Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Microbiologia Helmintos 2 NEMATOIDES o Forma de parasitas intestinais mais facilmente reconhecida. o Corpos cilíndricos não segmentados. o Vivem como vermes adultos no trato intestinal. ENTEROBIUS VERMICULARES FISIOLOGIA E ESTRUTURA o Oxiúro ou verme em forma de alfinete. o Verme pequeno e esbranquiçado. o Reconhecido pelos pais que os encontram nas dobras perianais ou vagina da criança infectada. EPIDEMIOLOGIA o Cosmopolita, porém mais comum em regiões temporadas. o Creches, escolas e instituições para doentes mentais. o Infecção mais comum na América do Norte. CICLO DE VIDA 01. Ovos são ingeridos. 02. Larvas eclodem no intestino delgado e migram para o intestino grosso. 03. Maturam em vermes adultos (2-6 semanas). 04. Fêmeas gravidas migram para a região perianal para depositar ovos à noite. 05. Ovos nas pregas perianais (maturam em 4 a 6 horas). SÍNDROMES CLÍNICAS o Pode ser assintomática. o Prurido forte devido às secreções dos vermes. o Insônia, fadiga. o Escarificações repetidas da área irritada. o Infecções bacterianas secundarias. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL o Anamnese clínica. o Swab anal para exame microscópico. TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE o Albendazol ou mebendazol. o Tratar toda a família simultaneamente. o Higiene pessoal. o Corte das unhas. o Lavagem cuidadosa das roupas de cama. o Tratamento imediato. ASCARIS LUMBRICOIDES FISIOLOGIA E ESTRUTURA o Vermes grandes (20 a 35 cm) e rosados. o Macho/Fêmea. CICLO DE VIDA 01. Ingestão do ovo infectante. 02. Ovo libera larva que penetra na parede duodenal. 03. Larva entra na corrente sanguínea e é levada para o fígado e coração. 04. Penetra na circulação pulmonar. 05. Penetra nos alvéolos pulmonares. 06. Larva migra pelo sistema respiratório e é tossida e deglutida. 07. Retorna ao intestino delgado. 08. Fecundação (jejuno). 09. Os ovos são encontrados nas fezes. EPIDEMIOLOGIA o Prevalente em áreas onde o saneamento básico é precário e as fezes humanas são utilizadas como fertilizante. o Afeta a população mundial. o Infecção helmíntica mais comum no mundo. o Estimativa de 1 bilhão de infectados. SÍNDROMES CLÍNICAS o Fase de invasão larvárias: → Assintomática. o Elevadas cargas larvárias: → Sensibilidade abdominal. → Febre. → Distensão. → Vômito. → Hepatoesplenomegalia. → Icterícia. o Migração dos vermes pelo pulmão (síndrome de Loeffler): → Tosse. → Dispneia. → Sibilos. → Dor retroesternal. o Emaranhado de vermes maduros no intestino: → Obstrução intestinal. → Perfuração intestinal. → Oclusão do apêndice. o Migração dos vermes pelo ducto biliar, vesícula biliar e fígado: → Dano tecidual severo. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL o Exame das fezes revela os ovos. o Ocasionalmente, vermes adultos são eliminados nas fezes. o Larvas no escarro. TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE o Albendazol ou mebendazol. o Educação, melhora no saneamento. o Não utilização de fezes humanas como fertilizantes. ANCILOSTOMIDEOS o Ancylostoma duodenale (Velho Mundo). → Dentes quitinosos. o Necator americanos. (Novo Mundo). → Placas quitinosas cortantes. CICLO DE VIDA 01. Ovos nas fezes no solo. 02. Larvas rabditiformes (não infectantes) são liberadas. 03. Dentro de 2 semanas se desenvolvem em larvas filarioides (infectantes). 04. Larvas filarioides penetram na pele exposta. 05. Penetra na circulação e é carreada aos pulmões. 06. Tossida e deglutida. 07. Desenvolve-se em parasita adulto no intestino delgado. 08. Fecundação. EPIDEMIOLOGIA o Favorecida por regiões quentes e úmidas (tropicais). o Infecções relatadas mundialmente. MECANISMOS DE SOBREVIVÊNCIA o N. americanus: capacidade de induzir a produção de anticorpos da classe IgA, bloqueando a ação de fagócitos. o A. duodenale: capaz de secretar substância proteolítica com poder anticoagulante, que facilita sua alimentação. SÍNDROMES CLÍNICAS o Penetração das larvas na pele: → Reação alérgica e exantema. o Migração das larvas nos pulmões: → Pneumonite e eosinofilia. o Vermes adultos: → Náuseas, vômitos e diarreias. o Crônicas: → Anemia microcítica hipocrômica. → Perda de sangue devido à alimentação dos vermes. → Desnutrição, hipoproteinemia, atrofia da mucosa intestinal, redução ou achatamento das vilosidades. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL o Exame das fezes revela ovos característicos. o Não é possível diferenciar os ovos de A. duodenale e N. americanus. TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE o Albendazol ou mebendazol. o Terapia com ferro. o Transfusão de sangue em casos graves. o Educação, melhora das condições sanitárias e controle dos dejetos fecais humanos. o Uso de calçados. WUCHERERIA BANCROFTI E BRUGIA MALAYI CICLO DE VIDA 01. Larva infectante presente na saliva do mosquito. 02. Mosquito pica o humano. 03. Larva migra do local da picada para o sistema linfático. 04. Crescimento para verme adulto. 05. Fecundação. 06. Produz microfalárias que caem na circulação. 07. Mosquito hematófago pica o humano e se infecta. EPIDEMIOLOGIA o Áreas tropicais e subtropicais. o Endêmica na África Central, ao longo da costa Mediterrânea e em partes da Ásia. SÍNDROMES CLÍNICAS o Fase aguda (presença de vermes juvenis sofrendo muda e de adultos mortos): → Febre, linfagite e linfadenite. → Calafrios e ataques febris recorrentes. → Aumento dos linfonodos. → Obstrução física da linfa nos vasos. o Fase crônica: → Espessamento e hipertrofia dos tecidos infectados levando ao aumento desses tecidos, principalmente extremidades. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL o Demonstração de microfilárias no sangue. o Teste sorológico. TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE o Pequeno benefício nos casos crônicos. o Vermes adultos: doxiciclina. o Microfilarias: citrato de dietilcarbamazina (DEC) associado com ivermectina ou albendazol. o Controle dos mosquitos. o Uso de roupas protetoras e repelentes para insetos. o Tratamento das infecções.
Compartilhar