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Farmacologia do Sistema Respiratório

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Pré-Teste:❖
O tratamento da asma pode ser definida na etapa 5 para pacientes de difícil resposta ao tratamento na asma grave. Na etapa 5 
são os pacientes podem ser tratados com:
Anticorpo anti-IL5 mepolizumabe foi adicionado na etapa 5 de tratamento da asma
A IL-5 é a principal citocina eosinofilopoiética, com papel importante na inflamação por estimular a produção, maturação, recrutam ento, 
diferenciação e ativação de eosinófilos.
Os eosinófilos representam 1 a 6% da série branca sanguínea e atuam na defesa contra infecções parasitárias. Essas células sã o 
mediadores importantes nas reações alérgicas e participantes na patogênese e gravidade de desordens vias aéreas, incluindo as ma.
Caracterize receptores de histamina e seus efeitos quando ativados: *
H1 – células endoteliais e musculares lisas (inflamação e alergias)
H2 - células parietais da mucosa gástrica (secreção de ácido), músculo cardíaco, mastócitos
H3 - neurônios histaminérgicos pré-sinápticos no SNC e células ECL no estômago
H4 - mastócitos, eosinófilos e basófilos (quimiotaxia de mastócitos e produção de leucotrienos)
Reslizumab
É um anticorpo monoclonal usado no tratamento da asma grave com perfil eosinofílico, que inibe a IL -5
é um antileucotrieno
é um inibidor do anticorpo IGE
O benralizumab é um anticorpo IgG1-k humanizado que atua também sobre a via da IL -5. Sobre esse tratamento podemos 
afirmar que:
No entanto, ao contrário do mepolizumab e do reslizumab que têm como alvo a própria citocina IL -5, o benrazilumab é um anticorpo 
contra o receptor α da IL -5.
O seu mecanismo de ação é fundamentalmente diferente: enquanto o mepolizumab e o reslizumab atuam por bloqueio da citocina, o
benralizumab exerce a sua função por citotoxicidade celular induzida por anticorpos (ADCC) das células que expressam o recept or de 
interleucina-5.
Enquanto os bloqueadores da IL -5 reduzem o número de eosinófilos por limitarem o seu estímulo de proliferação, recrutamento e 
ativação (IL -5), o benralizumab depleta diretamente os eosinófilos de forma quase completa e mais duradoura.
Qual dos seguintes medicamentos é usado no tratamento da rinite alérgica?
anti-histamínicos
budenosida
oximetazolina
A via inalatória tem melhor risco-benefício do que as demais por que?
Devido a ação direto dos medicamentos sobre a mucosa respiratória
Possibilita efeito máximo em pequenas doses, 40 vezes menores do que por via oral.e com baixas concentrações séricas.
rápido início de ação
menor efeito sistêmico
menor efeitos adversos
Broncodilatadores que podem ser utilizados na asma são:
Beta 2 agonista, como o salbutamol
ipratrópio, antagonista do receptor musacarínico (M3
Salmeterol é um broncodilatador utilizado na asma: são agonistas B2 de longa duração
O mecanismo de ação dos beta bloqueadores são:
Os receptores -adrenérgicos estão acoplados à proteína G estimuladora, Gs. A proteína G ativa a adenilil ciclase, que catalisa a produção 
de monofosfato de adenosina cíclico (cAMP). Nos pulmões, o cAMP provoca uma redução na concentração intracelular de cálcio e,
através da ativação da proteinocinase A, inativa a cinase da cadeia levede miosina levando a broncodilatação.
Os agonistas B2 abrem os canais de potássio ativados pelo cálcio (KCa) e, portanto,tendem a hiperpolarizar as células muscula res lisas 
das vias respiratórias.
A combinação de redução do cálcio intracelular,aumento da condutância de potássio da membrana e diminuição da atividade da ci nase 
da cadeia leve de miosina leva ao relaxamento do músculo liso e broncodilatação
Para o tratamento da asma é recomendado utilizar medicamentos que causem: broncodiltação e antiinflamatórios esteroidais
SIMPÁTICO: 
broncodilatação•
Inervação pobre de catecolaminas•
Receptores B2•
PARASSIMPÁTICO: 
broncoconstrição •
Traqueia/carina•
Tônus basal•
Mudanças rápidas de calibre•
Aula 3 - Farmacologia do Sist. Respiratório
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020 07:26
 Página 1 de P1 
 RINITE 
Hipersensibilidade tipo 1. 
O alérgeno atravessa o epitelio nasal, é fagocitado pelas DCs, apresentado ao LT, que estimula o LB, que se transforma em 
plasmocito e faz a troca de isotipo para secretar IgE que se liga ao FcR da membrana dos mastócitos e basofilos sensibilizando 
estas células. Em um 2 contato com o alergeno, ele se liga aos anticorpos IgE e o mastocito desgranula liberando a histamina,
que se liga aos seus receptores H1 nas células musculares lisas da vasculatura e células endoteliais, vasodilatação e aumento
da permeabilidade. Causando broncoconstrição, dilata todas as arteríolas terminais e vênulas pós-capilares, veias sofrem 
constrição.
As terminações nervosas sensitivas periféricas também respondem à histamina. As sensações de prurido e de dor resultam de 
uma ação despolarizante direta da histamina sobre as terminações nervosas aferentes = pápula
Essa tumefação da mucosa nasal é responsável pela congestão nasal que ocorre na rinite alérgica. O prurido, os espirros, a 
rinorréia e o lacrimejamento que acompanham o processo resultam da ação combinada da histamina e de outros mediadores 
inflamatórios, incluindo cininas, prostaglandinas e leucotrienos. Essas moléculas desencadeiam a hipersecreção e irritação que 
caracterizam a rinite alérgica
Um alérgeno de distribuição sistêmica, pode estimular os mastócitos e basófilos a liberar histamina em todo o corpo. A 
conseqüente vasodilatação sistêmica provoca uma redução maciça da pressão arterial; a hipotensão também resulta do 
acúmulo sistêmico de líquido, devido ao extravasamento de plasma no interstício. A liberação maciça de histamina também 
provoca broncoconstrição grave e edema da epiglote.
A estimulação de receptores de IgE também ativa a fosfolipase A2 (PLA2), levando à produção de inúmeros mediadores, como 
PAF, LTC4 e D4, que causam contração dos músculos lisos da árvore brônquica.
A tubocurarina, a succinilcolina (BNM competitivo e despolarizante), a morfina, alguns antibióticos, os contrastes 
radiográficos, venenos (vespa, abelhas) também podem deflagrar a resposta alergica sem sensibilização prévia.
Sensibilização: alérgeno (pólen) > mucosa > ligar em receptores de linfócitos T ou ser apresentada por uma cel dendritica > 
ativa um linfócito B do tipo CD4 (via indireta) > quando ativado se diferencia ele é chamado de plasmócito: cél que produz 
anticorpos no caso de alergia produz IgE. 
IgE: afinidade por céls de mastócitos > promove um processo de degranulação = joga histamina 
1ª Fase:
Alérgeno se liga em receptores
pode ser direto → o alérgeno se liga diretamente a ela→
indireto → via linfocito T→
ativa linfócito B CD4
Ativamento do linfócito B --> o alérgeno liga no linfócito B ou T 
Ativação de linfócito direta ou indiretamente que o resultado final é a produção de anticorpos tipo IgE
Histamina na mucosa nasal - Reação: vasodilatação e aumento da permeabilidade (coriza, constipação, prurido) 
vasodilatação✓
aumento da permeabilidade✓
Coriza, constipação e prurido✓
REMÉDIOS: Descongestionante, Anti-histamínico ou corticoides ✓
Se ocorre essa liberação na mucosa nasal por exemplo:
HISTAMINA
A histamina é uma amina biogênica. 
A síntese de histamina ocorre nos mastócitos e basófilos do sistema imune, nas células enterocro-
mafim-símiles (ECL) da mucosa gástrica e em certos neurônios no sistema nervoso central (SNC) que utilizam a histamina
como neurotransmissor. A histamina é sintetizada a partir do aminoácido L-histidina.
A histamina desempenha papel na reação de hipersensibilidade mediada por IgE, também conhecida como reação alérgica. 
penicilina. Com a ajuda das célulasT auxiliares (TH), o alérgeno estimula os linfócitos B a produ -
zirem anticorpos IgE,
A histamina liberada pelos mastócitos e basófilos liga-se a receptores H1 sobre as células musculares lisas vasculares e as células 
endoteliais vasculares. A ativação dessesreceptores aumenta o fluxo sanguíneo local e a permeabilidade vascular. 
A vasodilatação local induzida pela histamina propicia um maior acesso dessas células imunes à área lesada, enquanto o aument o da 
permeabilidade vascular facilita o movimento das células imunes para o tecido.
AÇÕES
- Musc. liso contração o de algumas fibras musculares
- Pulmão = broncoconstrição; contração do músc. liso brônquico (asma)
- Músculo liso vascular = Dilatação das vênulas pós-capilares (infecção ou lesão)
 Dilatação das arteríolas terminais 
 Venoconstrição 
- Coração = pequeno aumento da FC e contratilidade ( ⬆ o influxo de Ca2+ nos miócitos cardíacos, resultando ⬆ do inotropismo)
- Estômago = aumento da secreção de ácido gástrico - gastrina (úlcera péptica, pirose)
- Contração das células endoteliais vasculares 
 Página 2 de P1 
A concentração de histamina é particularmente alta nos tecidos que contêm grandes quantidades de mastócitos, como a pele, 
a mucosa brônquica e a mucosa intestinal.
A ativação dos receptores H1 do endotélio vascular estimula a eNOS a produzir óxido nítrico (NO), que se difunde para as 
células musculares adjacentes, aumenta o GMP cíclico e causa relaxamento. A estimulação de receptores H1 do músculo liso 
também mobiliza o Ca2+, mas causa contração, ao passo que a ativação dos receptores H2 da mesma célula muscular lisa atua 
por meio da Gs e aumenta a acumulação do AMP cíclico, a ativação da PKA e consequentemente causa relaxamento.
ANTI-HISTAMÍNICOS H1
Os anti-histamínicos H1 são agonistas inversos, mais do que antagonistas dos receptores.
A histamina atua como agonista para a conformação ativa do receptor H1 e desvia o equilíbrio para o estado ativo do receptor.
Em comparação, os anti-histamínicos são agonistas inversos. Os agonistas inversos ligam-se preferencialmente à 
conformação inativa do receptor H1 e desviam o equilíbrio para o estado inativo , reduzindo a atividade constitutiva do 
receptor.
–
Os receptores H1 são expressos primariamente nas células endoteliais vasculares e nas células musculares lisas.–
As respostas teciduais específicas à estimulação dos receptores H1 incluem: (1) edema, (2) broncoconstrição e (3) 
sensibilização das terminações nervosas aferentes primárias.
–
A ligação que liga no receptor, diminui a sua responsividade pela histamina.–
⬆ IP3 e DAG–
Acoplado a proteína G ▪
Mantêm o receptor na forma inativa: agonista inverso = diminuindo a resposta▪
Anti-histamínico se liga no receptor de histamina e muda sua conformação e ocorre uma diminuição da ativação dele → ▪
diminui a responsividade pela histamina ▪
HO - receptor ele seja fisiologicamente ativo, quando tem alergia, o excesso de histamina liga no receptor e aumenta o efeito 
dele, a histamina em excesso potencializa a sinalização dai eu vou tomar um anti-histmaino --> p/ desativar 
▪
Ele é análogo a histamina. ▪
Primeira geração:•
Dimenidrinato, Difenidramina , Hidroxizina, Clorfeniramina e Prometazina
Atravessam a BHE (Neutro em ph)
Diminui a atividade de receptores histaminicos do cerebro e leva a sedação
Consiste em dois anéis aromáticos ligados
Segunda geração: •
Loratadina, Desloratadina, Cetirizina e Fexofenadina
Não atravessam a BHE (ionizados no sangue e ligados a albumina) --> Não dá sono
 Página 3 de P1 
Os anti-histamínicos H1 de primeira geração são compostos neutros em pH fisiológico que atravessam rapidamente a barreira 
hematoencefálica
Loratadina, a cetirizina e a fexofenadina. Ionizados em pH fisiológico e não atravessam apreciavelmente a barreira 
hematoencefálica
✓
Dimenidrinato - Dramin✓
Difenidramina – difenidrin, benatuss, benalet✓
Hixizine xarope – hidroxizina✓
Clorfeniramina – presente no polaramine, resfenol, benegripe, cimegripe...✓
Prometazina – Fenergan✓
Loratadina – Claritin, loratamed, Histadin✓
Fexofenadina – Allegra, altiva✓
- Usos 
Diminuem permeabilidade – edema, pápula, prurido•
Ineficazes sozinhos para anafilaxia ou edema de glote•
Cinetose, náusea e vômito – Dimenidrinato, difenidramina, prometazina•
Insônia, ansiolítico fraco ou hipnóticos – difenidramina, hidroxizina e prometazina•
- Efeitos colaterais
SNC – sedação; diminuição da neurotransmissão e do rendimento cognitivo.•
Efeitos anticolinérgicos – dilatação da pupila, ressecamento dos olhos, xerostomia e retenção urinária•
Sedação – efeitos dos receptores histaminicos do SNC, causando sedação, diminuição da transmissão⚫
Anti-histaminicos inibem ações da Ach em seus receptores muscarinicos, por isso podem ser usados para cinetose 
Para profilaxia e tratamento da cinetose. Alguns antagonistas H1 são úteis nos casos mais leves e causam menos efeitos 
adversos. Isso inclui o dimenidrinato e as piperazinas. A prometazina é um dos mais eficazes para vomitos, mas sua ação 
sedativa pronunciada geralmente é desfavorável. Essa ação sedativa fez muitos serem usados como hipnóticos, para tratar 
insonia ou ansiolítico fraco (preparações com difenidramina e hidroxizina) 
DESCONGESTIONANTES NASAIS⚫
Agonistas adrenérgicos ALFA 1
- Vasoconstrição - alfa 1; 
- Redução do edema e da congestão nasal
- Melhora ventilação
Oximetazolina •
Nafazolina •
Fenilefrina •
Cloreto de sódio•
- São agentes simpaticomiméticos que atuam sobre os receptores adrenérgicos da mucosa nasal, produzindo 
vasoconstrição, diminuição da mucosa edemaciada e melhora da ventilação. Os descongestionantes atuam de modo 
adequado em associação com anti-histamínicos quando a congestão nasal faz parte do quadro clínico. (Decongex plus, 
Neosoro)
- Alivio para o nariz, risco para o coração....
- Uso cronico → efeito rebote → corpo acostuma
 Viciam pela alteração da mucosa → necessidade de usar o remedio
- Efeitos adversos 
 Página 4 de P1 
- Efeitos adversos 
Rinite medicamentosa – uso > 3 a 5 dias•
Queimação, ardência, espirros e ressecamento da mucosa nasal•
Taquicardia•
Pode ocorrer rinite medicamentosa (vasodilatação de rebote com congestão) com o uso prolongado de agentes tópicos (> 3 a 5 
dias).
•
- Glicocorticóides nasais
Triancinolona; Mometasona; Ciclesonida; Budenosida; Beclometasona; Fluticasona
 ASMA 
Definição: ⚫
Doença inflamatória crônica•
Hiperresponsividade das vias aéreas•
Limitação ao fluxo aéreo, variável e reversível•
Episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse•
Broncoconstrição + proc. Inflamatório•
Medicamento: broncodilatador e glicocorticoide•
Patogenia⚫
Indivíduo sensível é submetido a um estímulo
 ↓
Imediata liberação de mediadores inflamatórios nas vias aéreas
 ↓
Contração da musculatura lisa brônquica
 ↓
Secreção mucosa e edema das vias aéreas
 ↓
Redução do fluxo aéreo desencadeando a sintomatologia
Fisiopatologia da Asma ⚫
A asma produz respostas inflamatórias agudas e crônicas nas vias respiratórias. As células apresentadoras de antígeno 
fagocitam e processam alérgenos, apresentando os antígenos a células T CD4+. Essas células diferenciam -se em linfócitos 
TH2. As células TH2 liberam IL-4 e IL-5, que recrutam células B e eosinófilos, respectivamente. As células B diferenciam-se 
em plasmócitos produtores de IgE, e a IgE liga-se aos receptores FcRI presentes nos mastócitos e em células apresentadoras 
de antígeno. Após reexposição ao alérgeno, ocorre ligação cruzada da IgE ligada ao FcRI, induzindo a desgranulação do 
mastócito e a liberação de mediadores inflamatórios pré-formados e recém-produzidos — incluindo histamina, cisteinil 
leucotrienos, fator de ativação das plaquetas e outras citocinas —, que provocam a reação asmática aguda. 
Cronicamente, as células TH2 e os mastócitos produzem IL-5 circulante,que recruta os eosinófilos, e as células TH2 também 
liberam produtos que estimulam mastócitos e neurônios locais. Em seu conjunto, os mediadores inflamatórios e as enzimas 
catabólicas produzidos pelos eosinófilos, mastócitos e neurônios provocam uma reação asmática crônica, caracterizada por 
broncoconstrição, edema das vias respiratórias, hipersecreção de muco, inflamação crônica e remodelagem das vias 
respiratórias.
Alérgeno → cel apresentadora de antígeno apresenta para linfócito T → o TH2 ativado produz citocinas IL 5 - atrai eosinófilos -
e IL4 - ativa linfócito B a produzir plasmócito → produz IgE que se liga no mastócito.
Liberação de histamina pelo mastócito → efeito imediato - e libera leucotrienos atraindo leucócitos
A IL5 ativa eosinófilos que ativam mais mastócitos → liberando + leucotrienos + leucócitos
Agudo → degranulação de mastócitos → broncoconstrição, hipersecreção de muco 
A longo prazo → produção de neutrofinas - Ativam neurônios que levam a broncoconstrição, edema das vias respiratórias, 
hipersecreção de muco, inflamação crônica e remodelagem das vias respiratórias.
TRATAMENTO DA ASMA❖
Há duas categorias:
1- Broncodilatadores 2- Anti-inflamatórios 
 - agonistas dos receptores β2 adrenérgicos; - glicocorticóides
 - antagonistas dos receptores muscarínicos; - glicocorticóides
 - antagonistas dos receptores de cis-LTs; -Inibidores da IL-5 e bloqueadores dos receptores de IL-5
 - xantinas;
2 componentes devem ser levados em consideração: o tratamento das crises (imediato) e preventivo (a longo prazo) para 
tornar o doente assintomático, devolver uma função respiratória normal, tentar controlar a inflamação e minimizar os efeito 
secundários.
 Página 5 de P1 
secundários.
Os broncodilatadores que revertem o broncoespasmo.✓
Os anti-inflamatórios inibem ou previnem os componentes inflamatórios de ambas as fases.✓
➜ Existem 2 categorias de fármacos para tratar a asma: 
Alguns fármacos classificados como broncodiladores também inibem a inflamação.
BRONCODILATADORES❖
Agonistas b2-adrenérgicos
Efeitos em b2; inibem liberação de mediadores em mastócitos; aumentam remoção do muco; potencializam efeitos dos 
glicocorticóides 
•
ação curta: salbutamol, terbutalina, fenoterol (3/5h).•
ação longa: salmeterol e formoterol (8/12h).•
Efeitos indesejáveis: tremor, taquicardia, vasodilatação periférica, arritmias.
Os β2-agonistas inalatórios de curta duração, devem ser usados “conforme necessário” por sintomas e não em uma base 
regular no tratamento de asma leve; a maior utilização indica a necessidade de mais terapia anti -inflamatória
(1º) Seu efeito primário é dilatar os bronquios por uma ação direta sobre os receptores adrenérgicos β2 no músculo liso, 
relaxando-o. (2º) inibem a liberação dos mediadores de mastócitos e a liberação de TNF- α dos monócitos; (3) tb 
aumentam a remoção do muco por ação sobre os cílios. A ativação do Rß2A também potencializa a atividade anti-inflamatória 
dos glicocorticosteroides, aumentando a translocação do receptor de glicocorticosteroide do citoplasma para o núcleo da 
célula, inibindo a NF-kB
Apesar de sua ação sobre as celulas inflamatórias, os b2 não são muito eficazes como inibidores da inflamação porque os 
receptores destas celulas são rapidamente dessensibilizados depois da exposição aos agonistas.
Os agentes de curta duração tem efeito em min e geralmente são usados conforme a necessidade; já os de longa duração são 
dados regularmente,como terapia complementar. Nunca de forma isolada e sempre associado aos GC
Formoterol tem inicio de ação mais rapida que salmeterol, mas só é indicado para crianças acima de 6 anos, salmeterol 
acima de 4. Menores de 4 somente beta de curta duração 
Os β2-agonistas inalatórios de curta duração, como salbutamol, devem ser usados “conforme necessário” por sintomas e não 
em uma base regular no tratamento de asma leve; a maior utilização indica a necessidade de mais terapia anti -inflamatória.
FENOTEROL = BEROTEC
Antagonistas muscarínicos
Ipratrópio: bloqueio M1 e M3; aumento da depuração mucociliar; via inalatória, 3/5h, poucos efeitos indesejáveis (distúrbios 
gastro-intestinais e vasodilatação acentuada)
•
Tiotrópio: DPOC; ação longa•
Coadjuvantes dos agonistas β2 e corticosteróides e mais utilizado para tosse em asmáticos.
O principal composto utilizado como broncodilatador é o ipratrópio, como não é seletivo, é possível que o bloqueio dos 
receptores M2, aumente a acetilcolina na fenda sinaptica e reduza a eficácia de seu antagonismo sobre os receptores M3.; (2) 
aumenta a depuração mucociliar. É pouco utilizado na asma e mais em casos de tosse causadas por agentes irritantes em 
asmaticos ou se beta adrenergicos não respondem ou são contra-indicados, como na isquemia cardíaca.
O efeito ocorre em no máx. 30 min e dura de 3 a 5h.
Boca seca, nausea, constipação e retenção urinária
Tiotropio – usado em alguns pacientes com DPOC por ter ação mais longa, mas custa no Brasil de R$160 a 360,00 de 1 único 
laboratório. São usados mais como coadjuvantes dos agonistas b2 e corticosteróides. A combinação com agonistas b ocorre em crises 
asmáticas, gera broncodilatação ligeiramente maior e mais prolongada, evitando internações (1 a cada 7)
Xantinas
- Teofilina, aminofilina e cafeína – uso agudo
Mecanismos de ação:
A) Inibição de isoenzimas da fosfodiesterase (PDE) com do AMPc e/ou GMPc – do tônus vascular brônquico → 
faz broncodilatação
Inibição da fosfodiesterase dos tipos III e IV impede a degradação do cAMP nas células musculares lisas das vias respiratórias, 
resultando em relaxamento do músculo liso. Tb inibem PDE em LT e eosinófilos tendo efeito anti-inflamatório e imunomodulatório
B) Antagonismo dos receptores de adenosina = Adenosina + ML e mastócitos = broncoconstrição e desgranulação de 
mastócitos
A teofilina é um antagonista competitivo da adenosina, receptor expresso nas células musculares lisas das vias respiratórias e 
nos mastócitos, e é possível que o antagonismo desses receptores possa desempenhar um papel na prevenção da 
broncoconstrição e da inflamação, mas tb esteja ligado aos efeitos adversos da droga, como taquicardia, agitação psicomotora,
secreção gástrica de ácido e diurese.
C) Liberação de IL-10
 Página 6 de P1 
C) Liberação de IL-10
D) Indução de apoptose de mastócitos, eosinófilos, macrófagos e neutrófilos
Para uso agudo - Exitem 3 principais metilxantinas: teofilina, aminofilina e cafeina. 
Inibição da fosfodiesterase dos tipos III e IV impede a degradação do cAMP nas células musculares lisas das vias respiratórias, 
resultando em relaxamento do músculo liso. Tb inibem PDE em LT e eosinofilos tendo efeito anti -inflamatorio e 
imunomodulatório
Ensaios terapêuticos demonstraram que a teofilina pode reduzir os sintomas crônicos da asma, melhorar a função pulmonar e 
a tolerância ao exercício, reduzir a necessidade de medicação de resgate e facilitar a retirada de corticosteroides orais
Administração oral ou parenteral•
Meia-vida 3 a 7 h
Associadas a β2 adrenérgicos ou anticolinérgicos = broncodilatação adicional; 2ª escolha à β2 adrenérgicos.
Ações e efeitos colaterais:•
Estimulam o SNC: alerta, tremor, nervosismo, interferência no sono, convulsões.
Estimulam o sistema cardiovascular: Ino e cronotropismo positivo + relaxamento músculo liso cardiovascular = arritmias
Dose terapêutica muito próxima da dose tóxica
É absorvida rapidamente após adm oral ou parenteral, tem mei-vida de 3 a 7h, sendo eliminadas pelo metabolismo hepatico
É usada como farmaco de 2ª escolha em conjunto com esteroides em pacientes que não respondem bem aos b2 ou não tem acesso financeiro 
aos LABA. Efeitos colaterais relacionados com antagonismos da adenosina- estimulam o SNC, aumentando o estado de alerta, podem causar 
tremor, nervosismo, interferir no sono e ter ação sobre a respiração.
Tem ações cronotrópicas(FC) e inotrópicas positivas no coração, mas relaxam o musculo liso cardiovascular, seu efeito mais serio é a arritmia 
que pode ser fatal
Alguns alimentos contem xantina, como cafe e chocolates e podem aumentar os riscos cardiacos e de estimulação SNC. Outros fatores como 
dieta rica em carbo e pobre em proteinas, antibioticos como eritromicina, ranitidina, anticoncepcionais reduzem seu clearance e podem causar 
toxicidade.
Antagonistas dos receptores de cis-LTs
CisLT: mucosa respiratória e células inflamatórias infiltrativas.
Comprimidos mastigável de 4 e 5 mg
Em pacientes com asma moderada ou grave, que apresentam comprometimento da função pulmonar o montelucaste e o 
zafirlucaste produzem melhora imediata, ainda que pequena, da função pulmonar (reduzindo o uso de beta bloqueadores de 
resgate) provavelmente, ao antagonismo da constrição anormal do tônus brônquico causada pela estimulação dos receptores 
CysLT1. Administração crônica, os antg dos leucotrienos reduzem a frequência das exacerbações e melhoram o controle da asma.
Asma leve - os antileucotrienos são consideravelmente menos eficazes do que os corticosteroides inalados e não podem ser 
considerados tratamento de primeira escolha. Os antileucotrienos são indicados como terapia adjuvante em pacientes que não 
estão bem controlados sob tratamento com CEI.
Os cis-LT (LTC, LTD, LTE) são potentes constritores da musculatura lisa dos bronquios, sendo o LTD até 1.000 vezes mais 
potente que a histamina. Sabe-se que na mucosa respiratoria e nas celulas inflamatorias podemos encontrar os dois tipos de 
receptores de cisteinil-Lt , mas estes LT possuem maior afinidade pelo CysLT1, por isso os farmacos montelucaste e zafirlucaste 
antagonizam somente este subtipo.
Reduzem as frequências das exacerbações•
Inibem a asma induzida pelo exercício;•
Relaxam as vias aéreas;•
Ação aditiva β2;•
Reduzem a eosinofilia do escarro.•
Alternativa ao uso de corticóides no tratamento de controle da asma leve•
Efeitos indesejáveis: Cefaléia e Distúrbios gastrintestinais
Farmacocinética
Administração oral
zafirlucaste – meia-vida 10h
montelucaste – meia-vida 3/6h
zileutona – meia-vida 3 h
Glicocorticóides
Induzem apoptose de LTh2 e eosinófilos•
Diminuem lesão epitelial•
Up regulation receptores β2•
São os principais fármacos anti-inflamatório usados nas asma. As formas em aerossois são usados para tratar asma 
moderada, já a asma cronica grave ou as crises agudas graves o indicado são os glicocorticoide sistêmicos.
Uma ação importante de relevância para a asma , é que eles diminuem a formação de citocinas, principalmente das Th2 que 
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Uma ação importante de relevância para a asma , é que eles diminuem a formação de citocinas, principalmente das Th2 que 
ativam eosinófilos e promovem a produção de IgE Também inibem o fluxo de eosinófilos para o pulmão induzido por 
alérgenos,. Eles tb supra regulam os receptores adrenérgicos b2 pq aumentam a transcrição do gene que codifica b2.
A inibição de IL-13 pode reduzir, a longo prazo o número de mastócitos na mucosa respiratória
São incapazes de reverter a remodelagem das vias respiratórias causada pela asma de longa duração e mal controlada.
Principais compostos:
1- Beclometasona* 2- Budesonida
3- Fluticasona 4- Mometasona
5- Ciclesonida
Aerossol - asma persistente a moderada
Oral – asma crônica grave ou crises agudas graves (prednisolona, prednisona) * Disponível no SUS
O tratamento com fármacos sistemicos está associado a efeitos colaterais significativos. O desenvolvimento de glicocorticóides 
inalatórios permitiu a redução destes efeitos, pois o farmaco é liberado diretamente na área de inflamação, amplificando o 
indice terapeutico destes farmacos. A budenisona e fluticasona podem ser eficazes com 1 ou 2 inalações administradas 1 ou 
2 vezes por dia, isso assegura maior obediencia e controle da asma.
Os efeitos beneficos dos glicocorticoide podem ser detectados em 1 semana, porem a melhora da hiperretividade pode 
demorara meses. 
Efeitos adversos:
Inalatórios – candidíase orofaríngea, disfonia
Sistêmicos – distúrbios do humor, aumento do apetite, alterações glicêmicas em diabéticos e osteoporose.
Podem causar candidiase orofaringea porque a inibição dos linfocitos t tornam os individuos mais susceptiveis a infecções fun gicas e 
tambem disfonia, caracterizada por alteração na voz, rouquidão. O ideal para minimizar estes efeitos é o uso de espaçadores q ue 
diminuem a exposição da orofaringe e aumentam a deposição do farmaco nos pulmoes. Não há aumento no risco de infecções em 
pacientes recebendo corticosteróides inalatórios ou prednisona em doses abaixo de 10mg/dia.
Anti-IgE - Omalizumabe
Eficácia depende de redução de mais de 90% da IgE livre
O omalizumabe é um anticorpo anti-IgE que se liga a ela diminuindo seus níveis livres e a quantidade de IgE ligada aos seus 
receptores FcεR (epsilon) I e II, atenuando as reações alérgicas. Além de inibir a ligação da IgE com mastocitos, basofilos e
eosinófilos, o omalizumabe regula negativamente a expressão do receptor Fc. Estas ações vão diminuir a liberação de 
mediadires e a amplitude da resposta infamatória.
A eficácia do omalizumabe depende da redução da IgE livre e também da quantidade de FceR disponivel na superficie das 
células. Por isso terá poucos efeitos clínicos até que sejam administradas doses suficientes para reduzir a IgE livre em mais de 
90%.
Adultos e adolescentes com alergias e asma grave.▪
Eficaz em reduzir dependência de corticóides inalatórios e orais.▪
1 injeção subcutânea a cada 2-4 semanas▪
Meia-vida – 26 dias.▪
Por causa de seu custo muito elevado, esse tratamento geralmente é usado apenas em pacientes com asma muito grave que não est ão 
bem controlados, mesmo sob tratamento com corticosteroides orais e em pacientes com rinite alérgica concomitante muito grave.
▪
RESUMO
Fármaco Efeito
Agonistas β2 (salbutamol/salmeterol) Vasodilatação musc. lisa brônquica
Antagonistas colinérgicos (ipratrópio) Vasodilatação musc. lisa brônquica
Antagonistas de cis-LT (montelucaste) Inibem os leucotrienos e suas ações
Xantinas (teofilina) Diminui tônus vascular
Glicocorticóides (fluticasona) Inibe PLA2 e citocinas pró-inflamatórias
Cromoglicato Estabiliza membrana de mastócitos
Omalizumabe Anticorpo anti-IgE
 DPOC 
A fumaça de cigarro e outros inalantes tóxicos ativam células epiteliais 
das vias aéreas e macrófagos os quais produzem mediadores 
inflamatórios, que atraem neutrófilos circulantes, monócitos, e linfócitos 
nos pulmões. Ocorre a liberação de proteases, como a MMP9, que leva 
a destruição do parênquima pulmonar (enfisema) e também estimula a 
hipersecreção muco (ou seja, bronquite crônica). 
Linfocitos CD8 tb podem estar envolvidos na destruição da parede 
alveolar. As células epiteliais expressam TGFB que induz a fibrose 
local.
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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC
Obstrução persistente das vias aéreas causada pelo enfisema ou pela bronquite crônica.•
Afeta as pequenas vias aéreas e o parênquima pulmonar•
Fator de risco – tabagismo; poluição ambiental e ocupacional•
Limitação crônica do fluxo de ar, dispnéia, tosse e aumento da produção de muco.•
Ocorre uma obstrução persistente das vias aéreas causada pelo enfisema ou pela bronquite crônica que afeta as pequenas vias 
aéreas e o parênquima pulmonar.
O tabagismo é o fator de risco predominante da DPOC, cerca de 10 a 15% dos tabagistas desenvolvem a doença. Mas não é o único
fator importante. Exposição a poluição em recintos fechados, resultante do uso de fornos e de fogões a lenha e a carvão, ou a exposição 
a poluição atmosférica e a hereditariedade constituem fatores de risco.
Os sintomas mais comuns são: limitação crônica do fluxo de ar, dispnéia, tosse e aumento da produção de expectoração.O pacie nte 
apresenta dificuldade respiratória durante a realização das atividades cotidianas como, por exemplo, tomar banho, vestir -se ou cozinhar. 
A tosse, em geral, é discreta e o paciente não a leva em conta, considerando-a uma tosse “normal” do tabagista, apesar de 
evidentemente ela não o ser.
FISIOPATOLOGIA DA DPOC
A DPOC pode ter diferentes apresentações clínicas e muitos pacientes são diagnosticados como portadores de bronquite crônica ou 
enfisema pulmonar.
A bronquite crônica caracteriza-se por uma tosse persistente que produz dilatação das glândulas brônquicas causando secreção 
excessiva de muco, denominado escarro. Podemos também observar fibrose das paredes alveolares, edema do revestimento, 
obstrução e espessamento da musculatura lisa.
Os sintomas mais comuns são: limitação crônica do fluxo de ar, dispnéia, tosse e aumento da produção de expectoração. sintomas 
podem variar e melhorar em resposta à administração de drogas broncodilatadoras. 
O enfisema consiste na dilatação dos alvéolos e na destruição de suas paredes, levando a perda de seu suporte estrutural 
ocorrendo colapso quando o ar é expirado.
TRATAMENTO DA DPOC
Nenhuma terapia disponível no momento reduz a implacável progressão da doença. COPD é normalmente tratada com os farmacos 
usados para tratar a asma, o que quase sempre é inapropriado, já que o processo inflamatório na DPOC difere do da asma. 
Em primeiro lugar é importante abandonar o tabagismo, o que pode tornar a progressão da doença mais lenta. Os pacientes devem ser 
imunizados contra influenza e pneumococcus porque infecçoes podem ser fatais.
Os glicocorticoides em geral não reduzem a resposta inflamatória e não previnem a progressão da doença. E como apresentam gra ndes r
risco de efeitos colaterais sistemicos em grandes doses inalatórias, não devem ser usados rotineiramente para manutenção da do ença.
Se a doença se tornar mais grave, como em pacientes que apresentam hipoxia cronica, pode ser necessario considerar terapia co m 
oxigênio a longo prazo.
NOVAS ABORDAGENS
Os problemas são que não existe um modelo animal satisfatório de DPOC para teste de drogas e há ainda incertezas sobre como t estar 
estas drogas, que requerem um estudo a longo prazo (mais de 3 anos) em um numero grande de pacientes. Porém, algum progresso tem 
sido feito e há algumas drogas em desenvolvimento pré-clinico e clinico.
Parar de fumar é a unica intervenção terapeutica que tem se mostrado, até agora, capaz de reduzir a progressão da doença. Sen do a 
terapia de repoisção de nicotina e abordagens comportamentais as duas terapias mais investigadas.
hipersecreção muco (ou seja, bronquite crônica). 
Linfocitos CD8 tb podem estar envolvidos na destruição da parede 
alveolar. As células epiteliais expressam TGFB que induz a fibrose 
local.
Os níveis de IL-6 são aumentados no escarro e na circulação sistêmica 
de pacientes com DPOC e podem explicar o aumento dos níveis 
circulantes de proteína C-reativa.
Para tratar a obstrução são usados anticolinérgicos inalados, como o 
brometo de ipratropio, que é mais efetivo que os agonistas b2 de 
curta duração (salbutamol, terbutalina). 
Recentemente, agonistas b2 de longa duração, como o salmeterol e 
formeterol tem se mostrado efetivos broncodilatadores para DPOC e 
tem efeitos aditivos aos anticolinergicos inalatorios. 
A teofilina via oral tem se mostrado util como broncodiltador porque 
seu efeito estimulante respiratório pode ser util em pacientes que 
tendem a reter CO2.
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terapia de repoisção de nicotina e abordagens comportamentais as duas terapias mais investigadas.
O antidepressivo bupropiona é o tratamento mais eficaz descrito até agora para o abandono do tabagismo. Com indices de abandono de 
18%, compardo com 9% de adesivos cutaneos e 6% de placebo.
TOSSE
O reflexo da tosse é iniciado pela irritação da membrana mucosa do trato respiratório e é coordenado pelos centro medulares que 
controlam o diafragma e os musculos intercostais
Tosse - reflexo protetor que retira material estranho e secreções dos brônquios e bronquíolos.
- Aguda: < 3 semanas
- Subaguda: entre 3 – 8 semanas
- Crônica: > 8 semanas
- Seca
- Produtiva
Água é o melhor antitussígeno: facilita movimentação do muco sobre a camada de cílios
Chás são bons e muitas vezes tem propriedades anti-inflamatórias
Antitussígenos•
Expectorantes → Mucolíticos, Fluidificantes•
Emolientes•
✣ FÁRMACOS PARA A TOSSE
ANTITUSSÍGENOS
tosse não produtiva e de curta duração doentes sem patologia crônica de base•
que interfira com o sono que provoque/agrave irritação brônquica•
que represente risco para o doente•
Diminuem ou inibem a tosse. Somente em casos de:
Clobutinol – não opiáceo com ação seletiva no centro da tosse
Adjuvantes – broncodilatadores como salbutamol e terbutalina
Fármacos:
Clobutinol ação seletiva no centro da tosse-
Dropropizina, levodropripizina-
Difenidramina/prometazina (anti-histamínico - casos de alergia)-
Dextrometorfano – eleva limiar da tosse-
Codeína – supressor moderado-
Dextrometorfano – isomero da codeina sem propriedades analgesicas – não opiode, age elevando o limiar para tosse.-
EXPECTORANTES
Facilitam a eliminação do muco das vias aéreas superiores
1. Mucolíticos - Diminuem a viscosidade das secreções
- Acebrofilina (Brondilat®) – broncodilatador, mucolítico e expectorante 
- Ambroxol (anabron®, mucosolvan®) → Inibe liberação de citocinas (TNF-α, IL-2)
- N-acetilcisteína (fluimicil®)
- Carboximetil-cisteína (mucofan®, mucolit®) → Rompem ligações S-S de glicoproteínas e Podem provocar estomatites e 
irritação do TGI
A acebrofilina é indicada como broncodilatador, mucolítico e expectorante. No organismo, a acebrofilina se dissocia em teofil ina 
e ambroxol. Tratamento sintomático e preventivo das patologias agudas e crônicas do aparelho respiratório caracterizadas por 
fenômenos de hipersecreção e broncoespasmo, tais como: bronquite obstrutiva ou asmatiforme, asma brônquica, 
traqueobronquite, broncopneumonias, bronquiectasias, pneumoconioses, rinofaringites, laringotraqueítes, enfisema pulmonar
Misturas contendo antihistaminicos, decongestionantes (como pseudoefedrina) e supressores da tosse como codeina são 
normalmente usados
Acetilcisteina em asmáticos - devem ser rigorosamente monitorados durante o tratamento; se ocorrer broncoespasmo, 
suspender a acetilcisteína imediatamente e iniciar tratamento adequado. Acetilcisteína pode afetar moderadamente o 
metabolismo da histamina, portanto deve-se ter cautela quando administrar o produto para tratamento a longo prazo em 
pacientes com intolerância à histamina, uma vez que os sintomas de intolerância pode ocorrer (dor de cabeça, rinite 
vasomotora e prurido)
2. Fluidificantes
Aumentando o fluxo das secreções
- Iodeto de potássio (MM expectorante®, Expec®) → Quase não há provas de sua eficácia clínica
- Guaifenesina (Xarope vick de guaifenesina®)
Diabéticos – xaropes com açúcar
Teofilina e ambroxol. Tratamento sintomático e preventivo das patologias agudas e crônicas do aparelho respiratório caracterizadas por 
fenômenos de hipersecreção e broncoespasmo, tais como: bronquite obstrutiva ou asmatiforme, asma brônquica, traqueobronquite,
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fenômenos de hipersecreção e broncoespasmo, tais como: bronquite obstrutiva ou asmatiforme, asma brônquica, traqueobronquite,
broncopneumonias, bronquiectasias, pneumoconioses, rinofaringites, laringotraqueítes, enfisema pulmonar
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