distância (CEAD), antigo Núcleo de Ensino a Distância (NEAD) e do Projeto Sala Virtual, para o apoio às disciplinas presencias dos cursos de graduação e pós- graduação. O ano de 2004, o Claretiano - Centro Universitário foi marcado por algumas ações que deram apoio e fortalecimento a modalidade a distância ao seu contexto educacional. Em março do mesmo ano, tem início as ofertas de Cursos de Pós-graduação a distância: Educação Especial, Educação Infantil e Alfabetização e Nutrição e Condicionamento Físico. Ainda neste período foi implantada a ferramenta Blog para orientação de monografias nos cursos de Graduação; também a introdução da disciplina de Tecnologia Educacional para Educação a Distância, como suporte de nivelamento junto a todos os alunos dos cursos de graduação reconhecidos ou não. Conjuntamente com o desenvolvimento da plataforma EDUCLAD, o Claretiano continuou investindo na capacitação de seus docentes, sempre ministrada por integrantes da Coordenadoria de Educação a Distância (CEAD). No mês de maio de 2004, o Claretiano - Centro Universitário recebeu a visita in loco do Ministério da Educação, sob a responsabilidade dos professores Luiz Valter Brand Gomes, da Universidade Federal Fluminense e José Dimas d'Avila Maciel Monteiro, da UNISUL - Universidade do Sul de Santa Catarina, para avaliar os cursos de Licenciatura em Filosofia e de Licenciatura em Computação a distância. Tanto a estrutura criada para a oferta dos cursos, quanto os projetos pedagógicos dos mesmos, foram muito bem avaliados. Como todas as ofertas,até então, eram avaliadas curso a curso, estava previsto, para o segundo semestre de 2004, outra visita in loco para avaliar os cursos de Pedagogia e Letras a distância. Nesse contexto, a partir de agosto de 2004, o Claretiano - Centro Universitário integra a Comunidade de Aprendizagem Virtual da Rede de Instituições Católicas de Ensino Superior (CVA-RICESU). Este consórcio é formado por renomadas Instituições de Ensino Superior, tais como Claretiano - Centro Universitário (Ceuclar), Centro Universitário La Salle (UNILASALLE), Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas), Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 13 (PUC Minas), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Universidade Católica de Brasília (UCB), Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Universidade Católica de Santos (Unisantos), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Esta parceria com a RICESU vem conferir maior amplitude e credibilidade ao projeto de Educação a Distância do CLARETIANO e amplia seus horizontes de atuação, como também reafirma com mais intensidade seu compromisso com a democratização dos saberes e a inclusão social. No final de 2004, pela Portaria no. 3.635, de 9 de novembro de 2004, o Claretiano - Centro Universitário é credenciado (Ministério da Educação) pelo prazo de três anos para a oferta de cursos superiores a distância, no estado de São Paulo. De modo inédito, esta portaria é emitida contemplando a autonomia universitária à Instituição. A partir desta portaria, o Claretiano - Centro Universitário, abre em 2005 suas atividades na modalidade a distância a partir dos seguintes cursos de Graduação (Complementação Pedagógica, Licenciatura em Computação, Licenciatura em Letras, Licenciatura em Filosofia, Licenciatura em Pedagogia com ênfase nas áreas de Educação e Séries Iniciais, e Licenciatura em Pedagogia com ênfase em Administração, orientação e Supervisão) e Pós-Graduação (Gestão Ambiental, Psicopedagogia no Processo Ensino Aprendizagem, Psicopedagogia: Abordagem Clínica dos Processos de Aprendizagem, Educação Infantil e Alfabetização, Educação Especial, Metodologia da Língua Portuguesa e Direito Educacional). Ainda no ano de 2005, o Claretiano foi avaliado para oferta de seus cursos superiores a distância em outras unidades da federação, visto que seu credenciamento institucional limitava suas ações em Educação a Distância no território paulista. Resultado deste processo é a Portaria nº 557, de 20 de fevereiro de 2006 (publicada no D.O.U. em 21 de fevereiro de 2006) que autoriza o Claretiano - Centro Universitário a estabelecer parcerias com instituições para realização de momentos presenciais, ofertando seus cursos a distância em pólos em outras unidades da federação. Continuando seu projeto de implantação de cursos de graduação a distância, a partir de 2006 nascem novos cursos em Educação a Distância no Claretiano. São oferecidos os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Planejamento Administrativo e Programação Econômica (PAPE) e Programa Especial de Formação Pedagógica (nas áreas de Filosofia, Matemática, Letras e Biologia). Em 2007, novos cursos são oferecidos pelo Claretiano, somados àqueles em oferta anterior. São eles: Teologia, Ciências da Religião, Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, Tecnólogo em Logística e Tecnólogo em Gestão Financeira (antigo Planejamento Administrativo e Programação Econômica, sendo renomeado em função da publicação do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia). Além dos cursos de Graduação presenciais e a distância, o Claretiano oferece cursos de Especialização nas modalidades semipresencial e a distância, e cursos de extensão a distância. Vale lembrar que no ano de 2007, o Claretiano - Centro Universitário completou 10 anos de trabalhos voltados à Educação a Distância. Todo este trabalho desenvolvido sempre foi pautado pela coerência e responsabilidade de uma Instituição educacional centenária, e que atua no ensino superior a 37 anos. Estando entre as primeiras Instituições do país a iniciar suas atividades nesta modalidade, permitiu o desenvolvimento de competências individuais, coletivas e institucionais, que foram sendo adquiridas conforme a complexidade das ações implantadas. 14 Em 2008, os cursos de Licenciatura em História, Geografia, Artes e Ciências Sociais passaram a integrar o grupo de cursos ofertados a distância pelo Claretiano - Centro Universitário. Em 2009, os cursos de Licenciatura em Educação Física e mais dois tecnólogos na área de informática. Em 2010, foi finalizado o processo de Supervisão pela Nota Técnica no. 03/2011/CGS, DRE SEAD/SEED/MEC e Secretaria de Educação a Distância – Despacho do Secretário em 04/01/2011 (Arquivamento do Processo de Supervisão, após visita in loco dos avaliadores designados pela SEED), publicado no Diário Oficial da União em 07/01/2011. Assim sendo, o processo retomou seu trâmite normal para o Recredenciamento desta modalidade. Em 2011, o Claretiano – Centro Universitário recebeu o reconhecimento dos cursos: Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Artes, Ciências Contábeis, Ciências da Religião, Educação Física, Filosofia, Geografia, História, Letras, Teologia, Tecnologia em Gestão TI, Tecnologia em Logística, Tecnologia em Recursos Humanos e Tecnologia em Gestão Financeira ( Diário Oficial da União Nº 159/2011); Licenciatura em Computação e Filosofia (Diário Oficial da União Nº 123 /2011) e Licenciatura em Pedagogia (Diário Oficial da União Nº 95 /2011). Em 2012, foi iniciada a oferta dos seguintes cursos: Engenharia (Engenharia de Produção); Saúde (Educação Física – Bacharelado); Formação de Professores (Biologia; Matemática); Programa Especial de Formação Pedagógica (Artes - Educação Artística; Computação; Geografia; História; Matemática; Química); Gestão Pública (Curso Superior de Tecnologia). Em 2014, começa a fazer parte a oferta dos cursos de Engenharia Elétrica, Enfermagem, Serviço Social e Música (licenciatura). Toda proposta da Modalidade a Distância se caracteriza e funciona em consonância com a Missão, o Projeto Educativo, Político Pedagógico Institucional, com o Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Claretiano - Centro Universitário e com os Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância (2007). 2. MISSÃO DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO A Missão do Claretiano - Centro Universitário consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana. (PROJETO EDUCATIVO, 2012, p. 17). Para que a missão se concretize pedagogicamente o Claretiano - Centro Universitário assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às necessidades e expectativas dos contextos externo (socioeconômico e cultural) no qual ela está inserida e interno (da própria Instituição). No ano de 2011, no XV Encontro da CECLAB (Comissão de Educadores Claretianos do Brasil), todas as unidades de educação da Província Claretiana do Brasil vivenciou momentos de partilhas das experiências concretizadas pelos educadores claretianos da Educação Básica e Superior, bem como a reflexão dos fundamentos antropológicos, filosóficos e teológicos que norteiam o trabalho pedagógico. Dessa foi identificada a necessidade de sistematizar e propor um Projeto Educativo único que norteasse o trabalho dos educadores claretianos. Em 2012, foi lançada a versão do Projeto Educativo para todas as unidades educativas Claretianas (com a anuência dos missionários Claretianos 15durante o 2º. Capítulo da Província do Brasil), revisado e único, que lançou os fundamentos para a compreensão do modo de educar segundo o espírito claretiano. Assim, o Projeto Educativo/Missão tem e vem inspirando todo o trabalho pedagógico/administrativo/acadêmico do Claretiano, que também, orientado pelas políticas educacionais de âmbito nacional e necessidades regionais de seu entorno, tem sido concebido, por todos os seguimentos envolvidos no seu processo de implementação, como um elemento permanente de apoio, reflexão e análise para a formação humana de nossos alunos. 3. CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA: história, concepção e embasamento legal O Curso de Graduação em Pedagogia em como embasamento o Projeto Educativo Claretiano (PEC), o Projeto Político Pedagógico Institucional, o Plano de Desenvolvimento Institucional (2010-2014) e as seguintes normatizações: Lei n° 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional); Portaria nº 3635/04 de 9 de novembro de 2004 (Credenciamento Institucional para a oferta de Educação a Distância); Parecer CNE/CP nº 3, de 21 de fevereiro de 2006 (Reexame do Parecer CNE/CP nº 5/2005, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia); Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006 (Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura e carga horária); Parecer CNE/CP nº 9, de 8/05/2001 e Resolução CNE/CP nº 1, de 18/02/2002 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena); Decreto n° 5.622/2005 art. 4 inciso II, § 2 (Prevalência de avaliação presencial para EaD); Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e Resolução CNE/CP nº 01 de 17/06/04 (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena); Decreto nº 5296/04 (Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida); Decreto nº 5.626/05 (Disciplina de Libras); Lei nº 9.795, de 27/04/99 e Decreto nº 4.281, de 25/06/02 (Políticas de educação ambiental). 3.1. Missão e Filosofia do Curso Paidagogia designava, na Grécia antiga, o acompanhamento e a vigilância do jovem. O paidagogo (o condutor da criança) era o escravo cuja atividade específica consistia em guiar as crianças à escola, seja a didascaléia, onde receberiam as primeiras letras, seja o gymnásion, local de cultivo do corpo. (GHIRALDELLI, 1996, p. 09) Articulada com a Missão acima apresentada o curso de Pedagogia busca promover as condições para que o aluno possa se perceber professor na sociedade contemporânea, assumindo o compromisso social com construção de um mundo mais humano e igualitário, com a formação de crianças, jovens e adultos na perspectiva da cidadania e com a melhoria da qualidade da escola e da educação no país. Os projetos dos cursos do Centro Universitário Claretiano orientam-se pelas diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores e, especialmente, para o curso de Pedagogia. Além disso, procuram atender também à Missão institucional e contribuir na formação humana por ela idealizada. 16 Na missão do curso, necessariamente se resgata a reflexão aprofundada a respeito do tipo de pessoa que queremos formar e de mundo que queremos construir. Consideramos o homem e a instituição como organismos vivos e orgânicos. Embora ambos apresentem características comuns, um fator em especial prioriza o sentido da presença do homem neste contexto: "a capacidade dele enquanto sujeito, ser o único capaz de intervir e provocar as transformações no meio em que vive". O Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura entende que sua missão tem por tarefa subsidiar a formação do futuro docente e gestor escolar/educacional quanto: à compreensão ampla e consistente da natureza e especificidade da educação na gestão da prática educativa; a articulação das teorias pedagógicas e curriculares nos processos de ação-reflexão da prática e de desenvolvimento da organização e gestão do trabalho educativo; ao acolhimento da diversidade do alunado, tendo como pressuposto básico a heterogeneidade; a garantia da interdisciplinaridade entre os saberes ligados à ciência, à arte e à tecnologia integrantes da base curricular nacional comum, com os saberes do aluno; a articulação de diferentes formas de gestão educacional; a criação de condições para os alunos estabelecerem uma relação crítica e participativa com as novas tecnologias da informação, possibilitando uma variedade enorme de vivências e de formas de interação com os conhecimentos; ao planejamento e encaminhamento de ações que garantam a todos os alunos um real domínio de conhecimentos significativos, possibilitando a formação de competências básicas para uma atuação social ética e democrática; a organização de programas de reforço da aprendizagem e de recuperação dos conteúdos de ensino, garantindo novas oportunidades de aprendizado para os alunos que apresentam ritmos mais lentos; a preservação do direito dos alunos à educação, a partir da garantia do espaço temporal necessário para o desenvolvimento dos conteúdos básicos previstos nos planos de ensino; a compreensão de como acontecem os processos de desenvolvimento e aprendizagem do ser humano, percebendo as interferências dos fatores externos (premissas para a gestão educacional); a organização e gestão de atividades cooperativas de aprendizagem, orientadas para a integração e troca de saberes a partir de projetos interdisciplinares. Assim, é que o curso busca ampliar e aprofundar a condição humana, permitindo ao futuro educador e gestor educacional conhecer sua dimensão existencial e profissional. Dessa forma, o curso atrela-se a uma pedagogia tendo como base uma antropologia integrada e multidimensional e construindo um caminho de humanização e personificação. Tanto para o curso como para as pessoas diretamente envolvidas no processo educativo, estes princípios significam repensar uma nova prática. Essa nova prática se atinge por meio de um trabalho filosófico que não hesita em questionar os paradigmas antropológicos que orientam a educação. Coerentes com estes princípios, o Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura, procura manter seu ideal maior e sua responsabilidade principal de educação, a partir da missão institucional. 3.2 Aspectos históricos do Curso de Pedagogia no Brasil O Curso de Pedagogia estruturou-se no Brasil em 1939. Desde essa época, estão presentes discussões relacionadas à formação de professores. No contexto nacional, o Decreto-Lei 1.190/1939, estabeleceu a formação do professor na escola normal e formação do professor secundário no ensino superior (três anos de bacharelado e mais um ano de Didática). Estabeleceu ainda, 17 que o bacharel em Pedagogia, formado após três anos de estudos, fosse reconhecido como técnico em educação, embora sua função nunca tenha sido bem definida. Esta formatação do curso de Pedagogia em 1939 é fruto da idéia da época, que concebia todas as licenciaturas ao esquema 3+1, pelo qual era feita a formação de bacharéis nas diversas áreas das Ciências Humanas. Atendendo a este esquema o curso de Pedagogia oferecia o título de bacharel a quem cursasse três anos de conteúdos específicos da área e o de licenciado para atuar como professor, aos que cursassem mais um ano de estudos nas áreas de Didática e à Prática de Ensino. Assim, o licenciado em Pedagogia poderia lecionar em Matemática, História, Geografia, Estudos Sociais, no primeiro ciclo do ensino básico. Esse contexto apresentava a dicotomia Bacharel (técnico em educação) e Licenciado (professor que iria lecionar as matérias pedagógicas do Curso Normal de nível secundário). Cabe salientar, que com a Lei no. 4024/1961 e a regulamentação do Parecer CFE no. 251/1962, foi mantido o esquema 3+1 para o cursode Pedagogia. Pelo Parecer CFE no. 292/1962, a licenciatura orientava ao estudo de três disciplinas: Psicologia da Educação, Elementos de Administração Escolar, Didática e Prática de Ensino (sob a forma de Estágio Supervisionado). Com a Lei 5540/68, a Faculdade de Educação passa a ter responsabilidade pela formação pedagógica e pelo curso de Pedagogia. Nesse momento, era facultado à graduação em Pedagogia a oferta de habilitações em Supervisão, Orientação, Administração e Inspeção Educacional, como também outras especialidades necessárias ao mercado de trabalho. Em 1969, o parecer 252/69, determinava a formação de especialistas especialistas para a atuação em Orientação Educacional, Administração, Supervisão e Inspeção Escolar e Magistério das Disciplinas Pedagógicas do 2o. Grau. Na década de 1970, houve um crescimento dos cursos de Pedagogia nas instituições particulares, hoje responsáveis por aproximadamente 70% dos alunos matriculados neste curso. Já em 1980, respondendo às demandas de qualificação docente para o trabalho com crianças e adolescentes, várias universidades realizaram reformas curriculares em seus cursos de Pedagogia, para que professores pudessem atuar na Educação Pré-Escolar e nos anos iniciais do Ensino de 1o. Grau (atual primeiro ciclo do ensino fundamental). Concomitante ao espaço do Curso de Pedagogia preferencialmente para a formação de docentes das séries iniciais do ensino do 1o. grau, bem como Pré-Escola, na época crescia o número de estudantes sem experiência docente e formação prévia para o exercício do magistério. Isso gerou a dicotomia teoria e prática no contexto dessa área. Também, nesse momento, o curso é objeto de críticas quanto ao seu caráter tecnicista. Na década de 90, o curso foi se constituindo como o curso de formação docente dos educadores para atuar na Educação Básica: na Educação Infantil e nos anos Iniciais do Ensino Fundamental. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), Lei nº 9394/96, em seu artigo 64, prevê a formação de especialistas em nível de graduação no curso de Pedagogia ou em Pós-Graduação, trazendo a necessidade de reformulações nos Cursos de Pedagogia no país. As discussões acerca da formação do professor para a educação básica no país, ocorridas principalmente durante as décadas de 1980 , 1990 e início de 2000, impulsionaram a elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia – Licenciatura, votadas por meio da Resolução CNE/CP no.1, de 15 de maio de 2006. De acordo com as Diretrizes o perfil do Pedagogo contempla a 18 “docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas pedagógicas do curso de Ensino Médio na modalidade Normal, assim como em Educação Profissional, na área de serviços e apoio escolar, além de em outras áreas nas quais conhecimentos pedagógicos sejam previstos; também a gestão educacional, entendida numa perspectiva democrática, que integre as diversas atuações e funções do trabalho pedagógico e de processos educativos escolares e não escolares, especialmente no que se refere ao planejamento, à administração, à coordenação, ao acompanhamento, à avaliação de planos e projetos pedagógicos, bem como análise, formulação, implementação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas e institucionais na área da educação; o perfil liga-se também a produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional” (Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia, Parecer 5/2005, de 13 de dezembro de 2005, p.8). Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia, votadas homologadas pela Resolução CNE/CP no.1, de 15 de maio de 2006, a legislação federal (Constituição da Republica Federativa do Brasil, de 1988, art 205; Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei 9394/96; Plano Nacional de Educação Lei no 10.172/2001; Parecer CNE no. 9/2001, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior; ao Parecer CNE/CP no.27/2001; Parecer CNE/CP no. 28/2001, que estabelece a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica; Resolução CNE/CP no. 1/2002; Resolução CNE/CP no. 2/2002; Parecer CEB 04/98, que estabelece as Diretrizes Nacionais para o Ensino Básico; Resolução CEB no. 2/98, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental; Resolução no. 3 de 3 de agosto de 2005, que define as normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração; Resolução CEB, no. 3 de 26 de junho de 1998, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio; Resolução CEB no. 1 de 7 de abril de 1999, que institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil; Lei nº 12.796, de 4 de abril que ajusta a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) à Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009, que torna obrigatória a oferta gratuita de educação básica a partir dos 4 anos de idade), a legislação estadual ( Resolução SE-11, de 11/2/2005, Resolução SE 6, de 28 /01/2005; Resolução SE 8, de 26 de janeiro de 2006, que trata do atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais no contexto do Estado de São Paulo), o Plano de Desenvolvimento Institucional e o Projeto Pedagógico Institucional do Centro Universitário Claretiano, os processos de elaboração, implementação e avaliação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação desta IES, e, principalmente, o compromisso da mesma em oferecer um curso de qualidade na formação de professores, é proposto um curso de Pedagogia que atenda às diretrizes nacionais e estaduais, às necessidades de formação impostas pelo contexto regional, visando a formação de professores e gestores escolares/educacionais para o exercício profissional competente e compromissado. O detalhamento deste projeto de curso será descrito nos itens a seguir. 3.3 Aspectos históricos do Curso de Pedagogia no Claretiano Centro Universitário O Curso de Pedagogia - Licenciatura teve sua autorização de funcionamento pelo Decreto 72124 de 24 de abril de 1973, ainda na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras “José Olympio” de Batatais. Nesta época o Curso tinha autorização para o funcionamento nas Habilitações de Administração Escolar, 19 Supervisão Escolar e Inspeção Escolar, iniciando as atividades didáticas no 1º Semestre do mesmo ano. No de 1975, foi solicitado ao Conselho Federal de Educação o reconhecimento do Curso de Pedagogia. No ano de 1994, por alteração regimental, é incluída pela portaria 684, de 9/5/94, a Habilitação de Magistério das Matérias Pedagógicas do Segundo Grau, em regime de reconhecimento, neste curso, já reconhecido, das Faculdades Claretianas. Segundo esta alteração, a instituição começou, na forma de Lei, o apostilamento dos diplomas expedidos aos alunos que concluíram o curso em data anterior à aprovação do parecer mencionado. Em 2001, por meio do Parecer no. 326/2001, o curso é renovado pelo prazo de quatro anos. Com esta Renovação de Reconhecimento pelo MEC, o curso obteve conceito global “B”. Cabe ressaltar a partir de 2002, o curso começa a oferecer a Habilitação para a docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, por meio da autorização de funcionamento pelo CONSUP 01/2002 de 25 /01/2002, com 100 vagas iniciais, no período noturno, com duração de 3 anos. Este curso teve seu reconhecimento pela Portaria no. 996, de 30 de março de 2005, com conceito geral Bom (Projeto Pedagógico e Corpo Docente – Bom e Estrutura Física – Muito Bom). No ano de 2005, o curso de Pedagogia - Licenciatura: Administração Escolar solicitou sua renovação de reconhecimento e pela Portaria no. 4.209 de 6 de dezembro de 2005, a obteve por mais quatro anos, com conceito geral Bom (Projeto Pedagógico – MuitoBom; Corpo Docente e Estrutura Física – Bom). A primeira turma a receber o Título de Licenciado em Pedagogia foi no ano de 1975. A primeira turma a participar do Exame Nacional dos Cursos (Provão) foi a de 1999, concluindo o curso em 2001, recebendo o conceito C. A segunda foi em 2000, com conceito C e a terceira, em 2001, com conceito A. Cabe ressaltar que o 1o. ano de 2005 e a turma de 3o. ano referente a 2003, participaram do ENADE, com nota 3. Atualmente, todas as turmas já se enquadraram nas novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Pedagogia (Resolução CNE/CP no.1, de 15 de maio de 2006), oferecendo a formação nas áreas de formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e Gestão educacional. Reconhecendo a educação a distância como uma modalidade de democratização de acesso ao ensino, flexibilidade de estudos e favorecimento do desenvolvimento da autonomia dos educandos, o Claretiano Centro Universitário propõe em seu Curso de Graduação em Pedagogia – Licenciatura, na modalidade a distância a formação com autonomia intelectual que permite buscar qualidade na atuação pedagógica pela reflexão sobre a prática de ensino e a importância na formação continuada, tanto no seu desempenho profissional, como no crescimento de seu futuro aluno, desenvolvimento de uma ética de formação e atuação profissional coerente com o subsídios legais na prática e na sua aplicação no cotidiano. A nova estrutura do curso de Pedagogia organiza-se ao longo de 3200 horas e deverá oferecer um núcleo de estudos básicos, um de aprofundamento e diversificação de estudos e outro de estudos integrados. Dessa forma, o curso de Pedagogia-Licenciatura a Distância do Claretiano Centro Universitário deve propiciar aos licenciandos uma formação com autonomia intelectual, que lhes permita buscar qualidade na atuação pedagógica pela reflexão sobre a prática de ensino e a importância da formação continuada, tanto no seu desempenho profissional como no crescimento do seu futuro aluno, 20 desenvolvendo uma ética de formação e atuação profissional coerente com os subsídios legais na prática e na sua aplicação no cotidiano. 3.4. Justificativa da Oferta do Curso As Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica trouxeram, em sua essência, e de acordo com o parecer do CNE (009/2001 p. 8): [...] a necessidade de uma revisão profunda dos diferentes aspectos que interferem na formação de professores, tais como: a organização institucional, a definição e estruturação dos conteúdos para que respondam às necessidades da atuação do professor, os processos formativos que envolvem aprendizagem e desenvolvimento das competências do professor, a vinculação entre as escolas de formação e os sistemas de ensino, de modo a assegurar-lhes a indispensável preparação profissional. Assim: [...] durante os anos 80 e 90 (séc. XX), nosso país deu passos significativos no sentido de universalizar o acesso ao ensino fundamental obrigatório, melhorando o fluxo de matrículas e investindo na qualidade da aprendizagem desse nível escolar. Agregam-se a esse esforço o aumento da oferta de ensino médio e de educação infantil nos sistemas públicos, bem como o estabelecimento de diretrizes nacionais para os diferentes níveis da Educação Básica1, considerando as características do debate nacional e internacional a respeito da educação e mais recentemente o Decreto 6.755 de 29 de janeiro de 2009, que instituiu no Brasil a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, sob a responsabilidade da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e ainda, o projeto de lei 8.035/2010 (que propõe o novo Plano Nacional de Educação, com vigência até 2020), que prioriza entre 20 metas, 6 para a formação de professores (Idem, p. 03). Esse contexto está marcado essencialmente pela democratização do ensino, que clama concomitantemente pela sua qualidade, que passa pela formação inicial e continuada de professores. Não basta apenas democratizar o acesso à escola é necessária, também uma educação que atenda a diversidade cultural que é característica da sociedade brasileira. O Centro Universitário Claretiano sempre buscou atender essa necessidade da educação e, por essa razão, acredita que a perspectiva das Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica e mais atualmente a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica e o Plano Nacional de Educação (ainda como projeto de lei) devem ser questão sine qua non de sua proposta pedagógica e, consequentemente nas suas formas de organização institucional. A partir do Centro de Formação de Professores, instituído no Centro Universitário Claretiano, em 2005, a instituição constituiu um espaço de discussão, 1 Segundo a Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Educação Básica é formada pela Educação Infantil (oferecida em creches e entidades equivalentes, para crianças de até 03 anos e pré-escolas, para crianças de 04 a 05 anos), Ensino Fundamental (1o.. a 5o.. e 6o.. a 9o..) e Ensino Médio (duração mínima de 03 anos), retificada pela Lei nº 11.274/06. 21 retomada e dinamização das licenciaturas do Centro Universitário CLARETIANO, bem como de proposição de mudanças substanciais na estrutura curricular e pedagógica desses cursos, com a premissa de oferecer novos rumos para a formação de futuros professores do ensino básico das várias regiões do país. Uma das formas de dinamização e concretização da política de formação de professores da Educação Básica do Claretiano é o oferecimento desde 2005 do curso de Pedagogia - Licenciatura, no polo de Batatais (cidade sede onde a coordenação do curso está situada) e nos demais polos que, atualmente, essa instituição atende, na modalidade a distância2. A implementação do curso é permeada pela busca da qualidade da formação dos professores da Educação Básica de nosso país, bem como a melhoria dos índices educacionais das cidades sedes dos polos presenciais de apoio do curso e seu entorno. Além da justificativa de uma formação de qualidade para o professor da Educação Básica, em contexto nacional pode-se considerar atualmente o grande número de alunos matriculados nessa etapa de ensino, de acordo com Resumo Técnico – Censo Escolar (2010, p. 3-12): • Nos 194.939 estabelecimentos de educação básica do país estão matriculados 51.549.889 alunos; • Em 2010, foram matriculados 6.756.698 alunos na Educação Infantil, sendo 2.064.653 em creches e 4.692.045, na Pré- Escola (p. 8); • No Ensino Fundamental foram 31.005.341 matrículas, apresentando uma variação negativa de 2,2% em relação a 2009; esse decréscimo corresponde a 700.187 matrículas (p. 10); • Quanto ao Ensino Médio, foram 8.357.675 matrículas, correspondendo a 0,2% a mais que em 2009. (p. 11) • Na Educação Especial (p.12), em 2010 (702.603) constatou-se um aumento de 10% no número de matrículas em relação ao ano de 2009 (639.718). Com base neste resumo e dada as necessidades da educação da população é perceptível que, a formação de professores é uma atividade eminentemente política para o desenvolvimento do Brasil e emancipação dos indivíduos na sociedade. Conforme o estudo realizado de Gatti e Barreto3 (2009) no documento intitulado “Professores do Brasil: impasses e desafios” as autoras consideram que: a valorização da profissão de professor da educação básica passa pela própria formação dos docentes e pelas condições de carreira e de salários vinculadas a ela, bem como pelas condições concretas de trabalho nas escolas, políticas que visem contribuir para o desenvolvimento da profissionalidade (competência, qualificação mais aprofundada) e da profissionalização dosprofessores demandam a superação de alguns entraves para o exercício da 2 Abertura de possibilidades de oferecimento a partir da Lei de Diretrizes e Bases Nacionais 9394/96; apoio dessa modalidade descrito no Plano Nacional de Educação visando a formação de professores (Lei 10.172/01). 3 As autoras tiveram por objetivo apresentar um panorama da situação da formação do professor da Educação Básica no contexto brasileiro, a pedido da UNESCO. 22 docência na direção de melhoria da formação e das aprendizagens das novas gerações. Dessa forma, o curso de Pedagogia – Licenciatura, ofertado pelo Centro Universitário Claretiano, buscará contribuir na formação de um profissional da educação com o seguinte perfil: Um professor reflexivo-investigador, comprometido com a área da Educação, com a ética democrática, trabalhando para a promoção da dignidade humana, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade, atuando como profissional e cidadão, conhecedor da sua realidade econômica, cultural, política e social para atuar como agente transformador do contexto em que está inserida a prática educativa; orientador e mediador de um processo ensino-aprendizagem democrático, que lide de forma justa com a diversidade existente entre seus alunos, envolvido com a escola e a comunidade (cidadania). Um docente que saiba planejar, organizar, implementar e desenvolver a práxis pedagógica, bem como projetos e experiências educativas utilizando-se das tecnologias de informação e comunicação, bem como estratégias como suportes educacionais, para que torne o conhecimento acessível aos educandos. Um educador que saiba avaliar criticamente a sua própria atuação e o contexto em que atua; que saiba desencadear um trabalho em equipe; e que seja atualizado e autônomo para buscar o aprimoramento de sua formação continuada (CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – CLARETIANO, 2005, p. 2). Considerando as conclusões apresentada no documento de Gatti e Barreto (2009) e dada à necessidade de demanda de cada região4, o Claretiano buscou identificar a necessidade de oferta do curso de Pedagogia – Licenciatura nos polos que se seguem nas tabelas abaixo, após a realização de um estudo elaborado de cada realidade, tendo como base os dados socioeconômicos e demográficos de cada região e que apresentamos a seguir. 3.4.1. A presença do curso nas regiões dos polos de oferecimento do curso: Características sócio-econômicas e demográficas do polo e região As transformações ocorridas nos processos produtivos e na organização do trabalho inferem diretamente nas formas de convivência social estabelecidas na atualidade e no exercício pleno da cidadania. Esses fatos, por si só, já apresentam os novos desafios educacionais delineados pelos avanços tecnológicos e da disseminação de informações, mediante as novas tecnologias da comunicação e informação. Por conta das inovações tecnológicas, somadas as enormes transformações de ordem econômica e social do final do século XX, a vida das organizações escolares tornam-se cada vez mais complexas, fato que justifica a 4 Tabelas que apresentam os dados referentes a cada polo de apoio e que justificam o oferecimento do curso (Matrículas na Educação Básica (Educação Infantil (Creche e Pré-Escola); Ensino Fundamental (1º. Ao 5º. , 6º. Ao 9º); Ensino Médio); Número de Escolas de Educação Básica; Número de Cursos Superiores oferecidos na Região) 23 necessidade latente de demanda de professores qualificado e que dominem as novas linguagens tecnológicas. O curso de Pedagogia - Licenciatura, na modalidade a distância, visa atender a esse profissional que busca aperfeiçoar os seus conhecimentos na área em questão atrelado aos desafios da educação contemporânea. Nesse sentido, a proposta deste curso é formar um profissional com consciência ética do gênero humano, que é ser, ao mesmo tempo, indivíduo/sociedade/espécie, capacitado para o ensino de Educação Básica nas diversas modalidades de ensino. Além disso, pretende-se que o licenciado em Pedagogia seja: • Um educador apto a produzir e divulgar conhecimentos científicos no campo educacional, a partir de sua formação baseada na reflexão e investigação teórica, da prática pedagógica, caracterizando-se como um professor-pesquisador; • Um profissional capaz de compreender e estabelecer as conexões de conhecimentos individuais, coletivos, de cidadania e de preservação ambiental e econômica, desenvolvendo reflexões sobre os princípios éticos que regem a sociedade; • Capaz de modelar, especificar, implementar, implantar e validar tecnologias da informação; • Criativo e inovador na proposição de soluções para os problemas e oportunidades; • Capaz de expressar ideias de forma clara, empregando técnicas de comunicação apropriadas para cada situação. Com base nessa questão é que apresentamos os dados socioeconômicos e demográficos de cada polo em que o curso está ofertado e que justifica essa necessidade da formação. Araçatuba A Cidade de Araçatuba está numa localização privilegiada dentro do Estado de São Paulo, pois num raio de 50 Km circunda 10 (dez) municípios apresentados na tabela abaixo. Conhecida como a capital nacional do boi gordo, possui ótima infraestrutura e é servida pela Rodovia Marechal Rondon (SP 300), pela Rodovia Dr. Elyeser Montenegro Magalhães (SP 463) e dispõe de aeroporto municipal. Polo e Região População (2010) Matr. Ensino Médio (2009) Quantidade de Empresas (2009) Pessoal ocupado (2009) PIB per capita (2008) Araçatuba 181.579 7.301 7.754 55.903 1.167,436 Gabriel Monteiro 2.708 93 295 1.089 22.562,17 Bilac 7.048 269 351 1.734 9.994,68 Birigui 108.728 4.313 4.771 40.163 11.499,80 Buritama 15.418 614 729 3.078 13.048,75 Santo Antônio do Aracanguá 7.626 392 307 2.188 23.697,52 Pereira Barreto 24.962 1.116 891 5.015 18.955,90 Mirandópolis 27.483 1.129 873 4.507 8.516,44 Lavínia 8.779 172 179 656 9.238,25 Valparaíso 22.576 788 631 4.849 11.826,02 Guararapes 30.597 1.311 1.162 6.959 17.570,19 24 Batatais A cidade de Batatais está localizada no interior do estado de São Paulo a 350 km da capital. Com uma área de 850, 718 km2, a cidade está circundada pelas cidades apresentadas no quadro abaixo. A região conta com uma população de 1.139.332 habitantes dos quais 46.748 são alunos matriculados no Ensino Médio. Polo e Região População (2010) Matr. Ensino Médio (2009) Quantidade de Empresas (2009) Pessoal ocupado (2009) PIB per capita (2008) Batatais 56.476 2.399 2.549 16.117 13.968,05 Altinópolis 15.607 617 919 3.160 18.432,78 Brodowski 21.107 769 893 4.586 8.713,98 Franca 318.640 14.315 15.369 91.436 11.589,78 Jardinópolis 37.661 1.374 1.524 8.458 10.792,56 Nuporanga 6.817 260 292 3.843 18.203,88 Orlândia 39.781 1.613 1.887 11.540 19.681,29 Patrocínio Paulista 13.000 544 491 2.459 18.993,68 Restinga 6.587 291 269 1.128 11.470,17 Ribeirão Preto 604.682 23.933 31.946 223.701 24.898,11 Sales Oliveira 10.568 337 360 1.874 15.968,30 São José da Bela Vista 8.406 296 371 879 12.025,79 Belo Horizonte A cidade de Belo Horizonte, além de ser a capital do Estado de Minas Gerais, encontra-se situada geograficamente em uma área de 330,95 km2e está circundada pelas cidades apresentadas no quadro abaixo. A região conta com uma de população de 3.382.573 habitantes dos quais 170.382 são alunos matriculados no Ensino Médio. Polo e Região População (2010) Matr. Ensino Médio (2009) Quantidade de Empresas (2009) Pessoal ocupado (2009) PIB per capita (2008) Belo Horizonte 2.375.151 107.826 105.760 1.482.989 17.313,06 Brumadinho 33.973 1.280 765 7.130 24.789,95 Contagem 603.442 24.838 16.720 203.630 24.070,88 Ibirité 158.954 5.390 1.493 17.151 6.373,68Nova Lima 80.998 3.423 3.019 37.076 33.054,49 Ribeirão das Neves 296.317 11.175 2.581 23.937 4.409,33 Sabará 126.269 4.933 1.754 15.572 8.590,44 Santa Luzia 202.942 8.093 2.761 30.502 7.502,62 Vespasiano 104.527 3.424 1.385 15.536 9.959,74 Campinas A cidade de Campinas está localizada no interior do estado de São Paulo a 96 km da capital. Com uma área de 795,697 km2, a cidade está circundada pelas cidades apresentadas no quadro abaixo.A região conta com uma população de 2.197.591 habitantes dos quais97.597 são alunos matriculados no Ensino Médio. Polo e Região População (2010) Matr. Ensino Médio (2009) Quantidade de Empresas (2009) Pessoal ocupado (2009) PIB per capita (2008) 25 Campinas 1.080.113 41.881 46.362 420.180 27.788,98 Paulínia 82.146 3.195 2.955 42.135 82.586,70 Jaguariúna 44.311 1.646 1.888 29.891 48.351,78 Pedreira 41.558 1.629 1.708 14.548 13.841,57 Morungaba 11.769 442 559 15.669 15.996,84 Itatiba 101.471 14.335 4.084 36.828 26.161,77 Valinhos 106.793 4.891 4.604 44.257 29.520,31 Itupeva 44.859 1.849 1.439 18.996 30.443,09 Indaiatuba 201.619 7.991 7.777 66.706 25.461,58 Monte Mor 48.949 2.297 1.062 10.800 22.809,97 Hortolândia 192.692 8.249 4.229 41.012 23.441,37 Sumaré 241.311 9.192 5.227 47.362 28.659,69 Campo Grande A cidade de Campo Grande, além de ser a capital do Estado do Mato Grosso do Sul, encontra-se situada geograficamente em uma área de 8.096,051 km2 e está circundada pelas cidades apresentadas no quadro abaixo. A região conta com uma população de 894.722 habitantes dos quais 36.805 são alunos matriculados no Ensino Médio. Polo e Região População (2010) Matr. Ensino Médio (2009) Quantidade de Empresas (2009) Pessoal ocupado (2009) PIB per capita (2008) Campo Grande 786.797 32.928 21.912 260.934 14.001,93 Jaraguari 6.341 173 89 687 14.001,70 Rochedo 4.928 164 116 821 12.562,82 Nova Alvorada do Sul 16.432 713 416 4.119 18.253,25 Sidrolândia 42.132 1.774 725 8.336 14.673,61 Ribas do Rio Pardo 20.946 533 453 3.642 20.371,53 Terenos 17.146 520 237 1.803 10.450,47 Curitiba A cidade de Curitiba, além de ser a capital do Estado do Paraná, encontra-se situada geograficamente em uma área de 434,967 km2e está circundada pelas cidades apresentadas no quadro abaixo. A região conta com uma população de 2.787.314 habitantes dos quais 122.183 são alunos matriculados no Ensino Médio. Polo e Região População (2010) Matr. Ensino Médio (2009) Quantidade de Empresas (2009) Pessoal ocupado (2009) PIB per capita (2008) Curitiba 1.751.907 80.273 96.788 947.846 23.696,43 Almirante Tamandaré 103.204 3.464 1.782 13.117 4.955,85 Araucária 119.123 5.682 3.732 47.891 94.965,63 Campo Largo 112.377 5.176 3.205 27.438 10.759,15 Campo Magro 24.843 924 619 3.969 6.864,87 Colombo 212.967 7.391 5.836 42.497 6.750,77 Fazenda Rio Grande 81.675 3.458 1.971 11.482 5.383,58 Pinhais 117.008 5.496 5.312 42.743 20.919,15 São José dos Pinhais 264.210 10.319 8.729 94.784 38.154,90 26 Cuiabá A cidade de Cuiabá, além de ser a capital do Estado do Mato Grosso, encontra-se situada geograficamente em uma área de 3.538,167 km2e está circundada pelas cidades apresentadas no quadro abaixo. A região conta com uma população de 894.762 habitantes dos quais42.842 são alunos matriculados no Ensino Médio. Polo e Região População (2010) Matr. Ensino Médio (2009) Quantidade de Empresas (2009) Pessoal ocupado (2009) PIB per capita (2008) Cuiabá 551.098 26.740 19.539 222.599 16.549,14 Acorizal 5.516 354 29 205 8.723,88 Campo Verde 31.589 1.568 1.079 6.088 40.768,46 Chapada dos Guimarães 17.821 560 418 1.936 8.883,77 Rosário Oeste 17.679 681 203 1.491 9.120,81 Santo Antônio do Leverger 18.463 961 222 2.921 9.960,30 Várzea Grande 252.596 11.978 5.031 43.610 11.281,10 Guaratinguetá A cidade de Guaratinguetá está localizada no interior do estado de São Paulo a 175 km da capital. Com uma área de 751, 443 km2, a cidade está circundada pelas cidades apresentadas no quadro abaixo.A região conta com uma população de 262.690 habitantes dos quais12.100 são alunos matriculados no Ensino Médio. Polo e Região População (2010) Matr. Ensino Médio (2009) Quantidade de Empresas (2009) Pessoal ocupado (2009) PIB per capita (2008) Guaratinguetá 112.072 5.658 3.799 29.841 16.130,50 Campos do Jordão 47.789 2.029 2.503 13.343 10.601,53 Delfim Moreira 7.971 373 180 863 4.689,04 Piquete 14.107 574 324 1.481 5.631,21 Cunha 21.866 1.092 565 1.604 4.736,32 Lagoinha 4.481 273 164 792 8.847,52 Aparecida 35.007 1.634 2.187 10.355 9.988,36 Potim 19.397 467 285 1.317 6.309.17 Ji-Paraná A cidade de Ji-Paraná está localizada no interior do estado de Rondônia a 373 km da capital. Com uma área de 6.896 km2, a cidade está circundada pelas cidades apresentadas no quadro abaixo. A região conta com uma população de 233.314 habitantes dos quais 9.128 são alunos matriculados no Ensino Médio. Polo e Região População (2010) Matr. Ensino Médio (2009) Quantidade de Empresas (2009) Pessoal ocupado (2009) PIB per capita (2008) Ji-Paraná 116.610 4.723 2.763 24.968 12.239,10 Vale do Anari 9.384 347 50 531 10.809,13 Ouro Preto do Oeste 37.928 1.282 789 5.579 10.267,11 Vale do Paraíso 8.210 341 91 611 10.979,52 27 Theobroma 10.649 400 47 631 11.925,47 Urupá 12.974 584 200 1.048 8.109,96 Teixeirópolis 4.888 306 50 451 9.956,99 Presidente Médici 22.319 902 459 2.348 9.497,78 Ministro Andreazza 10.352 243 140 915 10.278,41 Pelotas A cidade de Pelotas está localizada no interior do estado do Rio Grande do Sul a 250 km da capital. Com uma área de 1.609km2, a cidade está circundada pelas cidades apresentadas no quadro abaixo. A região conta com uma população de 658.650 habitantes dos quais 24.304 são alunos matriculados no Ensino Médio. Polo e Região População (2010) Matr. Ensino Médio (2009) Quantidade de Empresas (2009) Pessoal ocupado (2009) PIB per capita (2008) Pelotas 328.275 12.677 11.496 162.780 10.386,48 Arroio do Padre 2.730 173 47 254 8.248,84 Canguçu 53.259 1.431 1.335 4.843 8.703,22 Capão do Leão 24.298 721 517 4.526 13.013,26 Morro Redondo 6.227 246 163 1.900 10.351,22 Rio Grande 197.228 7.234 5.991 41.608 27.624,02 São Lourenço do Sul 43.111 1.615 1.520 5.889 11.130,16 Turuçu 3.522 207 71 423 10.680,89 Porto Velho A cidade de Porto Velho, além de ser a capital do Estado de Rondônia, encontra-se situada geograficamente em uma área de 34.082,366 km2e está circundada pelas cidades apresentadas no quadro abaixo. A região conta com uma população de 534.976 habitantes dos quais 29.289 são alunos matriculados no Ensino Médio. Polo e Região População (2010) Matr. Ensino Médio (2009) Quantidade de Empresas (2009) Pessoal ocupado (2009) PIB per capita (2008) Porto Velho 428.527 26.264 8827 165.356 13.761,96 Candeias do Jamari 19.779 395 229 1.479 10.883,98 Nova Mamoré 22.546 592 155 1.621 8.988,21 Cujubim 15.854 409 337 1.666 9.248,20 Machadinho d'Oeste 31.135 725 401 2.619 9.248,10 Alto Paraíso 17.135 904 234 1446 9.432,62 Rio Branco A cidade de Rio Branco, além de ser a capital do Estado do Acre, encontra-se situada geograficamente em uma área de 9.222,58 km2 e está circundada pelas cidades apresentadas no quadro abaixo. A região conta com uma população de 442.486 habitantes dos quais 21.338 são alunos matriculados no Ensino Médio. 28 Polo e Região População (2010) Matr. Ensino Médio (2009) Quantidade de Empresas (2009) Pessoal ocupado (2009) PIB per capita (2008) Rio Branco 336.038 17.425 5.429 87.380 11.776,14 Bujari 8.471 377 66 448 15.731,55 Capixaba 8.798 250 56 636 9.276,52 Porto Acre 14.880 546 84 672 9.982,14 Senador Guiomard 20.179 767 155 2.077 10.757,30 Sena Madureira 38.029 1.514 262 1.576
Compartilhar