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Patologia Mamária

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APOSTILA DE PATOLOGIA PATOLOGIA MAMÁRIA 
VALESKA BARIMACKER 1 | P á g i n a 
 
 
Embriologia 
 
Histologia 
glândula 
exócrina 
apócrina 
túbulo-acinosa 
composta – 
vários túbulos 
lactíferos com a 
porção distal dilatada 
Obs: Apócrina – libera secreção + porção apical 
Obs: há divergências quanto à nomenclatura, pois 
alguns autores consideram que ela forma ácino e 
outros, alvéolos. 
Ácino = dilatação distal de uma glândula tubular  
é menor 
Alvéolo = apresenta maior calibre do que o ácino 
 
 
 
 São glândulas sudoríparas modificadas 
 Localizam-se no tecido subcutâneo – é 
considerada um anexo cutâneo 
 Encontradas em ambos os sexos 
 O seu desenvolvimento varia com a idade e 
gênero  hormonal 
 Origem embrionária – espessamento do 
ectoderma na crista mamária  entre os 
brotos dos membros 
 Função – nutrição do recém-nascido 
Ácino  ductolo terminal  ducto lobular  ducto 
interlobular  ducto lobular segmentar  seios lactíferos 
 
 Possui de 15 a 20 lobos 
o Cada lobo possui 1 conduto 
independente que desemboca no mamilo 
 lóbulo mamário 
o Cada lobo é separado por tecido 
conjuntivo denso não modelado rico em 
células adiposas e em fibras colágenas 
o Obs: é o tecido conjuntivo que na maioria 
das vezes da sintomatologia das 
alterações do ciclo menstrual 
 Lóbulos – são estruturas dentro dos lobos 
o Formados por 10 
a 100 ácinos 
o Circundado por 
tecido conjuntivo 
denso não 
modelado 
 
 
PATOLOGIA MAMÁRIA APOSTILA DE PATOLOGIA 
 
2 | P á g i n a V A L E S K A B A R I M A C K E R 
 
 Ácino – na porção dilatada do lóbulo 
o Chamado de ductolo terminal 
 Ligamento de cooper – faz a sustentação 
através de projeções fibrosas do tecido 
conjuntivo 
o É substituído por tecido adiposo com o 
tempo 
 Cada ducto é revestido por tecido epitelial 
cúbico simples com células mioepiteliais 
o células mioepiteliais – ajudam na ejeção 
do leite e têm papel importante na 
manutenção estrutural e funcional da 
mama 
o células lumiais dos ductolos terminais e 
do lóbulo produzem leite 
 
Anatomia 
 Limites topográficos 
o Superior – 
clavícula  3º 
costela 
o Inferior – 6º e 7º 
costela 
o Medial – linha 
paraesternal 
o Lateral – linha 
axilar anterior 
 É divindade em 4 quadrantes com a auréola 
servindo de referência 
o É 
importante para a 
localização de 
lesões para a 
realização de uma 
correta biópsia 
 
o Apresenta 
a “cauda Spence” – projeção superior 
lateral  rodeia a borda do músculo 
peitoral maior que invade a axila 
 Cresce de maneira alométrica sob o estímulo 
hormonal ovariano  proporcional ao corpo 
 Drenagem sanguínea é realizada por: 
o Artéria e veia mamária interna – porção 
medial a nível de 3º, 4º e 5º espaços 
intercostais 
o Artéria e veia torácica lateral – porção 
lateral 
o Artérias e veias intercostais – atravessam 
o peitoral maior e irrigam a região 
profunda da glândula 
 Inervação é feita pelos nervos intercostais 
cutâneos, por ramos cutâneos 
supraclaviculares e ramos simpáticos 
 Drenagem linfática: 
o Parte medial – em direção ao esterno  
linfonodos paraesternais 
o Parte lateral – em direção axilar e 
subclávia 
 Realiza a maior parte da drenagem 
Obs: deve-se observar os linfonodos 
supraclaviculares no exame físico, para a 
detecção de possível neoplasia mamária 
 quanto mais longe estiver o linfonodo 
aumentado, maior a disseminação 
 Mamilo 
o Projeção da pele através da 
intensificação do número de camadas 
o É mais queratinizado – a camada córnea 
é mais espessa 
o Há a presença de músculo liso, que dá a 
capacidade de ereção 
 É útil para a amamentação 
o A coloração muda durante a gestação e a 
amamentação, adquirindo uma 
coloração mais amarronzada  sinal de 
Hunter 
o Presença de terminações nervosas – 
Meissner e Paccini (mais lateral) 
APOSTILA DE PATOLOGIA PATOLOGIA MAMÁRIA 
VALESKA BARIMACKER 3 | P á g i n a 
 
 Tubérculos de Montgomery 
o São estruturas 
pilocebáceas 
o Mantém a lubrificação e 
protegem a mama 
o Presença de glândulas 
sudoríferas écrinas 
(odoríferas) e apócrinas 
Desenvolvimento Mamário 
 
 O desenvolvimento da glândula mamária se 
dá através de estímulo hormonal ovariano, o 
que diferencia o tamanho das glândulas entre 
homens e mulheres e entre mulheres em 
diferentes períodos hormonais 
 Os hormônios são de origem ovariana, mas 
possuem suplementação adrenal e são 
armazenados no tecido adiposo. Isso explica o 
por que algumas mulheres mantêm 
remanescentes lobulares na pós-menopausa. 
 Com os anos, o estroma é substituído por 
tecido adiposo radiolucente 
 Estrógeno 
o Crescimento longitudinal dos ductos  
aumenta o tamanho da glândula 
o Proliferação do epitélio 
o Aumenta a quantidade de tecido 
conjuntivo ao redor dos ductos  
aumenta o tamanho da glândula 
 Progesterona 
o Proliferação do epitélio do ácino 
o Formação dos lóbulos  
desenvolvimento lobular 
o Aumenta quantidade de tecido 
conjuntivo intra-lobular 
 Sensação significativa do aumento 
da glândula 
 Provoca dor 
 Prolactina e ocitocina 
o Atuam durante a gestação 
o A prolactina realiza a lactogênese – 
material lipídico, proteico e com lactose 
o Ocitocina age na contratilidade do 
músculo liso durante a sucção do mamilo 
 
Alterações durante o ciclo menstrual 
 
 Fase folicular – lóbulos relativamente 
quiescentes 
 Fase luteínica – aumento dos níveis hormonais 
faz com que haja proliferação celular e 
aumento do número de ácinos 
 Fase menstrual – queda dos níveis hormonais 
faz com que haja apoptose de células epiteliais 
com consequente desaparecimento de edema 
estromal e regressão do tamanho dos lóbulos 
 
Alterações durante a gestação e amamentação 
 Há aumento do número e do tamanho de 
lóbulos, deixando a mama com pouco estroma 
Prótese de silicone 
 Geralmente colocada atrás do músculo peitoral 
 não atrapalha na avaliação da glândula 
 No ultrassom 
o Menos denso que o tecido ao redor – 
imagem escura  ecogenicidade 
o Mais denso que o tecido ao redor – 
imagem 
 A prótese empurra a glândula para a frente e, 
consequentemente, o mamilo também, 
deixando-o com a aparência de estar erétil 
 Pode diminuir a sensibilidade do mamilo 
 Pode hipertrofiar a inervação local, 
aumentando a sensibilidade do mamilo 
 
PATOLOGIA MAMÁRIA APOSTILA DE PATOLOGIA 
 
4 | P á g i n a V A L E S K A B A R I M A C K E R 
 
 Os tubérculos de Montgomery tornam-se 
mais proeminentes para lubrificar os mamilos 
 No terceiro trimestre de gestação, já há 
vacúolos secretores de material lipídico, 
contudo, a produção de leite é inibida pelos 
altos níveis de progesterona circulantes 
 Imediatamente após o parto, a mama produz 
o colostro, que é um material rico em 
proteínas. Dentro de 10 dias, o colostro ganha 
componentes lipídicos 
 Com o término da lactação, os lóbulos 
regridem, diminuindo o tamanho da mama 
 
Tabela de Tanner 
 
 
 
 Divide em 5 
estágios as 
características de 
desenvolvimento da 
mama 
 Estima-se que o 
desenvolvimento 
completo se dá por 
volta dos 18/20 anos 
 A partir dos 40 
anos e pós-
menopausa, há 
alterações tróficas 
significativas  
Exceto se faz uso de 
terapia de reposição 
hormonal 
 
 
 
 Nos homens – há estímulohormonal da 
puberdade, passando para o estadio 2 
o Se houver maior desenvolvimento, deve-
se investigar os hormônios 
o No adulto – se tiver em estádio 3, 
investigar ginecomastia 
 
 
 
 
 
 
Malformações 
Amastia 
ausência total de 
desenvolvimento 
 
 
 
 
Hipomastia 
desenvolvimento anormal 
da glândula 
 
 
 
 
Polimastia 
mais do que 2 glândulas 
mamárias 
 Segue a linha láctea 
Mama ectópica 
 
 
 
Síndrome de Poland 
 Falha no desenvolvimento 
de uma das glândulas 
 Acompanha má formação 
de todo o hemitórax 
 Falta de falanges das mãos 
 Falanges mediais e proximais com falha no 
desenvolvimento 
 
Politelia 
Mais do que dois mamilos 
É mais comum do que a 
polimastia 
Mama ectópica 
 
Simastia 
Há fusão das glândulas, não 
tendo a separação entre elas 
Geralmente congênita 
Correção cirúrgica 
 
Telarca prematura 
Antes dos 8 anos e sem outros sinais de puberdade 
 
 
APOSTILA DE PATOLOGIA PATOLOGIA MAMÁRIA 
VALESKA BARIMACKER 5 | P á g i n a 
 
Condições Não-Inflamatórias 
Hipertrofia mamária juvenil 
 Histologicamente igual à ginecomastia 
 Ocorre na adolescência, em ambos os sexos 
 Pode ser uni ou bilateral 
 Em situações extremas, pode ser realizada a 
mamoplastia 
Ginecomastia 
 
 Glândula mamária 
desenvolvida em 
homens adultos 
 
 
 
 Geralmente bilateral 
 Aumento do tecido mamário ductal de 
maneira abrupta  dá a característica de 
ulceração da pele e vermelhidão, mas não 
envolve inflamação 
 Investigar níveis hormonais 
o Há aumento de estrógenos 
o Relação de desequilíbrio entre 
estrógenos e andrógenos 
 Causas: 
o Ingestão exógena de estrógenos ou 
similares  bilateral 
 Leite de soja – a soja ocupa 
receptores estrogênicos 
o Tumores e neoplasias de suprarrenais 
o Síndrome paraneoplásica 
 Neoplasia de pulmão e fígado 
 Sintetizam substâncias que simulam 
os efeitos do estrógeno nos tecidos 
o Distúrbios metabólicos 
 Hepatopatias 
 Hipertireoidismo 
Hipertrofia neonatal 
 Recém-nascido 
com glândula um 
pouco mais 
desenvolvida em razão 
da estimulação 
vertical 
 Logo regride em virtude da retirada desse 
estímulo 
Gigantomastia 
Crescimento perde a característica alométrica 
Condições Inflamatórias 
 São raras 
 Clínica 
o Dor 
o Distensão da mama 
o Eritema 
Ectasia Ductal 
 Ductos mais dilatados 
 Mais comum em mulheres entre 50/60 anos e 
multíparas 
 Diagnóstico diferencial da mastite – não está 
relacionada ao fumo do cigarro 
 Forma uma massa irregular – pode ser 
confundida com carcinoma durante a 
palpação e na mamografia 
 Clínica – massa periareolar palpável pouco 
definida, podendo haver retração cutânea e 
secreções mamilares espessas e brancas. Dor 
e eritema são incomuns 
 Morfologia 
o Dilatação dos ductos, que são 
preenchidos por células epiteliais 
descamadas e secreção proteica 
o Espessamento das secreções mamárias 
o Reação inflamatória granulomatosa 
intersticial crônica acentuada ao redor do 
ducto 
o Há formação de fibrose, que gera a 
retração mamilar da clínica da paciente 
o Não há metaplasia escamosa dos ductos 
o Não proliferativa 
 
 
Na seta – infiltrado 
linfocitário periductal 
 
Asterisco – ectasia 
ductal 
 
 
Necrose Gordurosa/Esteatonecrose 
 Trauma rompe os adipócitos  acidez local  
calcificação distrófica irregular 
 Clínica – massa palpável e indolor, apresenta 
espessamento ou retração cutânea e presença 
de densidade mamográfica/calcificações 
 Não proliferativa 
 Diagnóstico diferencial de carcinoma mamário 
PATOLOGIA MAMÁRIA APOSTILA DE PATOLOGIA 
 
6 | P á g i n a V A L E S K A B A R I M A C K E R 
 
 Morfologia 
Hemorragia 
 
Nódulo mal definido – tecido branco-acinzentado 
com focos esbranquiçados ou hemorrágicos no 
centro da gordura, cercado por macrófagos e 
neutrófilos 
 
Nódulo mal definido – tecido branco-acinzentado 
com focos esbranquiçados ou hemorrágicos 
 
Proliferação fibroblástica progressiva, 
vascularização aumentada, infiltração linfocítica e 
histiocítica isolam o foco 
 
Foco substituído por tecido cicatricial ou é 
encistado e isolado pelo tecido colagenoso 
 
 
Mastite aguda 
 Comum da amamentação no primeiro mês 
 A mama desenvolve fendas e fissuras no 
mamilo durante o crescimento intenso da 
mama, deixando-a mais suscetível à infecção 
bacteriana – geralmente S. aureus ou 
Streptococcus 
 Clínica – 
mama dolorosa, 
eritematosa e 
com secreção 
purulenta e 
acompanhada de 
febre 
 No início, acomete apenas o sistema ductal, 
mas pode evoluir com abcesso e sepse 
 Tratamento – antibióticos e drenagem do leite 
 Morfologia 
o Área localizada de inflamação aguda que 
pode progredir para a formação de 
abcessos 
o Se for por Streptococcus, a tendência é 
ser generalizada na mama 
Mastite Periductal 
 Clínica – presença de massa subareolar 
eritematosa dolorosa  pensa-se que é um 
processo infecioso 
 Pode ter relação com o fumo de cigarro e não 
tem relação com a idade, com histórico 
reprodutivo específico ou associada à lactação 
 Morfologia 
o Epitélio escamoso queratinizado 
estendendo-se a uma profundidade 
anormal nos orifícios dos ductos 
mamilares  adentra mais 
profundamente os ductos 
o A queratina fica dentro dos ductos, 
dilatando-os e rompendo-os 
o Há resposta inflamatória granulomatosa 
intensa e crônica contra a queratina 
aprisionada no ducto 
o Se houver a presença de bactérias ou de 
anaeróbios mistos, há presença de 
inflamação aguda também 
 Tratamento 
o Remoção do ducto envolvido 
o Drenagem da cavidade do abcesso 
o Antibiótico direcionado se na presença 
de inflamação aguda – em geral, é 
ineficaz a terapia estafilocócica-padrão 
 
Mastite Granulomatosa 
 Acomete mulheres que já amamentaram – 
acredita ser uma reação de hipersensibilidade 
mediada por alterações prévias do epitélio 
lobular durante a amamentação 
 Clínica – massa endurecida, fixa, muitas vezes 
dolorosa, poupa a região retroareolar e 
espessamento cutâneo associado 
 Resultante de infecção – tuberculose 
 reação a corpo estranho – silicone 
 Resultante de doença auto-imune – 
sarcoidose, granulomatose de Wegener 
 Granulomas envolvem o epitélio lobular 
APOSTILA DE PATOLOGIA PATOLOGIA MAMÁRIA 
VALESKA BARIMACKER 7 | P á g i n a 
 
Tumores Epiteliais Benignas 
 A maioria dos tumores palpáveis são benignos 
– principalmente em mulheres jovens 
 Não tem relação com câncer de mama – 
exceto as alterações fibrocísticas 
proliferativas com atipia 
 Causas 
o Estímulo hormonal cíclico – tecido está 
em constante modificação 
o Desequilíbrio neuroendócrino 
o Disfunção suprarrenal 
o Ação da prolactina – antidepressivos 
 Queixas comuns 
o Mastalgia/mastodinia/dor 
 Aumento da produção de 
estrógenos e diminuição da 
produção de progesterona  dosar 
esses hormônios 
 Hiperprolactemia – investigar a 
prolactina 
 Alteração da sensibilidade dos 
receptores para esses estímulos 
hormonais 
o Nodularidade 
 Localizada – fibroadenoma 
 Generalizada – condição fibrocística 
 mama mais firme 
o Secreção mamária 
 Saída de maneira espontânea 
 Galactorreia – secreção bilateral de 
coloração esbranquiçada 
 Causas 
 Endócrinas 
 Drogas 
 Tumores – renais, pulmonares e 
hepáticos 
 Aumento da produção de 
prolactina 
 Inibição do fator inibidor 
da prolactina  sistema 
porta-hipofisário da 
adenohipófiseSecreção aumentada 
 Pode ser purulenta – pensar em 
abcesso periareolar 
 Se forma nos ductos dos seios 
lactíferos 
 Infecção bacteriana 
 Quando for multicolorido 
 Ectasia ductal 
 Mastite – maioria bacteriana 
 Quando for sero-hemático 
 Ectasia ductal 
 Papiloma intraductal 
 Hemático 
 Papiloma intraductal 
 
Alterações Fibrocísticas 
 É a mais comum em mulheres com mais de 40 
anos, mas ultimamente vem ocorrendo em 
mulheres cada vez mais jovens em virtude dos 
hormônios 
 O tecido apresenta maior sensibilidade frente 
às alterações hormonais 
 Presença de mais 
estrógeno do que 
progesterona 
 Não chega a ser 
considerada uma 
doença 
 
 
 Ocorre reação fisiológica exagerada 
 Histologia 
o Excesso de estroma interlobular e 
principalmente intralobular 
o Há fibrose no tecido, tornando algumas 
áreas mais densas 
o Hiperplasia das células mioepiteliais 
o Há metaplasia do epitélio glandular – 
metaplasia apócrina da glândula 
 Epitélio cúbico simples  colunar 
simples 
 O citoplasma é eosinofílico 
 Parece um epitélio de glândula 
apócrina 
 
PATOLOGIA MAMÁRIA APOSTILA DE PATOLOGIA 
 
8 | P á g i n a V A L E S K A B A R I M A C K E R 
 
o É a porção distal que estará 
comprometida – ULDT 
 
 Macroscopia 
o Vemos uma área 
esbranquiçada – é a fibrose 
o Presença de áreas mais 
dilatadas com coloração 
variável 
 
 Mamografia 
o Áreas esbranquiçadas que 
atrapalham a visualização de 
tumores 
o Os cistos são vistos como 
áreas menos densas dentro da 
área esbranquiçada 
 
 Ultrassom 
o As estruturas císticas são 
visualizadas numa coloração 
mais escura 
 
 
Fibroadenoma 
 É um tumor bifásico benigno – elementos 
mesenquimais (fibroblastos) e epiteliais 
 Acomete mulheres em idade reprodutiva e 
são calcificados após a menopausa 
 Macroscopia 
o Nódulo móvel, bem delimitado, firme e 
elástico 
o Apresentam crescimento lento 
o Os nódulos são mais profundos – nos 
ductos intralobulares 
o Geralmente aparecem no quadrante 
superior 
 Histologia 
o Há baixa 
celularidade sem 
atipia  muita 
matriz para pouca 
célula 
 
 
 
 
 Ultrassonografia 
o Coloração acinzentada – porque não tem 
líquido  hipoecogênico 
o Dá pra ver a delimitação da borda 
 Mamografia 
 
o Lesão hiperdensa 
o Há delimitação da 
margem 
 
 
 
 
 Diagnóstico diferencial de tumor Phyllodes, 
mas de difícil diferenciação quando o 
fibroadenoma for mais celular, como em 
pacientes jovens, e comprime o epitélio 
glandular em fenda 
 Tratamento – acompanhamento e, se 
necessário, lobulectomia. 
 
 
Não-proliferativas 
Proliferativas 
sem atipia 
Proliferativas 
com atipia 
Metaplasia apócrina 
Ectasia ductal 
Fibrose no estroma  devido à inflamação crônica 
Adenose 
esclerosante – 
simula um 
adenocarcinoma 
na histologia 
Hiperplasia do epitélio ductal – para 
dentro do ducto 
não possuem 
alteração na 
citoarquitetura 
Há alteração na 
citoarquitetura 
Não tem relação 
com câncer de 
mama 
Sem histórico 
familiar: 1,9 X de 
desenvolver 
câncer de mama 
Sem histórico 
familiar: 5,3 X de 
desenvolver 
câncer de mama 
Cistos 
Formações “leite de 
cálcio” nos cistos 
maiores 
Tumor phyllodes 
Hiperplasia 
ductal atípica 
Cicatriz radial 
Hiperplasia 
lobular atípica Hamartoma 
Papiloma 
Fibroadenoma 
com alterações 
complexas 
 
 
 
Cistos 
Proliferação 
do epitélio 
ductal 
Dilatação 
Dos 
Ductos 
Estrógeno 
APOSTILA DE PATOLOGIA PATOLOGIA MAMÁRIA 
VALESKA BARIMACKER 9 | P á g i n a 
 
Cisto Mamário 
 lesão dominante 
 Cavidade revestida por epitélio cheio de 
componente pastoso 
 Podem ser grandes ou pequenos 
 Surgem no ULDT 
 Podem ser: 
o Uni ou bilaterais 
o Redondos 
 Histologia 
o Eventualmente tem epitélio sem 
atipia 
o Epitélio cúbico achatado 
o Há celularidade dentro do cisto 
 Histiócitos/macrófagos – 
espumosos 
 Sela diagnóstico 
 
 Mamografia 
o Opacidade arredondada 
o É difícil de visualizar em uma mama muito 
densa 
 Ultrassonografia 
o Delimita bem o cisto 
o aparece como lesão preto-escura com 
áreas esbranquiçadas dentro 
 
Galactocelo 
 modularidade palpável 
 cisto simples cheio de leite – ocorre em 
gestantes ou lactantes 
 epitélio descama do ducto obstrui o ducto ao 
mesmo tempo em que a glândula continua 
produzindo secreção  ocorre dilatação 
 são dolorosos, pois estão superdesenvolvidos 
 tratamento – aspiração 
 
Tumor Phyllodes 
 cistosarcoma filoide 
 acomete mulheres na 
perimenopausa 
 são raros e não se sabe o 
que estimula o seu 
desenvolvimento 
 Histologia 
o é muito parecido com o 
fibroadenoma – prolifera epitélio 
e estroma  mas é mais celular do que o 
fibroadenoma 
o o grau de atipia da celularidade define o 
comportamento 
 baixa celularidade, baixa atipia  
benigno 
 pode haver projeções 
estromais para o tecido 
mamário que o envolve – 
recidiva pós retirada cirúrgica 
 alta celularidade, com atipia e 
invasivo  maligno 
 margens infiltrativas 
 estroma com características 
sarcomatosas 
 Clínica 
o Massa não dolorosa unilateral, móvel e 
com bordas bem definidas (benignos) 
 crescimento 
o rápido  são volumosos 
o estroma cresce comprimindo e 
distorcendo as estruturas glandulares 
num padrão de “folha de trevo” 
 de característica borderline  difícil 
diferenciação de maligno ou benigno 
o necessário acompanhamento 
 não costumam ser metastáticos, mas quando 
são, encontramos no pulmão ou no esqueleto, 
sendo raras nos gânglios axilares 
 ultrassom – parecidos com os fibroadenomas, 
mas são mais escuros 
 
Papiloma Intraductal 
 Acomete mulheres na peri e na pós-
menopausa 
 Clínica 
o Descarga mamilar sanguinolenta 
o Sempre investigar retração do mamilo – 
diagnóstico diferencial de carcinoma 
 Histologia 
o Ocorre proliferação do 
epitélio dos ductos mais 
distais 
 
 
 
 Ultrassom 
o Ductos dilatados 
o Tumor de característica polipoide  
cresce em direção à luz 
 Tratamento – ressecção cirúrgica 
PATOLOGIA MAMÁRIA APOSTILA DE PATOLOGIA 
 
10 | P á g i n a V A L E S K A 
B A R I M A C K E R 
 
 
Tumores Epiteliais Malignos – 
Câncer de Mama 
 É a segunda causa de morte por neoplasias em 
mulheres 
 É um adenocarcinoma, mas não se usa essa 
nomenclatura  carcinoma ductal 
 Acomete mulheres cada vez mais jovens 
 É invasivo quando há perdas de células 
mioepiteliais 
 Esporádicos 
o Ainda possui questões muito polêmicas 
o Idade 
o História prévia de câncer 
o História familiar 
 Mãe/irmã com CA pós-menopausa 
 menopausa não é risco 
 Mãe/irmã com CA bilateral pré-
menopausa  40/50% 
 Mãe/Irmã com CA unilateral pré-
menopausa  30% 
o História reprodutiva 
 Há indicativos de que o risco é 
menor em multíparas 
 Pode haver relação com a idade de 
nascimento do primeiro filho, sendo 
maior a chance quanto mais velha 
for a mulher ao parir o primeiro filho 
 A amamentação não interfere nas 
estatísticas 
o Fatores hormonais – menarca precoce e 
menopausa tardia tendem a ter relação 
com a maior probabilidade de 
desenvolver CA de mama 
 Familiar – pode ser de 2º grau ou mais 
 Hereditário – necessário ser de 1º grau 
o Necessário realizar teste genômico – só 
em Porto Alegre tem 
o BRCA1 – braço longo do cromossomo 17 
na posição 21 
 Síndrome mama-ovário-cólon 
 É o responsável por 50% dos cacos 
precoces de CA de mama 
o BRCA2 – braço longodo cromossomo 13 
nas posições 12 e 13 
 
 
 
APOSTILA DE PATOLOGIA PATOLOGIA MAMÁRIA 
VALESKA BARIMACKER 11 | 
P á g i n a 
 
CARCINOMA IN SITU CARCINOMA INVASIVO 
Ductal 
Originado nos ductos interlobulares até os 
seios lactíferos 
Ductal 
Originado nos ductos interlobulares 
até os seios lactíferos 
Os ductos vão ficando com calibre cada vez 
maior 
É o mais frequente 
Invade o estroma periductal 
Há necrose ductal – calcificação distrófica 
Mais comum no quadrante superior 
externo 
É restrito a um segmento de lobos 
Geralmente é de tamanho maior – 
deixa as mamas rígidas e é palpável 
Tratamento – remoção cirúrgica Bordas irregulares 
Não consegue se definir muito bem onde 
começa e onde termina, necessitando de 
ressecção mais ampla 
Na mamografia aparece como um 
nódulo esbranquiçado ou 
acinzentado 
 
 
Lobular 
Originado nos ácinos e nos ductos 
terminais 
Lobular 
Origenado nos ácinos e nos ductos 
terminais 
Não é detectado na palpação – muito 
profundo 
Invade a célula mioepitelial 
Células dispostas em fileiras 
 
Por ser de difícil diagnóstico clínico, 
geralmente evolui para invasivo 
Tubular/cribiforme Tem melhor prognóstico 
Mucinoso/coloide 
Mucoprodutor – células em anel de 
sinete 
As células são de tamanhos menores O muco dá maior chance de 
disseminação 
Possui um comportamento indolente 
Medular 
Mutação no gene BRCA1 
 
Pouco diferenciados 
Mitose frequente 
Papilífero 
Metaplásico São triplo negativos 
Carcinoma inflamatório 
 É uma variante do ductal invasivo 
 Estágio >3 
 Presença de invasão linfática 
importante 
 A pele apresenta aspecto de 
“casca de laranja” 
o Enrugada 
o Avermelhada 
o Espessa 
 Sobrevida pequena 
Doença de Paget 
 Acompanha o ductal in situ 
 Se desenvolve nos ductos dos 
seios lactíferos 
 As células começam a se 
proliferar no tecido epitelial que 
reveste o mamilo 
 Apresenta retração mamilar 
 Eczema/descamação do mamilo 
 As células apresentam 
citoplasma claro 
PATOLOGIA MAMÁRIA APOSTILA DE PATOLOGIA 
 
12 | P á g i n a V A L E S K A 
B A R I M A C K E R 
 
História Natural da Doença 
 Pode levar anos até que se instale o processo 
patológico, mas depois que se instalou, a 
evolução é rápida 
 Período clínico – lesões com 10mm  
palpáveis 
 
Diagnóstico 
 História clínica 
 Exame físico 
 Mamografia 
o Emite radiação, ainda que pequena  
bioacumulação 
o É um raio x modificado 
o Consegue detectar lesões de 5mm 
o Realizar sempre que: 
 Houver massas dominantes 
 Houver linfonodos palpáveis 
 No pré-operatório de mamoplastia 
o Formas 
 Regulares – comportamento 
benigno 
 Irregulares – comportamento 
maligno 
o Margens espiculadas  carcinoma 
invasivo 
o Densidade 
o Microcalcificações 
 Pensar em carcinoma ductal in situ 
 História de trauma também pode 
levar a microcalcificações 
 Ressonância magnética 
o Recente 
o Não substitui a mamografia 
o Não emite radiação – é inócuo para o 
organismo 
 Ecografia 
o Não emite radiação 
o Guia procedimentos 
o Importante para avaliação de muitas 
lesões  é precisa em situações especiais 
o A sensibilidade é menor do que a 
mamografia 
o Distingue entre líquido e sólido 
o Melhor em pacientes jovens – mamas 
não lipo-substituídas 
 
 
o Pontos negativos 
 Não mostra muito bem em seios 
adiposos 
 Não detecta microcalcificações 
 Há dificuldade para diferenciar 
lesões sólidas malignas de benignas 
 Biópsia – para detectar o tipo histológico 
o Core Biopsy – agulha lancelada 
 Puxa um fragmento cilíndrico da 
lesão 
 Avaliação histológica da lesão 
 Técnicas complementares da 
histologia – imunoistoquímica 
 Receptores hormonais 
o Estrógeno 
o Progesterona 
 Cintilografia óssea – não é obrigado a fazer 
 
Fatores Prognósticos 
 Metástases axilares 
 Metástases à distância 
 Tamanho do tumor 
 Tipo histológico 
 Receptor de estrógeno 
 Receptor de progesterona 
 Receptor de HER-2 
o Receptor hormonal + 
 É mais comum na pós-menopausa 
 Maioria – cerca de 70% 
o HER-2 + 
 Tendem a se espalhar mais rápido do 
que os outros 
 Cerca de 20% dos casos 
 Baixa resposta à quimioterapia 
o Triplo + 
 Hormonal e HER-2 
 Pode ser utilizado hormonioterapia, 
quimioterapia e terapia-alvo para a 
HER-2 (é uma terapia cara e que 
causa menos efeitos colaterais) 
o Triplo – 
 Realizar cirurgia e quimioterapia 
 Pior prognóstico  é o de mais 
rápida evolução 
 Acomete mulheres mais jovens 
 CD31 – para ver a angiogênese desses 
turmores  metástases via hematogênica 
 EGF – fator epitelial de crescimento 
APOSTILA DE PATOLOGIA PATOLOGIA MAMÁRIA 
VALESKA BARIMACKER 13 | 
P á g i n a 
 
Tratamento 
Cirurgia 
 Depende da lesão benigna ou do 
estadiamento do câncer 
 Tipos: 
o Lumpectomia/nodulectomia – retirada 
de uma lesão nodular da mama 
o Setorectomia – retirada de uma porção 
maior  lesão + margem de tecido 
mamário 
o Quadrantectomia – retirada de um 
quadrante inteiro 
o Mastectomia 
 Total 
 Parcial 
o Adenomastectomia – retirada da 
glândula mamária + pequena margem 
Radioterapia e quimioterapia 
 Utilizado quando a lesão invade o músculo 
peitoral 
 Se utiliza como neoadjuvância em cirurgias 
nas quais seriam muito mutilantes 
 Pode ser utilizado nos carcinomas in situ 
muito grandes – reduz o tumor antes de 
realizar a cirurgia 
Terapia hormonal 
 utilizado para CA que apresentam receptores 
hormonais 
 Tamoxifeno 
o Parecido com o estrógeno 
 
 
 
o Ocupa o receptor de estrógeno 
 Pode gerar alguns transtornos 
 Hiperplasia do endométrio 
 Diminui osteoporose 
 Causa tromboembolismo 
o Impede a ligação do estrógeno e o 
estímulo do tumor 
o Via oral 
 Inibidores da aromatase 
o Bloqueia a ação, reduzindo os números 
de hormônios 
o Desvantagem – injetada 
Metástase 
 Linfonodo sentinela – a via linfática é a 
primeira via de distribuição de metástase 
 Durante a cirurgia, injeta-se um corante azul 
com material radioativo. Na axila, com um 
transdutor, realiza-se a busca pela detecção 
da radiação. O primeiro linfonodo que 
detectar, é o linfonodo sentinela 
 É uma técnica questionável, pois há muitos 
falso-negativos não detecta pequenas lesões, 
mas ainda se utiliza 
 Positivo  realiza-se o esvaziamento axilar 
 Retira-se esse linfonodo para tentar evitar a 
ressecção dos outros ou o esvaziamento 
axilar, pois isso geraria edema de membro e 
necessitaria de fisioterapia 
 Os locais mais acometidos por metástase de 
CA de mama são os pulmões, o fígado, o SNC 
e os ossos  realizar RX de tórax, cintilografia 
óssea e ultrassom de abdome
Referências 
1. Aulas da Prof. Draº Daniela Augustin Silveira 
2. KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran – Patologia – Bases Patológicas das Doenças. 7. ed. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 
3. TOBAZ, Juan Sebastián Sánchez. Embriologia da Glândula Mamária. 2016. Disponível em: 
https://pt.slideshare.net/JuanSeSAn/embriologia-e-anatomia-da-mama/37. Acesso em: 08 out. 2020. 
4. HORTOLAM, Juliana et al. Esteatonecrose em Exames por Imagem da Mama. 2016. Disponível em: 
https://drpixel.fcm.unicamp.br/conteudo/esteatonecrose-em-exames-por-imagem-da-mama. Acesso 
em: 08 out. 2020. 
5. MARZANO, Mariana Olival da Cunha. Lesões Mamárias Benignas: aspecto histopatológico. Aspecto 
Histopatológico. 2013. Disponível em:https://www.slideshare.net/Gineco-HU/leses-mamrias-benignas. 
Acesso em: 08 out. 2020. 
6. ILVA, Teresa Simões da; OLIVEIRA, Carlos Freire de. Doença Benigna da Mama. Disponível 
em: http://www.fspog.com/fotos/editor2/cap_35.pdf. Acesso em: 08 out. 2020.

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