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Granuloma é um tipo especial de reação inflamatória em que os macrófagos sofrem modificações estruturais e funcionais para aumentar a eficiência da fagocitose. O principal constituinte dos granulomas é a célula epitelióide: é um macrófago aumentado de volume, com núcleo alongado, de cromatina frouxa, lembrando o de um fibroblasto. Porém, ao contrário dos fibroblastos, tem citoplasma abundante e róseo, embora de limites imprecisos e o seu núcleo é redondo, com o citoplasma redondo e bem delimitado. Considera-se que a célula epitelióide é um constituinte obrigatório dos granulomas, ou seja, se não há célula epitelióide, não é granuloma. Outro componente muito comum, embora não obrigatório, dos granulomas é a célula gigante ou gigantócito, que trata-se de um macrófago volumoso com dezenas de núcleos. Nos imunogranulomas, especialmente nos de origem tuberculosa, os gigantócitos tendem a ter seus núcleos arranjados em ferradura na periferia da célula. Este tipo de gigantócito é chamado de célula gigante de Langhans. Na ilustração acima está um caso de Tuberculose linfonodal, um exemplo de inflamação crônica granulomatosa. Os linfonodos têm estrutura profundamente alterada por granulomas constituídos por células epitelióides e gigantes. Os granulomas confluem, e tendem a obliterar o tecido linfóide normal pré-existente. No linfonodo maior a parte central de muitos granulomas sofreu necrose coagulativa, dita caseosa por seu aspecto macroscópico que lembra queijo mineiro ou ricota. A necrose caseosa é própria da tuberculose, mas não exclusiva, podendo ocorrer em outras infecções. Granuloma na tuberculose Resumo feito por Glauciene Maria (190057491), Nutrição, UnB Granuloma Célula gigante Célula epitelióide Tecido linfoide pré-existente
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