Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

PRIMEIROS SOCORROS 
São José, 2017 
 
 
João Raimundo Colombo 
Governador do Estado de Santa Catarina 
 
Eduardo Pinho Moreira 
Vice-governador do Estado de Santa Catarina 
 
Vicente Augusto Caropreso 
Secretário de Estado da Saúde 
 
Murilo Ronald Capella 
Secretário Adjunto para Assuntos Finalísticos 
 
André Luiz Bazzo 
Secretário Adjunto para Assuntos Administrativos 
 
Grace Ella Berenhauser 
Superintendente de Planejamento e Gestão do SUS 
 
Paulo Luiz Cantanhede Orsini 
Diretor de Educação Permanente em Saúde 
 
Andiara Sopelsa 
Gerente da Escola de Formação em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distribuição gratuita 
 
 
Responsáveis pela Elaboração 
 
Ascendino Roberto dos Santos 
Coordenador da Divisão Pedagógica 
 
Francine Nataline Teixeira de Oliveira 
Coordenadora da Divisão Técnica 
 
Carolina Francisco de Melo 
Coordenação Técnica 
 
Giliaine Betel Vargas Schaf 
Desenvolvimento de Projetos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O projeto Itinerários do Saber viabilizou a impressão deste material. 
Entretanto, a identidade visual, a diagramação e todo o conteúdo 
desta obra são de autoria e de responsabilidade da Escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
PRIMEIROS SOCORROS ................................................................................... 5 
CARACTERIZAÇÃO, FUNÇÕES E ASPECTOS FUNDAMENTAIS .......................... 5 
OMISSÃO DE SOCORRO .................................................................................. 5 
AÇÕES INICIAIS ................................................................................................ 5 
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO INICIAL DA SITUAÇÃO / AVALIAÇÃO DOS 
RISCOS DE SALVAMENTO ................................................................................ 6 
ANÁLISE PRIMÁRIA ......................................................................................... 6 
ANÁLISE SECUNDÁRIA .................................................................................... 7 
MANOBRA DE LIBERAÇÃO DAS VIAS AÉREAS ................................................. 7 
MANOBRAS DE VENTILAÇÃO E CIRCULAÇÃO ................................................. 8 
DESFIBRILAÇÃO ............................................................................................... 9 
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR ............................................................. 9 
COMPRESSÕES TORÁCICAS ........................................................................... 10 
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA PARA O ATENDIMENTO DA PARADA 
CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) EXTRA-HOSPITALAR (PCREH) ........................ 11 
MONTAGEM DE UM KIT DE PRIMEIROS SOCORROS .................................... 14 
ACIDENTES COM CRIANÇAS .......................................................................... 15 
AFOGAMENTO .............................................................................................. 16 
DESMAIOS ..................................................................................................... 20 
HEMORRAGIA ............................................................................................... 21 
INSOLAÇÃO ................................................................................................... 25 
ENVENENAMENTOS E INTOXICAÇÕES .......................................................... 26 
CHOQUE ........................................................................................................ 28 
MECANISMO DO CHOQUE ............................................................................ 29 
TIPOS DE CHOQUE ........................................................................................ 29 
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS .................................................. 33 
TRAUMATISMO ............................................................................................. 35 
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA .......................................................................... 39 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 39 
 
 
 
5 | Primeiros Socorros 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
 
Caracterização, funções e aspectos fundamentais 
Denomina-se primeiros socorros o tratamento aplicado ao 
acidentado ou portador de mal súbito, antes da chegada do médico. 
Chama-se socorrista a pessoa que está habilitada à prática dos primeiros 
socorros, utilizando-se dos conhecimentos básicos e treinamentos técnicos 
que o capacitaram para esse desempenho. 
 
As características básicas a um socorrista são: 
 Ter espírito de liderança; 
 Ter bom senso, compreensão, tolerância e paciência; 
 Ser um líder, na concepção da palavra; 
 Saber planejar e executar suas ações; 
 Saber promover e improvisar com segurança; 
 Ter iniciativa e atitudes firmes; 
 Ter acima de tudo, o espírito de solidariedade. 
 
OMISSÃO DE SOCORRO 
O Código Penal, em seu artigo 135, descreve o delito de omissão 
de socorro, que consiste na atitude de deixar de socorrer pessoas em 
situação de vulnerabilidade, como crianças abandonadas ou perdidas, 
pessoas inválidas, com ferimentos, ou em situação de risco ou perigo. 
A lei também prevê que comete o crime quem, verificando a 
situação de socorro, deixa de pedi-lo às autoridades públicas… Portanto, 
constitui lei penal não prestar auxílio a uma pessoa em perigo, pois se 
abster de fazê-lo é um delito, uma falta de solidariedade humana. 
 
AÇÕES INICIAIS 
De acordo com as novas diretrizes da AHA (American Heart 
Associotion) e da American Red Cross de 2015 (Diretrizes da Cruz 
Vermelha), primeiros socorros significam: 
 Reduzir a morbidade e a mortalidade com o alívio do sofrimento, a 
prevenção de mais doenças ou lesões e a promoção da recuperação. 
 
 
6 | Primeiros Socorros 
 
 
As ações inicias básicas durante a prestação dos primeiros socorros 
consistem em: 
a) Ao chegar no local de um acidente, ou onde se encontre um acidentado, 
deve-se primeiramente assumir o controle da situação e proceder uma 
rápida avaliação da ocorrência; 
b) tentar obter o máximo de informações possíveis sobre o incidente; 
c) manter a calma, evitar o pânico e procurar a colaboração de outras 
pessoas, dando ordens breves, claras, objetivas e concisas; 
d) manter afastados os curiosos, para evitar confusão e para ter espaço em 
que se possa trabalhar da melhor maneira possível; 
e) ser ágil e decidido observando rapidamente se existem perigos para o 
acidentado e para as pessoas que estiverem prestando o socorro. 
 
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO INICIAL DA SITUAÇÃO / AVALIAÇÃO DOS 
RISCOS DE SALVAMENTO 
 Reconhecimento imediato do cenário do evento e acionamento do 
serviço médico de emergência. 
 Avalie a responsividade da vítima; 
 Avaliação e tomada rápida de decisão no que se refere aos possíveis 
riscos à segurança do paciente, bem como, à equipe que presta o 
socorro. 
 
ANÁLISE PRIMÁRIA 
Esse exame consiste em uma série de ações à serem colocadas em 
prática inicialmente e estabelecendo dessa forma, prioridades no 
atendimento. Verificar problemas que colocam a vida do paciente em risco 
iminente e determinar a gravidade das lesões e proceder tão rápido for 
possível obedecendo as etapas: C- A- B (Compressão torácica, via aérea e 
respiração). 
Anteriormente a sequência era: A-B-C, mas devido à dificuldade 
que o socorrista encontrava para abrir a via aérea acaba atrasando as 
manobras cardíacas quando o paciente, em muitas das vezes já se 
encontrava em (FV) ou (TV). Com a alteração para C-A-B as compressões 
torácicas serão iniciadas mais cedo e a ventilação ocorrerá na sequência: 
 
7 | Primeiros Socorros 
 
ANÁLISE SECUNDÁRIA 
Após a estabilização do paciente deverá ser realizado o exame 
físico propriamente dito que consiste em um exame minucioso, o qual se 
inicia na cabeça e vai até os pés, na parte anterior (frente) e posterior 
(costas), identificando lesões que a despeito de sua gravidade não colocam 
em risco a vida do acidentado. 
 Esta avaliação é dividida em objetiva e subjetiva. Subjetiva:trata-se de um rol de perguntas direcionadas à complementação da 
avaliação da vítima (anamnese). O socorrista deve: o Relacionar o 
local do acidente com a posição da vítima; o Conversar com a vítima, 
se consciente, fazendo um histórico resumido (nome, idade, como 
ocorreu o acidente, queixas principais, endereço e telefone); o Usar 
o “AMPLA” (Ambiente, Medicamentos, Passado médico, Líquidos e 
alimentos e Alergias); e o Conversar com acompanhantes e 
testemunhas. Objetiva: o Examinar da “cabeça aos pés”; o Reavaliar 
a respiração, circulação e temperatura; o Aferir a pressão arterial 
com o uso do esfigmomanômetro. 
Portanto, o principal propósito da análise secundária é descobrir 
lesões e/ou outros problemas que se não forem devidamente tratados 
podem ameaçar a sobrevivência da vítima. 
 
MANOBRA DE LIBERAÇÃO DAS VIAS AÉREAS 
Ovace: Obstrução das Vias aéreas superiores 
De acordo com os PSAV do SAMU (Protocolos de Suporte 
Avançado de Vida), temos as condutas: 
 
Avaliar a severidade 
 Obstrução leve: paciente capaz de responder se está engasgado. 
Consegue tossir, falar e respirar; 
 Obstrução grave: paciente consciente de que não consegue falar. Pode 
não respirar ou apresentar respiração ruidosa, tosse silenciosa e/ou 
inconsciência. 
 
Considerar abordagem específica 
Obstrução leve em paciente responsivo 
8 | Primeiros Socorros 
 
 Não realizar manobras de desobstrução; 
 Acalmar o paciente; 
 Incentivar tosse vigorosa; 
 Monitorar e suporte de O2, se necessário; 
 Observar atenta e constantemente; 
 Obstrução grave em paciente responsivo - executar a manobra de 
Heimlich: 
 Posicionar-se por trás do paciente com seus braços à altura da crista 
ilíaca; 
 Posicionar uma das mãos fechada, com a face do polegar encostada na 
parede abdominal, entre apêndice xifoide e a cicatriz umbilical; 
 Com a outra mão espalmada sobre a primeira, comprimir o abdome em 
movimentos rápidos, direcionados para dentro e para cima (em J); 
 Repetir a manobra até a desobstrução ou o paciente tornar-se não 
responsivo. Obs.: em pacientes obesos e gestantes no último trimestre, 
realize as compressões sobre o esterno (linha intermamilar) e não 
sobre o abdome. 
 
Obstrução grave em paciente irresponsivo 
 Posicionar o paciente em decúbito dorsal em uma superfície rígida; 
 Diante de irresponsividade e ausência de respiração com pulso, 
executar compressões torácicas com objetivo de remoção do corpo 
estranho; 
 Abrir vias aéreas, visualizar a cavidade oral e remover o corpo estranho, 
se visível e alcançável (com dedos ou pinça); 
 Estar atento à ocorrência de Parada Respiratória ou Parada Cárdio 
Respiratória 
 Realizar contato com a unidade de saúde de destino. 
 
MANOBRAS DE VENTILAÇÃO E CIRCULAÇÃO 
Abecedário da Assistência da Emergência 
 
 A 
Abertura de Vias Aéreas 
Avaliar situação 
Avisar o Serviço Médico de Emergência 
9 | Primeiros Socorros 
 
Avaliar a sua segurança e a da vítima 
 
 
 
 B 
Verificar ventilação e iniciar RCP se necessário 
 
 C 
Circulação, iniciar compressões torácicas, se necessário 
 
 
 Fonte: http://www.szpilman.com 
 
 D 
 
DESFIBRILAÇÃO 
Controlar hemorragia, choque e possível lesão de coluna cervical. 
Vale salientar que a assistência deve ser prestada da maneira mais rápida 
para evitar lesões irreversíveis como podemos citar, a lesão cerebral onde 
a falta de oxigenação por alguns minutos já é o suficiente para ter como 
consequências tais danos. 
Frente a isso vemos que as chances de uma reanimação bem-
sucedida vão diminuindo com o passar do tempo. 
 
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR 
Uma parada cardíaca pode ser definida como a cessação dos 
batimentos do coração o que prejudica o recebimento de oxigênio pelo 
músculo cardíaco, pela diminuição do aporte sanguíneo. 
SOS VIDA, 2009. 
http://www.szpilman.com/
10 | Primeiros Socorros 
 
Uma pessoa em parada cardíaca tem seu fluxo sanguíneo 
circulante diminuído, levando imediatamente a perda de consciência. As 
manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP) precisam ser 
estabelecidas imediatamente. 
No caso de a vítima encontrar-se em via pública ou em algum 
outro local que não dentro de um serviço especializado, as compressões 
torácicas devem ser realizadas de maneira intermitente até a chegada de 
uma equipe de emergência com treinamento para proporcionar suporte 
avançado. 
Deve-se sempre ter em mente que, quanto mais rápido as 
manobras de RCP iniciarem maiores são as chances de sobrevivência com 
menor risco de sequela. 
Estudiosos no assunto revelam através de pesquisas que existem 
três pontos que são de fundamental importância para eficácia no socorro à 
vítima: 
 Início rápido das manobras de RCP; 
 Chegada do socorro especializado no menor tempo possível; 
 Desfibrilação com desfibrilador externo automático (DEA), o quanto 
antes. 
É importante ressaltar que, como já citado em um outro momento, 
da importância que tem o conhecimento em primeiros socorros pela 
população em geral, visto que o atendimento inicial é na maioria das 
vezes, decisivo para qualidade e sobrevida da vítima. 
Segundo a American Heart Association de 2010, para os 
socorristas leigos e sem treinamento que prestam assistência a vítima em 
PCR, a técnica enfatizada é a “hands only”, que significa somente o uso das 
mãos. No caso de se tratar de um socorrista com treinamento em RCP ou 
profissional da saúde a sequência utilizada é de 30:2, realizando assim as 
ventilações após cada sequência de compressão, porém é necessário estar 
atento as mudanças da American Heart Association de 2015 em relação a 
sequência que passa a ser C-A-B, sendo extinto o passo VER-OUVIR-
SENTIR. 
 http://resgatefederal.wixsite.com/2015 
 
COMPRESSÕES TORÁCICAS 
Existem alguns procedimentos que toda pessoa que presta socorro 
http://resgatefederal.wixsite.com/2015
11 | Primeiros Socorros 
 
a uma vítima de PCR necessita ter conhecimento para que o resultado final 
seja mais eficaz possível que são: 
 As mãos precisam estar corretamente posicionadas, braços retos, 
cotovelos firmes. Os ombros devem ficar acima das mãos. Os impulsos 
cairão diretamente sobre o esterno da vítima; 
 Pressionar o corpo direto para baixo, onde o peso que deve ser 
utilizado é o da parte superior deve- se ter noção no sentido de que 
uma pessoa obesa as vezes necessita que o tórax seja mais comprimido 
do que uma pessoa mais magra; 
 A pressão deve ser completamente liberada para permitir o retorno 
total do tórax com consequente retorno venoso ao coração; 
 As mãos devem permanecer sobre o tórax da vítima durante todo o 
procedimento, não devendo ser trocadas de posição em nenhum 
momento; 
 As compressões devem ser rápidas, rítmicas e fortes, visto que não se 
pode realizar movimentos bruscos ou parada dos movimentos; 
 A recomendação de 2015 são de no mínimo 100 compressões e no 
máximo 120 por minuto de maneira dinâmica. 
 
Posicionamento correto das mãos para as compressões torácicas na RCP. 
 
Fonte: Resgate Federal, 2015 
 
 
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA PARA O ATENDIMENTO DA PARADA 
CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) EXTRA-HOSPITALAR (PCREH) 
As cadeias de sobrevivência segundo a American Heart Association 
http://resgatefederal.wixsite.com/2015
12 | Primeiros Socorros 
 
2015 recomenda que as vias de cuidado para os pacientes precisam ser 
distintos quando ocorrem em ambiente intra ou extra hospitalar, visto que 
cada local tem suas especificidades, com por exemplo, as pessoas que 
sofrem uma PCHE (PCR em ambiente extra-hospitalar) necessitam do 
conhecimento e auxílio da comunidade, onde os socorristas leigos 
necessitam fazer o reconhecimento dessa PCR, agir em tempo hábil e 
pedir ajuda imediata ao serviço médico de emergência, que se encarregará 
de prestar assistência e encaminhar a vítima a uma unidade de cuidados 
intensivos. 
 
 
 
Por outro lado, pacientes que sofrem uma PCRIH (PCR em 
ambiente intra-hospitalar), possuem mais condições de ter uma vigilância 
e prevenção daPCR que é praticado por uma equipe multiprofissional que 
permanece sempre em alerta para iniciar uma RCP caso necessário 
imediata e de alta qualidade. 
 
 
Tipos de transportes de emergência 
Na escolha de um transporte de emergência, o fator determinante 
utilizado é o grau de urgência, onde a partir dessa informação será enviado 
13 | Primeiros Socorros 
 
transporte adequado. 
 
Tipos 
AMBULÂNCIA: caracteriza-se como um veículo que pode ser terrestre, 
aéreo ou aquaviário que tem como objetivo o transporte de pessoas 
acometidas por alguma enfermidade. As ambulâncias podem ser 
classificadas como: 
 
 
Tipo A - Ambulância de transporte 
Destinadas ao transporte de pacientes que 
não apresentam risco de vida, em 
remoções simples e de caráter eletivo. 
 
 
 
TIPO B - Ambulância de Suporte Básico 
Destinado ao atendimento pré 
hospitalar e transporte inter-hospitalar 
de pacientes com risco de vida 
desconhecido, assim como com 
probabilidade de necessitar de 
intervenção de equipe médica no local 
ou durante o transporte. 
 
TIPO C - Ambulância de Resgate 
Destinado ao atendimento de urgências 
pré-hospitalares de vítimas que se 
encontram em locais de difícil acesso 
ou vítimas de acidentes. Possui 
equipamentos de salvamento 
(terrestre, aquático e em alturas). 
 
 
TIPO D - Ambulância de Suporte Avançado 
Fonte: medicalexpo.com 
http://fotosdeviaturas.blogspot.com.br 
Fonte: www.riogrande.rs.gov.br 
14 | Primeiros Socorros 
 
Deve possuir os equipamentos médicos 
necessários para cuidados intensivos, 
visto que é destinada a vítimas de alto 
risco em transportes. 
 
 
 
 
 
TIPO E - Aeronave de Transporte 
Médico 
Destinada a transporte de vítimas 
inter-hospitalar, assim como para 
ações de resgate. Necessita possuir 
equipamentos médicos homologados 
pelo Departamento de Aviação Civil. 
 
 
TIPO F - Embarcação de Transporte Médico 
Destinada a transporte de vítimas via marítima ou 
fluvial. 
Ainda podemos citar outros tipos de transporte 
que são os chamados de intervenção rápida, 
utilizados para transporte da equipe médica com 
os devidos equipamentos que possibilitam a 
oferta de suporte avançado nas ambulâncias de todos os tipos, assim 
como em outros veículos habituais adaptados para transporte de vítimas 
de baixo risco. 
 
MONTAGEM DE UM KIT DE PRIMEIROS SOCORROS 
O kit de primeiros socorros consiste em uma caixa ou maleta com 
materiais utilizados em curativos e atendimentos iniciais de emergência. 
Sua montagem deverá ser realizada de acordo com a finalidade para a qual 
se destina e precisa sempre estar completa e em local acessível. 
Fonte: MATO GROSSO DO SUL, 2010. 
Fonte: CEARÁ, 2011. 
Fonte: RIO GRANDE DO SUL, 2015. 
15 | Primeiros Socorros 
 
A montagem deverá levar em consideração o custo-benefício, associado ao 
conhecimento técnico do profissional, portanto, não adianta adquirir 
materiais ou equipamentos se não souber usá-los. 
 
Kit Básico de Primeiros Socorros (Sugestão) 
 03 (três) pares de luvas de látex 
 04 (quatro) ataduras de crepe 15 cm 
 06 (seis) pacotes de gaze 
 03 (três) talas de 50 cm de comprimento 
 01 (um) rolo de esparadrapo 
 01 (um) rolo de micropore 
 01 (uma) tesoura de ponta romba (tesoura de paramédico) 
 01 (uma) compressa bandagem triangula 1mX1m 
 01 (um) cobertor isolante térmico 
 01 (um) frasco de soro fisiológico 
 02 (dois) sacos plásticos com zíper (zipbag) 
 01 (uma) bolsa de gelo químico 
 01 (uma) lanterna tipo caneta 
 01 (um) termômetro digital 
 01 (um) tensiômetro digital 
 01 (um) colar cervical tamanho médio 
 01 (um) pinceta com álcool a 70% 
 
ACIDENTES COM CRIANÇAS 
A prevenção de acidentes há muito se faz necessária nos currículos 
dos profissionais de saúde, uma vez que é por meio da educação que 
ocorrem as transformações e a repadronização de condutas a fim de 
diminuir os fatores de risco e consecutivamente reduzir o índice dos 
acidentes. 
Não se pode negar que os acidentes com crianças menores de 14 
anos é uma realidade mundial, e representa um grave problema de saúde 
pública, em razão de que em sua grande maioria é possível utilizar-se de 
meios que evitem esses acidentes. A família, os cuidadores de um modo 
geral, grupos da sociedade, como também, as equipes de saúde devem 
estar capacitadas para evitar ao máximo essas intercorrências. 
16 | Primeiros Socorros 
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define acidente como um 
acontecimento casual que independe da vontade humana, ocasionado por 
um fator externo originando dano corporal ou mental (SCHVARTSMAN et 
al., 1984). 
Quando ouvimos a palavra acidente, somos levados a pensar que é 
algo inusitado acidental, “Esta nova visão do problema fez com que o 
programa de prevenção de acidentes da Organização Mundial de Saúde 
modificasse seu nome para ”Programa de Prevenção de Danos.” 
Quando se estuda a epidemiologia do acidente em pediatria 
entende-se que tanto o agente como o hospedeiro, bem como, o meio 
ambiente estão constantemente se alterando de acordo com a fase de 
desenvolvimento da criança, obrigando a soluções diferentes. 
Intoxicações na Infância são desencadeadas por alguns fatores que 
de forma geral que envolve o acidente tóxico. O desconhecimento das 
pessoas em relação aos produtos, aliada ao intenso consumo, induz à 
imprudência e à negligência das famílias durante o seu manuseio e 
acondicionamento. Muitas pessoas ainda têm por hábito, a reutilização de 
recipientes tóxicos que por si só já são totalmente conta indicados. 
Outras formas de acidentes ocorrem com medicamentos, produtos 
químicos de uso domiciliar, os inseticidas e algumas plantas tóxicas. No 
caso dos produtos químicos, as intoxicações ocorrem porque os produtos 
apresentam embalagens atraentes à curiosidade infantil, muitas são fáceis 
de manusear, além de serem estocadas em locais indevidos ao alcance das 
crianças. 
Portanto, é importante conhecer as propriedades tóxicas e os 
efeitos colaterais dos medicamentos, dos produtos químicos de uso 
doméstico e das plantas. Da mesma forma que o acondicionamento 
deverá ser longe do alcance das crianças. 
 
AFOGAMENTO 
É mais comum em adulto jovem masculino. Afogamento é a 
entrada de líquido nas vias aéreas (traqueia, brônquios ou pulmões), 
causada por afundamento ou mergulho. 
Provoca falta de oxigênio no sangue afetando todos os órgãos e 
tecidos. É um processo fisiológico que resulta em insuficiência respiratória 
decorrente de imersão/submersão em líquido. Após o processo, a vítima 
17 | Primeiros Socorros 
 
frequentemente engole grande quantidade de água e pode bronco aspirar 
evoluindo para hipóxia, hipercapnia, bradicardia e PCR. 
(Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde. (bvsms.saude.gov.br) Acesso 
em: 09/novembro/2017 
 
Sinais e sintomas 
 Dispneia (desconforto respiratório); 
 Taquipneia (FR > 28 rpm) ou bradipneia (FR < 8 rpm); 
 Hipóxia ou cianose; 
 Respiração superficial; 
 Espuma em cavidade nasal e oral; 
 Inconsciência ou alteração do nível de consciência; 
 Ausência de respiração; 
 Ausência de circulação. 
 
O tratamento de uma vítima de afogamento envolve quatro fases 
distintas 
1- O resgate na água: pode ser realizado por um leigo ou por equipes 
treinadas de salva-vidas; 
2- Suporte básico de vida: oferecido pelos primeiros socorristas; 
3- Suporte avançado de vida: Serviço médico de urgência; 
4- Cuidados pós ressuscitação: segue até o ambiente hospitalar. 
 
Fatores associados com afogamentos: suicídio, acidentes de trafego, 
abuso de drogas e álcool. 
 
Conduta 
1. Realizar avaliação primária e secundária; 
2. Monitorizar a oxímetria de pulso; 
3. Tranquilizar o paciente consciente; 
4. No paciente em parada respiratória ou cardiorrespiratória, seguir 
protocolo específico; 
5. Administrar O2 em alto fluxo objetivando manter SatO2 ≥ 94%; 
6. Na ausência de trauma associado e diante da demora para o transporte, 
providenciar repouso em posição de recuperação; 
7. Se trauma associado, realizar a mobilização cuidadosa e a imobilização18 | Primeiros Socorros 
 
adequada da coluna cervical, tronco e membros, em prancha longa com 
alinhamento anatômico, sem atraso para o transporte. 
8. Controlar a hipotermia: retirada de roupas molhadas, uso de mantas 
térmicas e/ou outros dispositivos para aquecimento passivo. 
9. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma 
sistematizada; 
10. Fazer transporte para a unidade de saúde de referência. 
 
QUEIMADURAS E CHOQUE ELÉTRICO 
As queimaduras se constituem como um grande trauma nos 
indivíduos, alterando, muitas vezes, o curso de suas vidas. Sendo assim, é 
considerada a maior agressão causada aos envolvidos, não somente pelas 
complicações agudas, mas também pelas inúmeras sequelas estéticas, 
funcionais e psicológicas. 
O processo de recuperação de um paciente queimado estende-se 
por anos e tem difícil solução, além de estar associado a altas taxas de 
mortalidade. As queimaduras são causadas, por agentes físicos, químicos, 
elétricos e térmicos que resultam em níveis variados de perda tecidual. A 
gravidade com que as lesões danificam a pele depende de muitas variáveis 
como: a duração e a intensidade de contato com o agente agressor, a 
espessura da pele da região anatômica acometida, o tamanho da área 
exposta, a vascularização local e a idade. 
 
Classificação 
Segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras, as queimaduras 
são classificadas em: 
As queimaduras podem ser classificadas pela profundidade que o 
calor atingiu os tecidos ou ainda pela extensão do corpo. Quanto à 
profundidade, as queimaduras se classificam em primeiro, segundo e 
terceiro graus. 
 
As queimaduras de primeiro grau 
 Espessura superficial; 
 Queimadura solar; 
 Afeta somente a epiderme, sem formar bolhas; 
 Provoca vermelhidão, dor, edema, descamam 4-6 dias. 
19 | Primeiros Socorros 
 
 
Queimaduras de segundo grau 
 Espessura parcial: superficial e profunda; 
 Afeta a epiderme e a derme, com bolhas ou flictenas; 
 Base da bolha rósea, úmida, dolorosa (superficial); 
 Base da bolha branca, seca, indolor (profunda); 
 Restauração das lesões entre 7 e 21 dias. 
 
Queimaduras de terceiro grau 
 Espessura total; 
 Indolor; 
 Placa esbranquiçada ou enegrecida; 
 Textura coriácea; 
 Não há cicatrização e revitalização do tecido, necessitando, portanto, 
de enxertia de pele. 
 
As queimaduras ainda podem 
ser classificadas segundo sua extensão. 
Para fazer o cálculo da Superfície 
Corporal Queimada (SCQ), utiliza-se a 
Regra dos Nove e apresenta-se o 
resultado da soma em percentagem. 
Dentre as diferentes causas de 
queimaduras, merecem destaque as 
queimaduras elétricas, consideradas 
como o caminho da destruição, pelo 
fato de a lesão ser causada tanto pela passagem de corrente como 
também pela claridade gerada pela fonte elétrica. Há de se destacar ainda 
outra complicação no que diz respeito à força com que o individuo é 
ejetado depois da explosão, o que provoca quedas, resultando em traumas 
associados 
 
Como proceder 
 Providenciar acesso venoso calibroso imediatamente; 
 Realizar a avaliação respiratória; 
 Promover a analgesia; 
BRASIL, 2012. 
20 | Primeiros Socorros 
 
 Resgatar a história sucinta a respeito do acidente; 
 Avaliar a profundidade e a extensão da queimadura; 
 Coletar exames; 
 Avaliar pulso periférico regularmente; 
 Aplicar curativo oclusivo, conforme protocolo institucional (para evitar 
perda de calor); 
 Inserção de cateter vesical (sn); 
 Proceder com o transporte e a remoção segura; 
 Avaliar critérios de internação; 
 Providenciar apoio emocional. 
(Linhas de cuidado em urgência e emergência – UFSC Apostila de urgência 
- EFOS) 
 
DESMAIOS 
O desmaio (síncope) é uma perda súbita e breve da consciência. É 
um sintoma do aporte inadequado de oxigênio e outros nutrientes ao 
cérebro, o qual, geralmente, é provocado por uma diminuição temporária 
do fluxo sanguíneo. Essa redução ocorre sempre que o organismo não 
consegue compensar rapidamente uma queda na pressão arterial. A 
combinação entre a redução do débito cardíaco e o aumento da 
capacidade dos vasos provoca redução da pressão arterial e o desmaio. 
(BORTOLOTTI, 2009, p.189). 
O mesmo ocorre em casos de sangramento, desidratação e/ou 
estimulação do nervo vago (denominada síncope vasomotora). 
O desmaio histérico não é um desmaio verdadeiro, não há perda 
da consciência, não há aumento da frequência cardíaca ou da pressão 
arterial, não apresenta sudorese e nem palidez. (BORTOLOTTI, 2009, 
p.189). 
 
Podem ser causas de desmaio 
5- Fome, 
6- Insolação 
7- Dor intensa 
8- Estresse emocional 
9- Desconforto térmico 
10- Intoxicação 
21 | Primeiros Socorros 
 
 
 
Sintomas 
 Palidez 
 Tonturas 
 Náuseas 
 Pulso rápido e fraco 
 Sudorese 
 Perda dos sentidos. 
 
Conduta 
1- Manter vias aéreas pérvias, respiração e circulação adequada; 
2- Ambiente arejado, ou se for o caso, transportar a vítima para um local 
arejado; 
3- Elevação dos membros inferiores, manter a cabeça lateralizada, 
evitando asfixia e afrouxe as roupas para favorecer a circulação; 
4- Após o desmaio, não de nada para a vítima beber, sente – a e a faça 
respirar fundo e devagar, auxiliando – a na deambulação, para que o 
organismo se restabeleça; 
5- Observar possíveis traumas ocasionados pela queda. 
 
HEMORRAGIA 
É o extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos através de 
ruptura nas suas paredes. 
 
Classificação 
A hemorragia pode ser classificada em: 
 
 Hemorragia externa: visível porque extravasa para o meio ambiente. 
Exemplos: ferimentos em geral, hemorragia das fraturas expostas, 
epistaxe (hemorragia nasal). 
 Hemorragia interna: o sangue extravasa para o interior do próprio 
corpo, dentro dos tecidos ou cavidades naturais. Exemplos: trauma 
contuso, ruptura ou laceração de órgãos de tórax e abdômen, 
hemorragia de músculo ao redor de partes moles. 
22 | Primeiros Socorros 
 
 
 
Tipos de hemorragia 
 Arterial: Ocorre quando há perda de sangue de uma artéria. O sangue 
tem coloração viva, vermelho claro, derramado em jato, conforme o 
batimento cardíaco, geralmente rápido e de difícil controle. 
 Venosa: Ocorre quando há perda de sangue por uma veia. 
Sangramento de coloração vermelho-escuro, em fluxo contínuo, sob 
baixa pressão. Pode ser considerada grave se a veia comprometida for 
de grosso calibre. 
 Capilar: Ocorre quando há sangramento por um leito capilar. Flui de 
diminutos vasos da ferida. Possui coloração avermelhada, menos viva 
que a arterial, e facilmente controlada. 
 
Fatores determinantes da gravidade da hemorragia 
6- Volume de sangue perdido: A perda de pequeno volume em geral 
não produz efeitos evidentes; já a perda de 1,5 litro em adultos ou 200 ml 
em criança pode ser extremamente grave, inclusive colocando a vida em 
risco. 
7- Calibre do vaso rompido: O rompimento de vasos principais de 
pescoço, tórax, abdômen e coxa provoca hemorragias severas, e a morte 
pode sobrevir em 1 a 3 minutos. 
8- Tipo do vaso lesado: O sangramento arterial é considerado de 
maior gravidade. As veias geralmente estão mais próximas da superfície do 
corpo do que as artérias, sendo de mais fácil acesso. O sangramento 
capilar é lento e, via de regra, coagula espontaneamente em 6 a 8 
minutos. O processo de coagulação desencadeado em boa parte dos 
pequenos e médios sangramentos pode ser suficiente para controlar a 
hemorragia, e o coágulo formado age como uma rolha, impedindo a saída 
de sangue. 
9- Velocidade da perda de sangue: A perda rápida de 1 litro de 
sangue pode colocar o indivíduo em risco de vida. Quando a perda de 
sangue é lenta, o organismo desenvolve mecanismos de compensação, 
suportando melhor a situação. 
A hemorragia externa, por ser visualizada, é facilmente 
reconhecida. A hemorragia interna pode desencadear choque 
hipovolêmico, sem que o socorrista identifique o local da perda de sangue. 
23 | Primeiros Socorros 
 
As evidências mais comuns de sangramento interno são áreas extensas de 
contusão na superfície corpórea. Alguém com fraturade fêmur perde 
facilmente até um litro de sangue, que fica confinado nos tecidos moles da 
coxa, ao redor da fratura. 
 
Outros sinais que sugerem hemorragia severa 
 Pulso fraco e rápido; 
 Pele fria e úmida (pegajosa); 
 Pupilas dilatadas com reação lenta à luz; 
 Queda da pressão arterial; 
 Paciente ansioso, inquieto e com sede; 
 Náusea e vômito; 
 Respiração rápida e profunda; 
 Perda de consciência e parada respiratória; e 
 Choque 
 
Métodos de controle da hemorragia externa 
 Pressão Direta: Quase todos os casos de hemorragia externa são 
controlados pela aplicação de pressão direta na ferida, o que permite a 
interrupção do fluxo de sangue e favorece a formação de coágulo. 
Preferencialmente, utilizar uma compressa estéril, pressionando a 
firmemente por 10 a 30 minutos; a seguir, promover a fixação da 
compressa com bandagem. Em sangramento profuso, pressionar 
diretamente com a própria mão enluvada. Após controlar um 
sangramento de extremidade, certifique-se de que existe pulso distal; 
em caso negativo, reajuste a pressão da bandagem para restabelecer a 
circulação. 
 
 Elevação da área traumatizada: Quando uma extremidade é elevada, 
de forma que a área lesionada fique acima do nível do coração, a 
gravidade ajuda a diminuir o fluxo de sangue. Aplicar este método 
simultaneamente ao da pressão direta. Não está recomendado utilizar 
esse método, em casos de fraturas, luxações ou de objetos empalados 
na extremidade. 
 
 Pressão digital sobre o ponto de pulso: Utilizar a pressão sobre pulso 
24 | Primeiros Socorros 
 
de artéria quando os dois métodos anteriores falharem ou não tiver 
acesso ao local do sangramento (esmagamento, extremidades presas 
em ferragens). É a pressão aplicada com os dedos sobre os pontos de 
pulso de uma artéria contra uma superfície óssea. É necessária 
habilidade do socorrista e conhecimento dos pontos exatos de pressão 
das artérias. 
Principais pontos 
 Artéria braquial: para sangramento de membros superiores; 
 Artéria femoral: para sangramento de membros inferiores; 
 Artéria temporal: para sangramento de couro cabeludo; 
 Artéria radial: sangramento da mão. 
 
 
 Aplicação de gelo: O uso de compressas de gelo diminui o sangramento 
interno ou mesmo interrompe sangramentos venosos e capilares. Nas 
contusões, a aplicação de gelo previne a equimose (mancha arroxeada). 
Deve-se observar o tempo de uso, evitando -se uso demasiadamente 
prolongados, pois diminui a circulação, podendo causar lesões 
teciduais. 
 Torniquete: Deve ser considerado como o último recurso (praticamente 
em desuso), o torniquete só será utilizado se todos os outros métodos 
falharem, devendo ser considerado apenas nos casos de destruição 
completa ou amputação de extremidades, com sangramento severo. 
Consiste numa bandagem constritora colocada em torno de uma 
extremidade até que o fluxo sanguíneo pare por completo. Podem ser 
utilizados tubos de borracha, gravatas, etc. Essa técnica deve ser 
bastante precisa, pois apertado demais, o torniquete pode lesar 
tecidos, músculos, nervos e vasos. O membro abaixo do torniquete 
deve tornar-se pálido, e o pulso arterial, abaixo do torniquete, 
desaparecer. Caso não esteja apertado o suficiente pode interromper o 
fluxo venoso sem interromper o fluxo arterial, dando como resultado 
maior sangramento pela ferida. 
 Métodos de controle da hemorragia interna: Para suspeitar que a 
vítima esteja com hemorragia interna, é fundamental conhecer o 
mecanismo de lesão. Os traumas contusos são as principais causas de 
hemorragias internas (acidentes de trânsito, quedas, chutes e 
25 | Primeiros Socorros 
 
explosões). Alguns sinais de alerta para suspeitar de hemorragia 
interna: fratura da pelve ou ossos longos (braços ou coxa), rigidez 
abdominal, área de equimose em tórax e abdômen, ferida penetrante 
em crânio, tórax ou abdômen. O tratamento de hemorragia interna é 
cirúrgico. O atendimento pré-hospitalar consiste em instalar acessos 
venosos de grosso calibre após garantir a respiração da vítima e 
transportá-la a um centro médico. Administrar oxigênio em altas 
concentrações durante o transporte. 
Para detectar hemorragia interna, conhecer o mecanismo de 
lesão, observar lesões que possam provocar sangramento interno e estar 
permanentemente atento aos sinais e sintomas que a vítima apresentar. 
 
INSOLAÇÃO 
A hipertermia ocorre quando o calor corporal sobe além dos 
limites suportáveis pelo organismo. 
 
Podemos relacionar 2 tipos: 
 Insolação: quando a temperatura corporal está acima de 40°Celsius 
 Exaustão Térmica: quando a temperatura corporal é de até 40° Celsius 
e existe perda de fluídos. 
 
Na insolação, o sistema de controle de temperatura corporal falha 
e o calor sobe para níveis perigosamente altos, tornando –se uma 
condição que oferece risco de vida. 
Vítimas de insolação podem apresentar pele quente, seca, 
avermelhada, batimentos cardíacos acelerados, desorientação, confusão e 
inconsciência. 
Trate casos de insolação como emergências médicas e siga os 
procedimentos de assistência primária. 
Na exaustão térmica, a ingestão de fluidos não é suficiente para 
compensar sua perda por meio da transpiração. 
As vítimas podem apresentar pele fria e úmida, batimentos 
cardíacos fracos, náusea, tontura, fraqueza e ansiedade. 
 
Conduta 
Insolação 
 Avalie a situação enquanto verifica se a vítima ainda está exposta a um 
26 | Primeiros Socorros 
 
ambiente quente; 
 Verifique se existe alguma área arejada e com sombra nas 
proximidades; 
 Se houverem pessoas por perto, solicite ajuda; 
 Coloque as barreiras de proteção; 
 Verifique o estado de consciência da vítima; 
 Faça uma avaliação primária e monitore os sinais vitais; 
 Mova a vítima para uma área ventilada e com sombra; 
 Resfrie imediatamente a vítima com uma esponja ou pano molhado ou 
borrifos de água fria; 
 Cubra –a com um pano molhado e monitore os sinais vitais até a 
chegada do SME; 
 Se a temperatura voltar ao normal, procure trocar a roupa molhada por 
roupa seca. 
 
Exaustão Térmica 
 Mova a vítima para um local arejado; 
 Faça com que se deite e eleve as pernas; 
 Dê água fria ou bebida isotônica para beber com pequenos goles 
intervalados; 
 Resfrie –a borrifando –a com água fria e abanando-a; 
 Continue monitorando – a até que a temperatura volte ao normal 
completamente; 
 Caso não tenha acionado o SME, oriente a vítima a procurar um 
médico; 
Se a condição piorar, coloque – a em posição de recuperação e acione o 
SME. 
 
ENVENENAMENTOS E INTOXICAÇÕES 
Emergências por envenenamentos em saúde mental- Protocolo de 
acolhimento e regulação acolhimento e regulação. 
Podemos considerar envenenamento e intoxicação como 
situações causadas pela ingestão, aspiração ou introdução no organismo, 
de maneira acidental ou não, de substâncias tóxicas de vários tipos. 
É essencial o socorrista conhecer a natureza tóxica da substância, é 
indispensável o uso do equipamento de proteção individual adequado. O 
manejo do atendimento de uma vítima de intoxicação depende do tipo de 
27 | Primeiros Socorros 
 
toxina ingerida e a condição clínica da vítima. 
 
Mais comuns 
11- Exposição a produtos alcalinos e ácidos 
12- Pó de cal virgem (óxido de cálcio) 
13- Inalação de gás tóxico 
 
Condutas e tratamento 
a) Incentivar o cliente para que ele procure se manter calmo; 
b) Em casos mais graves, por exemplo, paciente inconsciente ou em 
convulsão, chamar o serviço médico de urgência; 
 c) Em caso de ingestão de substância química, remover qualquer produto 
restante na boca; 
 d) Entrar em contato com o CIT/SC – telefone 0800 643 5252. Para facilitar 
e agilizar o atendimento de intoxicações, as pessoas e os serviços devem 
informar ao CIT: 1) QUEM? Idade e peso da vítima. 2) O QUÊ? Nome do 
produto envolvido. Se possível, tenha em mãos o rótulo ou embalagem. 3) 
QUANTO? Quantidade do produto envolvida no acidente. 4) COMO? Tipo 
de contato (cutâneo, oral, ocular, etc); circunstância do acidente, acidental 
ou intencional. 5) QUANDO?Hora em que ocorreu a exposição. 6) ONDE? 
Local da ocorrência (residência, ambiente externo, etc). 7) SINTOMAS que 
a vítima tenha apresentado. 8) IDENTIFIQUE-SE – Seu nome e número do 
telefone. 
e) Não induzir vômitos; 
 f) Não dar para a pessoa intoxicada nenhuma substância a fim de 
neutralizar o veneno sem recomendação médica; 
 g) Não utilizar remédios caseiros; 
 h) Atentar para o fato de que alguns produtos podem conter, em seus 
rótulos e fichas técnicas, dados desatualizados sobre descontaminação e 
tratamento. 
 
O suporte básico de vida (SBV), oferecido aos pacientes no 
ambiente extra-hospitalar, consiste no reconhecimento e na correção 
imediata da falência dos sistemas respiratório e cardiovascular. A pessoa 
que presta o atendimento deve ser capaz de avaliar e manter a vítima 
respirando, com batimento cardíaco e sem hemorragias graves, até a 
chegada de uma equipe especializada. 
28 | Primeiros Socorros 
 
 Portanto, o profissional de saúde que presta o socorro, ao iniciar o 
suporte básico garantirá, por medidas simples, não invasivas e eficazes, as 
funções vitais do paciente e evitando o agravamento de suas condições. O 
atendimento pré-hospitalar envolve as ações realizadas com o paciente, 
antes de sua chegada dele ao hospital. Isto implica três etapas: 1) 
Assistência ao paciente na cena (no local da ocorrência); 2) Transporte do 
paciente até o hospital; 3) Chegada do paciente ao hospital. 
 
 
 Importante 
a) manter a permeabilidade das vias aéreas e oxigenação. 
b) verificar a ventilação e a respiração; 
 c) manter a circulação e garantir acesso venoso; 
d) avaliar o comprometimento hemodinâmico e infundir fluidos quando 
necessários; 
 e) avaliar se há déficit neurológico observando-se as pupilas (se estão 
isocóricas e fotorreagentes) e verificando o nível de consciência através da 
escala de coma de Glasgow; 
f) Exame somatoscópico geral, observando possíveis sinais externos, como 
marcas de picada, perfurações, edema, eritema, equimoses, escoriações, 
bolhas, sangramentos, queimaduras, fraturas e luxações, entre outros; 
g) Manutenção de um ambiente termicamente neutro para evitar 
hipotermia; 
 h) Avaliação secundária, envolvendo um exame mais detalhado de todos 
os segmentos do corpo visando identificar os parâmetros clínicos, fazer um 
diagnóstico sindrômico inicial e obter a história clínica detalhada para a 
instituição de medidas terapêuticas gerais e específicas. 
i) verificar sinais vitais constantemente. 
j) administrar carvão ativado (conforme prescrição médica) através da 
sondagem gástrica. (Fonte: Apostila de Urgência e Emergência - EFOS Referência: pg. 331 -334) 
 
CHOQUE 
É a situação de falência do sistema cardiocirculatório em manter 
suficiente sangue circulando para todos os órgãos do corpo. 
Trata - se de uma condição de extrema gravidade, cuja 
identificação e atendimento fazem parte da abordagem primária da 
vítima. Uma vez que o estado de choque atinja certo nível de severidade, o 
29 | Primeiros Socorros 
 
paciente não será salvo. Todo esforço deverá ser feito pela equipe de 
socorro para identificar o choque, tomando se as medidas necessárias e 
transportando a vítima rapidamente ao tratamento definitivo no hospital. 
 
MECANISMO DO CHOQUE 
Como já visto, o aparelho cardiovascular é responsável por 
transportar oxigênio e nutrientes para todos os tecidos do corpo e eliminar 
gás carbônico e resíduos resultantes do processo de nutrição celular. Para 
realizar adequadamente esse trabalho, o sistema circulatório retira 
oxigênio dos pulmões, nutrientes do intestino e fígado e leva-os para todas 
as células do organismo. 
 Depois disso, retira o gás carbônico e detritos celulares da 
intimidade dos tecidos, levando -os para os órgãos responsáveis pela 
excreção (pulmões, rins, fígado etc.). A esse processo, que ocorre em nível 
de capilares, dá - se o nome de perfusão tecidual. 
Para que esse sistema funcione de forma eficiente e adequada, é 
necessário que o coração se mantenha bombeando o sangue, que o 
volume de sangue circulante seja suficiente para encher os vasos e que o 
calibre dos vasos se ajuste às condições normais. 
Uma falha em qualquer desses fatores provocará falha na perfusão 
tecidual, levando a vítima a desenvolver o estado de choque. 
 
TIPOS DE CHOQUE 
Choque hipovolêmico 
Tipo mais comum de choque que o socorrista vai encontrar no 
atendimento pré-hospitalar. Sua característica básica é a diminuição 
acentuada do volume de sangue. Pode ser causado pelos seguintes 
fatores: 
 Perda direta de sangue: hemorragia interna e externa; 
 Perda de plasma: em caso de queimaduras, contusões e lesões 
traumáticas; 
 Perda de líquido pelo trato gastrointestinal: provoca desidratação 
(vômito ou diarreia). 
 
No caso de fratura de fêmur, estima -se a perda de 
aproximadamente 1 litro de sangue circulante, parte devido ao 
sangramento e parte à transudação (perda de plasma e outros fluidos nos 
30 | Primeiros Socorros 
 
tecidos moles danificados pela fratura). Nas queimaduras, quantidade 
considerável de plasma deixa a circulação em direção aos tecidos 
adjacentes à área queimada. 
A redução no volume de sangue circulante causa diminuição no 
débito cardíaco e reduz toda a circulação (perfusão tecidual 
comprometida). O reconhecimento precoce e o cuidado efetivo no 
atendimento do choque hipovolêmico podem salvar a vida do paciente. 
O tratamento definitivo do choque hipovolêmico é a reposição de 
líquidos (soluções salinas ou sangue). 
Sinais e sintomas do choque hipovolêmico podem variar e não 
aparecer em todas as vítimas. O mais importante é suspeitar e estabelecer 
os cuidados antes que se desenvolvam. 
 
A vítima apresentaria os seguintes sinais e sintomas: 
 Ansiedade e inquietação; 
 Náusea e vômito; 
 Sede, secura na boca, língua e lábios; 
 Fraqueza, tontura e frio; 
 Queda acentuada de pressão arterial (PA menor que 90mm/Hg); 
 Respiração rápida e profunda no agravamento do quadro, a respiração 
torna-se superficial e irregular; 
 Pulso rápido e fraco em casos graves; quando há grande perda de 
sangue, pulso difícil de sentir ou até ausente; 
 Enchimento capilar acima de 2 segundos; 
 Inconsciência parcial ou total 
 Pele fria e úmida (pegajosa); 
 Palidez ou cianose (pele e mucosas acinzentadas); 
 Olhos vitrificados, sem brilho, e pupilas dilatadas sugerindo apreensão 
e medo). Casos graves; quando há grande perda de sangue, pulso difícil 
de sentir ou até ausente; 
 Enchimento capilar acima de 2 segundos; 
 Inconsciência parcial ou total; 
 Pele fria e úmida (pegajosa); 
 Palidez ou cianose (pele e mucosas acinzentadas); e 
 Olhos vitrificados, sem brilho, e pupilas dilatadas (sugerindo apreensão 
e medo). 
 
31 | Primeiros Socorros 
 
Choque cardiogênico 
Decorre de uma incapacidade do coração bombear o sangue de 
forma efetiva. Este enfraquecimento do músculo cardíaco pode ser 
consequência de infarto agudo do miocárdio, situação frequente, sendo 
que a vítima, normalmente, apresenta dor torácica antes de entrar em 
choque. Outras situações que podem gerar: 
 Arritmias cardíacas (prejuízo da eficácia de contração); e 
 Tamponamento pericárdico (por restrição de expansão do coração). 
 
Os sinais e sintomas são semelhantes aos do choque hipovolêmico 
e o pulso pode estar irregular. 
 Já com relação aos cuidados de emergência, a vítima não 
necessita de reposição de líquidos ou elevação de membros inferiores; 
Frequentemente respira melhor semi-sentada. Administrar 
oxigênio e, se necessário, manobras de reanimação. 
 
Choque neurogênico 
Causado por falha no sistema nervoso em controlar o diâmetro 
dos vasos, em consequência de lesão na medula espinhal, interrompendo 
a comunicação e nutre o cérebro e os vasos sanguíneos. 
O resultado é a perda da resistência periférica e a dilatação da 
rede vascular. Se o leito vascular estiver dilatado, não existirá sangue 
suficiente para preencher a circulação, havendo perfusão inadequadade 
órgãos. 
Com exceção do pulso, os sinais e sintomas do choque 
neurogênico são os mesmos do choque hipovolêmico. O paciente 
apresenta bradicardia (pulso lento). 
 
Choque psicogênico 
De mecanismo semelhante ao choque neurogênico, aparece em 
condições de dor intensa, desencadeado por estímulo do nervo vago e 
tem como característica principal braquicardia inicial seguida de 
taquicardia na fase de recuperação. O paciente se recupera 
espontaneamente se colocado em decúbito dorsal. 
 
Choque anafilático 
Resulta de uma reação de sensibilidade a algo a que o paciente é 
32 | Primeiros Socorros 
 
extremamente alérgico; como picada de inseto (abelhas, vespas), 
medicação, alimentos, inalantes ambientais, etc. 
A reação anafilática ocorre em questão de segundos ou minutos 
após o contato com a substância a que o paciente é alérgico. 
 
Alguns sinais e sintomas são característicos: 
 Pele avermelhada, com coceira ou queimação; 
 Edema de face e língua; 
 Respiração ruidosa e difícil devido ao edema de cordas vocais; e 
 Finalmente queda da pressão arterial, pulso fraco, tontura, palidez, 
cianose e coma. 
 
Choque séptico 
Numa infecção severa, toxinas são liberadas na circulação, 
provocando dilatação dos vasos sanguíneos e consequente aumento da 
capacidade do sistema circulatório. Além disso, ocorre perda de plasma 
pela parede dos vasos, diminuindo o volume sanguíneo. 
Esse tipo de choque ocorre em pacientes hospitalizados, sendo 
excepcionalmente visto por socorrista no atendimento pré-hospitalar. 
 
Conduta 
1. Realizar avaliação primária com ênfase para: 
 Avaliar responsividade; 
 Manter via aérea pérvia; 
 Estabilizar coluna cervical, se suspeita de trauma; e 
 Identificar e controlar sangramentos, se necessário (considerar 
compressão, torniquete, imobilização de pelve e membros, se 
necessário). 
 
2. Realizar avaliação secundária) com ênfase para: 
 Coletar história; 
 Monitorizar oximetria de pulso, ritmo cardíaco e sinais vitais; 
 Posicionar o paciente de forma compatível com a modalidade do 
choque, visando à melhora da sintomatologia e controle de danos; 
 Realizar a prevenção de hipotermia: manter temperatura adequada da 
ambulância, remover roupas molhadas e usar manta térmica ou 
cobertor; 
33 | Primeiros Socorros 
 
 Tentar identificar a causa do choque e iniciar tratamento específico. 
 
 
3. Instalar acesso venoso periférico após 2 tentativas sem sucesso, 
realizar dissecção venosa ou punção de jugular externa. 
 
4. Realizar abordagem medicamentosa: 
 Oferecer O2 suplementar sob máscara não reinalante 10 a 15 l/min se 
SatO2 < 94%. 
 Repor volemia com solução cristaloide isotônica, com o objetivo de 
manter pressão sistólica > 80 mmHg. No TCE considerar manter a 
pressão sistólica >90mmHg. 
 
5. Realizar contato com a Regulação Médica para definição de 
encaminhamento e/ou unidade de saúde de destino. 
 
No APH, a conduta mais segura diante de um paciente 
traumatizado em choque é considerar a causa do choque como 
hemorrágica, até prova em contrário. 
 No choque hipovolêmico secundário ao trauma, a reposição 
volêmica deverá ser administrada com solução cristaloide aquecida a 39°C, 
preferencialmente. 
O ringer lactato é a solução cristaloide de 1ªescolha, seguido da 
solução salina 0,9%. 
A presença de sinais inflamatórios sistêmicos (temperatura 
corporal >38,3°C ou < 36°C, FC>90bpm, FR>20irpm), associada a suspeita 
de foco infeccioso, determina o diagnóstico de sepse. O choque séptico é a 
associação da sepse com sinais de hipoperfusão, não sendo obrigatória a 
presença de hipotensão. 
 
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS 
Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de 
veneno, que se comunica com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhoes, por 
onde o veneno possa passar. São eles: Serpentes, aranhas, escorpiões, 
lacraias, abelhas, vespas, marimbondos, e as arraias. 
 
Serpentes 
34 | Primeiros Socorros 
 
Acidente ofídico é o tipo de envenenamento decorrente da 
inoculação de toxinas através do aparelho inoculador (presas) de 
serpentes. O efeito do envenenamento produz manifestações locais e 
sistêmicas. 
As cobras venenosas possuem a fosseta loreal, um orifício 
localizado entre a narina e o olho, em cada lado da cabeça. A fosseta loreal 
tem como função a captação de calor, que permite as serpentes 
perceberem as diferenças de temperatura no ambiente. 
Tratamento: é feito com a aplicação específico para cada tipo de 
acidente. Esta aplicação deve ser feita por via endovenosa, diluído ou não, 
em solução glicosada ou fisiológica. O paciente deverá ser monitorado 
durante toda aplicação. 
 
Condutas 
1-Relato de picada por animal silvestre conhecido ou não, se 
desconhecido, trate como animal venenoso 
2- Presença de marcas causadas pelas picadas associada a dor local, 
edema, eritema e bolhas; 
 Em casos mais graves, pode haver ptose palpebral, colúria e 
oligoanúria, alterações visuais, insuficiência respiratória aguda e em 
casos extremos, torpor, inconsciência e choque anafilático. 
3-Realizar Avaliação Primária, com ênfase para: 
 Oxímetria de pulso; • administrar O2 por máscara facial em altos fluxos, 
se SatO2 < 94%; 
4-Manter paciente em repouso absoluto; 
5 -Lavar a ferida com SF e cobrir com curativo estéril seco; 
6-Não utilizar torniquete; remova anéis, pulseiras, roupas, ou qualquer 
objeto constritivo. 
7-Puncionar acesso venoso de médio calibre (exceto membro afetado), 
medicar conforme prescrição, 
8- Realizar balanço hídrico, 
9- Realizar controle dos sinais vitais, 
10 -Obter descrição, imagem ou o próprio animal (se morto e 
acondicionado em dispositivo fechado e protegido); 
11-Considerar transmissão da imagem do animal e da lesão para o centro 
de controle de intoxicação da sua região. 
 
35 | Primeiros Socorros 
 
Aranhas 
O acidente provocado por aranha é araneísmo. Poucas aranhas 
possuem venenos ativos quando inoculado no humano. Pequeno número 
de acidentes descritos no Brasil. 
 
Tratamento 
Utilização de analgésicos potentes para alívio das dores musculares e 
abdominais. Podem ser realizados bloqueios anestésicos regionais a base 
de lidocaína sem vasoconstritor. O gluconato de cálcio pode ser utilizado 
para alívio das câimbras. 
 
 
Escorpiões 
O escorpião amarelo é o causador do maior número de mortes, 
principalmente em crianças menores de 7 anos. A estimulação de 
terminações nervosas sensitivas define o aparecimento do quadro local de 
instalação imediata, caracterizada por dor intensa, edema e eritema 
discreto, sudorese e pilo ereção. 
 
TRAUMATISMO 
Os traumas musculoesqueléticos tratam-se de lesões causadas em 
regiões que envolvem ligamentos, músculos e ossos. São consideradas 
lesões bastante frequentes que podem trazer consequências irreversíveis, 
visto que podem facilmente evoluir para choque hemorrágico devido a 
grandes perdas hipovolêmicas. 
A avaliação do paciente acometido por trauma de extremidades 
deve incluir intervenção simultânea em relação às partes respiratórias e 
circulatórias, sendo que ao exame físico deve ser feita a comparação das 
extremidades contralaterais, observando possível lesão. O pulso deve ser 
analisado sempre, pois isso nos permite observar se houve lesão vascular 
associada ao trauma. (BORTOLOTTII, 2008, p.190). 
 
FRATURAS 
Caracterizam-se por perda de solução de continuidade do osso. 
Pode ser consequência de queda, movimento violento ou impacto maior 
que o osso consegue suportar. 
 
36 | Primeiros Socorros 
 
Sinais de fratura ou lesões articulares 
14- Dor intensa no local; 
15- Crepitação; 
16- Edema local; 
17- Hematoma; 
18- Paralisia; 
 
Classificação 
 Fratura fechada ou interna: onde ossos lesionados permanecem no 
interior do membro sem ultrapassar os tecidos, o que não descarta a 
possibilidade da ruptura de um vaso sanguíneo ou de um nervo; 
 Fratura aberta ou exposta: onde os ossos afetados deslocam-se do 
ligar ocasionando ruptura dos tecidos que por ser causada pelos 
próprios fragmentos ósseosou por objetos penetrantes; 
 Fratura em fissura: onde as bordas ósseas permanecem próximas, 
formando uma fenda; 
 Fratura em galho verde: trata-se de uma fratura incompleta, que 
atravessa apenas uma parte do osso. Geralmente não exigem redução. 
 Fratura completa: onde o osso sofre descontinuidade total; 
 Fratura cominutiva: ocorre quebra do osso em três ou mais 
fragmentos. 
 
Como agir quando há suspeita de fratura 
10- Procurar lesões mais graves com ferimento e hemorragia através da 
observação do estado geral da vítima; 
11- Atentar para choque hipovolêmico; 
12- Tentar acalmar a vítima; 
13- Antes de realizar a imobilização do membro afetado, controlar 
hemorragia, caso seja detectada e realizar curativo no ferimento; 
14- Imobilizar o membro afetado, o que significa tirar os movimentos acima 
e abaixo da lesão, procurando colocá-lo na posição que for menos 
dolorosa para a vítima, fazendo-o da maneira mais natural possível; 
15- Procurar realizar todos os procedimentos da maneira mais cuidadosa 
possível, pois o menor erro pode gerar sequelas irreversíveis; 
16- Atentar para os cuidados com fraturas expostas; 
17- Providenciar atendimento especializado o mais rápido possível. 
 
37 | Primeiros Socorros 
 
O que não fazer quando há suspeita de fratura 
 Nunca se deve tentar recolocar o osso fraturado de volta ao seu eixo, 
sendo que manobras de redução devem ser realizadas apenas por 
pessoal médico especializado; 
 A imobilização deve ser realizada sempre nos limites de dor e conforto 
da vítima, portanto ao imobilizar um membro não forçar seu retorno ao 
seu lugar natural; 
 Transportar a vítima somente após o membro afetado estar 
corretamente imobilizado, sendo que a única exceção é quando há 
risco de morte. 
 
 
 
LUXAÇÕES 
A luxação consiste no fato de dois ossos se desarticularem, ou seja, 
trata-se do deslocamento das extremidades ósseas de forma que as 
superfícies articulares perdem seu contato. 
Em alguns casos, o deslocamento dos ossos ocorre de forma 
parcial, sendo que alguma parte permanece em contato, o que dá-se o 
nome de sub-luxação. 
Quando está relacionada a uma fratura óssea pode ser confundida 
com entorse ou contusão. 
 
Tipos 
 Luxação Completa: onde os ossos perdem contato por completo; 
 Luxação Incompleta: onde os ossos não se separam por completo, a 
chamada subluxação como citada anteriormente. 
 
Algumas regiões são mais passíveis de sofrer luxação apesar de 
qualquer articulação ser vulnerável que são: ombro, quadril, joelho, fêmur, 
cotovelo, tornozelo e dedos. 
 
Sintomas 
 A vítima refere sensação de formigamento; 
 Perda de movimento; 
 Dor na movimentação. 
 
38 | Primeiros Socorros 
 
O que fazer em caso de luxação 
 Imobilizar o local desde que tenha conhecimento para tal; 
 Chamar socorro especializado; 
 
O que não fazer em caso de luxação 
 Não tentar recolocar a articulação no lugar, pois como já citado, as 
lesões podem ser agravadas; 
 Não fornecer alimentos a vítima pois em alguns casos o processo 
requer anestesia. 
 
Algumas complicações da luxação 
 Lesões de nervos; 
 Alguns órgãos internos e partes moles podem sofrer danos devido 
deslocamento ósseo; 
 Complicações vasculares; 
 Caso a luxação não seja tratada adequadamente, pode ocorrer 
reaparecimento da lesão. 
 
ENTORSES 
Dentre os acometimentos traumáticos ainda pode-se citar a 
entorse que trata-se da ruptura parcial dos ligamentos que circundam uma 
articulação, sem deslocamento das superfícies articulares, ocasionada 
geralmente pelo excesso de movimento de uma articulação. 
 
Tipos de entorses 
 Entorse ligeira ou tensão: onde ocorre estiramento do ligamento, 
sendo que nesses casos a dor é quase inexistente mais pode aumentar 
com o movimento; 
 Entorse moderada: as fibras dos ligamentos são rasgadas, porém 
parcialmente. A vítima apresenta dor o movimento é difícil e pode 
haver presença de hematoma; 
 Entorse grave: onde um ou mais ligamentos são estirados por 
completo. Há presença de dor intensa, inchaço e hematoma. Os 
movimentos articulares são ampliados de maneira grosseira devido as 
articulações estarem muito danificadas nesses casos. 
 
O que fazer em caso de entorse (desde que não seja grave) 
39 | Primeiros Socorros 
 
 Aplicar compressas de gelo no local; 
 Encaminhar a vítima ao serviço médico especializado; 
Obs: Em caso de entorse grave o médico pode propor intervenção 
cirúrgica. 
 
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA 
Amputações são lesões onde ocorre a separação de algum 
membro em relação a uma estrutura do corpo, geralmente por 
consequência de esmagamentos, objetos cortantes ou por forças de tração 
relacionadas a acidentes de trabalho e automobilísticos. 
Tendo maior prevalência em homens jovens. Seu tratamento inicial 
deve ser rápido pela gravidade da lesão, que pode causar a morte por 
hemorragia, e pela possibilidade de reimplante do membro amputado. São 
três os tipos de amputação: 
REFERÊNCIAS 
 
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Atualização das diretrizes de RCP e ACE: 
guidelines 2015. Disponível em: <https://eccguidelines.heart. org/wp-
ontent/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-
Portuguese.pdf>. Acesso em: 22 set. 2017. 
 
BAHIA. Corpo de Bombeiros. Fotos de viaturas. Disponível em: 
<http://fotosdeviaturas.blogspot.com.br>. Acesso em: 09 nov. 2017. 
 
BIBLIOTECA VIRTUAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. Afogamento. Disponível 
em: <bvsms.saude.gov.br>. Acesso em: 09 nov. 2017.
 
BORTOLOTTI, Fábio. Manual do Socorrista. Porto Alegre: Expansão 
Editorial, 2008. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de 
Intervenção para o SAMU 192: Serviço de Atendimento Móvel de 
Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: 
<http://portalarquivos.saude.gov.br/images /pdf/2016/outubro/26/livro-
basico-2016.pdf>. Acesso em: 22 set. 2017. 
 
________. Presidência da República. Decreto-Lei no 2.848, de 7 de 
http://fotosdeviaturas.blogspot.com.br/
40 | Primeiros Socorros 
 
dezembro de 1940: Código Penal. Diponivel em: 
<http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Decreto-Lei/Del2848.htm>. 
Acesso em: 22 set. 2017. 
 
CRIA SAÚDE. Entorse: Causas, Sintomas e Tratamentos. Disponível em: 
<https://www.criasaude.com.br/N2988/doencas/entorse.html>. Acesso 
em: 09 nov. 2017. 
 
CEARÁ. Corpo de Bombeiros Militar. Bombeiros em offshore. Disponível 
em: <http://bombeirosdeaerodromofz.blogspot.com.br/2010/08/bombeir 
os-em-offshore.html>. Acesso em: 09 nov. 2017. 
 
EISENSTEIN, E.; SOUZA, R.P. Situações de risco à saúde de crianças e 
adolescentes: mensagens básicas e ações de prevenção para crianças e 
adolescentes de/na rua e comunidades. Petrópolis: Vozes, 1993. p. 17-120. 
 
GOIÁS. Manual operacional de Bombeiros: Resgate pré-hospitalar. 
Goiânia, 2016. Disponível em: < http://www.bombeiros.go.gov.br/wp-
content/uploads/2015/12/MANUAL-DE-RESGATE-PRÉ-HOSPITALAR. pdf>. 
Acesso em: 22 set. 2017. 
 
MATO GROSSO DO SUL. Ambulância de suporte avançado de vida ou UTI 
(Tipo D). Disponível em: <https://matogrosso-dosul.all.biz/ambulncia-de-
suporte-avancado-de-vida-ou-uti-tipo-s7394 >. Acesso em: 22. Set. 2017. 
 
MINUTO SAUDAVÉL. Luxação: O que é, causas, tratamentos, prevenção e 
mais. Disponível em: <https://minutosaudavel.com.br/ luxacao-o-que-e-
causas-tratamentos-prevencao-e-mais>. Acesso em: 09 nov. 2017. 
 
PARANÁ. Secretaria de Estado de Segurança. Pública Serviço Integrado de 
Atendimento ao Trauma em Emergência (SIATE). Corpo de Bombeiros do 
Paraná. Manual do atendimento pré-hospitalar-SIATE/CBPR. Disponível 
em: <http://www.bombeiros.pr.gov.br/arquivos/File/1gb/socorros/rcp. 
pdf> . Acesso 09 nov. 2017. 
 
https://minutosaudavel.com.br/luxacao-o-que-e-causas-tratamentos-prevencao-e-mais/
https://minutosaudavel.com.br/luxacao-o-que-e-causas-tratamentos-prevencao-e-mais/
41 | Primeiros Socorros 
 
PERNAMBUCO. Corpo de Bombeiros. kit de primeiros socorros. 2013. 
Disponível em: <http://www.bombeiros.pe.gov.br/web/cbmpe/kit-de-
primeiros-socorros>. Acesso em: 26 set. 2017.PORTO ALEGRE. SAMU. Núcleo de Educação Permanente SAMU. Manual 
de Primeiros Socorros para leigos. Porto Alegre, 2013. Disponível em: 
<http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/sma/usu_doc/samu.pdf
>. Acesso em: 09 nov. 2017. 
 
RESGATE FEDERAL. Segurança do paciente. Disponível em: 
<http://resgatefederal.wixsite.com/segurancadopaciente>. Acesso em: 09 
nov. 2017. 
 
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Saúde. Diretoria de Educação 
Permanente em Saúde. Escola de Formação em Saúde. Especialização 
Técnica de Nível Médio em Urgência e Emergência. São José: Escola de 
Formação em Saúde, 2016. 
 
SANTA CATARINA. SAMU/SC. Protocolos de Suporte Básico de Vida. 
Disponível em: <http://samu.saude.sc.gov.br/index.php/protocolos? 
download=445:protocolo-de-suporte-basico-de-vida>. Acesso em: 09 nov. 
2017 
 
SÃO PAULO. Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências 
Farmacêuticas de Ribeirão Preto. Brigada de Incêndio E Emergências 
Médicas. Disponível em: <http://fcfrp.usp.br/cipa/brigada/curso_ 
primeiros_socorros_de_emergencia_fcfrp.pdf>. Acesso em: 09 nov. 2017. 
 
SASSO, Grace Teresinha Marcon Dal et al. Enfermagem nas Urgências e 
Emergências. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM (Org.). 
Programa de Atualização em Enfermagem: saúde do adulto. Porto Alegre: 
Artmed, 2006. 
 
SCHVARTSMAN, S. Acidentes na infância. São Paulo: ALMED, 1987. 
 
42 | Primeiros Socorros 
 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUEIMADURAS. Classificação de queimaduras. 
Florianópolis, 2012. Disponível em: <http://sbqueimaduras.org.br/ 
queimaduras-conceito-e-causas/>. Acesso em: 09 nov. 2017. 
 
SOS VIDA. Cartazes com técnicas de socorrismo. Disponível em: 
<http://socorrismo12d.blogspot.com.br>. Acesso em: 09 nov. 2017. 
 
SPILMAN, David. Primeiros socorros. Disponível em: 
<http://www.szpilman.com/?s=primeiros+socorros>. Acesso em: 09 nov. 
2017. 
 
 
 
 
http://socorrismo12d.blogspot.com.br/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCOLA DE FORMAÇÃO EM SAÚDE - EFOS 
Rua das Tulipas, 236 - Bela Vista III 
CEP - 88110-813 – São José – Santa Catarina 
Home Page: http://efos.saude.sc.gov.br/portal2011/ 
Email: efos@saude.sc.gov.br - Fone (48) 36654660

Mais conteúdos dessa disciplina