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A MÚSICA COMO LUGAR DE ENCONTRO E AFETO COM AS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL DO COLÉGIO PEDRO II DURANTE A QUARENTENA

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PRÁTICAS
Revista Práticas em Educação Infantil – vol. 5; nº 6 52
ISSN 2447-620X
A MÚSICA COMO LUGAR DE ENCONTRO E AFETO COM AS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO
INFANTIL DO COLÉGIO PEDRO II DURANTE A QUARENTENA
Ronaldo Murtinho Braga Cotrim
ronaldocotrimcp2@gmail.com
Mestre Prof-Artes pela UNESP
Professor de Educaça"o Musical do Cole#gio Pedro II
Wasti Silve#rio Ciszevski Henriques
wasticiszevski@gmail.com
Doutora em Mu# sica pela UNESP
Professora de Educaça"o Musical do Cole#gio Pedro II
Resumo
O presente artigo tem por objetivo compartilhar um relato de experie1ncia que narra
fazeres musicais para e com as crianças do Centro de Refere1ncia em Educaça"o Infantil
(CREIR) do Cole#gio Pedro II durante a quarentena imposta pela Pandemia do COVID-19.
Em um momento ta"o desafiador para nossas crianças e famí#lias os professores do
Departamento de Educaça"o Musical sentiram a necessidade de estabelecer um contato
com a comunidade escolar e promover encontros musicais atrave#s do meio virtual. 
Considerando a vigente conjuntura e levando em conta a faixa eta# ria das crianças da
Educaça"o Infantil, na"o caberia promover uma Educaça"o a: Dista1ncia (EaD). Deste modo,
diversas propostas lu# dicas foram surgindo de modo a propiciar estes momentos de
cantoria e alegria. Contando com a colaboraça"o de outros professores, da secretaria e
com grande apoio da Direça"o do CREIR e da Chefia de Departamento de Educaça"o
Musical, as propostas ve1m acontecendo desde a segunda semana de março, trazendo um
retorno muito significativo das famí#lias, o que aponta para a continuidade desta
iniciativa ao longo do perí#odo de quarentena. A partir destas vive1ncias foram trazidas
reflexo" es acerca das "Gotí#culas de Afeto1 musicais" experienciadas, tendo como base os
documentos oficiais do governo, fundamentos da Educaça"o Infantil e do papel da mu# sica
como fator de desenvolvimento humano. Os desafios e pote1ncias de cada aça"o foram
compartilhados, sempre na perspectiva da incompletude do ser humano e de um refazer
da praxis docente (FREIRE, 2016). Compreendemos tais experie1ncias musicais
vivenciadas como possibilidade de encontro, afeto e transformaça"o.
Palavras-chave: Crianças; mu# sica; educaça"o musical. 
Uma pausa de mil compassos...
No dia 3 de março de 2020, retornamos ao CREIR para mais um ano letivo. Muita
expectativa e energia renovada para encontrar a escola, os colegas de trabalho e
1 A expressa"o “Gotí#culas de Afeto” diz respeito aos ví#deos produzidos pelos servidores do CREIR como 
forma de afeto a: s crianças e suas famí#lias durante a pandemia.
PRÁTICAS
Revista Práticas em Educação Infantil – vol. 5; nº 6 53
ISSN 2447-620X
sobretudo as crianças, muitas ja# conhecidas e outras que conhecerí#amos naquele iní#cio
das atividades escolares.
Nas primeiras semanas do ano costumamos ter um perí#odo de acolhimento, tanto
para as crianças antigas, que normalmente constituem uma nova turma, mas,
principalmente para as novatas na escola, em sua maioria com tre1s e quatro anos,
algumas ainda por desfraldar.
Haví#amos feito algumas mudanças na Sala de Mu# sica, de modo a criar um
segundo ambiente; um “cantinho”, para rodas mais aconchegantes e calorosas em
momentos de contaça"o de histo# rias.
- Mas, no encontro de mu# sica tem contaça"o de histo# ria?
Este ano, decidimos que as linguagens de Educaça"o Musical e Informa# tica
Educativa teriam em suas respectivas equipes uma professora fixa do DEI
(Departamento de Educaça"o Infantil). Seria uma forma de estabelecer um maior
interca1mbio entre estas a# reas de conhecimento, dentro de uma perspectiva integrada.
Entendemos tambe#m que esta seria uma oportunidade de fortalecer a bidoce1ncia2 entre
professores dos Departamentos de Educaça"o Infantil e Educaça"o Musical, haja vista a
maior intensidade de encontros e planejamento conjunto que passaria a existir.
Portanto, o cantinho da sala poderia acolher momentos de contaça"o de histo# rias
como tambe#m propiciar um segundo espaço durante os Encontros de mu# sica, de forma a
possibilitar duas propostas diferentes de forma simulta1nea.
Assim, uma das professoras3 do DEI passou a integrar nossa equipe, trazendo
toda sua bagagem e vive1ncia, e ampliando nossas possibilidades de atuaça"o e troca junto
a: s crianças.
Ale#m disso, terí#amos em 2020 a bidoce1ncia - pra# tica presente no CREIR -
realizada sempre com algue#m da pro# pria equipe de mu# sica no Grupamento 5 4, fato que
na"o vinha ocorrendo nos u# ltimos anos, quando esta bidoce1ncia ocorria entre o professor
de mu# sica e um dos professores da respectiva turma.
2 “A bidoce1ncia no CREIR constitui uma estrate#gia de aça"o pedago# gica. EG caracterizada pela presença de 
dois professores junto a: turma em uma aça"o conjunta, que possibilita um olhar mais atento e diversificado
sobre uma mesma criança” (CREIR, PPPI, 2017, p. 22)
3 Os nomes dos profissionais envolvidos neste relato sera"o preservados por uma opça"o dos autores que 
na"o intencionam atribuir sentidos as aço" es individuais, mas a uma pra# tica coletiva. 
4 O grupamento 5 e# formado por crianças de 5 e 6 anos.
PRÁTICAS
Revista Práticas em Educação Infantil – vol. 5; nº 6 54
ISSN 2447-620X
Haví#amos vivido esta experie1ncia de bidoce1ncia com dois professores de mu# sica
em 2014 e, se por um lado perdí#amos uma maior articulaça"o com o Nu# cleo Comum5, por
outro ganha#vamos muito quanto a: s possibilidades de pra# tica musicais mais intensas e
diversas.
Portanto, 2020 começava a se desvelar como um ano promissor. Nas primeiras
semanas, durante o acolhimento fomos conhecendo as novas crianças e reencontrando
antigos alunos e colegas. Quantas mu# sicas irí#amos cantar, dançar, tocar, inventar?
Quantas histo# rias conhecer? Quantos choros acolher, quantos abraços saudar e quantos
risos compartilhar?
Eis que, apo# s duas semanas do iní#cio das aulas, mais precisamente no dia 16 de
março, recebemos a notí#cia de que na"o deverí#amos retornar a: escola no dia seguinte. O
coronaví#rus, um ví#rus ainda bem desconhecido, estava se alastrando rapidamente pelo
mundo, com significativa taxa de mortalidade e alto í#ndice de conta#gio. Naquele
momento ja# havia 60 casos confirmados no paí#s, com expectativa de um aumento
acentuado nos pro# ximos dias. Seguindo as orientaço" es da Organizaça"o Mundial da Sau# de
(OMS), o governador Wilson Witzel decretou estado de emerge1ncia em todo Estado do
Rio de Janeiro. As escolas enta"o deveriam permanecer fechadas ate# segunda ordem.
Hoje tem marmelada e muita música, sim senhor!!
Professores de Educaça"o Musical sau# dam as crianças cantando e tocando de suas
casas, com uma convidada especial!
Figura 1: Imagem da Gotí#cula de Afeto I
5 Termo utilizado para se referir aos professores de Educaça"o Infantil. 
PRÁTICAS
Revista Práticas em Educação Infantil – vol. 5; nº 6 55
ISSN 2447-620X
Passadas duas semanas de quarentena e sem nenhuma perspectiva de retorno a: s
aulas, os professores de Educaça"o Musical sentiram vontade de estabelecer um contato
com as crianças e suas famí#lias. Mandar uma mensagem de solidariedade e afeto.
Com a Pandemia do COVID-19 instaurada no Brasil esta#vamos em um contexto de
medos, incertezas, tristeza, inseguranças. Muitas questo" es nos afligiam: Como estava a
sau# de fí#sica e mental de nossas crianças e suas famí#lias? De que forma aquele iní#cio ta"o
promissor interrompido ta"o abruptamente repercutiu nelas? Quanto tempo duraria a
quarentena? Respostas na"o tí#nhamos nenhuma naquele momento, mas tí#nhamos o
desejo de nos mostrarmos presentes.
Talvez na"o tive#ssemos muito o que dizer naquele momento, mas como diz
Manoel de Barros, "Sempre que desejo contar alguma coisa, na"o faço nada; mas quando
na"o desejo contar nada, faço poesia" (BARROS,1996, p.17). E se "Toda criança gosta de
mu# sica, poesia, brinquedo... Na"o sera# , pois, oportuno, favorecer-lhes a í#ndole e leva# -las a
tocar seu destino com confiança?" (HORTEG LIO, 2003, p.97), por que na"o usar a mu# sica
para toca# -las neste contexto ta"o adverso?
Com a parceria da brilhante palhaça Marchalenta, aproveitamos a liberdade e
permissa"o que o nariz vermelho traz para invadir as casas das crianças. Marchalenta e o
professor de Educaça"o Musical iniciaram uma conversa sobre o Coronaví#rus de forma
divertida e afetiva. Com uma de suas mu# sicas autorais mais aclamadas pelas crianças do
CREIR, cantaram e dançaram a cança"o "La# vem o Unico# rnio”. Enta"o, convidaram mais
uma componente, que aparecia por detra# s de um grande piano, que se juntava a eles
para conversar e cantar com as crianças. O divertido dia# logo e cantoria podem ser vistos
no seguinte link: http://www.cp2.g12.br/blog/creir/2020/04/27/goticulas-de-afeto/
O principal recado que querí#amos dar era o de afeto, saudade e esperança.
Terminamos cantando e dançando a cança"o tradicional da infa1ncia brasileira "Peixe
Vivo”, mostrando para as crianças como era difí#cil viver "sem a tua, sem a tua, sem a tua
companhia”.
Como disse uma criança do projeto portugue1s Opus Tutti, "A música leva-nos, e
chegamos onde queremos estar" (RODRIGUES, 2015). E era ali que querí#amos estar: em
cada casa "abraçando" (mesmo que virtualmente) as crianças por meio da arte e pela
mu# sica.
Se antes esta#vamos acostumados a receber calorosos abraços, olhares admirados
e palavras esponta1neas, agora nos restava esperar curtidas no ví#deo e comenta# rios para
PRÁTICAS
Revista Práticas em Educação Infantil – vol. 5; nº 6 56
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ter ideia se o recado que querí#amos dar havia sido transmitido. O feedback com tanta
gratida"o das famí#lias nos fez reafirmar o quanto a arte e# transformadora. 
Foi gratificante receber o relato feito por uma servidora que atua na secretaria do
CREIR sobre uma menina que estava muito triste e que a ma"e relatou o quanto assistir
repetidamente este ví#deo a animou. Considerando os estí#mulos biolo# gicos, fisiolo# gicos e
psicolo# gicos que a mu# sica traz, Le#court (1996, p. 20 apud SEKEFF, 2007, p. 123) afirma
que " 'fazendo' mu# sica, escutando, cantando, vivenciando, o indiví#duo acaba por influir
no ritmo de seus pensamentos, na harmonia de sua sau# de corporal e mental. E e# assim
que “a mu# sica pode mudar o comportamento de uma pessoa”.
Dada a importa1ncia e repercussa"o deste primeiro trabalho, pretendí#amos,
enquanto equipe de Educaça"o Musical, realizar produço" es artí#stico-musicais para as
crianças semanalmente. No entanto, logo este desejo de acolher, "abraçar" e ouvir os
pequenos foi incorporado por outros colegas. Dessa primeira "Gotí#cula de Afeto"
surgiram tantas outras. Ate# o momento ja# sa"o 14 Gotí#culas de Afeto6, produzidas pelos
Departamento de Artes Visuais, Educaça"o Fí#sica, Informa# tica Educativa, Nu# cleo de
Atendimento a: s Pessoas com Necessidades Especí#ficas (NAPNE) e pela Equipe de
Direça"o do CREIR.
Afirmamos aqui a concorda1ncia com o posicionamento relativo a:
incompatibilidade da Educaça"o a dista1ncia para a Educaça"o Infantil7, respeitando os
direitos, singularidades e necessidades de cada criança, suas famí#lias e servidores.
Portanto, as "Gotí#culas de Afeto" se tornaram enta"o um canal de estabelecer o ví#nculo
afetivo com as crianças, conforme foi orientado pelo Ministe#rio da Educaça"o (MEC) para
este perí#odo:
A orientaça"o para creche e pre# -escola e# que os gestores busquem uma
aproximaça"o virtual dos professores com as famí#lias, de modo a
estreitar ví#nculos e fazer sugesto" es de atividades a: s crianças e aos pais e
responsa# veis. As soluço" es propostas pelas escolas e redes de ensino
devem considerar que as crianças pequenas aprendem e se
desenvolvem brincando prioritariamente (BRASIL, 2020).
6 Nu# mero referente a: data 14/08/2020.
7 As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaça"o Infantil (BRASIL, 2009) propo" em dois eixos 
centrais que atravessam o trabalho com as crianças: as interaço" es e as brincadeiras. 
PRÁTICAS
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Percebemos que, na perspectiva de Hannah Arendt (2010, p. 189), segundo a qual
a criança e# capaz de mudar o mundo, muitos de no# s nos sentimos impactados a produzir
para e com elas. E assim a equipe se uniu para produzir a pro# xima Gotí#cula de Afeto.
Somos um time
Coral do CREIR canta o Hino da Educaça"o Infantil do Cole#gio Pedro II!
Figura 2: Imagem da Gotí#cula de Afeto III
Que a importância de uma coisa há que ser medida 
pelo encantamento que a coisa produza em nós. 
Manoel de Barros
Sem du# vida a mu# sica mais pedida pelas crianças durante os seis anos que
convivemos com elas no Cole#gio Pedro II e# o "Hino da Educaça"o Infantil”, por ter sido
construí#da pelas pro# prias crianças, em conjunto com seus professores de mu# sica, ha#
sempre um encantamento, o que nos faz perceber sua importa1ncia, como ensina Manoel
de Barros.
Surgiu enta"o a proposta de cantarmos o Hino, cada um de sua casa, como tantos
grupos musicais te1m feito neste perí#odo de pandemia. Convidamos tanto integrantes do
Coral do CREIR como todos aqueles que desejassem cantar para compor nosso grupo
PRÁTICAS
Revista Práticas em Educação Infantil – vol. 5; nº 6 58
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vocal a dista1ncia. A ideia era trazer a força de um coletivo cantando e demonstrando a: s
crianças e suas famí#lias o quanto nos importa#vamos e estarí#amos por perto, como diz a
letra do Hino.
Feito o convite a todos os servidores do CREIR, sem qualquer exige1ncia, ale#m do
pro# prio desejo de cantar, estava enta"o montado nosso grupo vocal: professores de
Educaça"o Infantil, de Artes Visuais, Educaça"o Fí#sica, membros da direça"o, secretaria,
NAPNE e SOEP, ale#m dos professores de Educaça"o Musical. 18 pessoas que representam
esse corpo ta"o diverso e complexo que e# o CREIR.
Gravamos uma base cantada e tocada ao piano e viola"o incentivando a
participaça"o dos integrantes. Cada um deveria ouvir com um fone de ouvido a base
enviada e gravar seu ví#deo individual cantando, o qual posteriormente seria integrado
aos demais.
Em meio a: empolgaça"o e emoça"o de alguns ao fazer parte deste processo,
tivemos tambe#m colegas bastante apreensivos. Recebemos algumas mensagens
transmitindo insegurança ao cantar, tais como: "Não canto muito bem, mas vou me
esforçar", "Gente, eu tô tentando cantar neste tom… Não sei não!", "Eu como sempre não
me acho entre o grave e o agudo rs".
Por um lado frases como essas sa"o naturais, dada a ause1ncia de formaça"o musical
na vida da maior parte das pessoas, mas por outro, percebemos ainda a visa"o da mu# sica
muitas vezes colocada em um pedestal, destinada apenas aos "talentosos", que precisa
ser constantemente desconstruí#da. Por isso sempre relembramos o cara# ter democra# tico
da Educaça"o Musical, dizendo que para poder cantar conosco seria apenas preciso
querer cantar. Como educadores musicais, oferecemos auxí#lio individual a todos que
necessitavam, de modo que pude#ssemos contribuir com seu desenvolvimento musical
durante o processo de gravaça"o.
Compartilhadas inseguranças e muitas risadas, diante de divertidos processos de
gravaça"o e inusitados "sets de filmagem" caseiros, eis que surgiu uma voz encorajadora
de uma professora de Educaça"o Infantil para o grupo de Whatsapp formado pelos
participantes: ".... Ontem, já bem tarde, lembrei de tudo que este hino já impulsionou na
escola. Tantas festas... Tantos sorrisossss. Tanta bagunça... . [...] não tem como não lembrar
da ESPERANÇA e o quemais importa é continuar". 
Assim, com a lembrança de que "todos juntos somos fortes", tema de uma das
canço" es do Musical Saltimbancos, cantada pela equipe do CREIR em 2016, recebemos
PRÁTICAS
Revista Práticas em Educação Infantil – vol. 5; nº 6 59
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todos os 18 ví#deos individuais. Percebemos o quanto esse processo nos ajudou a ouvir e
valorizar a beleza das individualidades e diversidade que nos constituí#am.
Vozes com vibrato, com uma charmosa rouquida"o, com timbres graves, agudos,
potentes, suaves... mu# ltiplos timbres formaram um belo e diverso mosaico das
diferenças que representam o CREIR. E enta"o a tecnologia, como aliada ta"o importante
nestes tempos, nos ajudou a juntar essa bela diversidade vocal e torna# -la um uní#ssono
plural, se e# que assim o podemos chamar. O resultado deste processo pode ser
encontrado no seguinte link:
http://www.cp2.g12.br/blog/creir/2020/05/08/goticulas-de-afeto-iii/
Lá vem o Unicórnio!
Crianças da turma Unico# rnio e uma professora da Educaça"o Infantil se encontram
virtualmente para cantar a cança"o que da# nome a: turma!
Figura 3: Imagem da Gotí#cula de Afeto VI8
8 Todas as crianças que participaram desta experie1ncia te1m autorizaça"o do uso de suas imagens. Pelo fato
de o CREIR ser considerado como um nu# cleo de pesquisas, no ato da matrí#cula os pais/responsa#veis
assinam um termo de consentimento e autorizaça"o do uso da imagem da criança para fins pedago# gicos e
acade1micos. 
PRÁTICAS
Revista Práticas em Educação Infantil – vol. 5; nº 6 60
ISSN 2447-620X
Dentro da proposta das Gotí#culas de Afeto, que acabou abarcando os diferentes
departamentos pedago# gicos presentes no CREIR, ale#m do NAPNE, houve uma proposta
idealizada por este u# ltimo, resgatando imagens dos servidores em diferentes locais da
escola. Um painel diverso e afetuoso dos professores e funciona#rios no pa# tio, nas salas,
no refeito# rio, em suma, nos mais variados espaços do CREIR. Apo# s finalizado o ví#deo,
intitulado “Gotí#culas de Afeto II” disponí#vel no blog do CREIR, se constatou que uma das
professoras de Educaça"o Infantil, que havia mostrado interesse em participar havia
ficado de fora.
- E agora? A gente tinha que resolver este impasse.
Diante disso, o professor de Educaça"o Musical sugeriu a: professora, responsa#vel
pelo NAPNE no CREIR, de fazermos a pro# xima “Gotí#cula de Afeto” trazendo a cança"o da
turma Unico# rnio, que foi ta"o significativa tanto para as crianças da turma, quanto para
todas as outras da escola, no ano de 2019. A professora citada havia sido uma das
regentes desta turma e tinha feito bidoce1ncia com o professor nas aulas de mu# sica,
tendo participado intensamente da construça"o da cança"o e da coreografia que foi
desenvolvida com as crianças no projeto “La# Vem o Unico# rnio”.
O convite foi feito e prontamente aceito!! Viva!! Nossa pro# xima “Gotí#cula de
Afeto” seria um clipe com as crianças da turma Unico# rnio, com a participaça"o especial
desta professora da Educaça"o Infantil.
O professor de Educaça"o Musical enta"o criou um grupo com os responsa#veis da
turma no WhatsApp. Este parecia ser o melhor meio para comunicaça"o direta e a# gil para
combinarmos os procedimentos. Entrou em contato com a direça"o, que junto a:
secretaria, passou-lhe os contatos. EG importante ressaltar que a ma"e representante dos
pais da turma foi a grande articuladora e entusiasta do nosso videoclipe.
Começamos enta"o a fazer os contatos e, a: medida que í#amos recebendo os aceites,
incluí#amos o responsa#vel no grupo do WhatsApp. Finalmente, tivemos a resposta de
todos e, entre as doze crianças, apenas uma na"o ficou a: vontade em participar. Foi
interessante perceber que a iniciativa contou com ta"o numerosa adesa"o e que o
WhatsApp foi um excelente canal de comunicaça"o com as famí#lias, revelando que o
acesso destas a este recurso e# uma realidade mesmo na escola pu# blica, com tantas
diferenças sociais e culturais.
Grupo do WhatsApp formado, começamos a fazer os combinados. As crianças
cantariam e dançariam a mu# sica de suas casas para que em seguida fosse editado o clipe
PRÁTICAS
Revista Práticas em Educação Infantil – vol. 5; nº 6 61
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no qual todas estivessem “juntas”. Aos poucos, os ví#deos foram chegando pelo WhatsApp
e todos se divertiram muito ao ver os colegas nas suas casas, dançando e cantando. Um
reencontro dos colegas e das ma"es que naquele momento tambe#m aproveitavam para
colocar o papo em dia e matar a saudade.
Apesar de haver uma coreografia para a mu# sica, criada pela professora de
Educaça"o Infantil junto a: s crianças, os ví#deos iam chegando com as crianças dançando e
cantando cada uma do seu jeito. Algumas fazendo os passos da dança, outras se
movimentando livremente e quase todas usando sua criatividade para inventar novos
passos e gingados.
Muitas estavam fantasiadas, com adereços, chifres coloridos. Outras com
microfone, espada e bonecos compondo a cena. Algumas ainda, convidaram o irma"o ou
irma" para participar.
Resultado: o ví#deo ficou muito divertido, trazendo sentimentos de festa e alegria
para todos os envolvidos. Alternando momentos nos quais todos estavam juntos e
outros com duas crianças por vez, o ví#deo contou com a abertura feita pela professora
de Educaça"o Infantil falando sobre o momento e trazendo uma mensagem de esperança
a todos.
Com o ví#deo do unico# rnio, auxiliado por recursos tecnolo# gicos do nosso tempo,
foi possí#vel reunir as crianças e sua professora para promovermos o canto, a dança,
enfim o encontro tendo a mu# sica como fio condutor.
O resultado desta parceria com as crianças e famí#lias pode ser visto no seguinte
link http://www.cp2.g12.br/blog/creir/2020/05/29/goticulas-de-afeto-vi/.
Cantando juntos na quarentena
Equipe de Educaça"o Musical do CREIR promove encontro musical semanal com
as turmas e suas famí#lias!
PRÁTICAS
Revista Práticas em Educação Infantil – vol. 5; nº 6 62
ISSN 2447-620X
Figura 4: Imagem do Encontro Musical Virtual com a Turma 51
Com o passar do tempo a saudade foi aumentando e o desejo de ouvir as crianças
foi se intensificando. Afinal, a escuta das crianças e# um dos princí#pios do CREIR, como e#
possí#vel ver em seu Plano Polí#tico Pedago# gico Institucional: “A escuta exige atença"o
constante e responsabilidade por si e pelo outro, principalmente quando nos
disponibilizamos a “escutar” e compartilhar sentimentos” (CREIR, PPPI, 2017, p. 36). 
Nesse sentido, escutamos as vozes das crianças, seus anseios, medos, tristezas…
mas tambe#m suas alegrias e singelas vozes entoando canço" es.
Rinaldi (2012) ao falar do papel do constante processo de atualizaça"o docente,
traz a importa1ncia de que o professor seja "capaz de estabelecer uma relaça"o de escuta
recí#proca, capaz de renovar-se dinamicamente, prestando atença"o a: s mudanças da
realidade na qual as crianças esta"o inseridas (p. 74).
Diante da mudança brutal de realidade vivida pelas crianças, consideramos ainda
mais premente tal escuta. Esse desejo ganhou força tambe#m ao ouvirmos va# rios
especialistas do Brasil e de outros paí#ses que ressaltaram a importa1ncia de mantermos a
comunicaça"o com as crianças e famí#lias neste perí#odo de isolamento social.
A professora Dra. AT ngelo Coutinho ressaltou que na"o defende a interrupça"o das
relaço" es com as famí#lias, mas, ao contra# rio, defende uma forma de manter essa
continuidade relacional e acredita que esta seja uma possibilidade de compartilhar com
as famí#lias como se constitui o cotidiano pedago# gico (COUTINHO, 2020, Online).
PRÁTICAS
Revista Práticas em Educação Infantil – vol. 5; nº 6 63
ISSN 2447-620X
No Webnário Internacional "A Creche Po# s-Pandemia - Planejamentoe
Acolhimento", a educadora portuguesa Daniela Silva ressaltou o quanto foi essencial
essa manutença"o do ví#nculo afetivo durante o perí#odo de isolamento social e refletiu
como aquelas escolas que ficaram em sile1ncio nesta fase sentiram dificuldades no
retorno, que ja# esta# acontecendo em Portugal (SILVA, 2020, Online).
Sempre conscientes da incompatibilidade e ilegalidade de uma Educaça"o Infantil
a Dista1ncia e do respeito pelas diferenças, nosso desejo era ao menos oferecer a
oportunidade de nos enxergarmos e escutarmos aqueles que assim desejassem. Com
muito cuidado para na"o causar nenhum tipo de constrangimento ou acentuar as
desigualdades sociais como tanto vem sido discutido por educadores em todo paí#s,
resolvemos consultar as famí#lias acerca da possibilidade de um encontro virtual em
tempo real.
Respeitando todas as diferenças e com cuidado para que na"o excluí#ssemos
ningue#m, resolvemos contatar as famí#lias para ver qual seria a possibilidade de tal aça"o.
A professora do DEI que compo" e bidoce1ncia com os professores de Educaça"o Musical em
2020, foi uma importante parceira em todo esse processo e resolveu entrar neste novo
desafio conosco. Decidimos enta"o começar o contato pelas famí#lias das crianças do
Grupamento 5.
Contatamos os pais representantes da turma 51, que receberam nosso contato
com grande alegria e expectativa. Deixamos claro que seria um momento novo para
todos, mas que o desejo era poder ver e ouvir as crianças, fazer mu# sica com elas e
demonstrar nosso afeto. Pedimos que as famí#lias escolhessem o melhor hora# rio e enta"o
marcamos o encontro musical.
A ferramenta escolhida foi o Zoom, dada a facilidade de acesso e de nu# mero de
integrantes possí#veis. Das 18 crianças da turma, a ma"e representante nos disse que
todos os 18 confirmaram, o que nos deixou aliviados por saber que todos teriam tal
possibilidade.
No dia do encontro tivemos 16 crianças participando (duas famí#lias tiveram
algum imprevisto no momento). A cada rosto que aparecia em nossa tela (alguns com
“janelinhas” novas em seus sorrisos, outros com seus bichinhos de estimaça"o, outros
mostrando seus brinquedos, ...) era uma nova emoça"o do lado de ca# da tela. 
Por vezes a conexa"o das crianças ou professores “travava”, abrí#amos e
fecha#vamos o ví#deo e o microfone... todos testando estas novas possibilidades. Eram
PRÁTICAS
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tantas vozes ao mesmo tempo “João, João... tá me ouvindo?”, “Ô Mariana, não tô te
vendo…"”. EG importante ressaltar que longe de considerarmos que este encontro virtual
venha a ser algum modelo ideal, entendemos que era o possí#vel naquele momento.
Deste modo, constituí#a-se ali uma diversidade linda de cena# rios de cada casa e
uma oportunidade de ter os pais fazendo mu# sica com seus filhos. Ao cantarem a mu# sica
"Sai, Piaba" puderam dar "um abraço no outro” que estava ao seu lado naquele
momento, simbolizando o desejo de nos abraçarmos. E, claro, como na"o poderia faltar,
encerramos o encontro cantando o "Hino da Educaça"o Infantil", a pedido das pro# prias
crianças.
Logo ao final do primeiro encontro, durante nossa reunia"o de avaliaça"o eis que
chega uma mensagem de WhatsApp da ma"e representante: “podemos marcar mais um
encontro?”, ao que prontamente respondemos positivamente e tivemos a tranquilidade
de estarmos no caminho certo, afinal, como dizia o poeta espanhol Anto1 nio Machado "...
o caminho se faz ao caminhar...". 
No segundo encontro decidimos que a professora de Educaça"o Infantil mediaria
os momentos de fala e escuta, usando a estrate#gia de fechar os microfones das crianças
enquanto canta#vamos, haja vista a impossibilidade de sincronia de canto coletivo, um
dos maiores desafios da Educaça"o Musical neste contexto.
Por mais que tenhamos conscie1ncia de tantas limitaço" es, a emoça"o sempre era
grande ao ver tantos sorrisos e esperanças estampadas em janelinhas. 
Assim como para os adultos, crianças tambe#m se encontram em diferentes
estados de espí#rito neste contexto. Aconteceu de uma criança que estava super animada
para o encontro ser tomada pela emoça"o e saudades, tocando-nos com suas la# grimas ao
ouvir uma cança"o. Mesmo quietinha, quis continuar no encontro contemplando o canto,
dança e alegria de seus colegas. Ao final de cada encontro recebemos inu# meras
mensagens de afeto e gratida"o das crianças e famí#lias.
Neste momento nos encontramos ainda em isolamento social, afastados das
atividades presenciais na escola. Nossos encontros continuam semanalmente, com
diferentes turmas, e em cada um deles nos reinventamos e refletimos em novas
possibilidades a partir do que nos trazem as crianças e suas famí#lias. Estamos em
constante processo de reconstruça"o, como aponta Paulo Freire:
PRÁTICAS
Revista Práticas em Educação Infantil – vol. 5; nº 6 65
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Aí# se encontram as raí#zes da educaça"o mesma, como manifestaça"o
exclusivamente humana. Isto e# , na inconclusa"o dos homens e na
conscie1ncia que dela te1m. Daí# que seja a educaça"o um quefazer
permanente. Permanentemente, na raza"o da inconclusa"o dos homens e
do devenir da realidade. Desta maneira, a educaça"o se re-faz
constantemente na pra# xis. Para ser tem que estar sendo (FREIRE, 2016,
p. 126-127).
Caminhando e cantando e seguindo a canção...
E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos 
por aqueles que não podiam escutar a música.
Nietzsche
EG possí#vel que estejamos sendo julgados como "insanos" neste perí#odo de tanta
adversidade por estarmos nos propondo a fazer mu# sica para e com as crianças neste
contexto, mas ao escutar a mu# sica do nosso inconsciente, na"o podemos deixar de nos
mover e de dançar.
Neste processo em que tudo e# novo e ainda na"o temos respostas ou mesmo
perspectivas do que esta# por vir, trazemos esse relato de experie1ncia como uma
confissa"o de nossos sonhos. Quem sabe nossa narrativa sirva para “inspirar outras
pessoas a narrar os seus, a fim de que o aprendizado aconteça pelas palavras e pelo
sile1ncio” (MUNDURUKU, 2002, p. 39).
Na"o sabemos ate# quando esta situaça"o perdurara# e nem como sera"o os pro# ximos
dias e aço" es com as crianças. O que sabemos e# que o afeto e a mu# sica continuara"o a nos
mover no desejo de transformar o mundo com elas.
Seguimos na esperança de um breve reencontro, como nos encoraja Arthur (5
anos), no ví#deo elaborado pela equipe de Informa# tica Educativa "O que as crianças do
CREIR pensam sobre a Pandemia”. Em sua fantasia de super-homem e cheio de
esperança, o menino nos faz lembrar o potencial que as crianças te1m de transformar o
mundo: "A gente vai todo mundo se encontrar, vai voltar pra escola, vai passear, vai
encontrar os amigos. Beijos, o super homem vai te salvar"”.
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