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Exame fisico geral: marchas

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 MARCHA 
o A marcha deve ser analisada solicitando que 
o doente caminhe por si mesmo, quando 
possível, fazendo-o percorrer certa distância 
(ida e volta), descalço, com os olhos abertos 
e fechados, sob observação do examinador. 
o A identificação do modo de andar do 
paciente pode ser de grande utilidade 
diagnostica, especialmente em afecções 
neurológicas. 
o A marcha normal pode sofrer variações em 
relação a particularidades individuais ou em 
razão de distúrbios do aparelho locomotor. 
 
 TIPOS DE MARCHA ANORMAL: 
 
o Marcha Ceifante ou hemiplégica: 
 Caracterizada 
pela incapacidade 
de aumentar a 
velocidade de 
locomoção ou de 
adaptar-se as 
irregularidades do 
solo. 
 Dificuldade de 
elevar o pé durante 
a caminhada. 
 Ao andar, o 
paciente levanta o 
membro afetado. 
 Causa: Acidente Vascular Encefálico (AVE). 
 
o Marcha Atáxica: 
 Há três tipos: ataxia sensorial, labiríntica e 
cerebelar. 
 O controle 
postural e a 
coordenação dos 
movimentos estão 
afetados. 
 O doente é 
titubeante quando 
caminha, com os 
braços afastados 
do tronco e pernas 
bem abertas 
andando em ziguezague, lembrando uma 
pessoa embriagada. 
 Causas: Esclerose múltipla, ataxia de 
Friedreich, polineuropatia periférica, lesões 
cerebelares. 
 
o Marcha tabetica ou talonante: 
 É realizada com a base de sustentação 
alargada (pés 
afastados), 
olhar dirigido 
para o solo e, ao 
caminhar, eleva 
subitamente e 
violentamente 
os membros 
inferiores, 
recolocando-os 
no chão por 
intermédio dos calcanhares inicialmente. 
 Causas: Decorrem de lesão do cordão 
posterior da medula ou da inervação 
periférica, neurossifilis, polineuropatia 
periférica. 
o Marcha Anserina ou marcha do pato: 
 Quando o paciente dá o passo o quadril 
oposto cai em virtude da fraqueza dos 
músculos da cintura pélvica. 
 Encontrada nas miopatias, em que o doente, 
pela acentuada lordose lombar, vê-se 
obrigado a caminhar inclinando o tronco para 
a direita e esquerda alternadamente, com a 
cabeça e o tórax meio inclinados para trás, 
assemelhando-se ao pato quando anda. 
 Causa: distrofia muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico geral: Marchas 
o Marcha Senil ou dos pequenos passos: 
 Caracteriza-se por 
aumento da flexão 
dos cotovelos, 
cintura e quadril. 
Diminuem 
também o balanço 
dos braços, o 
levantamento dos 
pés e o 
comprimento dos 
passos. 
 Traduz perda da 
plasticidade das 
estruturas 
cerebrais que comandam a deambulação. 
 Observa-se neste tipo de marcha uma 
tendência a quedas. 
 Causas: Senilidade ou doença de Alzheimer. 
 
o Marcha dos passos miúdos ou marcha 
propulsiva: 
 É importante diferencia-la da marcha dos 
passos pequenos. 
 Ao caminhar o paciente adota uma postura 
rígida com a cabeça e o pescoço encurvados 
para a frente, enquanto os braços 
permanecem estendidos e imobilizados, 
rentes ao corpo, e os quadris e os joelhos 
ficam semi encurvados. 
 Ao andar, o centro de gravidade do corpo 
desloca-se para frente, prejudicando o 
equilíbrio, o que obriga o paciente a dar 
passos curtos, cada vez mais rápidos, com 
aceleração involuntária da deambulação. 
 Causa: doença de Parkinson, esclerose 
múltipla. 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Marcha Claudicante: 
 Para aliviar o peso sobre um dos membros 
inferiores, o paciente modifica a marcha, 
ficando uma perna com movimentação 
normal, enquanto a outra toca com menos 
força no chão. 
 Causas: Afecções articulares, musculares ou 
ósseas que se acompanham de dor. 
 
 
 
 
 
o Marcha Escarvante: 
 Quando o doente tem 
paralisia do movimento de 
flexão dorsal do pé, ao 
tentar caminhar, toca com 
a ponta do pé o solo e 
tropeça. Para evitar isso, 
levanta acentuadamente o 
membro inferior, o que 
lembra o "passo de ganso“ 
dos soldados prussianos. 
 
 
 
 
 
 
 
o Marcha do Sapo: 
 Os doentes caminham de cócoras apoiados 
nas mãos, impossibilitados que estão de 
caminhar em bipedestação. 
 Causas: 
Observados 
nos estados 
avançados 
de 
miopatias. 
(Distrofia 
muscular 
progressiva).

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