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Potencial de ação: repouso - potencial de membrana de repouso Neurônio: despolariza p/ propagar impulso. E para que ele volte ao repouso existe o efluxo de K. O sinalizador tem que ser destruindo, o Na fecha os canais. E a membrana abre voltagem depende abre pra entrada de K. E pode hiperpolariza - ficando + eletronegativa que o normal = mediado pelo efluxo de K Periodo fretário absoluto = na desplarização não tem oura estiulação extra, vai repolaizar mesmo que outros estimulos atigem a membrama Período refratário relativo = despolariza quando se houver outro estimulo de intensidade maior. Estimulação + intensa que a primeira (abre canais de Na) Neurônios excitatório estimula a despolarização (Glutamato). Quem hiperolariza = neurônios inibitórios (GABA, Glicina) O que é convulsão? - Trabalho anormal do neurônio, intensa despolarização. Os potenciais de ação acontecem de maneira deflagrada. Neurônios apresentam atividade elétrica anormal Potenciais de ação; Deflagração rítmica; Sincrônica; Onde a partir de um e depois varios neurônios trabalhando tbm O que é epilepsia? Convulsões recorrentes Tratamentos: fármacos ou cirurgia Antiepilépticos podem ser utilizados em outras condições: neuropatias, transtorno de ansiedade e depressão bipolar. Origem do problema - SNC Etiologia da Epilepsia/ Causas PRIMÁRIA Alterações genéticas - implicação de canais defeituosos Redução da atividade sináptica inibitória Aumento da atividade sináptica excitatória Alterações nas proteínas envolvida na propagação de impulsos nervosos Falha na liberação do GABA SECUNDÁRIA Lesões cerebrais - Crescimento tumoral - Infecções - AVE Focal - apenas 1 hemisfério, unilateral Características tônico-clônica⚫ Reflete na parte periférica/muscular, manda intensas pra musculatra esqueletico Fase tônica = falha o GABA; o gaba não hiperpolariza, neronios hiperexcitados; musculatura se extende e tem uma distensão rígida. Primeiramente há uma rigidez muscular intensa (fase tônica) devido a falha na sinalização inibitória do GABA, seguido acontece contrações violentas de alta intensidade (fase clônica) por conta da oscilação na sinalização inibitória do GABA e a sinalização estimulatória do glutamato nos receptores AMPA e NMDA. - Falha na sinalização inibitória do GABA → provoca abertura do receptor → entra Cl → hiperpolariza e se o GABA falha o neuronio fica hiperativo e o músculo se torna rígida e pode fasciular (espasmos) - Oscilações entre a sinalização inibitória do GABA e estimulação dos receptores AMPA e NMDA pelo glutamato → o glutamato estimula, ele compete com o gaba que é inibitório e causa uma desordem que é manifestada na musculatura - Quais neurotransmissores estão envolvidos na manifestação tônico-clônica de uma crise convulsiva? Especifique o neurotransmissor e a respectiva manifestação muscular. Falha na sinalização do GABA gera rigidez muscular (fase tônica); oscilações na sinalização do GABA (inibitório) e Glutamato (excitatório) gera fasciculações ou contrações intensas (fase clônica). Aula 9 - Anticonvulcionantes Página 1 de P2 Convulsão Focais ou parciais⚫ Acontece apenas em um ponto do córtex e apenas de um lado do hemisfério, ou seja é unilateral. Existe o aumento da atividade elétrica de um único neurônio, tendo um desvio paroxístico, e a partir desse neurônio, gradativamente céls. vizinhas vão se despolarizar de maneira intensa (sincronismo), e por fim a propagação chega em regiões adjacentes. >> Convulsões parciais: a consciência é preservada; região ipsilateral = "marcha jacksoniana" (dedo - mão - braço) >> Convulsão parcial com generalização 2ª: evolui para convulsão tônico-clônica; perda da consciência Convulsão generalizada ⚫ Começa em 1 hemisférios > tálamo > afeta os 2 hemisférios Primária → tem início no tálamo e a sincronização prossegue para os 2 hemisférios e migra para região cortical- Secundária → tem origem em um foco no córtex e ocorre sincronização para o tálamo e depois para os 2 hemisférios e para o córtex - Aumento da atividade elétrica de um neurônio;= desvio despolarizante paroxístico;• Sincronização dos neurônios circundantes;• Propagação para regiões adjacentes do cérebro• Vias da convulsão ★ Tipos de convulsão generalizada Crise de ausência → exemplo de convulsão generalizada primária Vigília: propagação de impulsos entre neurônios do tálamo e córtex → é constante a propagação de impulsos a conexão córtex-tálamo tálamo-córtex está despolarizante constantemente Sono: neurônios do tálamo hiperpolarizam, havendo trânsito discreto de cálcio pelos canais do tipo T. → para perder o contato com o meio e reduzir a atividade do neurônio. O GABA se liga no neurônio talâmico → entra Cl → hiperpolariza → + eletronegativo → o canal voltagem dependente chamado canal de cálcio tipo T se abre → entra Ca+ → para que a hiperpolarização não seja tão intensa → mecanismo de compensação, para que a carga não fique eletronegativa Na crise de ausência a pessoa tem um defeito nesse canal e ele abre durante a vigília → entra mais Ca+ → despolariza + → hiperexcitação do neurônio Os neurônios que estão no tálamo recebem ação do GABA, e quando o GABA se liga entra cloreto → hiperpolariza → e existe um canal voltagem dependente que é sensível p/ eletronegatividade (canal de cálcio tipo T), portanto na hiperpolarização ele abre → Ca começa entrar no neurônio talâmico a fim de que a hiperpolarização não seja intensa (defesa); na crise de ausência esse canal possui um defeito e ele abre em momentos de vigília, e assim acontece hiperexcitação desses neurônios = convulsão https://docs.google.com/forms/d/1eKUZmWhOjyY59mf5FPhoWe28VNghDBa42AF1jgue7I8/viewform?edit_requested=true Fármacos que aumentam a inibição mediada pelos canais de Na+// prolongam o tempo de inativação dos canais de sódio A) Fenitoína, carbamazepina e lamotrigina Se o canal fica inativo + tempo → retarda a ocorrência de uma despolarização → acalma a cel. O fármaco se liga no canal de sódio e faz ele ficar inativo por + tempo = lentifica a ocorrência de uma despolarização Página 2 de P2 https://docs.google.com/forms/d/1eKUZmWhOjyY59mf5FPhoWe28VNghDBa42AF1jgue7I8/viewform?edit_requested=true Fármacos que inibem os canais de Cálcio HVAB) HVA = Ativados por alta voltagem = despolarização LVA = Ativados por baixa voltagem= redução discreta da eletronegatividade ou por hiperpolarização Gabapentina Atua nos canais terminais de cálcio e atua no canal HVA canal voltagem dependente na terminação do neurônio → se liga e ele fica mais tempo fechado → isso faz com que entre menos cálcio → libera menos NT → menor propagação de impulsos Fármacos que inibem os canais de Cálcio Tipo TC) Quando hiperpolariza > entra Ca > reduz a polaridade > aciona canais de Na > neuonio despolariza > manda sinal pro córtex cumprindo um sinal normal Esse canal fica em neurônios do tálamo; na crise o canal fica aberto na vigília → neurônios hiperexcitados >> Ac. Valpróico e etossuximida Realizam o bloqueio físico desse canal → não entra mais Ca no neurônio durante a vigília Fármacos que aumentam a inibição mediada pelo GABAD) Benzoadiazepinicos → diazepam, clonazepa - Prolongam o tempo de hiperpolarizaçao, bloqueia aumentando o estado de inativação. Mantem a proteína por mais estágio. Inativam os canais de Na. Como? Aumentando o período de inativação. - Bloqueio modulado. 1-Tiagabina: anticonvusionante = mecanismo = inibe a bomba de recaptação -> não recapta GABA -> gaba disponivel -> aumenta a hiperpolarização -> ameninza a crise 2-Ácido valpróico: inibe a Gaba transaminase -> aumenta a quantidade de gaba disponivel pq ela nao destroi -> sobra gaba e é mandado pra fenda -> aumenta hiperpolarização 3-Topiramato, Benzodiazepínico e Barbitúricos: modulador alosterico do receptor gaba A. Quando tomo o benzo ligam aos receptor do gaba a no sitio alostérico, e quando fármaco se liga no receptor, ocorre uma alteração conformacional - modula o sitio ativo -> gaba encostamelhor > abertura dos canais de cloreto sejam intermitente -> abertura e fechamento intermitente entra + Cl aumenta cloro -> hiperpolarização Se ligam no sítio alostérico do receptor GABAa e provoca uma modulação do sítio ativo do receptor (modulação alostérica), deixando o sítio ativo do receptor mais susceptível para ligação do GABA (aumenta a afinidade), com isso o GABA se liga → o receptor abre → influxo de cloreto → hiperpolarização Na convulsão o GABA falha → ele não hiperpolariza os neurônios;- O benzo atua em um sítio que não é sítio ativo, ele modula a região do receptor, uma modulação alostérica para que o GABA se conecte melhor → sensibiliza o receptor → aumenta a afinidade do GABA p/ o receptor - Fármacos que inibem os receptores de glutamato E) Receptor do glutamato: Funciona como um NT mais abundante do cérebro → é liberado no córtex: excita neurônio e é responsável pela memorização 2 receptores → Glutamato se liga: AMPA → abre canal de sódio → despolariza → interfere na estabilidade do 2 receptor • NMDA → canal é bloqueado pelo íon Mg+ → e essa despolarização → Mg saia do receptor NMDA → então glutamato consegue ligar-se nele e abre → canal de Ca → influxo de Ca → ativa quinases e assim a despolarização é potencializada • Felbamato é um fármaco que se liga no receptor NMDA, faz com que fique fechado, mantendo a presença do Mg, que causa bloqueio desse receptor e assim o Ca não entra na cél. ► Carbamazepina Usos: todos os tipos, exceto crises de ausência Especialmente epilepsia do lobo temporal. Efeitos adversos: "Sedação, ataxia, visão embaçada, retenção hídrica, reações de hipersensibilidade, leucopenia, insuficiência hepática (raras). A carbamazepina produz vários efeitos adversos que variam de sonolência, tontura e ataxia a alterações mentais e motoras mais graves.4 Também pode causar retenção hídrica (e, por isso, hiponatremia) e vários efeitos adversos gastrointestinais e cardiovasculares. A carbamazepina é poderoso indutor de enzimas microssômicas hepáticas e, desse modo, acelera o metabolismo de muitos outros fármacos, como a fenitoína, contraceptivos orais, varfarina e corticosteroides. Página 3 de P2 fármacos, como a fenitoína, contraceptivos orais, varfarina e corticosteroides. A carbamazepina, um dos antiepilépticos mais amplamente usados, é quimicamente relacionada com os fármacos antidepressivos tricíclicos. Aspectos farmacocinéticos A carbamazepina é bem absorvida, porém de maneira lenta, após a administração oral. Sua meia -vida plasmática é de cerca de 30 horas, quando dada em dose única, mas é forte agente indutor de enzimas hepáticas, e a meia -vida plasmática se abrevia para cerca de 15 horas quando é dada repetidamente. Inibição da função dos canais de sódio Muitos fármacos antiepilépticos (p. ex., carbamazepina, fenitoína e lamotrigina;) afetam a excitabilidade da membrana por açã o sobre os canais de sódio dependentes de voltagem, que possuem a corrente de entrada necessária para a geração de um potencial de ação. Inibição dos canais de cálcio Todos os fármacos que são usados para tratar crises de ausência (p. ex., etossuximida e valproato) parecem compartilhar a capacidade de bloquear os canais de cálcio ativados por baixa voltagem do tipo T. A atividade do canal do tipo T é importante para a determinação da despolarização rítmica dos neurônios do tálamo associados às crises de ausência. A gabapentina, embora desenhada como um simples análogo de GABA, que seria suficientemente lipossolúvel para penetrar a barreira hematoencefálica, deve seu efeito antiepiléptico principalmente à ação sobre os canais de cálcio do tipo P/Q. Ao lig ar-se a uma subunidade em particular do canal (α2δ1), a gabapentina e a pregalabina (um análogo relacionado) reduzem o tráfego para a membrana plasmática dos canais de cálcio que contém esse subunidade, reduzindo, dessa forma, a entrada de cálcio nos terminai s nervosos e reduzindo a liberação de diferentes neurotransmissores e moduladores Fenitoína A fenitoína é o membro mais importante do grupo de compostos da hidantoína e é estruturalmente relacionada com os barbitúrico s. Apesar de seus muitos efeitos adversos, e comportamento farmacocinético imprevisível, a fenitoína é amplamente usada, sendo eficaz em várias formas de crises parciais e generalizadas, embora não em crises de ausência, que podem até piorar. Aspectos farmacológicos É bem absorvida por via oral, e cerca de 80-90% do conteúdo plasmático são ligados à albumina. Outros fármacos, como os salicilatos, a fenilbutazona e o valproato, inibem sua ligação competitivamente. Isso aumenta a concentração de fenitoína livre, mas também aumenta a depuração hepática de fenitoína, podendo potencializar ou reduzir o efe ito da fenitoína de modo imprevisível. A fenitoína é metabolizada pelo sistema de oxidases de função mista hepática e eliminada principalmente como glicuronídeo. Causa indução enzimática e, desse modo, aumenta a taxa de metabolismo de outros fármacos (p. ex., anticoagulantes orais). O metabolismo da própria fenitoína pode ser aumentado ou competitivamente inibido por vários outros fármacos que compartilham a s mesmas enzimas hepáticas. O fenobarbital produz ambos os efeitos, e como a inibição competitiva é imediata. Efeitos adversos Os efeitos adversos mais leves incluem vertigem, ataxia, cefaleia e nistagmo, mas não sedação. Em concentrações plasmáticas m ais elevadas, ocorre confusão acentuada com deterioração intelectual. Valproato O valproato é um ácido monocarboxílico simples, sem relação química com qualquer outra classe de antiepiléptico. Inibe a maioria dos tipos de convulsões induzidas experimentalmente e é eficaz em muitos tipos de epilepsia, sendo particular mente útil em certos tipos de epilepsia infantil, nos quais sua baixa toxicidade e sua falta de ação sedativa são importantes, e em adolescentes que exibem tanto crises tônico-clônicas ou mioclônicas quanto crises de ausência, porque o valproato (diferentemente da maioria dos antiepilépticos) é eficaz sobre ambas. Efeitos adversos O valproato causa adelgaçamento e encrespamento dos cabelos em cerca de 10% dos pacientes. O efeito adverso mais grave é a hepatotoxicidade. Comumente, ocorre aumento de transaminase glutâmico-oxalacética no plasma, o que sinaliza algum grau de lesão hepática. Etossuximida Fármaco desenvolvido por modificação da estrtura do anel do ácido barbitúrio. Ativa em crises de ausência no homem, com pouco ou nenhum efeito sobre outros tipos de epilepsias. É usada clinicamente por s eu efeito seletivo sobre as crises de ausência. O mecanismo de ação tem principal efeito como a inibição dos canais de cálcio tipo T, que podem desempenhar um papel na geração do ritmo de disparo nos neurônio talâmicos de retransmissão, que produzem o EEG padrão de pico e onda a 3/segundo, característica das crises de ausência. É bem absorvida, sendo metabolizada e eliminada semelhante ao fenobarbital, tem meia-vida plasmática cerca de 60 horas. Efeitos adversos: São náuses e anorexia, algumas vezes letargia e tontura. Página 4 de P2 São náuses e anorexia, algumas vezes letargia e tontura. QUESTÕES: O antiepiléptico CARBAMAZEPINA atua prolongando o tempo de inativação dos canais de Na+, retardando a ocorrência de despolarizações anômalas. Por que não se deve usar Carbamazepina com ANTICONCEPCIONAIS? Fonte: CARBAMAZEPINA é um indutor enzimático A FENITOÍNA é um antiepiléptico que pode piorar e não deve ser prescrito em: crises epiléptica generalizada de ausência Quanto a distribuição da FENITOÍNA, 80 a 90% deste fármaco tem alta afinidade a proteína plasmática albumina. O que ocorrerá com a distribuição da FENITOÍNA se ela for administrada concomitantemente com o anti -inflamatório FENILBUTAZONA? sua fração livre irá aumentar, podendo gerar intoxicações. Por que o VALPROATO pode ser uma boa escolha no tratamento de alguns tipos de epilepsia infantil? por sua baixa toxicidade e baixa ação sedativa Qualopção indica um fármaco antiepiléptico que pode bloquear os canais de Ca++ do tipo T no tálamo, que produzem EEG padrão de pico e onda a 3/segundo, registro comum na crise de ausência? Etossuximida A Síndrome de Lennox-Gastaut caracteriza-se por convulsões frequentes ocorridas em crianças, que não melhoram com tratamentos tradicionais, Nesta condição, qual fármaco análogo a um ansiolítico obsoleto (melprobamato) poderá ser prescrito? Felbamato Qual opção indica um antiepiléptico isento de interações medicamentosas e que pode ser prescrito para o tratamento de dor neuropática? Gabapentina Página 5 de P2
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