Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Maria Eduarda de Sá Farias Grande utilidade nas afecções neurológicas Semiotécnica: inspeção Marcha Cerebelar Marcha Tabética Marcha do ébrio, em zig zag Andar com pernas e braços afastados. O primeiro para ampliar a base de sustentação; e o segundo para ajudar no equilíbrio Causa: Lesões do cerebelo Aumento da base de sustentação, por perda do equilíbrio (pés afastados) Olhar dirigido para o solo Ao caminhar eleva subitamente e violentamente os MMII, recolocando-os no chão por intermédio dos calcanhares Indica perda da sensibilidade proprioceptiva Causa: lesão do cordão posterior da medula ou da inervação periférica EX: Tabes dorsalis (sífilis terciária) Marcha Helicópode, Ceifante ou Hemiplégica Marcha Vestibular Incapacidade de aumentar a velocidade de locomoção ou de adaptar-se às irregularidades do solo, além da dificuldade de elevar o pé durante a caminhada Ao andar, o paciente mantém o membro superior fletido em 90º O membro inferior do mesmo lado é espástico, e o joelho não flexiona A perna se arrasta pelo chão, descrevendo um semicírculo quando paciente troca o passo Causa: AVE O paciente apresenta lateropulsão quando anda Como se fosse empurrado para o lado quanto tenta se mover em linha reta Se o paciente é solicitado a ir em frente e voltar de costas, com os olhos fechados, em um ambiente amplo, ele descreverá uma figura semelhante a uma estrela Marcha em estrela Causa: lesão vestibular Marcha Anserina ou de Pato Marcha Propulsiva Para caminhar, o paciente acentua a lordose lombar e inclina o tronco ora para direita ora para esquerda Quando o paciente dá o passo o quadril oposto cai, em virtude da fraqueza dos músculos da cintura pélvica Lembra um andar de pato Causas: Distrofia muscular Ao caminhar o paciente adota uma postura rígida com a cabeça e o pescoço encurvados para frente Os braços permanecem estendidos e imobilizados, rentes ao corpo Os quadris e os joelhos ficam semiencurvados Passos miúdos e rápidos Impressão de que o paciente “corre atrás do seu centro de gravidade” Causas: Doença de Parkinson; Esclerose múltipla Marcha Claudicante Marcha Espástica ou em Tesoura Para aliviar o peso sobre um dos membros inferiores, o paciente modifica a marcha, ficando uma perna com movimentação normal, enquanto a outra toca com menos força o chão A paciente “manca’ para um dos lados Causas: Afecções articulares, musculares ou ósseas que se acompanham de dor Uma das pernas fica esticada com flexão plantar do pé enquanto um dos braços permanece imóvel e próximo ao corpo (hemiparesia espástica) Quando bilateral, os dois membros inferiores, enrijecidos e espásticos, permanecem semifletidos Ao caminhar os pés se arrastam e as pernas se cruzam, em um movimento que lembra uma tesoura Causas: Esclerose múltipla, encefalopatia crônica da infância Marcha de Pequenos Passos Marcha Escarvante Diminuição do comprimento da passada Deslocamento anterior do corpo e diminuição da potência no final do apoio Perda da plasticidade das estruturas cerebrais que comandam a deambulação Tendência a quedas Causas: Senilidade, doença de Alzheimer Quando o paciente tem paralisia do movimento de flexão dorsal do pé Ao caminhar, toca a ponta do pé o solo e tropeça Levanta excessivamente a perna a cada passo Causas: lesões dos nervos periféricos, radiculares, polineurites e poliomelites
Compartilhar