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Secreção Gástrica

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 Origem: glândulas tubulares 
(oxínticas) da mucosa gástrica, 
presentes no fundo e corpo gástrico, 
e das glândulas pilóricas; 
 Secreções Gástricas: muco 
(células do epitélio da mucosa das 
glândulas oxínticas), ácido clorídrico, 
pepsinogênio, fator intrínseco e 
hormônio gastrina; 
 A secreção gástrica é importante 
porque ela é capaz de lubrificar o 
bolo alimentar e fazer a digestão 
contínua dos alimentos; 
 Esse bolo alimentar, por sua vez, 
vai para o estômago, chegando pela 
região do fundo, onde esse bolo 
alimentar é acomodado, depois ele 
chega na região proximal do corpo, 
vai até o antro pilórico, onde o bolo 
alimentar se modifica porque ali 
acontece a digestão, sendo que essa 
digestão é possível graças à secreção 
gástrica; 
 O bolo alimentar se transforma em 
quimo; 
 A secreção gástrica é produzida 
por estímulos; 
 A secreção gástrica vem de células 
específicas que se localizam nas 
glândulas gástricas (glândulas 
oxínticas), que se encontram na 
mucosa gástrica, principalmente na 
região do fundo gástrico e apenas 
20% no corpo gástrico; 
 Além da secreção ser proveniente 
das células das glândulas oxínticas, 
ela também provem de células 
presentes nas glândulas pilóricas, 
mas em menor quantidade; 
 A secreção gástrica é 
composta, principalmente, por muco, 
que é formado pelas células 
mucosas, presentes nas glândulas 
oxínticas, pelo ácido clorídrico, que é 
secretado também por células 
dessas glândulas oxínticas, pelo 
pepsinogênio, pelo fator intrínseco e 
pela gastrina; 
 O pepsinogênio é secretado por 
células específicas da glândula 
oxínticas, e principalmente pela 
influência do pH ácido, ele é 
convertido na enzima ativa, que é a 
pepsina. 
 Glândulas gástricas (oxínticas) se 
abrem a partir do fundo das fossetas 
gástricas; 
 Ocupa 80% da porção proximal do 
estômago (fundo) e cerca de 20% do 
corpo. 
 Composição: 3 tipos de células; 
 Células mucosas do colo ou 
cervical: secretam principalmente 
muco, rico em mucinas; 
 Células parietais (oxínticas): 
produzem e secretam ácido 
clorídrico e fator intrínseco; 
 
 
 Células péptidas (principais ou 
zimogênicas): secretam grande 
quantidade de pepsinogênio, lipase e 
outras enzimas – essas células são 
ricas em grânulos em função do 
pepsinogênio; 
 Para que essas células da glândula 
oxínticas secretem essas substâncias 
que fazem parte da secreção 
gástrica, elas recebem estímulos 
para os quais elas tem muitos 
receptores. 
 
 Células mucosas cervicais; 
 Muco: 
 Secreção espessa; 
 Composição: água, eletrólitos e 
mistura de várias glicoproteínas 
(principalmente mucina); 
 Propriedades: lubrificante e 
protetor de superfícies, aderente 
(forma uma barreira mucosa 
gástrica), resistente à digestão pelas 
enzimas gastrointestinais e função 
tamponante (presença de 
bicarbonato; 
 As células mucosas das glândulas 
oxínticas liberam o muco e esse 
muco é muito importante em função 
de suas propriedades já citadas; 
OBS: As glândulas gástricas são 
projetadas a partir da fosseta 
gástrica. 
 As glândulas pilóricas apresentam 
uma grande quantidade de células 
mucosas que secretam uma 
pequena quantidade de 
pepsinogênio, grande quantidade de 
muco fio, que lubrifica o bolo 
alimentar e protege a parede 
gástrica da digestão de enzimas 
gástricas; 
 O hormônio gastrina é secretado 
pelas células G presentes nessas 
glândulas e controla a secreção 
gástrica (estimulação nervosa); 
 A gastrina estimula diretamente a 
secreção de HCl pelas células 
parietais, e tem efeito trófico sobre a 
mucosa gástrica, estimulando seu 
crescimento; 
 Existe uma parte da secreção 
gástrica que tem componentes 
derivados das glândulas pilóricas. 
Nessas glândulas, existe uma célula 
muito importante para a secreção 
desses componentes da secreção 
gástrica, que é a célula G. Isso porque 
essa célula é capaz de secretar o 
hormônio gastrina. Essa gastrina, 
uma vez liberada, é importante 
porque ela estimula a liberação do 
HCl e do pepsinogênio; 
 A gastrina também tem um papel 
importante no controle do 
esvaziamento gástrico, juntamente 
com outros hormônios; 
 A gastrina é produzida por uma 
estimulação nervosa. Quando o bolo 
 
 
alimentar chega no estômago, a 
própria distensão deste já promove a 
liberação de acetilcolina, que pode 
ser derivada de uma inervação vagal 
ou do sistema entérico; 
 Uma vez que a acetilcolina é 
liberada, ela estimula as células G 
para que haja a liberação da 
gastrina. 
 Células endócrinas (presentes na 
lâmina basal do epitélio 
gastrointestinal); 
 Por toda a mucosa: células 
produtoras de glucagon 
(enteroglucagon) – retardo do 
esvaziamento gástrico. Regulado 
pela somatostatina; 
 Corpo e antro: células D que 
produzem somatostatina. 
 Invaginações das membranas 
plasmáticas: canalículos 
intracelulares revestidos por 
microvilosidades. Permanecem 
fechados para o lúmen em condições 
basais; 
 Sistema túbulo-vesicular 
(vesículas intracelulares 
concentradas na região apical): 
membrana contem proteínas 
transportadoras H+/ K+ ATPase, 
canais para Cl- e anidrase carbônica; 
 Numerosas mitocôndrias: alto 
gasto energético para o 
funcionamento das bombas; 
 As células oxínticas são 
responsáveis pela secreção do ácido 
clorídrico e do fator intrínseco; 
 Morfologicamente, elas são 
formadas por invaginações que 
formam canalículos intracelulares 
revestidos por uma grande 
quantidade de microvilosidades. 
Esses canalículos permanecem 
fechados para o lúmen enquanto não 
houver um estímulo e esses estímulos 
são a gastrina e a acetilcolina. Além 
disso, algumas células do trato 
gastrointestinal produzem e 
secretam histamina, que também é 
um importante estimulador das 
células parietais; 
 As vesículas transportadoras 
presentes nas células parietais vão se 
aderir às membranas dos canalículos 
à medida em que há um estímulo 
para que aconteça e, quando isso 
acontece, ocorre a liberação de H+ e 
Cl- para o lúmen; 
 O CO2, pela ação da anidrase 
carbônica, é hidratado gerando o 
ácido carbônico, que logo que é 
produzido, ele se dissocia em H+ e íon 
bicarbonato. Então, à medida que 
esses íons são produzidos, tem que 
haver um estímulo para que as 
vesículas intracelulares se fusionem 
para ir para a membrana para que a 
bomba H+/K+ ATPase possa atuar; 
 O próton que é produzido pela 
anidrase carbônica pela reação do 
CO2, é liberado no lúmen e, assim, ele 
realiza um cotransporte com o 
potássio. Já o bicarbonato faz um 
 
 
cotransporte com o cloreto, que vai 
ser liberado para o lúmen. Desse 
modo, resta H+ e Cl- no lúmen, que 
irão servir para produzir o ácido 
clorídrico; 
 Na prática, então, a célula parietal 
é que libera H+ e Cl- para a formação 
do ácido clorídrico. 
 
 Fatores básicos de regulação da 
secreção de HCl: acetilcolina 
(mecanismo nervoso), gastrina e 
histamina (mecanismo humoral); 
 Estimulação pela acetilcolina 
proveniente do sistema nervoso 
entérico ou dos nervos vagos; 
 A chegada do bolo alimentar 
promove a liberação de acetilcolina; 
 O ácido desencadeia reflexos 
entéricos que estimulam a secreção 
de acetilcolina. A acetilcolina 
estimula maior secreção de HCl. Com 
excesso de HCl estimula um reflexo 
inibitório; 
 A ativação do pepsinogênio 
depende do ácido; 
 Os principais reguladores da 
liberação de H+ e cloreto para a 
formação do ácido clorídrico são a 
acetilcolina, uma vez que as células 
parietais tem receptores diretos para 
a ação da mesma. Além disso, essas 
células também tem receptores para 
gastrina e histamina. Então, quanto 
mais acetilcolina agindo, mais ácido 
clorídrico é formado e o próprio ácido 
clorídrico estimula a liberação de 
acetilcolina, formando um ciclo. 
Entretanto, esse ciclo precisa ser 
finalizado em algum momentoe isso 
vai se dar por um reflexo inibitório. 
 Gastrina: G-34 e G-17 (mais 
abundante); 
 Controle: 
 GRP (proteína liberadora de 
gastrina) ou bombesina e 
somatostatina; 
 GLP ou GRP: estimulação vagal 
(células P); 
 GLP estimula a liberação de 
gastrina. 
 Gastrina estimula as células 
parietais na produção de HCl e as 
células principais na produção de 
pepsinogênio; 
 Somatostatina inibe a secreção de 
GRP, logo, menor produção de 
gastrina; 
 Histamina: estimulador da 
secreção parietal; 
 Produzidas pelas células 
enterocromoafins (ECL) da mucosa 
gástrica; 
 ECL tem receptores para gastrina 
e acetilcolina; 
 
 
 Estimula a secreção de HCl; 
 A gastrina pode ter sua ação na 
forma de G-34 ou na forma de G-17. 
O controle da secreção da gastrina é 
dado pela bombesina, que tem efeito 
estimulatório, e pela somatostatina, 
que tem efeito inibitório; 
 A acetilcolina tem um papel 
importante na estimulação da 
secreção de gastrina, quanto mais 
acetilcolina, maior é a estimulação 
das células G, mas essa estimulação 
não é direta. O que acontece é que a 
acetilcolina age em células P, que são 
as células que liberem bombesina. 
Uma vez essa bombesina liberada, 
ela atua nas células G para que haja 
a liberação de gastrina; 
 Essa gastrina, então, age nas 
células oxínticas, estimulando a 
liberação de H+ e Cl- e fator intrínseco 
e nas células péptidas para liberar 
pepsinogênio. Além disso, a gastrina 
também age nas células 
enterocromoafins estimulando-as 
liberar histamina. Sendo que a 
histamina é um estimulador da 
produção de HCl, bem como gastrina 
e acetilcolina; 
 Já a somatostatina age inibindo a 
secreção de GLP, logo, gera menor 
produção de gastrina. 
 
 Ativa adenilato ciclase da 
membrana gerando AMPc e PKA, 
que fosforilam proteínas específicas 
para a secreção de HCl; 
 A histamina tem um papel 
regulatório na liberação de H+ e Cl- 
pelas células parietais e ela é 
produzida pelas células 
enterocromoafins, que se encontram 
na mucosa gástrica. Essas células 
enterocromoafins tem receptores 
para gastrina e acetilcolina, então, 
quanto mais ação de gastrina e mais 
ação de acetilcolina, maior a 
liberação de histamina. 
 Somatostatina: produzida pelas 
células D antrais e do corpo, Essas 
células localizam-se nas bases das 
glândulas gástricas. Inibem a 
secreção de HCl pelas células 
parietais. Atuam em receptores 
acoplados com a proteína G, que 
inibem adenilato ciclase. 
 As células sofrem influência de 
acetilcolina, gastrina e histamina. 
Isso porque, para que haja a 
liberação de H+ e Cl- para o lúmen, é 
preciso que as vesículas H+/K+ ATPase 
 
 
e os canais de cloreto se fundam nas 
membranas para que haja a 
liberação dos íons para o lúmen e, 
para que isso aconteça, é necessário 
que haja uma estimulação, que é 
justamente a gastrina, a acetilcolina 
e a histamina. Então, tudo vai 
depender de uma sinalização 
intracelular; 
 A acetilcolina e a gastrina agem 
em receptores acoplados à proteína 
G, especificamente ao complexo Gq. 
Uma vez a acetilcolina e/ou a 
gastrina acopladas à proteína Gq, é 
ativada a via da fosfolipase C, que vai 
gerar IP3 e DAG; 
 Já a histamina age em outro 
receptor, que é acoplado à proteína 
Gsi, que vai ativar a via de adenilato 
ciclase, que vai fazer com que haja 
um aumento do AMPc intracelular, 
que vai ativar a PKA. Essa PKA 
também vai fazer com que as 
vesículas migrem para a membrana; 
 A somatostatina tem o efeito de 
inibir todo esse mecanismo. Ela é 
produzida pelas células D do antraz e 
do corpo. Ela tem efeito s nível de 
inibir a secreção da gastrina e, além 
disso, atua nas células parietais 
inibindo a secreção de H+ e Cl-. A 
somatostatina também age em 
receptores acoplados à proteína G, 
mas ao complexo Gi. Ao agir nesses 
receptores, ela inibe a via de 
adenilato ciclase. Ou seja, a 
somatostatina tem efeito oposto ao 
da histamina. 
 Fator intrínseco: mucoproteína 
secretada pelas células parietais; 
 Importante para a absorção da 
vitamina B12 ao nível do íleo; 
 Ausência de fator intrínseco: 
deficiência de vitamina B12, que 
acarreta distúrbios na maturação 
dos eritrócitos, levando a anemia 
perniciosa; 
OBS: Gastrite atrófica (doença 
autoimune): acloridria e anemia 
perniciosa. 
 O fator intrínseco é liberado junto 
à secreção gástrica e vai chegar ao 
duodeno junto com o quimo ácido. 
Quando ele chega ao nível do 
duodeno, ele é muito importante 
porque ele vai se acoplar à vitamina 
B12, que vem da dieta. Essa vitamina 
B12 só vai poder ser absorvida no íleo 
se ela estiver ligada ao fator 
intrínseco; 
 Se houver ausência do fator 
intrínseco, há uma deficiência nas 
absorções da vitamina B12 e o 
principal papel dessa vitamina é a 
eritropoiese. Ou seja, uma vez que a 
vitamina B12 não é absorvida, 
acarreta distúrbios na maturação 
dos eritrócitos, levando à anemia 
perniciosa; 
 Existe uma doença autoimune, que 
é a gastrite atrófica, em que as 
células parietais ou oxínticas são 
destruídas porque tem receptores 
que são reconhecidos por anticorpos 
e uma vez que é formado o complexo 
antígeno-anticorpo, isso pode ativar 
o sistema complemento, que vai 
fazer com que a célula morra. Desse 
modo, o indivíduo afetado por essa 
doença perde células oxínticas e, 
como consequência, ele apresenta 
acloridria, porque não tem liberação 
 
 
de H+ e Cl- e nem de fator intrínseco, 
gerando anemia perniciosa. 
 Pepsinogênios: secretados pelas 
células péptidas (principais ou 
zimogênicas); 
 Quando é inicialmente secretado, 
não exerce qualquer atividade 
digestiva. Na presença de HCl, e 
entra em contato com pepsina 
previamente formada, torna-se 
pepsina ativa; 
 Pepsina: enzima proteolítica ativa 
em meio ácido (pH ótimo entre 1,8 e 
3,5); 
 Os pepsinogênio não exercem 
qualquer atividade digestiva porque 
ele é a forma inativa, mas quando ele 
entra em contato com o ácido 
clorídrico, ele é convertido em 
pepsina. 
 HCl: estimula a secreção e a 
conversão de pepsinogênio em 
pepsina; 
 HCl: proveniente de um reflexo 
colinérgico local; 
 HCl: estimula a secreção de 
secretina pelo duodeno. A secretina 
age nas células principais 
estimulando a secreção de 
pepsinogênio; 
 Ou seja, os estimuladores as 
secreção de pepsinogênio são HCl, 
gastrina e secretina. 
 O PM do pepsinogênio é de 42kDa; 
 Clivagem: separa-se um pequeno 
fragmento da cadeia polipeptídica, 
no N-terminal, formando pepsina 
com 35kDa. A ação proteolítica 
ocorre em pH ácido. A pepsina 
origina oligopeptídeos que estimulam 
a secreção de CCK pelas células I do 
duodeno, que estimula as células 
principais; 
 O HCl age nas células péptidas 
para estimular a liberação de 
pepsinogênio, assim como o HCl faz a 
conversão de pepsinogênio em 
pepsina e, ainda, age nas células P, 
que liberam GRP, que age nas células 
G e essas, por sua vez, liberam 
gastrina. Essa gastrina também age 
nas células péptidas estimulando a 
liberação do pepsinogênio e estimula 
a liberação de secretina, que age nas 
células péptidas para que essas 
liberem pepsinogênio. A pepsina, 
uma vez presente, gera 
oligopeptídeos, que estimulam as 
células I duodenais para a liberação 
de CCK. 
 
 
 
 Quanto maior a acidez, menor a 
produção do hormônio gastrina; 
 Uma acidez elevada bloqueia a 
secreção do hormônio gastrina pelas 
células G; 
 A acidez pode causar reflexo 
nervoso inibitório que inibe a 
secreção gástrica; 
 Acidez acentuada e alto nível de 
pepsina pode causar ulceração 
péptica; 
 À medida que vai aumentando a 
acidez, vai haver mais acetilcolina, 
que vai liberar mais ácido, o que vai 
estimular mais as células G a 
produzir gastrina e, 
consequentemente, vai ter mais HCl. 
Desse modo, chega um momento em 
que a concentração de HCl vai fazer 
com queseja inibida a produção de 
acetilcolina e, com isso, passa a 
haver menos gastrina e menos HCl. 
Com isso, as células oxínticas são 
inibidas e a secreção do 
pepsinogênio pelas células péptidas 
também é inibida, já que uma coisa 
depende da outra. 
 Fase cefálica: estimulação pelos 
nervos vagos a partir de uma 
estimulação proveniente da visão, 
olfato, paladar que ativam o córtex 
cerebral ou área do apetite da 
amídala e do hipotálamo. A 
acetilcolina atua diretamente nas 
células parietais e na produção de 
GLP; 
 
 Fase gástrica: o alimento já atingiu 
o estômago; estimulação vagal e por 
peptídeos e aminoácidos; 
 
 Fase intestinal: presença do 
alimento no duodeno continua a 
estimular a secretar pequenas 
quantidades de suco gástrico, devido 
a menor quantidade de gastrina. 
Produção de secretina: aumenta a 
secreção de bicarbonato e inibe a 
secreção de gastrina. 
 
 
 
 A primeira fase da secreção 
gástrica está ligada aos sentidos. 
Essa estimulação sensorial ativa o 
córtex cerebral ou área do apetite da 
amídala e do hipotálamo e, com isso, 
ocorre uma estimulação vagal que 
leva à liberação da acetilcolina. 
Quando começamos a mastigar, 
essa liberação de acetilcolina 
aumenta ainda mais. À medida que 
vai havendo liberação da 
acetilcolina, ela começa a agir nas 
células parietais, estimulando a 
liberação do HCl. Esse HCl, por sua 
vez, começa a estimular as células 
péptidas, dando início à secreção 
gástrica; 
 A segunda fase da secreção 
gástrica é a fase gástrica, que é 
quando o alimento chega ao 
estômago e faz com que mais 
acetilcolina seja liberada e o principal 
regulador nesse momento é a 
gastrina, que tem um papel muito 
importante nessa fase; 
 A última fase é a fase intestinal. 
Quando a gastrina chega ao 
duodeno, ela estimula a produção de 
secretina e, além disso, a chegada de 
pepsina no duodeno estimula a 
liberação de CCK.

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