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BIANCA ROCHA Nódulos Tireoidianos Questões Norteadoras ● Quais as características do nódulo tireoidiano que são suspeitas de malignidade? ● Quando puncionar o nódulo tireoidiano? ● Como fazer o seguimento do paciente com nódulo tireoidiano? DEFINIÇÃO: . NÓDULOS . Achados comuns, prevalente nos sexo feminino. A maioria benignos, são muito frequentes. Sugestivo de malignidade: Consistência endurecida, adesão a superfície profunda, idade >60 anos. Hipoecoicos: + escuros que o parenquima normal da tireoide; presença de líquido faz o nódulo ficar hipoecóico Hiperecóicos: + esbranquiçado que o tecido tireoidiano; presença de fibrose faz o nódulo ficar hiperecoicos. ACHADOS CLÍNICOS : Exame: US de Tireoide. Queixa de nódulo tireoidiano visível e palpável, US seria o primeiro exame complementar de escolha. Características: ultrassonográficas de malignidade em um nódulo tireoidiano? - Lesões hipoecóicas - Margens irregulares - Presença de calcificações - Ausência de halo - Fluxo sanguíneo e interno ou central - Mais alto do que alto (malignidade) BAIXA SUSPEITA - Lesão sem eco (cística) - Lesões hipoecóicas homogêneas ● Anamnese: Extremos de idade (<20 e >60); Masculino; Irradiação prévia; Crescimento rápido; Alterações da fala/respiração/deglutição; DIAGNÓSTICO . Os sintomas de compressão e da invasão de tecidos adjacentes sugerem que um nódulo possa ser maligno. Estes incluem dor na porção inferior do pescoço anterior, tosse ou dispneia decorrente da compressão traqueal, disfonia provocada pelo encarceramento do nervo laríngeo recorrente e disfagia, ou odinofagia, decorrente da compressão esofagiana. EXAME FÍSICO . Deve buscar definir o seu tamanho, consistência, textura da superfície, mobilidade e sensibilidade. A presença de doença maligna é sugerida pela fixação e pela adenopatia regional ipsilateral, ou paresia das cordas vocais. US da Tireoide B. Nódulo hipoecóico. BIANCA ROCHA Hipervascularizado= muito vascularizado, vascularização central e periférica, mal consegue ver o nódulo. Existe a Classificação de Chammas. (Sólidas, hipoecóicas, margens irregulares, calcificações ou microcalcificações = maior preocupação) Figura 23.7 As microcalcificações podem ocorrer em lesões benignas e malignas; são puntiformes. Não é todos que são tumores. ➞ Nódulos espongiformes, que tem área cística E sólida (mistos) também são benignos. ACHADOS LABORATORIAIS Níveis de TSH estão elevados; Se os níveis de anticorpos antitireoperoxidase (anti-TPO) podem ser medidos para confirmar o diagnóstico de tireoidite autoimune. Biópsia: Punção aspirativa por agulha fina (paaf): Quando possui suspeita para malignidade seja do ponto de vista clínico e/ou seja do ponto de vista ultrassonográfico. Constitui o exame mais preciso para excluir ou confirmar a doença maligna em pacientes que apresentam um nódulo e um nível normal de TSH. TIPOS DE LESÕES . Altura maior que a largura: maior risco de Carcinoma -Nódulo muito mais alto do que largo sugere malignidade. Figura b= carcinoma papilífero de tireóide, 98% tem cura. Tem evolução muito favorável. TSH Normal > 1,0 - 1,5 cm Biópsia por aspiração com agulha fina ↪Benigno: sem terapia; considerar cirurgia se o aumento leva a sintomas compressivos ou estética. Os nódulos benignos produzem, normalmente, contém grupamentos de células epiteliais foliculares de aspecto normal com coloide. BIANCA ROCHA Lesão benigna. As imagens de sonografias mostram nódulo bem definido, ovalado, hiperecoico, com fluxo sanguíneo perinodular e discreto fluxo intranodular. ↪Maligno: suspeita de malignidade Contém, normalmente, abundantes células epiteliais com características nucleares atípicas, sobreposição e coloide escasso ou ausente. Lesão maligna. A imagem de sonografia mostra um nódulo com aspecto hipoecoico não homogêneo, microcalcificações e bordas irregulares, com invasão da cápsula tireoidiana (setas). E quando devemos indicar punção aspirativa por agulha fina(PAAF) de um nódulo tireoidiano? Quando tem aspecto/características de malignidade suspeita. Seja do ponto de vista clínico ou ultrassonográfico Risco de malignidade: Cístico, depois é o Misto, depois Sólido hipoecoico, depois Sólido hipoecoico Anamnese: ● extremos idade (<20 e >60); ● Masculino; ● irradiação prévia; ● Crescimento rápido ● alteraćoes da fala/respiração/deglutição Exame físico: ● Consistência firme e irregular; ● Fixação a tecido profundos ou superficiais; ● Linfoadenomegalia regional; ● Paralisia de cordas vocais US de tireóide ● hipoecóico; ● altura maior que largura; ● margens irregulares; ● ausência de halo; ● microcalcificações; ● vascularização central E como devemos acompanhar um nódulo tireoidiano? US 2/2 meses para acompanhar o crescimento. Marcadores moleculares . ➜ HBME, galectina e a CK19. Marcadores são úteis na identificação de tumores malignos, particularmente carcinomas papilares. Pré - Teste: Haveria indicaćão de punćão aspirativa por agulha fina (paaf) de algum dos nódulos dessa paciente? Não devemos realizar punćão em nódulos de baixo risco para malignidade. Os nódulos císticos são de baixo risco. Classifique esse nódulos encontrados ao US do ponto de vista de risco para malignidade: Nódulos anecóicos não possuem relevância clínica e não devem ser acompanhados, principalmente os pequenos. Nódulos anecóicos são císticos, possuindo nenhum risco de malignidade. Levando em consideração o caso acima, responda qual a alternativa abaixo relaciona situações nas quais há indicação de realizar um ultrassom de tireoide? Quando se tem aumento do volume da tireoide (seja visível e/ou palpável), toda vez que for encontrado nódulo tireoidiano (seja visível e/ou palpável), alteração no exame físico da tireóide em geral, no rastreamento de carcinoma de tireóide familiar.
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