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Secreção TGI Secreção facilita motilidade, hidrata, adicona eletrólitos e colocar o bolo alimentar em contato com enzimas que vão ajudar com a digestão A digestão começa na boca com a saliva Saliva Hidrata e lubrifica o alimento para passar mais facilmente no esôfago e inicia o processo de digestão com duas enzimas: amilase e lipase Glandulas salivares- parótida, sublingual e submandibular Formação da saliva- secreção de saliva primária isotônica pelas células acinares com o caminho percorrido por essa saliva passando pelas células ductais acontecem trocas iônicas com reabsorção, pelas células, de sódio e cloreto e adição de bicarbonato e potássio à saliva A saliva final é hipotônica em relação ao plasma A intensidade do fluxo salivar interfere na concentração da saliva, quanto maior o fluxo menos hipotônica se torna a saliva A saliva também tem função antibacteriana e importante na proteção dos dentes Controle da secreção da saliva-exclusivamente neural feito pelo sistema nervoso autônomo Tanto o sistema nervoso simpático e parassimpático são estimuladores da secreção salivar Secreção Gástrica No estômago há a secreção do suco gástrico formado por HCl (acidez pH entre 1 e 2), pepsinogênio, fator intrínseco (importante para a absorção de vitamina B12) e muco Início da digestão das proteínas As principais glândulas do estômago são as glândulas oxínticas que estão no corpo do estômago As glândulas oxínticas são formadas por células epiteliais, mucosas, parietais e principais As células parietais secretam o fator intrínseco e o HCl A células principais secretam pepsinogênio Na região do antro estão localizadas as glândulas pilóricas formadas por dois tipos celulares: - mucosa que secretam muco e bicarbonato importante para a proteção da mucosa - células G que produzem gastrina A gastrina diferentemente das outras secreções não é secretada no lûmen do estômago mas sim na corrente sanguínea A secreção do HCl é mediado por um sistema enzimático chamada de bomba de prótons ou bomba de ácidos Principal enzima: hidrogênio-potássio ATPase que fica localizada em vesículas tubulosas no interior das células parietais Quando a célula é estimulada a secretar ácido há o deslocamento das vesículas em direção a membrana da célula deixando a enzima em posição para atuar e ocorre também o aumento da permeabilidade iônica da membrana Dentro da célula há a formação de ácido carbônico pela ação da anidrase carbônica, o ácido se dissocia e forma H+ e HCO3- O HCO3- é transportado para o sangue por uma proteína transportadora enquanto Cl- é transportado par dentro da célula e pode atravessar para o lûmem por canais de cloreto O H+ é trocado por potássio pela enzima hidrogênio-potássio ATPase chegando ao lûmem Regulação do suco gástrico A secreção do suco gátrico tem uma regulação neural e hormonal Existe uma secreção gástrica basal mas existem mecanismos de controle que vão aumentar e diminuir essa secreção Esses mecanismos estão divididos em 3 fases: Cefálica- acontece antes do alimento chegar ao estômago. É estimulada pela audição, visão, odor, lembrança. Estímulo sensorial que vem do córtex ou do centro do apetite que chegam ao estômago pelo nervo vago O nervo vago estimula as células parietais a secretarem HCl e as células G a produzirem gastrina que vai para a circulação e se liga a receptores das glândulas oxínticas estimulando a produção de HCl, fator intrínseco e pepsinogênio para preparar o ambiente gástrico para a chegada do alimento Gástrica- estímulo mecânico pela distensão do estômago pela presença do alimento que vai estimular as células G a produzirem gastrina. o nervo vago também é estimulado pela distensão estomacal. A elevação do pH do estômago também serve de estímulo para a produção de gastrina A liberação de histamina também estimula a produção de HCl. As células enterocromafins presentes na mucosa gástrica são estimuladas pela gastrina e pela acetilcolina. Através da ligação da histamina a receptores específicos (h2) nas células parietais, ocorre a estimulação da secreçao de HCl Intestinal- Essa fase ocorre quando o alimento chega ao duodeno pela acidificação do duodeno que vai estimular a secreção de peptídeo gastro inibidor pela mucosa duodenal que inibe tanto a secreção quanto a motilidade do estômago A acidez estomacal ativa o pepsinogênio em pepsina. A pepsina ativada atua na transformação de pepsinogênio em pepsina Secreção pancreática A secreção pancreática é isotônica A grande maioria das enzimas do suco pancreático são secretadas na forma inativa Enzimas pancreáticas: - Amilase pancreática - Lipase pancreática - Tripsina, quimotripsina e carboxipeptidase - Nucleases Controle da secreção pancreática- ocorre através de estímulos hormonais e neurais O estímulo hormonal é mais importante O estímulo neural acompanha a fase cefálica da secreçao gástrica. Também ocorre estímulo neural pela presença de quimo no duodeno que vai estimular os nervos esplâncnicos que vai gerar secreção pancreática A secretina é estimulada pela acidez do alimento no duodeno secretina relacionada a neutralização do quimo vindo do estômago retardo do esvaziamento gástrico e produção da secreção aquosa pelas células ductais do pâncreas- bicarbonato A CCK é estimulado pela presença de alimento no duodeno ela estimula a secreção das enzimas pancreáticas pelas células acinares A secreção do suco entérico é estimulado pela distensão mecânca do intestino O suco entérico é pobre em enzimas mas a mucosa intestinal possui várias enzimas que vão completar o processo de digestão
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