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CURSO DE PEDAGOGIA 
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA 
 
 
JOGOS PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Ana Paula de Godoy RA: 1884427 – Polo: Amparo – SP 
Cíntia Perencin Fonseca RA: 1877142 – Polo: Santo André II – SP 
Francisca Edina Rabelo Calaça RA: 1706452 – Polo: Cidade Universitária – SP 
Fabiane Márcia Ribeiro Portela RA:18100006 – Polo: Alphaville – SP 
 Gisele Maria da Silva RA: 1830562 – Polo: Artur Alvim – SP 
Karina Neves de Brito RA: 1904986 – Polo: Valparaíso de Goiás – GO 
Mônica Pereira Lima de Souza RA: 1965214 – Polo: Pirajuí – SP 
Pamela Caroline Sales Prestes RA: 1938889 – Polo: Pirajuí – SP 
Rubia Lazaro Guilherme RA: 1977566 – Polo: Mogi das Cruzes – SP 
Talita Jacira Perpetua Ribeiro da Silva RA: 1883768 – Polo: Matão – SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
2020 
Tema: Matemática 
Título: Jogos para o ensino de Matemática na Educação Infantil 
Situação-Problema: Como os educandos na Educação Infantil podem construir 
conhecimentos matemáticos partindo de jogos e brincadeiras? 
Justificativa: Os jogos não se constituem somente em uma forma de diversão, em 
que os educandos podem gastar energia, mas que em meios que possam contribuir 
e enriquecer o desenvolvimento intelectual dos alunos. O uso de jogos e brincadeiras 
na educação infantil é de primordial relevância para o desenvolvimento das crianças, 
sendo um facilitador no processo de ensino aprendizagem. 
Embasamento teórico 
 
O Projeto foi pensado e elaborado a partir da proposta da temática: " Jogos 
para o ensino de Matemática na Educação Infantil”, essa iniciativa é de suma 
importância para o ensino da matemática com o objetivo de contribuir no 
desenvolvimento do pensamento lógico-matemático infantil, com base na exploração 
de ideias referentes a números, de maneira distinta do que se costuma realizar nas 
escolas e também proporcionar que as crianças realizassem contagens, comparações 
de quantidades, identificando algarismos ou acrescentando os pontos obtidos durante 
as brincadeiras. 
De acordo com os autores Jesus e Fini (2005), os professores que vão ensinar 
a matemática devem ter como objetivo o conhecimento das habilidades e que a 
aprendizagem atua em três domínios distintos, sendo eles: o cognitivo, o afetivo e o 
motor. Os docentes precisam objetivar uma aprendizagem que desenvolva o potencial 
nessas três áreas. 
Sendo assim, para que a aprendizagem seja efetiva, os professores devem ter 
domínio a respeito do conteúdo e os métodos de ensino para que consigam 
desenvolver, na criança, um conjunto de atitudes positivas em relação à matemática. 
Segundo Kishimoto (2000, p.85): 
O jogo na educação matemática parece justificar-se ao introduzir uma 
linguagem matemática que pouco a pouco será incorporada aos conceitos 
matemáticos formais, ao desenvolver a capacidade de lidar com informações 
e ao criar significados culturais para os conceitos matemáticos e estudo de 
novos conteúdos. O jogo proporciona às crianças que utilizem muito mais sua 
mente na busca de resoluções do que as atividades gráficas como contas e 
problemas no papel, que são para elas mais “um conjunto misterioso de regras 
que vêm de fontes externas ao seu pensamento”. 
 
Em conformidade com os estudos de Moura (1994) a função do jogo está 
legitimada na educação matemática visto que, está vinculado a noção de atividade, 
que se coloca como elemento preponderante para suscitar no educando a razão para 
executar as ações, o jogo apresenta-se como um estruturador da aprendizagem. A 
utilização dos jogos em sala de aula tem como intuito fazer com que as crianças 
gostem de aprender Matemática, despertando o interesse de cada uma. 
Por intermédio do jogo educativo que caracteriza o aprender pensado e não 
mecanizado, pode-se observar uma maior interação dos alunos envolvidos, 
uma melhor concentração, uma maior rapidez e precisão no raciocínio, 
desenvolvimento do caráter social de ajuda mútua e cooperação e um nível 
menor de stress relacionado à rotina escolar. (BORIN, 1996, p.25) 
 
Para o autor Borin, (1996) uma das motivações para a introdução de jogos nas 
aulas de matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios que as crianças 
apresentam. 
Conforme Alves (2001), a educação por meio de atividades lúdicas pode 
estimular significativamente as relações cognitivas, afetivas sociais, além de 
proporcionar atitudes de crítica e criação nas crianças que se envolvem nesse 
processo. 
 
A inserção dos jogos no contexto escolar aparece como uma possibilidade 
altamente significativa no processo de ensino aprendizagem, por meio da qual, 
ao mesmo tempo em que se aplica a ideia de aprender brincando, gerando 
interesse e prazer. (RIBEIRO, 2009, p. 19) 
 
 A matemática precisa ser ensinada de maneira lúdica em que o professor pode 
usar jogos prontos ou poderá criar versões conforme os assuntos que quer abordar e, 
sala de aula. Na instituição escolar, os professores precisam ter o dever de estimular 
a troca de ideias entre as crianças, ensinando-as a compartilhar suas descobertas e 
resolver situações-problema por meio do material concreto. 
Os professores que ensinam matemática na educação infantil formam ideias 
sobre a natureza da matemática e do seu ensino a partir de experiências que 
tiveram como alunos e professores, das atitudes que formaram, do 
conhecimento que construíram, das opiniões dos mestres, enfim, das 
influências socioculturais que sofreram ao longo da vida, influências essas que 
vão se formando gradativamente. (MORON; BRITO, 2005, 263-276) 
 
 
Os educandos que estudam na Educação Infantil possuem dificuldades em 
respeitar regras, como por exemplo, na situação em que é necessário esperar sua vez 
para falar ou formar a fila do lanche. Os jogos podem ser uma possibilidade de 
desenvolver e aprimorar esses conceitos e são ideais para desenvolver o raciocínio 
lógico-matemático. 
Assim sendo, os jogos que possuem regras são relevantes para o 
desenvolvimento da criança, a rapidez de raciocínio, a agilidade na hora de tomar 
decisões, a interação com os colegas, aprender a perder e que todas as decisões 
tomadas têm uma consequência. 
 
Público Alvo: II período da pré-escola 
Objetivos 
Objetivo Geral: 
• Oportunizar o uso de jogos e brincadeiras para possibilitar a ampliação do 
pensamento lógico-matemático das crianças da pré-escola na Educação 
Infantil. 
 
Objetivos Específicos: 
• Valorizar o jogo, a brincadeira e o brinquedo como metodologia inovadora para 
melhor aproveitamento das crianças em atividades de animação e integração, 
promovendo a construção do processo de aprendizagem na Educação Infantil. 
• Demonstrar a relevância da inserção da matemática lúdica (jogos, brinquedos 
e brincadeiras) na construção do processo de aprendizagem na Educação 
Infantil, como um modelo prático de vivência e de uma pedagogia escolar 
transformadora. 
 
Percurso Metológico: 
• Apresentação do projeto em uma reunião para os pais, para possíveis dúvidas 
e esclarecimentos. 
• De forma lúdica, por meio dos jogos matemáticos, músicas e brincadeiras, 
serão trabalhados para a construção do aprendizado dos educandos e procurar 
aprimorar a capacidade de pensar com os materiais presentes no período de 
execução do projeto, desenvolvendo situações e envolvendo a matemática no 
cotidiano, propiciando o conhecimento dos números, das cores, das formas 
geométricas, bem como noções de espaço e formas. 
• A professora estará sempre estimulando os educandos, proporcionando, 
assim, a autoconfiança das crianças ao se depararem com problemas e 
desafios, utilizando a criatividade e explorando e ampliando o conhecimento 
delas. 
• No jogo dominó, a matemática nessa atividade na correspondência entre cores, 
formas e quantidades, no domínio dos conceitos implícitos nas regras 
introduzidas em níveis de dificuldade crescente,bem como na evolução dos 
participantes, a partir das interações realizadas e do registro do jogo. 
• O jogo do Tangran tem como objetivo desenvolver o raciocínio lógico para a 
resolução de problemas, coordenação motora e habilidades na utilização dos 
materiais a serem utilizados, além de estimular a participação do aluno em 
atividades conjuntas, para desenvolver a capacidade de ouvir e respeitar a 
criatividade dos colegas, promovendo o intercâmbio de ideias, como fonte de 
aprendizagem para um mesmo fim. 
• O jogo pega varetas visa desenvolver o pensamento, a concentração, a 
atenção e o convívio social, ficando mais simples aprender que nem sempre é 
possível ganhar e que a derrota faz parte do jogo e da vida. 
• O jogo “dez coloridos” permite trabalhar a contagem, a comparação de 
quantidades e a correspondência, além de fixação de cores e da socialização. 
Os integrantes de cada grupo deverão trabalhar em conjunto para vencer o 
jogo. Cada aluno receberá 10 canudinhos com cores misturadas 
aleatoriamente e deve-se incentivar a contagem verbal, pedindo que cada um 
se assegure de que possui realmente 10 canudos. Feito isso, sorteia-se um giz 
de cera. Cada aluno vai então contar quantos canudinhos possui daquela 
mesma cor, devendo o grupo, em seguida, somar o total de seus canudos com 
a cor idêntica ao giz sorteado. Ganha o grupo que tiver maior quantidade de 
canudinhos daquela cor. 
• O jogo da memória dos números, consiste em consiste basicamente em 
escrever em pedaços de papel os numerais de 0 a 10, e desenhos .Depois 
estes desenhos e numerais serão colados nos potes de iogurte, como se 
fossem as tampas, e virados para baixo, para que as crianças procurem os 
numerais e quantidades e os relacionem. 
• O jogo sacola mágica, visa favorecer a interação e desenvolve na criança o 
conceito de quantidade. Usando apenas como material: uma sacola, um dado, 
materiais variados (em quantidade). Uma criança vai jogar o dado, identificar o 
número e retira da sacola a quantidade de objetos correspondente à indicação 
do dado. Passa a vez a outro jogador, até que todos os objetos sejam retirados 
da sacola. Pode-se comparar as quantidades no final (mais/menos, 
muitos/poucos). Desta forma, o educando pode diferenciar o mais do menos 
através dos objetos. 
• No jogo bingo lúdico, as crianças irão receber uma cartela, com numerais de 0 
a 10, a professora irá sortear os números e pedirá para as crianças circularem 
com o lápis ou colocarem um marcador em cima do número (exemplo: feijões). 
Sempre que um número for sorteado, a professora vai registrar na lousa para 
as crianças compararem o número no quadro com o da cartela. 
• O jogo quebra cabeça dos números, irá trabalhar a noção de números e suas 
quantidades, ordem, leitura dos numerais e coordenação motora. 
 
Recursos 
Jogos variados, cola, lápis de cor, potinhos de iogurte etc. 
Cronograma 
O projeto terá a duração de 1 mês, onde as atividades serão divididas 
semanalmente, sendo 3 atividades por semana. 
Semana Atividade Duração 
1 Dominó, tangram quadrado, 
jogos de Pega Varetas. 
De 30 minutos a 1 
hora. 
2 Jogo: Dez Coloridos, 
brincar com legos, tangram 
oval. 
 
3 Amarelinha, Histórias com 
fantoches dos números, 
 
Quebra-cabeça dos 
números. 
4 Jogo da memória dos 
números confeccionados 
com potinhos de iogurte, 
jogo sacola mágica, bingo 
lúdico. 
 
 
Avaliação 
O processo avaliativo acontecerá levando em consideração a participação nos 
momentos de conversa através dos argumentos apresentados e pela desenvoltura e 
colaboração nas atividades. 
Produto Final 
Para finalizar será feita uma roda de conversa com as crianças, para averiguar 
o que cada uma conseguiu aprender sobre a temática durante a realização do projeto, 
e em seguida será feito um lanche coletivo. 
Referências 
ALVES, Siqueira. M. Eva. A ludicidade e o ensino de matemática: uma prática 
possível. 3. ed. Campinas, SP: Papirus, 2006. 
BORIN, Júlia. Jogos e Resolução de Problemas: Uma estratégia para as aulas de 
matemática. São Paulo: IME-USP, 2007. 
JESUS, Marcos Antonio S. de; FINI, Lucila Diehl T. Uma proposta de aprendizagem 
significativa de matemática através de jogos. In: BRITO, Márcia Regina F. de 
(Org.). Psicologia da Educação Matemática: teoria e pesquisa. Florianópolis: Insular, 
2005. p. 129-145. 
KISHIMOTO, T. M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 4. ed. São 
Paulo: Cortez, 2000. 
MOURA, M. O. A séria busca no jogo: do Lúdico na Matemática. In: A Educação 
Matemática em Revista. São Paulo: SBEM– SP, 1994. p. 17-24. 
MORON, Claudia Fonseca; BRITO Márcia Regina F. de. Atitudes e concepções dos 
professores de educação infantil em relação à matemática. In: BRITO, Márcia Regina 
F. de (Org.). Psicologia da Educação Matemática: teoria e pesquisa. Florianópolis: 
Insular, 2005. p. 263-276. 
RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos e Modelagem na Educação Matemática. São Paulo: 
Saraiva, 2009.

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