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A SEMENTE MADURA Estruturas e respectivas funções Prof.ª Jennifer K A de Souza SUMÁRIO • 1. Introdução • 2. Casca • 3. Tecido Reserva • 3.1. Endosperma • 3.2. Cotilédones • 3.3. Perisperma • 4. Eixo embrionário • 5. Composição química de sementes • 5.1. Carboidratos • 5.2. Lipídios • 5.3. Proteínas • 5.4. Outros componentes 1. Introdução • Angiospermas: tegumento + embrião (cotilédones + eixo embrionário)+ endosperma (as vezes ausente)= semente • Cada componente da semente possui funções específicas 1. Introdução • Angiospermas: tegumento + embrião (cotilédones + eixo embrionário)+ endosperma (as vezes ausente)= semente • Cada componente da semente possui funções específicas 2. Casca • A casca, serve de cobertura protetora. • É a estrutura externa que delimita a semente. • Constituída pelo tegumento e em certos casos também pelo pericarpo – Tegumento • Camadas originarias do óvulo – Pericarpo • Parede do ovário 2. Casca • A casca, serve de cobertura protetora. • É a estrutura externa que delimita a semente. • Constituída pelo tegumento e em certos casos também pelo pericarpo – Tegumento • Camadas originarias do óvulo – Pericarpo • Parede do ovário 2. Casca • Estrutura do Tegumento – Número de tegumentos do óvulo – Espessura do tegumento do óvulo – Arranjo do tecido vascular – Modificações sofridas pela primina e secundina no desenvolvimento da maturação da semente 2. Casca • Óvulos semelhantes tegumentos distintos – Variação na intensidade de destruição de camadas tegumentares iniciais, – do grau de esclerificação e distribuição das células mecânicas, – da deposição de corantes e outras substâncias orgânicas, – Diferenciação de tricomas especializados (pelos, papilas, ganchos) 2. Casca – do grau de esclerificação e distribuição das células mecânicas, Esclerificação: um aumento no espessamento da parede secundária e no acúmulo de lignina nas células do parênquima, o qual leva esse tecido se transformar no esclerênquima. 2. Casca – da deposição de corantes e outras substâncias orgânicas, 2. Casca – Diferenciação de tricomas especializados (pelos, alas, ganchos) 2. Casca • Tegumentos do óvulo – Interno: desaparece – Externo: se diferencia em diversas camadas • Epiderme: camada externa – origina a camada palissádica alto grau de impermeabilização à água = afetando germinação (regulação) 2. Casca • Tegumentos do óvulo – Interno: desaparece – Externo: se diferencia em diversas camadas • Epiderme: camada externa – origina a camada palissádica alto grau de impermeabilização à água = afetando germinação (regulação) 2. Casca • HILO – Válvula higroscópica – Penetração de água é impedida e a perda de vapor possibilitada Casca Hilo Hilo: cicatriz de abscisão da semente 2. Casca • HILO – Válvula higroscópica – Penetração de água é impedida e a perda de vapor possibilitada Casca Hilo Hilo: cicatriz de abscisão da semente 2. Casca • Funções da casca: • Mantem as partes internas unidas • Proteção do embrião • Barreira contra microrganismos e insetos • Regula a velocidade de hidratação • Regula a velocidade de trocas gasosas • Regula germinação • Promove dispersão espacial 3. Tecido de Reserva • Constituído pelo endosperma, cotilédones, e em casos pelo perisperma. • Função: fornecer energia e material metabolizado para desenvolvimento do embrião em plântulas. Corte de semente de beterraba 3.1. Endosperma • Quantidade variável nas sementes • Fusão dos núcleos polares com um núcleo reprodutivo do grão de pólen Nas antípodas, observa-se a formação de parede celular - tegumento 3.1. Endosperma • Quantidade variável nas sementes • Fusão dos núcleos polares com um núcleo reprodutivo do grão de pólen Nas antípodas, observa-se a formação de parede celular - tegumento 3.1. Endosperma • Pode ser: – Tecido vacuoloso e delgado = sem substancias de reserva (consumido completamente pelo embrião) 3.1. Endosperma – Quando consumido parcialmente pelo embrião restante é consumido na transformação do eixo embrionário em plântula durante germinação 3.1. Endosperma • Sementes – Com endosperma: albuminosas – monocotiledôneas – Sem endosperma ou com pequenas quantidades: exalbuminosas – dicotiledôneas (cotilédones + eixo embrionário ocupam maior parte do seu volume) 3.1. Endosperma 3.2. Cotilédones Juntamente com o eixo embrionário formam o embrião. Zigoto (oosfera + núcleo reprodutivo do grão de pólen) 3.2. Cotilédones Juntamente com o eixo embrionário formam o embrião. Zigoto (oosfera + núcleo reprodutivo do grão de pólen) 3.2. Cotilédones • Podem armazenar reservas alimentares ou sintetizá-las. • Cotilédones delgados: semelhantes a folhas, – Não armazenam reservas, – Fotossíntese – Liberar enzimas específicas para o tecido endospérmico 3.2. Cotilédones • Cotilédones volumosos: – Armazenam quantidade apreciável de reservas – Germinação epígea: cotilédones acima do solo – Germinação hipógea: cotilédones no interior do solo 3.2. Cotilédones • TECIDO VIVO – Aparato enzimático necessário para promover a degradação e o transporte de suas próprias substancias de reserva, visando nutrir o crescimento do eixo embrionário no processo de germinação. 3.2. Cotilédones • ENDOSPERMA X COTILEDONES –sistema autônomo de enzimas. • Endosperma X • Cotilédones 3.3. Perisperma • Pode estar unido ao endosperma • Resultado da parte da nucela que se conservou ao contrário d endosperma (saco embrionário) 4. Eixo embrionário • Maior importância – Capacidade de se desenvolver – Promover crescimento dos eixos (plúmula e radícula) – Originar uma plântula – Fotossintetizar substancias • Um ou dois cotilédones • Pequeno • Localização variada 4. Eixo embrionário • Maior importância – Capacidade de se desenvolver – Promover crescimento dos eixos (plúmula e radícula) – Originar uma plântula – Fotossintetizar substancias • Um ou dois cotilédones • Pequeno • Localização variada 4. Eixo embrionário • DICOTILEDÔNEAS – Embrião: eixo embrionário + cotilédones 4. Eixo embrionário • MONOCOTILEDÔNEAS Embrião justaposto ao endosperma por meio de um cotilédone maciço 5. Composição química de sementes • Amido = comumente armazenado • Carboidratos (polissacarídeos e hemicelulose) • Óleos • Proteínas 5. Composição química de sementes • Definida geneticamente – Influenciada pelas condições ambientais a que foram submetidas as plantas que a originaram • Espécie e cultivares • Influencia nutricional – “função da fisiologia do florescimento e da frutificação” 5. Composição química de sementes • Melhoristas tem realizado trabalhos para aumentar o teor de determinadas substancias nas sementes – Soja • Conhecer a composição química é de importância para a tecnologia de sementes 5.1. Carboidratos • Quantitativamente os mais importantes • Dentre eles temos: – Amido – Celulose – Hemicelulose • Pentosanas – Açúcares 5.1. Carboidratos • Amido – Principal soja aumento no desenvolvimento e decrescimo na maturidade – Grânulos • Esféricos • Lenticular • Fusiforme • Angular • Tamanhos variáveis 5.1. Carboidratos • Celulose – Principal constituinte das paredes celulares – Polímero de glucose – Maior % no tegumento – Embrião e endosperma pobres em fibras. 5.1. Carboidratos • Hemicelulose – Polissacarídeo – Parede do endosperma e cotilédones – Endosperma duro – As vezes referido como pentosana Hemicelulose: polissacarídeo não amido insolúvelem água Pentosana : solúvel em água 5.1. Carboidratos • Açúcares – Monossacarídeos • Glucose • Frutose • Galactose – Dissacarídeos • Sacarose – Oligossacarídeos • Rafinose • estaquiose 5.2. Lipídios • Encontrados em todas as partes das sementes – Embrião ou endosperma = maior % – Representados por glicerídeos de ácidos graxos insaturados • Oleico • Linoleico • Linolênico – Acidos graxos saturados • Palmitico • Esteárico – Também podemos encontrar em forma de: acético, butirico, láurico, miristico, araquídico e outros 5.2. Lipídios – Triglicerídeos • Esferossomas • Corpúsculos de óleo ou • Corpúsculos de lipídeos • Podem estar complexados com proteínas e carboidratos • Ou localizados dentro das matrizes do glúten ou de grânulos de amido • Lipídeos extraídos por solventes não polares: livre • Lipídeos extraídos por solventes polares: fixados 5.2. Lipídios • Varia em função das características genéticas • E em função do ambiente – Soja aumento dos teores com o desenvolvimento • Oleico e linoleico = aumento • Palmítico, esteárico, linolênico = decrescem 5.3. Proteínas • Componentes básicos de todas as células vivas • Sementes possuem – Uma parte de proteínas metabolicamente ativas (enzimas e nucleoproteínas) – Outra metabolicamente inativas (proteínas reservas) • Menor proporção do que os carboidratos ou lipídeos (exceto soja) • Variam de acordo com condições ambientais e tecnicas de cultivo • Presentes em todos os tecidos das sementes – Maior concentração no embrião 5.3. Proteínas • Proteínas reservas – corpúsculos de proteínas – Em todo embrião ou endosperma (camada de aleurona) • Enzimas: camada de aleurona Durante a germinação, a camada de aleurona fornece as enzimas hidrolíticas que digerem as reservas presentes no endosperma 5.4. Outros componentes • Macro e micronutrientes – Potássio, cálcio, fosforo, magnésio, sódio, ferro, manganês, zinco, boro, cobre, molibdênio • Também encontramos outros elementos como: – Bário, bromo, lítio, alumínio, estrôncio, níquel, estanho, flúor, chumbo, cobalto, iodo, arsênio 5.4. Outros componentes • Cerca de 95% dos minerais em sementes nuas e no albumem de cereais de sementes com casca são formados por fosfatos e sulfatos de potássio, magnésio, e cálcio. • Fosfato fitina – Germinação 5.4. Outros componentes • Pigmentos – Carotenos – Carotenoides – Antocianinas – Flavonoides – Outros • Vitaminas – Interesse na alimentação – Função na germinação = desconhecida 5.4. Outros componentes • Fito-hormônios – Promotores de crescimento – Inibidores de crescimento • Ácido indolacético • Ácido giberélico • Citocininas • Ácido abscísico Dormência e germinação A SEMENTE MADURA Aula prática – 17/03 Devido a pandemia irei explicar a parte prática por vídeo no meet.
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