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RESUMO PROCEDIMENTOS AFERIÇÃO PA INFANTIL

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Resumo Procedimentos em Enfermagem -
aferição de pressão arterial em crianças 
OBJETIVO 
Garantir a qualidade na assistência ao paciente através da verificação correta da pressão arterial em 
crianças com equipamento adequado para esta finalidade. 
 
MATERIAL 
- Fita métrica 
- Aparelho de pressão arterial e/ou monitor 
- Estetoscópio 
- Manguito infantil de circunferência apropriada 
 
 
ATENÇÃO 
- Proceder a lavagem das mãos antes e após o procedimento (5 passos) 
- Realizar a identificação do paciente. 
- Determinar a posição correta para a mensuração da circunferência do braço, entre o olecrano ao acrômio 
de forma que o manguito seja equivalente a 40% e ocupe de 80 a 100% do braço. 
- Mensurar a circunferência do braço e adotar o manguito correspondente a tabela para dimensões 
máximas. 
- Verificar a pressão arterial na posição correta para crianças, sentada com braço em suporte, de forma que 
a fossa cubital esteja ao nível do coração, lactentes e menores de três anos utiliza-se decúbito dorsal. 
- Registrar a pressão arterial aferida e o manguito adotado na anotação de enfermagem. 
 
INFORMAÇÕES GERAIS 
O manguito deve ser escolhido de acordo com a medida da circunferência do braço da 
criança/adolescente (tabela 1), deve possuir uma câmara interna com largura correspondente a 
40% da circunferência do braço (medida no ponto médio entre o olecrano e o acrômio) e 
comprimento equivalente a 80 a 100% da criança, sem superposição. 
A criança precisa estar tranquila por 2 a 3 minutos, para crianças maiores de três anos 
utiliza-se a posição sentada, com o braço sobre suporte, de forma que a fossa cubital esteja ao 
nível do coração, enquanto para lactentes e menores de três anos, utiliza-se o decúbito dorsal. O 
braço direito é preferível, pois permite comparação com tabelas padronizadas. 
 A pressão sistólica de membros inferiores deve ser avaliada sempre que a pressão medida 
em membros superiores estiver elevada. Esta avaliação pode ser realizada com o paciente em 
posição deitada, com o manguito colocado na região da panturrilha cobrindo pelo menos 2/3 da 
distância entre o joelho e o tornozelo. A pressão sistólica medida na perna pode ser mais elevada 
do que no braço devido ao fenômeno da amplificação do pulso distal, esta diferença pode variar 
de alguns milímetros no lactente até 10-20 mmHg na criança maior ou no adulto. 
 
EXECUÇÃO DA TÉCNICA 
1. Explicar o procedimento ao cliente e familiares 
2. Higienizar as mãos (Usar os 05 momentos) antes e após o procedimento. 
3. Medir a circunferência do braço do paciente 
4. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço 
5. Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm. 
 
6. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial. 
7. Estimar o nível da pressão sistólica (palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu 
desaparecimento, desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes da medida). 
8. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem 
compressão excessiva. 
9. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica. 
10. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo). 
11. Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é um 
som fraco seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de 
deflação. 
12. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). 
13. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu 
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. 
14. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no 
abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero. 
15. Esperar 1 a 2 minutos antes de novas medidas. 
16. Informar os valores de pressão arterial obtidos para o paciente 
17. Anotar os valores, o manguito escolhido e o membro. 
18. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço. 
19. Anotar os valores, o manguito escolhido e o membro. 
 
Observação: o procedimento realizado com auxílio de monitor segue a mesma técnica 
atentando para a troca de manguito de acordo com a circunferência do braço. 
 
ANEXOS 
- TABELA DE DIMENSÕES DE BOLSA BORRACHA PARA DIFERENTES CIRCUNFERÊNCIAS DE BRAÇO EM 
CRIANÇAS E ADULTOS. 
Dimensões da bolsa de borracha para diferentes circunferências de braço em crianças e 
adultos 
 Bolsa de Borracha (cm) 
DENOMINAÇÃO DO MANGUITO CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CM) LARGURA COMPRIMENTO 
Recém-nascido < 6 3 6 
Criança 6-15 5 14 
Infantil 16-21 18 21 
Adulto pequeno 20-26 10 24 
Adulto 27-34 13 30 
Adulto grande 35-44 16 38 
Coxa 45-52 20 42 
 
FONTE: VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VII Diretrizes de Brasileiras de Hipertensão Arterial. Revista da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, vol. 107, nº. 3, sup. 3, set 2016. Disponível 
em: http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf. Verificado em set 2017. 
FMUSP, Depto Pediatria; HCFMUSP, Unidade de Nefrologia Pediátrica ICR. Diretrizes para medida da 
Pressão Arterial, MAPA e MRPA. Disponível em: 
http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2015/02/Diretirzes_mapa.pdf. Verificado em set 2017. 
 
 
 
Dúvidas? Vanessa.enf.sc@gmail.com @Curte @compartilhe @salve 
http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf
http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2015/02/Diretirzes_mapa.pdf
mailto:Vanessa.enf.sc@gmail.com

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