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UCA001_Marketing_Digital_FICHA_web(1)

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MARKETING DIGITAL
MARKETING 
DIGITAL
Janaina Ramos Marcos
© Copyright 2017 da Dtcom. É permitida a reprodução total ou parcial, desde que sejam respeitados os 
direitos do Autor, conforme determinam a Lei n.º 9.610/98 (Lei do Direito Autoral) e a Constituição Federal, 
art. 5º, inc. XXVII e XXVIII, “a” e “b”. 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Ficha catalográfica elaborada pela Dtcom. Bibliotecária – Andrea Aguiar Rita CRB)
M321m
Marcos, Janaina Ramos.
Marketing digital / Janaina Ramos Marcos. – Curitiba: Dtcom, 2017.
151 p. 
ISBN: 978-859-368-518-7
1. Ferramenta de busca web. 2. Internet. 3. Comercio digital.
CDD 658.8
Reitor Prof. Celso Niskier
Pro-Reitor Acadêmico Maximiliano Pinto Damas
Pro-Reitor Administrativo e de Operações Antonio Alberto Bittencourt
Coordenação do Núcleo de Educação a Distância Viviana Gondim de Carvalho 
Redação Dtcom
Análise educacional Dtcom
Autoria da Disciplina Janaina Ramos Marcos
Validação da Disciplina Maura Xerfan
Designer instrucional Milena Rettondini Noboa
Banco de Imagens Shutterstock.com
Produção do Material Didático-Pedagógico Dtcom
Sumário
01 O que é Marketing Digital? ......................................................................................................7
02 Os 4C’s do marketing digital .................................................................................................15
03 Conteúdos digitais ..................................................................................................................23
04 Tendências Digitais ................................................................................................................31
05 Mobile, uma nova realidade ..................................................................................................39
06 Mídias sociais x redes sociais..............................................................................................47
07 Redes sociais e suas principais indicações ......................................................................55
08 Anúncios patrocinados em redes sociais ..........................................................................63
09 Sem e seo: o marketing e os buscadores ..........................................................................71
10 SAC 3.0 .....................................................................................................................................79
11 Viral x Buzz ...............................................................................................................................87
12 Cause Marketing .....................................................................................................................95
13 Blogs ...................................................................................................................................... 103
14 E-Mail Marketing X Newsletter .......................................................................................... 111
15 Marketing de Influência ...................................................................................................... 119
16 Google Analytics .................................................................................................................. 127
17 Campanhas de Marketing Digital ..................................................................................... 135
18 Orçamento e recursos ........................................................................................................ 143
19 Monitoramento de campanhas ........................................................................................ 151
20 Estudo de casos .................................................................................................................. 159
O que é Marketing Digital?
Janaína Ramos Marcos
Introdução
Para que uma empresa, produto ou serviço se destaque no mercado, seja reconhecido e, 
consequentemente, gere lucros é necessário que se faça “uma propaganda”, uma vez que, como 
diz o dito popular, “a propaganda é alma do negócio”. Assim, a propaganda, seja ela um anúncio 
impresso, em rádio ou em televisão, é parte integrante de um plano de marketing. 
Assim, atualmente, com a crescente popularização da internet e das redes sociais, deve-se 
atentar para a incluir no plano de marketing anúncios voltados para estas novas mídias. 
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • identificar os principais conceitos e fundamentos do marketing digital.
1 Definição de marketing
O marketing pode ser considerado uma atividade voltada exclusivamente para a satisfação 
das necessidades e desejos das pessoas, por meio dos processos de troca (Kotler, 1996). Para 
Kotler (1996, p. 17), o marketing “é tão básico que não pode ser considerado como uma função 
isolada [...] É o negócio todo visto do ponto de vista do resultado final, isto é, do cliente”.
Assim, o marketing está fundamentado nas necessidades do ser humano, como alimenta-
ção, vestuário, recreação, abrigo, entre outras, que geram grande demanda por produto, que, por 
sua vez, é tudo aquilo capaz de satisfazer um desejo, englobando, além dos bens físicos, serviços 
e experiências (KOTLER, 1996).
SAIBA MAIS!
No livro “Administração de Marketing”, de Philip Kotler, você irá encontrar uma 
série de considerações sobre os conceitos de demanda, bens, serviços, o perfil do 
profissional e os tipos de marketing.
 – 7 – 
TEMA 1
2 O que é marketing digital?
Dentre os inúmeros tipos de marketing encontrados atualmente, sem dúvida, um dos principais 
é o marketing digital. Esta modalidade desenvolveu-se de forma acelerada com a popularização da 
internet, dos dispositivos móveis e das redes sociais. Para Reino (2015, p. 8.), o marketing digital é a
aplicação dos conceitos de marketing no ambiente digital, principalmente na internet, maior 
rede de interconexão existente atualmente. É a partir dessa interligação entre a rede e o po-
sicionamento de marketing, é possível construir no ambiente digital uma marca forte online.
Figura 1 – Marketing Digital
Fonte: Maxx-Studio/Shutterstock.com
Reino (2015) classifica as ações de marketing digital em ativas e receptivas. As ações ativas 
visam atrair a atenção do cliente para uma comunicação específica, enquanto que as receptivas 
são voltadas para direcionar o cliente para um ambiente específico.
SAIBA MAIS!
Para aprofundar seus conhecimentos, leia o artigo “Marketing Digital: a era da 
tecnologia on-line”, de Flavia Cristina Cintra. Acesse: <http://publicacoes.unifran.br/
index.php/investigacao/article/viewArticle/147>.
MARKETING DIGITAL
 – 8 – 
3 O marketing digital é diferente 
do marketing tradicional?
No marketing tradicional, os canais de divulgação de anúncios, como rádio, televisão e mídia 
impressa, não oferecem ao cliente possibilidade de interação direta com a empresa. Assim, o con-
sumidor possui uma grande passividade diante dos anúncios.
Figura 2 – Propaganda dos anos 60
Fonte: VILLAS, 2014, p. 6.
Neste sentido, o principal diferencial do marketing digital em relação ao tradicional é que o 
cliente tem o poder de criticar, questionar e interagir diretamente com as organizações, por meio 
de suas redes sociais. Além disso, os produtos e serviços oferecidos possuem rápida distribuição, 
quase em tempo real, expondo-se à aceitação ou rejeição de seus clientes e seguidores.
4 Histórico do marketing na era digital
Antes dos anos 2000, somente as grandes empresas dispunham de orçamento para cam-
panhas de anúncios e propagandas na “grande mídia”. Jornais, rádios, televisão e revistas não 
ofereciam a possibilidade de segmentação de mercado e o consumidor apenas recebia e absor-
via o anúncio. Com as mudanças tecnológicas experimentadas no século XXI, principalmente na 
década de 1990, os hábitos de consumo foram alterados: surgiram os primeiros e-commerce; e o 
cliente passou a pesquisar produtos e serviços na internet, ou seja,as informações passaram a 
interferir nas suas decisões de compra (GABRIEL, 2010).
Neste contexto de “explosão” da interatividade, surgiu o marketing digital, levando as empresas 
a modernizarem sua comunicação, adaptando-se às redes sociais e à produção de conteúdo, para 
que seus consumidores pudessem ter sua experiência de compra de produtos e serviços melhorada.
MARKETING DIGITAL
 – 9 – 
Atualmente, no marketing digital, estamos na “era da mobilidade”, na qual todas as ações e 
estratégias de comunicação, blogs, conteúdos e e-commerce devem ser otimizadas para visuali-
zação e interação em dispositivos móveis.
FIQUE ATENTO!
No Brasil, em 2015, o número de smartphones vendidos superou o número de com-
putadores, segundo dados publicados pela revista Exame (EFE, 2015). Com isso, 
percebemos que, cada vez mais, torna-se importante a implementação de estraté-
gias de marketing voltadas para a mobilidade.
5 Web 1.0, 2.0 e 3.0
Como vimos, a internet, como conhecemos e utilizamos, surgiu nos anos 1990, quando a 
interação dos usuários era passiva, desenvolvida e centrada nas empresas. A este período deno-
minamos Web 1.0, em que podemos associar a uma grande biblioteca, na qual os conteúdos eram 
produzidos por grandes produtores e portais de conteúdo (REBOUÇAS; INOCENCIO, 2015).
FIQUE ATENTO!
Foi neste período que surgiram as primeiras ações de marketing digital, com os 
blogs e as redes sociais.
EXEMPLO
Um dos primeiros sites brasileiro disponível na web 1.0 foi o portal UOL (Universo 
Online). Nele, era possível acessar e-mail, participar de chats e conhecer pessoas, 
além de obter informações e notícias.
Nos anos 1990, surgiram os primeiros anúncios que ofereciam links e possibilidades de cli-
ques, porém somente no ano 2000 surgiu a chamada Web 2.0, período em que a comunicação e 
a produção de conteúdo passou a ser democratizada, com o aparecimento dos blogs e das pri-
meiras redes sociais (como o Facebook, que surgiu em 2004). Assim, os usuários passaram a ter 
uma participação mais ativa, produzindo e compartilhando conteúdo. Nesse período, surgiram as 
enciclopédias colaborativas, como o Wikipédia (REBOUÇAS; INOCENCIO, 2015).
MARKETING DIGITAL
 – 10 – 
FIQUE ATENTO!
Foi neste período que o marketing digital se consolidou como uma importante fer-
ramenta de divulgação de produtos e serviços para as empresas.
Figura 3 – Web 3.0
Fonte: scyther5/Shutterstock.com
Finalmente, na Web 3.0, houve uma larga interação nas mídias digitais, gerando grande quan-
tidade de dados e informações. Aqui, termos como “web semântica”, que trata da organização de 
dados e informações que possam ser compreendidos e analisados por humanos e máquinas, e 
“internet das coisas”, nome dado àqueles dispositivos eletrônicos que possuem conexão com a 
rede, começam a tomar forma (REBOUÇAS; INOCENCIO, 2015).
EXEMPLO
Hoje, encontramos casas que podem ser comandadas por meio de tablets e 
smartphones, entre outros.
6 Páginas digitais – site, hotsite e portais e páginas
Na rede, há diferentes formas de exposição e divulgação de conteúdo. Além das mídias sociais, 
podemos transmitir e interagir com os conteúdos de páginas, sites, hotsites e portais. Uma página, 
segundo Gabriel (2010), é um documento em HTML (Hyper Text Markup Language), que pode conter 
imagens, textos, arquivos de áudio e vídeo. Cada página possui um endereço específico, ou seja, uma 
URL (Uniform Resource Locator), que serve para ser acessado em navegadores web.
MARKETING DIGITAL
 – 11 – 
Um site é uma compilação de páginas, de forma organizada e hierarquizada, com o intuito 
de divulgar uma determinada organização (podemos comparar um site a um cartão de visitas de 
uma empresa) (GABRIEL, 2010).
Figura 4 – Homepage do site institucional da Petrobrás
Fonte: PETROBRÁS, 2017.
Em tradução literal, hotsite é um “site quente”. Ele é criado com prazo de validade e com 
o intuito de divulgar uma determinada ação de marketing, lançamento de produto, promoções, 
pesquisas e prospecção de clientes. Além disso, possui uma linguagem persuasiva e com visuais 
diferenciados de um site ou portal (GABRIEL, 2010).
O portal possui foco em públicos específicos, com os conteúdos verticalizados, criados de 
acordo com as necessidades dos leitores. Normalmente, contam com ferramentas de interação, 
como chats, comentários, fóruns, os quais os usuários, algumas vezes, devem possuir um login e 
senha de acesso a conteúdos específicos ou exclusivos (GABRIEL, 2010).
Fechamento
Nesta aula, você teve a oportunidade de:
 • acompanhar a evolução histórica da internet;
 • estudar o histórico do marketing digital;
 • analisar as diferenças entre site, hotsite, portais e páginas;
 • aprender sobre o marketing tradicional e o digital;
 • conhecer os principais conceitos do marketing digital.
MARKETING DIGITAL
 – 12 – 
Referências
CINTRA, Flávia Cristina. Marketing digital: a era da tecnologia on-line. Universidade de Franca, 
Franca, São Paulo. Disponível em: <http://publicacoes.unifran.br/index.php/investigacao/article/
viewArticle/147>. Acesso em: 03 fev. 2017. 
EFE. Número de Smartphones supera o de computadores no Brasil. Exame.com. Disponível em: 
<http://exame.abril.com.br/tecnologia/numero-de-smartphones-supera-o-de-computadores-no-
-brasil/>. Acesso em: 03 fev.2017
GABRIEL, Martha. Marketing na era digital: conceitos, plataformas e estratégias.São Paulo: Nova-
tec, 2010. 
KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. Disponível 
em: <http://www.sintracoopsc.com.br/wp-content/uploads/2009/03/PDF-Marketing-Kotler-2000.
pdf>. Acesso em: 12 jan. 2017.
KOTLER, Philip. Marketing. São Paulo: Atlas, 1996. Disponível em: <http://www.spositoonline.com.
br/imagens/professor/marketing_philip_kotler.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2017.
REBOUÇAS, Davi; INOCENCIO, Luana. Indo além do compartilhamento: reflexões sobre o uso das 
novas mídias digitais como plataformas de apoio ao ensino superior presencial. In: Anais Con-
gresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: <http://porta-
lintercom.org.br/anais/nacional2015/resumos/R10-3312-1.pdf>. Acesso em: 25 jan. 2017.
REINO, Lucas Santiago Arraes. Redes Sociais e Marketing Digital, o Caso do Firula’s Café. 2012. 
In: Biblioteca Online em Ciências da Comunicação. Portugal. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.
pt/_esp/escola.php?codinst=10>. Acesso em: 03 fev. 2017.
VILLAS, Alberto. A alma do negócio: como eram as propagandas nos anos, 50, 60 e 70. São Paulo: 
Globo. 2014.
MARKETING DIGITAL
 – 13 – 
http://exame.abril.com.br/tecnologia/numero-de-smartphones-supera-o-de-computadores-no-brasil/
http://exame.abril.com.br/tecnologia/numero-de-smartphones-supera-o-de-computadores-no-brasil/
http://www.sintracoopsc.com.br/wp-content/uploads/2009/03/PDF-Marketing-Kotler-2000.pdf
http://www.sintracoopsc.com.br/wp-content/uploads/2009/03/PDF-Marketing-Kotler-2000.pdf
http://www.spositoonline.com.br/imagens/professor/marketing_philip_kotler.pdf
http://www.spositoonline.com.br/imagens/professor/marketing_philip_kotler.pdf
http://portalintercom.org.br/anais/nacional2015/resumos/R10-3312-1.pdf
http://portalintercom.org.br/anais/nacional2015/resumos/R10-3312-1.pdf
Os 4C’s do marketing digital
Janaína Ramos Marcos
Introdução
O marketing é uma ferramenta estratégica fundamental para divulgação de produtos e servi-
ços por parte de empresas e busca constantemente a satisfação dos desejos e necessidades das 
pessoas. Para tanto, sabia que existe o mix de marketing? 
Trata-se de um conceito clássico em que se estuda os 4 P’s (preço, prazo, promoção e praça), 
um dos fundamentos básicos das estratégias desse campo. 
A partir dos 4 P’s – cujo produto era o centro do marketing – surgiu a teoria dos 4 C’s, cen-
trando o marketing no cliente. Vamos compreender como funciona? Acompanhe!
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • conhecer o conceito dos 4C’s do marketing digital.
1 Os 4 P’s do marketingA teoria do mix de marketing foi publicada nos anos 1960 por Jerome McCarthy, no livro 
“Basic Marketing”, foi definida posteriormente por Kotler (2006, p. 97) como sendo “o conjunto de 
ferramentas que a empresa usa para atingir seus objetivos de marketing no mercado-alvo”.
FIQUE ATENTO!
As estratégias de marketing – digital ou tradicional – devem considerar estes “Ps”. 
Sendo assim, antes de elaborar o plano de marketing, listar cada um deles relacio-
nando o produto ou serviço.
Os 4P’s caracterizam-se como produto, preço, promoção e praça. Machado et al., (2012, p. 3) 
reflete que:
“Este modelo se baseia na ideia que a empresa produz um bem ou serviço (produto), o con-
sumidor deve ser comunicado que este bem ou serviço existe (promoção), devendo este 
ser distribuído aos mais variados tipos e locais de venda (praça), e por fim a empresa deve 
cobrar um montante pelo fornecimento do produto (preço)”.
 – 15 – 
TEMA 2
Figura 1 – 4 P’s Mix de marketing
Produto
Variedade de produtos
Qualidade
Design
Características
Nome de marca
Embalagem
Tamanhos
SErviços
Garantias
Deboluções
Preço
Preço de lista
Descontos
Concessões
Prazo de pagamento
Condições de financiamento
Promoção
Promoção de vendas
Propaganda
Força de vendas
Relações públicas
Marketing direto
Praça
Canais
Cobertura
Variedades
Locais
Estoque
Transporte
Mix de marketing
Mercado-alvo
Fonte: adaptado de MACHADO et al, 2012.
SAIBA MAIS!
No capítulo 1 do livro “Conhecendo o Marketing”, de Gilson Honorato, o autor aborda 
a questão relativa ao mix de marketing acrescentando mais 3P’s a este contexto. 
Para saber mais acesse o link: <https://goo.gl/R9B9E2>.
Os 4P’s aplicam-se também no marketing digital, porém com algumas modificações organi-
zadas por Campos (2013):
 • produto: digitais ou virtuais como e-book, mp3;
 • preço: cobrado em moedas digitais como o BitCoin; ou intermediadores de pagamento 
(PagSeguro);
 • praça: redes sociais e lojas virtuais;
 • promoção: anúncios e links patrocinados em redes sociais (Facebook, Twitter e 
Instagram).
MARKETING DIGITAL
 – 16 – 
https://goo.gl/R9B9E2
EXEMPLO
O produto Coca-Cola é uma bebida produzida a partir de uma receita exclusiva, ven-
dida por um preço baixo, visando maior número de clientes. A praça é diversificada 
em muitos países. Sazonalmente, são lançadas promoções com brindes específi-
cos, marca de roupas e associação com eventos (Olímpiadas e Copa do Mundo) 
como forma de gerar identificação e associação da marca.
Figura 2 – Coca-Cola
Fonte: EQRoy/Shutterstock.com 
Os 4 P’s tornaram-se obsoletos com as mudanças na sociedade, sendo necessária uma alte-
ração: surgia assim, os 4 C’s.
2 Os 4 C’s do marketing 
Nos anos 90, o marketing passou por uma revisão em seus elementos, devido às mudanças eco-
nômicas, sociais e tecnológicas. Assim, em oposição à teoria de McCarthy (1960), autores propuseram 
a substituição do “P” de produto pelo “C” de cliente, alterando sucessivamente o preço por custo, o 
ponto de venda por conveniência, e por fim, a promoção por comunicação (LAUTERBOM, 2007).
Os 4C’s formam-se como podemos ver a seguir: 
 • cliente: estudam-se suas necessidades, produzindo e vendendo apenas o que as pes-
soas querem adquirir;
 • custo: compreender o custo que o consumidor terá para satisfazer desejos ou 
necessidades;
MARKETING DIGITAL
 – 17 – 
 • conveniência: foco na distribuição em pontos convenientes para o cliente adquirir o 
produto;
 • comunicação: comunicar o produto com conteúdos específicos para os clientes 
(MENSHHEIN, 2010).
Figura 3 – 4 C’s do marketing
Cliente
Conveniência
Mercado
Alvo
Custo Comunicação
Fonte: adaptado de CAMPOS, 2013. 
EXEMPLO
As Havaianas utilizam os 4C’s em suas estratégias, veja: 
 • cliente: oferecendo um mix de produto capaz de atender a vários tipos 
de clientes, dos mais simples aos mais sofisticados;
 • custo: o consumidor acredita que o valor do chinelo é justo, de forma 
que, quase a maioria dos brasileiros, possui pelo menos um par em 
casa;
 • conveniência: os chinelos são encontrados em vários pontos de venda, 
em mercados de bairro, lojas de departamentos lojas virtuais, e até 
mesmo em outros países;
 • comunicação: lojas exclusivas, redes sociais, comerciais em diversas 
mídias, além de comunicação em países do exterior.
3 Cliente e custo
O cliente é a figura central do mix de marketing (KOTLER, 2006), uma vez que sem ele não há 
consumo, e sem consumo não há vendas e, consequentemente, sem vendas, as empresas não 
sobrevivem. Sendo assim, é fundamental que o profissional de marketing procure conhecer muito 
bem seu potencial cliente, respeitá-lo e ouvir suas opiniões sempre que possível. 
MARKETING DIGITAL
 – 18 – 
FIQUE ATENTO!
Lembre-se de que as estratégias de marketing devem sempre considerar e satisfa-
zer às necessidades e os desejos dos clientes.
As empresas devem manter diversos canais de comunicação com o cliente em SACs (servi-
ços de atendimento ao cliente), perfis de redes sociais (Twitter, Facebook); e-mail, ou formulários 
de contato em seus sites institucionais.
Figura 4 – Relacionamento com o cliente
Fonte: Lesia_G/Shutterstock.com
O custo relaciona-se com o valor que o cliente está disposto a pagar por um produto ou por 
um serviço. Este valor pode ser avaliado em pesquisas de marketing. Itens como a disponibilidade 
de pagamento, benefícios, além da distância ele seria capaz de percorrer para adquiri-lo devem ser 
considerados em estudos constantes, objetivando identificação dos desejos fidelização dos clientes. 
4 Conveniência
A conveniência refere-se às comodidades oferecidas por empresas para que os clientes 
adquiram produtos ou serviços (MENSHHEIN, 2010). O cliente procura o ponto de distribuição 
mais conveniente, como o deslocamento ao trabalho, o mais próximo de sua residência, melhor 
estacionamento, etc. 
Os profissionais devem conhecer profundamente o nicho ou segmento de mercado, para que 
o ponto de distribuição seja facilmente acessado a este cliente, uma vez que conveniência é um dos 
principais diferenciais de negócios hoje. Com a internet, os produtos são oferecidos em lojas virtuais, 
MARKETING DIGITAL
 – 19 – 
atingindo maior número de clientes, que poderiam não ter acesso a lojas físicas. Neste caso, a con-
veniência concentra-se em oferecer o produto em lojas virtuais próprias, e em market places, aliando 
todas as facilidades de pagamentos oferecidos nesse modelo de negócio.
FIQUE ATENTO!
Para oferecer conveniência, devemos analisar todos os hábitos de consumo, seja 
por meio da criação de personas, seja por meio de pesquisas de marketing, para 
assim, chegar ao cliente de forma assertiva e objetiva.
5 Comunicação
A comunicação refere-se ao conjunto de estratégias de divulgação definidas para que o 
cliente conheça o produto, esteja ciente do local de distribuição e dos principais diferenciais dele 
(MENSHHEIN, 2010). É importante também que receba informações adequadas por meio de 
anúncios na internet, e-mail marketing, redes sociais. 
6 Os 4 E’s do marketing 
A teoria dos 4 E’s revisa alguns fundamentos do marketing, e incluindo conceitos de gestão 
de marca nas organizações (CAMPOS, 2013).
Segundo esta teoria é necessário, ainda, – além dos 4 P’s ou 4 C’s – entusiasmar funcioná-
rios, encantar clientes, enlouquecer concorrentes e enriquecer a todos. Veja:
 • entusiasmar é incentivar funcionários, fortalecer as relações, ter uma boa comunica-
ção interna, estabelecendo um bom endomarketing (marketing interno);
 • encantar é estabelecer relacionamento focando nos mais rentáveis. Lembre-se da teoria 
de Pareto – a regra do 80/20 – em que 20% dos clientes são responsáveis por 80% dos 
negócios; deve-se também fortalecer o marketing de relacionamentos, oferecer produtos 
com preços baixos, com alto valor agregado ou por meio da imagem da marca;
 • enlouquecer concorrentes significa que as empresas devem monitorar os concorren-
tes diretos indiretos e oferecer produtos com a melhor relação custo-benefício;• enriquecer a todos é promover ações sociais, ambientais benéficas para funcionários, 
clientes e a sociedade como um todo.
SAIBA MAIS!
A Apple encanta os clientes oferecendo produtos com alto valor agregado e imagem 
alinhada com a marca. Leia mais no artigo “7 estratégias de marketing da Apple que 
você deveria seguir”. Disponível no link: <http://www.sinonimodesucesso.com.br/7-
estrategias-de-marketing-da-apple/>. 
MARKETING DIGITAL
 – 20 – 
http://www.sinonimodesucesso.com.br/7-estrategias-de-marketing-da-apple/
http://www.sinonimodesucesso.com.br/7-estrategias-de-marketing-da-apple/
Fechamento
Concluímos a aula relativa aos 4 C’s do marketing. Vimos que a teoria dos foi proposta nos 
anos 1990, e refere-se a uma evolução dos 4 P’s realizada por MacCarthy na década de 1960.
Nesta aula, você teve a oportunidade de: 
 • conhecer os conceitos relativos aos mix de marketing, chamados de 4P’s (produto, 
preço, praça e promoção);
 • estudar sobre a evolução deste conceito, transformado agora em 4 C’s (cliente, custo, 
conveniência e comunicação);
 • aprender também que existe ainda os 4 E’s, os quais estabelecem uma relação da 
marca com os clientes e concorrentes.
Referências
CAMPOS, Fábio. Os 4Ps, os 4Cs e os Es do marketing. 2013. Disponível em: <https://admsenai.
files.wordpress.com/2013/04/os-4ps-4cs-e-4ese280a8do-marketing-prof-fabio-campos.pdf>. 
Acesso em: 20 jan. 2016.
MENSHHEIN, Rafael Mauricio. Os 4 “Cs” do Marketing. 2010. Disponível em: <https://
casesdesucesso.files.wordpress.com/2010/06/4_cs_mkt.pdf>. Acesso em: 20. jan. 2016.
 TORRES, Edison. 4 Ps Coca Cola. 2014. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/edisontorresneto/4-
ps-coca-cola>. Acesso em: 20. jan. 2016.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson/
Prentice Hall, 2006.
MACHADO, Carolina de Mattos Nogueira. et al. Os 4 P’s do Marketing: uma Análise em uma 
Empresa Familiar do Ramo de Serviços do Norte do Rio Grande do Sul. In: simpósio de Excelência 
em Gestão e Tecnologia. Excelência em Gestão e Tecnologia, n.9, 2012, Resende. Anais SEGET. 
Resende: Seget, 2012, p. 1 - 16. Disponível em: <http://www.inf.aedb.br/seget/artigos12/32016481.
pdf>. Acesso em: 17 mar. 2017.
NASCIMENTO, Augusto; LAUTERBORN, Robert F. Os 4 ES de marketing e branding: evolução de 
conceitos e contextos até a era da marca como ativo intangível. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 
MARKETING DIGITAL
 – 21 – 
https://admsenai.files.wordpress.com/2013/04/os-4ps-4cs-e-4ese280a8do-marketing-prof-fabio-campos.pdf
https://admsenai.files.wordpress.com/2013/04/os-4ps-4cs-e-4ese280a8do-marketing-prof-fabio-campos.pdf
https://casesdesucesso.files.wordpress.com/2010/06/4_cs_mkt.pdf
https://casesdesucesso.files.wordpress.com/2010/06/4_cs_mkt.pdf
http://pt.slideshare.net/edisontorresneto/4-ps-coca-cola
http://pt.slideshare.net/edisontorresneto/4-ps-coca-cola
Conteúdos digitais
Janaína Ramos Marcos
Introdução
Você sabia que uma das principais estratégias de ações do marketing digital é a produção 
e o compartilhamento de conteúdos exclusivos por empresas e organizações? Para aplicá-las é 
necessário que elas sejam relevantes para o público e, também gerem engajamento por parte dele. 
E este é o grande foco do momento. Vamos entender como tudo isso funciona? Acompanhe!
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • definir as principais técnicas e melhores práticas para construção de conteúdos digitais 
relevantes.
1 Audiência: você sabe quem é seu público?
Para começar, precisamos compreender o que é público-alvo. Gabriel (2010) conceitua públi-
co-alvo como sendo o consumidor a ser alcançado e convertido aos objetivos de marketing, mas 
também enfatiza que esse, no marketing digital, não significa apenas alvo, mas uma mídia e tam-
bém gerador dela. Hoje denominamos este público como audiência. 
Figura 1 – Cliente corresponde a público-alvo
Fonte: Jirsak/Shutterstock.com
 – 23 – 
TEMA 3
Do mesmo modo, Gabriel (2010) também reflete que é importe que se estabeleça um relaciona-
mento com o público para que este gere ações de conquista, conversão e engajamento com a marca 
em todas as etapas do relacionamento: conscientização, consideração, conversão e pós-venda. 
FIQUE ATENTO!
O profissional de marketing deve saber exatamente qual o seu segmento e o seu pú-
blico, estudando o mercado por meio de pesquisas de comportamento e de consumo.
Assim, o público que “curte”, segue e compartilha conteúdos digitais é a audiência. Lem-
brando que esta é extremamente ativa, dinâmica, capaz de criar, compartilhar e interagir com 
diversos tipos de conteúdos postados nas redes sociais. 
2 O que é conteúdo?
Mechailech e Ceschim (2015) refletem que as empresas já tomaram consciência de que ofe-
recer a seus clientes conteúdos relevantes é mais efetivo do que, simplesmente, fazer uma propa-
ganda tradicional em rádio ou em televisão. 
Por isso, a área de o marketing de conteúdo das empresas trata do planejamento de estra-
tégias que visam atrair o interesse dos consumidores, não apenas vendendo itens, apresentando 
produtos, mas oferecendo soluções relevantes, que possam melhorar e agregar valor a vida desse 
consumidor (BASÍLIO; CARVALHO, 2015).
Figura 2 – Conteúdo digital
Fonte: Georgejmclittle/Shutterstock.com 
MARKETING DIGITAL
 – 24 – 
Segundo Weis (2014) apud Mechailech; Ceschim, (2015) o conteúdo produzido pelas empre-
sas acaba mixando publicidade e entretenimento. 
FIQUE ATENTO!
O conteúdo deve oferecer ao cliente informações úteis, devendo ser cada vez mais 
estratégico, útil, qualificado e personalizado.
3 Tipos de conteúdos mais utilizados
Conforme Mechailech e Ceschim (2015) citando a Branded Content Marketing Association 
(2014) afirmam que existem algumas estratégias de produção de conteúdo usadas com efetivi-
dade pelas organizações. São elas: o conteúdo deverá ser divertido, verdadeiro, relevante, apaixo-
nado, original, surpreendente, informativo, educativo e/ou possuir alguma informação que facilite 
a vida das pessoas. 
EXEMPLO
Marcas de cosméticos costumam postar em suas redes sociais conteúdos com 
certas características. Em 2017, uma grande marca publicou em seu Facebook 
uma postagem sobre o empoderamento feminino, assunto que vem dominando 
as redes sociais. O post gerou 133 compartilhamentos e 1,1 mil curtidas. Isso sig-
nifica dizer que o conteúdo foi informativo, educativo, e relevante para as mulheres, 
público-alvo da marca. 
As novas tecnologias e as mídias sociais estão impactando a produção de conteúdo nas empre-
sas, uma vez que “as marcas deixarão de tentar entender o que desperta o interesse do público, para 
tentar ser o alvo desse interesse, de modo que seu sucesso seja medido não por impactos e frequ-
ência, mas por engajamento e experiências” (MECHAILECH E CESCHIM, 2015, p. 130).
4 Engajamento
Um dos principais objetivos do marketing de conteúdo é justamente provocar o engajamento 
do cliente e, assim promover nele a vontade de “curtir” e compartilhar sua postagem. Mas como 
fazer isso?
Conforme Wolf (1999 apud SIQUEIRA; COVALESKI, 2015) o cliente hoje busca nas marcas – 
além de satisfação de suas necessidades – também o entretenimento. Isso se deve ao fato das redes 
sociais estarem cada vez mais presentes no cotidiano, preenchendo tempo livre. As marcas precisam 
buscar produzir conteúdos que entretenham os clientes e o engajem interacional e emocionalmente.
MARKETING DIGITAL
 – 25 – 
EXEMPLO
São exemplos de conteúdos engajados: “um jogo interativo criado para as redes 
sociais digitais, um show idealizado para um grupo seleto de pessoas, uma viagem 
com um destino exótico, curtas-metragens realizados por diretores de cinema re-
nomados ou qualquer outra iniciativa que vise entreter e preze pela efetiva partici-
pação da audiência” (SIQUEIRA; COVALESKI, 2015, p. 3).
Sendo assim, o cliente recebe a mensagem produzida de forma mais positiva, predispondo-
-se à aceitação dela, uma vez que, se ele“segue” o perfil da empresa na rede social, definitivamente 
é de interesse tal informação. É importante salientar que o conteúdo, quanto mais inovador e seg-
mentado, maior a chance de promover a curiosidade e o compartilhamento do cliente (SIQUEIRA; 
COVALESKI, 2015).
5 Palavras-chave
Palavra-chave é o principal instrumento de pesquisa por produtos e serviços na internet. Podem 
ser expressões compostas de três ou mais palavras – as chamadas palavras-chave cauda longa – e 
possuem o objetivo de oferecer uma busca mais personalizada para os clientes sobre o conteúdo. 
SAIBA MAIS!
Para que entenda mais sobre o conceito da cauda longa, leia o capítulo 1 do livro 
“ A cauda longa: do mercado de massa para o mercado de nicho”, de Chris Ander-
sen. Disponível no link: <http://www.slideshare.net/sergioduarte1/e-book-chris-an-
derson-cauda-longa>. 
Figura 3 – Pesquisa usando palavra-chave
Fonte: Rawpixel/Shutterstock.com
MARKETING DIGITAL
 – 26 – 
Quase 90% das compras na internet, iniciam-se com a pesquisa por um produto ou por um 
serviço em sites de busca (GUALDA, 2015). Sendo assim, é de fundamental importância que se 
configure palavras-chave eficientes, uma vez que estes todos os buscadores acabam se espe-
cializando não somente em encontrar, mas também em capturar o conteúdo e relacioná-lo às 
palavras-chave, oferecendo ao consumidor um resultado muito mais preciso, útil e significativo. 
As vantagens de se configurar palavras-chave estão na facilidade para atingir os objetivos, 
proporcionar um melhor custo-benefício à empresa, diminuir a taxa de rejeição por parte dos clien-
tes e aumentar o “rankeamento” da pesquisa em sites buscadores.
SAIBA MAIS!
Assista ao vídeo “5 dicas para escolher as palavras-chave corretas” encontrado no 
link: <https://youtu.be/BrRzJdaqB94>.
6 Relevância
Conteúdos relevantes são aqueles que oferecem uma espécie de benefício ao cliente. Por 
exemplo, uma marca de maquiagem que faça um vídeo com uma maquiadora famosa explicando 
como usar um delineador. Este é um tipo de conteúdo relevante, por se tratar de uma mídia de 
fácil interação – o vídeo – e ser também educativo, uma vez que agrega um valor para o usuário 
(SIQUEIRA; COVALESKI, 2015).
7 Programação de conteúdo – a régua de planejamento
Em algumas empresas – de pequeno ou de grande porte – é necessário que o departamento 
de marketing planeje o desenvolvimento e a publicação semanalmente, de modo a criar uma agenda. 
Chamamos essa ação de régua de planejamento, a qual possui o objetivo de melhorar a análise de 
desempenho e o retorno sobre o investimento (ROI – Return on Investment) (MORAIS, 2011).
Quadro 1 – Modelo de régua de planejamento
Dia Hora Ação Período
Segunda 14h Post no Facebook – semana da mulher. 01 a 08/03
Terça 15h Lançamento promoção Twitter – Dia Internacional da Mulher 2 dias
Quarta 12h Artigo no blog sobre empoderamento feminino – vídeo com digital influencer. março
Quinta 16h Lançar pesquisa interativa no Facebook sobre o papel da mulher na 
sociedade atual.
1 dia
Sexta 17h Fazer transmissão ao vivo no Facebook conversando com professor de 
políticas femininas.
08/03
Fonte: adaptado de MORAES, 2011.
MARKETING DIGITAL
 – 27 – 
https://youtu.be/BrRzJdaqB94
FIQUE ATENTO!
Para garantir o engajamento dos clientes com as publicações, os horários de publi-
cação devem ser bem avaliados para que sejam estratégicos.
Existem horários mais adequados para a publicação de conteúdos em redes sociais. No 
Facebook, por exemplo, deve-se postar entre 13h00 e 16h00, evitando os horários entre zero e 
8h00 da manhã.
A régua auxilia o monitoramento e o planejamento de ações, uma vez que podemos verificar 
o engajamento e controlar o tipo de ação realizada, para evitar repetições sistemáticas, o que 
poderia diminuir a relevância e o engajamento dos clientes.
Fechamento
Concluímos a unidade relativa conteúdos digitais. Agora, você já conhece as métricas mais 
usadas para produção de conteúdo.
Nesta aula, você teve a oportunidade de:
 • estudar sobre o público-alvo e a importância de uma formação de audiência para con-
teúdos digitais;
 • aprender sobre o conceito de conteúdo e com ele deve ser relevante para as pessoas;
 • identificar o que são palavras-chave de cauda longa;
 • aprimorar seus conhecimentos sobre engajamento e relevância;
 • conhecer um modelo básico de régua de planejamento de conteúdos digitais.
Referências
KOTLER, Philip. Marketing. São Paulo: Atlas, 1996. Disponível em: <http://www.spositoonline.com.
br/imagens/professor/marketing_philip_kotler.pdf >. Acesso em: 12 jan. 2017.
ANDERSON, Chris. A cauda longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. 5. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2006.
BASÍLIO, Carla; CARVALHO, Henrique. Marketing de Conteúdo para Iniciantes. 2015. Disponível 
em: <http://viverdeblog.com/marketing-de-conteudo-para-iniciantes/>. Acesso em: 27 jan. 2017.
GABRIEL, Martha. Marketing na era digital: conceitos, plataformas e estratégias. São Paulo: Nova-
tec, 2010.
GOOGLE ADWORDS. 5 dicas para escolher as palavras-chave corretas. Disponível em: <https://
youtu.be/BrRzJdaqB94>. Acesso em: 30 jan. 2017.
MARKETING DIGITAL
 – 28 – 
http://www.spositoonline.com.br/imagens/professor/marketing_philip_kotler.pdf
http://www.spositoonline.com.br/imagens/professor/marketing_philip_kotler.pdf
http://viverdeblog.com/marketing-de-conteudo-para-iniciantes/
https://youtu.be/BrRzJdaqB94
https://youtu.be/BrRzJdaqB94
GUALDA, Paula. Marketing Digital: Estratégias, Diferenças e Potencialidades, 2015. Disponível 
em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfa5AAK/apostila-marketing-digital>. Acesso em: 30. 
jan. 2017.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. Disponível 
em: <http://www.sintracoopsc.com.br/wp-content/uploads/2009/03/PDF-Marketing-Kotler-2000.
pdf>. Acesso em: 12 jan. 2017.
MECHAILECH, Ivana S. I. Duarte; CESCHIM, Gisele. Estratégias de Marketing de Conteúdo na 
Internet: o Engajamento dos Consumidores de O Boticário. Cadernos da Escola de Negócios, Curi-
tiba, v. 1, n. 13, p.123-168, 2015. Disponível em: <http://revistas.unibrasil.com.br/cadernosnego-
cios/index.php/negocios/article/view/132/117>. Acesso em: 27 jan. 2017.
MORAIS, Felipe. Planejamento estratégico com foco na presença digital. 2011. Disponível em: 
<http://pt.slideshare.net/Felipemorais2309/planejamento-estratgico-com-foco-na-presena-digi-
tal-8943058>. Acesso em: 30. jan. 2017
REINO, Lucas Santiago Arraes. Redes Sociais e Marketing Digital, o Caso do Firula’s Café. 2015. 
Disponível em: <http://bocc.ubi.pt/pag/reino-lucas-redes-sociais-e-marketing-digital.pdf>. Acesso 
em: 25 jan. 2017.
SIQUEIRA, Olga Angélica Santos; COVALESKI, Rogério Luiz. Conteúdo de Marca Audiovisual e regi-
mes interacionais: reflexões sobre o engajamento digital do consumidor. COMPÓS - Associação 
Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, p. 1-17, 2015. Disponível em: <http://
www.compos.org.br/biblioteca/compos-2015-f8f6b32a-31f4-4162-914e-77946f396363_2812.
pdf>. Acesso em: 11 abr. 2017.
MARKETING DIGITAL
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http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfa5AAK/apostila-marketing-digital
http://www.sintracoopsc.com.br/wp-content/uploads/2009/03/PDF-Marketing-Kotler-2000.pdf
http://www.sintracoopsc.com.br/wp-content/uploads/2009/03/PDF-Marketing-Kotler-2000.pdf
http://revistas.unibrasil.com.br/cadernosnegocios/index.php/negocios/article/view/132/117
http://revistas.unibrasil.com.br/cadernosnegocios/index.php/negocios/article/view/132/117
http://pt.slideshare.net/Felipemorais2309/planejamento-estratgico-com-foco-na-presena-digital-8943058
http://pt.slideshare.net/Felipemorais2309/planejamento-estratgico-com-foco-na-presena-digital-8943058
http://bocc.ubi.pt/pag/reino-lucas-redes-sociais-e-marketing-digital.pdf
Tendências Digitais
Janaína Ramos Marcos
Introdução
Nos últimos anos, o marketing de conteúdo tem se tornado uma das maiores ações de 
marketing digital adotado pelas empresas. Isso acontece devido ao fato destetipo de ação ter 
alto poder de engajamento por parte dos usuários, especialmente, quando este conteúdo oferece 
entretenimento e informações relevantes para a audiência. Vamos entender como tudo isso fun-
ciona? Acompanhe!
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • identificar quais serão as principais tendências para ações e estratégias de marketing 
digital.
1 Marketing a serviço das boas ações
Hoje, os consumidores estão mais conscientes e não querem apenas comprar um produto, 
desejam também adquirir o produto e/ou serviço pelos valores que a empresa desses carrega 
(SILVA, 2012). 
Sendo assim, é de fundamental importância que as marcas hoje busquem transparência em 
suas ações e também estejam engajadas nas mais diferentes causas. 
EXEMPLO
Marcas de alimentos para pets realizam campanhas estimulando os clientes a com-
prarem seus produtos e a empresa reverterá parte do valor da venda para apoiar ONGs 
que cuidam de animais abandonados. Parcerias de empresas de tecnologia com cen-
tros sociais de comunidades, para montar laboratórios de informática e oferecer cur-
sos de capacitação em desenvolvimento de jogos e aplicativos para smartphones, 
aumentando empregabilidade e gerando oportunidades para pessoas.
 – 31 – 
TEMA 4
Figura 1 – Diferentes ações fortalecem a imagem da organização
Fonte: Chinnapong/Shutterstock.com 
Ações sustentáveis e sociais começam dentro da organização – como o incentivo para que 
os funcionários economizem recursos e participem de programas de reciclagem – geram bons 
resultados. Além de ser uma ação de endomarketing, pode ser convertida em ação de marketing 
digital, se forem divulgadas em forma conteúdo.
FIQUE ATENTO!
Os consumidores percebem se a empresa realiza apenas uma ação de “maquia-
gem verde” e desiste da compra. Maquiagem verde significa dizer que um produto 
ou uma ação tem características de sustentabilidade, quando na verdade não tem.
2 Vídeos
Uma das melhores formas de marketing digital é a divulgação de conteúdos em forma de 
vídeos. O vídeo, de acordo com Medeiros (2016) possui uma taxa muito alta de engajamento, 
justamente por ser uma mídia dinâmica e visual, ocasionando maior facilidade de absorção do 
conteúdo disponibilizado.
O YouTube se consolidou como uma plataforma que compreende diversos tipos de conte-
údo, sendo utilizado para divulgação de marketing pessoal, marketing digital, propagandas políti-
cas, programas de televisão, dicas de games, entretenimento, entre outros (QUEIROZ, 2015). 
MARKETING DIGITAL
 – 32 – 
Figura 2 – YouTube 
Fonte: Alexey Boldin/Shutterstock.com 
A parceria entre empresas e influenciadores digitais pode gerar conteúdo relevante, uma 
vez que um número considerável de pessoas possuem um canal no YouTube e são seguidas por 
milhares de usuários que podem, consequentemente, engajar-se no conteúdo das empresas. Os 
influenciadores ganham muito dinheiro com vídeos próprios ou parcerias com patrocinadores.
FIQUE ATENTO!
Todos os vídeos produzidos deverão ser espontâneos, do contrário o efeito será 
negativo. 
Existem algumas regras para criação de vídeos: 
 • a empresa deve criar um canal na plataforma;
 • os vídeos devem ser postados em alta definição de áudio e imagem, do contrário 
podem não gerar relevância e engajamento;
 • cenários abertos dificultam a visualização, já que grande parte dos usuários acessam 
via smartphones. Por isso, fazer uso da técnica de close na captação de imagem faci-
lita o entendimento e a visualização;
 • os vídeos com conteúdo entretêm mais a audiência, mas, lembre-se de que devem ser 
alinhados ao posicionamento e ao DNA da organização.
Estratégias de marketing digital utilizando vídeos fazem parte do conjunto de ações chama-
das Inbound Marketing.
MARKETING DIGITAL
 – 33 – 
3 Inbound Marketing
Inbound Marketing é definido por (Halligan e Shah, 2010 apud Conceição, 2016, p. 16) como 
uma “estratégia […] na qual uma empresa se promove através dos canais de comunicação virtuais, 
como blogs, podcasts, vídeos, e-books […], entre outras técnicas de produzir e propagar conteúdo 
pela rede […]”.
Esta procura conhecer o cliente e despertar nele o interesse pelo produto, fazendo com o 
consumidor chegue até a empresa por meio da produção de conteúdos relevantes. 
Primeiro, define-se o público-alvo usando a criação de personas. Personas são espécies de 
“clientes ideais” das empresas, que possuem hábitos de consumo, comportamentos, caracterís-
ticas demográficas, objetivos pessoais e atitudes que a levam a decidir pela compra do produto 
(MADEIRA, 2008).
SAIBA MAIS!
No portal Sebrae, você encontra um artigo orientando a criação de personas: <http://
blog.pr.sebrae.com.br/planejamento/buyer-personas>. 
Precisamos conhecer também a jornada de compra do consumidor, para assim definir as 
estratégias mais adequadas para cada etapa. 
Figura 3 – Jornada de compra do consumidor
05
Analisar
04
Vender
03
Nutrir, relacionar
02
Converter
01
Atrair
05 - Analisar
as estratégias, investimentos
e resultados para melhor tomada de decisões
04 - Vender
etapa mais importante selecionar leads
qualificados elaborar estratégias de vendas
03 - Nutrir, relacionar
3% dos visitantes estão prontos para comprar; entregar conteúdos
relevantes e relacionados ao produto, criar <<iscas>> de compras
02 - Converter
visitantes em Leads, quando os clientes deixam 
informações (nome, email, etc...) ao buscar conteúdos
01 - Atrair
volume de consumidores para os canais de
comunicação, através de palavras-chave ou links patrocinados
Fonte: adaptado de MELO, 2015.
Uma vez completada a jornada de compra, pode-se ainda utilizar mais algumas estratégias, 
como retargeting e o remarketing.
MARKETING DIGITAL
 – 34 – 
4 Content Remarketing e Retargeting
Retargeting – de acordo com Gabriel (2010, p. 230) – é a ação que consiste em “apresentar 
um anúncio de um produto a um consumidor individual após ele ter manifestado algum tipo de 
interesse nesse produto em ocasiões anteriores”. 
Esta ação utiliza a análise de comportamento do consumidor em relação a um produto ou 
marca, oferecendo a ele conteúdos relevantes e relativos à pesquisa.
EXEMPLO
Você pesquisa por uma determinada marca de tênis em um site buscador. Em segui-
da, você abre sua rede social e aparece a oferta deste produto em sua timeline.
Figura 4 – Retargeting
Fonte: Andrey_Popov/Shutterstock.com 
Segundo Gabriel (2010), algumas pesquisas apontam que o consumidor não se sente confor-
tável com este tipo de marketing. Para 59% dos entrevistados não concordam com o rastreio de 
suas atividades online para fins de marketing.
FIQUE ATENTO!
O ideal é que este tipo de marketing obtenha autorização dos usuários para rastre-
amento de seus dados.
Já o remarketing significa utilizar anúncios de e-commerce para estimular o consumidor a 
finalizar uma compra que ele deixou incompleta, utilizando o marketing de conteúdo.
MARKETING DIGITAL
 – 35 – 
5 Soluções de compra multicanal
Com a popularização dos dispositivos móveis, tornou-se necessário que as empresas integras-
sem as plataformas, permitindo ao cliente o trânsito fácil da loja virtual para o aplicativo, ou da loja 
física para a virtual. Para isto, muitas corporações utilizam programas de fidelidade, por exemplo. 
SAIBA MAIS!
O artigo “Integre seus canais de vendas a partir do conceito de Omni-Channel”, 
publicado pelo portal Sebrae, traz mais informações sobre a integração multicanal. 
Disponível no link: <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/integre-
seus-canais-de-vendas-a-partir-do-conceito-de-omni-channel,87426f65a8f3a410Vgn
VCM2000003c74010aRCRD>. 
Fechamento
Concluímos a unidade sobre tendências do marketing digital. 
Nesta aula, você teve a oportunidade de: 
 • conhecer os conceitos de retargeting e remarketing;
 • aprender sobre o inbound marketing e a jornada de compra do consumidor;
 • identificar que ações sociais e ambientais podem se transformar em ações de marke-
ting digital.Referências 
BURGESS, Jean; GREEN, Joshua. YouTube e a Revolução Digital: como o maior fenômeno da cul-
tura participativa transformou a mídia e a sociedade. São Paulo: Aleph, 2009.
CONCEIÇÃO, Matheus Furlani da. Estratégias de comunicação para as Instituições de ensino: 
Análise do Inbound Marketing do portal Ecaderno. 2016. 73 f. TCC (Graduação) - Curso de Comu-
nicação Social, Faculdade de Comunicação Social, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de 
Fora, 2016. Disponível em: <http://www.ufjf.br/facom/files/2016/06/Monografia-Matheus-Furlani-
-final.pdf >. Acesso em: 8 fev. 2017.
CUNHA, Rodrigo. YouTube e a Revolução Digital. 2010. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/
rodrigocunha85/youtube-e-a-revoluo-digital> Acesso em: 8 fev. 2017.
GABRIEL, Martha. Marketing na era digital. São Paulo: Novatec, 2010. 
HALLIGAN Brian; SHAH Dharmesh. Inbound marketing: get found using Google, social media, and 
blogs. 2010. USA: John Wiley & Sons, Inc. 
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KOTLER, Philip; KARTAJAYA, Hermawan; SETIAWAN, Iwan. Marketing 3.0: As forças que estão 
definindo o novo marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
MADEIRA, Kelma. et al. Uma avaliação do orkut utilizando personas sob a ótica da nova usa-
bilidade. 2008. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/denilson_oliveira/publica-
tion/228834149_uma_avaliacao_do_orkut_utilizando_personas_sob_a_otica_da_nova_usabili-
dade/links/55195b380cf273292e714ff9.pdf >. Acesso em: 15 abr. 2017.
MEDEIROS, Saulo. 7 Tendências de marketing 2017. 2016. Disponível em: <http://5seleto.com.
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MELO, Roger. O que é Inbound Marketing? 2015. Disponível em: <http://rdstation-static.s3.amazo-
naws.com/cms%2Ffiles%2F13562%2F1455051026EBOOK+-+O+que+%C3%A9+Inbound+Marke-
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QUEIROZ, Igor Raphael Gouveia de. O YouTube como ferramenta da cultura midiática participa-
tiva. In: Anais XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste. 2015. Disponível 
em: http://www.portalintercom.org.br/anais/nordeste2015/resumos/R47-0233-1.pdf >. Acesso 
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SEBRAE. Personas. Disponível em: <http://blog.pr.sebrae.com.br/planejamento/buyer-personas>. 
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SILVA, Camilla Fonseca e. Ações de marketing digital orientando à sustentabilidade. 2012. 52 f. 
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sidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em: <http://grupo-ecausp.com/digicorp/wp-con-
tent/uploads/2014/03/CAMILA-FONSECA.pdf>. Acesso em: 8 fev. 2017.
MARKETING DIGITAL
 – 37 – 
Mobile, uma nova realidade
Janaína Ramos
Introdução
Você sabia que a web 3.0 está propiciando uma revolução no marketing de conteúdo? Pois 
bem. Hoje há um aumento na oferta de dispositivos eletrônicos com internet acoplada a chamada 
“internet das coisas”, assunto que trataremos ao longo dos nossos estudos. Vamos entender 
como funciona? Acompanhe!
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • estudar as principais ferramentas para criação de conteúdos digitais para dispositivos 
móveis.
1 Dispositivos móveis: conceito e histórico
Dispositivo móvel – também chamado “computador de bolso” – é um artefato composto de 
uma tela (saída de dados - output) e um teclado miniatura (entrada de dados - input). Alguns apa-
relhos possuem tela sensível ao toque (touchscreen) que combinam tela e teclado. (CARVALHO, 
2012). Os mais comuns são os smartphones, tablets, GPS, televisão portátil e notebooks.
Figura 1 – Dispositivos móveis
Fonte: Scanrail1/Shutterstock.com
 – 39 – 
TEMA 5
A história do celular iniciou nos anos 1940, quando um grupo de engenheiros procurava um 
modo mais eficiente de comunicação, utilizando telefones sem fio. Mas somente nos anos 1970 
é que, de fato, foi efetuada uma chamada por meio de um telefone móvel para telefone fixo. Nos 
anos 1980, foi comercializado o primeiro modelo e uma década depois é que surgem os aparelhos 
menores e com novas funções como jogos, agenda e mensagens de texto (VANNI, et al, 2012).
SAIBA MAIS!
O vídeo “The Evolution of Mobile – Vodafone” traz uma experiência artística através da 
evolução dos dispositivos móveis. Disponível em: <https://youtu.be/883UlMNOuX4>. 
A partir daí, o telefone celular foi evoluindo e hoje oferece muito mais do que simplesmente 
a comunicação telefônica. Os dispositivos móveis promoveram uma grande mudança no modo 
como a sociedade estuda, trabalha, comunica-se e se diverte. 
Figura 2 – Evolução do telefone celular
Fonte: Picksell/Shutterstock.com
Outro ponto é que grande parte dos smartphones possui capacidade de armazenamento na atu-
alidade igual ou superior a muitos computadores produzidos no final do século XX (MOURA, 2009).
FIQUE ATENTO!
Os celulares transformaram-se em extensões de nossos corpos. As pessoas estão 
utilizando estes aparelhos para quase todos os tipos de tarefas desde solicitações 
de serviços, até para assistir a filmes.
Seguindo um pouco mais o compasso da evolução, estão surgindo dispositivos móveis capa-
zes de serem usados, como roupas e acessórios, os chamados wearables.
MARKETING DIGITAL
 – 40 – 
2 Wearables
Estamos vivenciando um novo paradigma na comunicação digital. Na era da “internet das 
coisas” estão sendo desenvolvidas tecnologias para serem “vestidas”, colocando os dispositivos 
agora acoplados ao nosso corpo (PIRES, 2015).
Estes são os chamados wearables, que “[...] pode ser um computador completo capaz de 
realizar multitarefas, ou desempenhar apenas funções específicas, como tocar música, contar 
passos, capturar imagens” (PIRES, 2015, p. 159).
Segundo Mccann, Bryson (2009 apud Pires 2015) são dispositivos de computação montados 
de forma a permitir que sejam usados ou transportados no corpo, simultaneamente possuem têm 
a interface do usuário pronta para uso em todos os momentos.
O primeiro wearable que conhecemos foi o relógio de pulso. Na década de 1980, o walkman 
revolucionou a forma como ouvíamos música. Mais tarde, surgiu o discman, o mp3 player e, por 
fim, o iPod. Todos eles dispositivos portáteis e pessoais.
Já temos relógios inteligentes, pulseiras que controlam o sono, óculos capazes de fotografar 
e captar vídeos, tênis que medem a quantidade de passos e a velocidade da caminhada, entre 
outros (PIRES, 2015).
Figura 3 – Wearables
Fonte: REDPIXEL.PL/Shutterstock.com
Sabe-se que diversas tecnologias vêm ganhando força, dentre elas estão a realidade virtual e 
a realidade aumentada. A realidade aumentada é a união de recursos virtuais com a realidade que 
[...] “vai acelerar nos próximos anos e o potencial de uso é incrível. Essa tecnologia ganhou evidên-
cia com o Google Glass, mas o futuro oferecerá soluções mais discretas” (SEGURA, 2015, p. 258). 
Já a realidade virtual é uma tecnologia que permite interação entre usuário e interface, pro-
porcionando uma recriação da realidade, utilizando para isso, um tipo de óculos. 
MARKETING DIGITAL
 – 41 – 
EXEMPLO
Séries e filmes estão sempre tentando apontar direções para o futuro. Uma das mais 
cultuadas é a série “Black Mirror”, em que cada episódio apresenta uma história di-
ferente sobre novas tecnologias e seu impacto na sociedade em um futuro recente. 
Episódios que tratam de realidade virtual e wearables são: o episódio 3 da primeira 
temporada “The entire history of you” e também os episódios 1 e 3 da terceira tempo-
rada, chamados respectivamente “Nosedive” e “San Junipero”. 
Para acompanhar esta tendência da tecnologia é necessário que conteúdos de marketing 
digital e plataformas como blogs, sites e aplicativos sejam desenvolvidospor meio de técnicas 
que permitam localizar e visualizar facilmente os a partir de qualquer dispositivo. Essa técnica de 
desenvolvimento é chamada design responsivo.
3 Design responsivo: o que é isso?
O web design responsivo é a técnica que permite desenvolver páginas de sites, redes sociais e 
aplicativos capazes de se adaptarem a diferentes tipos de suporte como o smartphones, smartTvs, 
tablets, smart watches entre outros. 
É sair das limitações de um browser Desktop e seu tamanho previsível, e pensar em pá-
ginas com flexibilidade que suportem todo tamanho de tela, qualquer tipo de resolução, 
interfaces com touch ou mouse. Pensar responsivamente é repensar a Web para o futuro 
(ZEMEL, 2012, p. 3).
FIQUE ATENTO!
Devido ao contexto tecnológico em que vivemos, é muito que importante que todas 
as empresas estejam presentes na internet e que tenham websites responsivos. 
De acordo com ZEMEL (2012), o acesso à internet por meio de aparelhos celulares ultrapas-
sou o realizado através de computadores no Brasil. Atento a esse dado, o marketing digital precisa 
focar no desenvolvimento de conteúdos responsivos, que possam ser acessados facilmente em 
todos os dispositivos móveis.
EXEMPLO
O site do governo brasileiro promoveu mudança na visualização e em alguns conteú-
dos de acordo com o dispositivo em que foi aberto. 
MARKETING DIGITAL
 – 42 – 
Figura 4 – Site responsivo do governo brasileiro
Fonte: brasil.gov.br 
versão desktop
Fonte: brasil.gov.br
versão smartphone
Fonte: brasil.gov.br
versão tablet
Fonte: adaptado de BRASIL, 2017.
4 Conteúdos para dispositivos móveis: como produzir
Gabriel (2010) reflete que a mobilidade é uma das principais tendências sociais e digitais e 
– por consequência – do marketing também. As pessoas utilizam dispositivos móveis para obter 
conteúdos e informações sobre empresas. As informações mais buscadas são de acordo com 
Gabriel (2010, p. 279): 
 • “endereço de lojas e horário de funcionamento;
 • preços e detalhes sobre produtos;
 • informações de contato;
 • áreas normalmente usadas do site da empresa”.
Sendo assim, o marketing deve desenvolver sites responsivos, que contenham as informa-
ções acima combinadas com palavras–chave para buscas orgânicas e outras ferramentas como 
o Google Places e Adwords.
Conteúdos em vídeo devem ter um cuidado com o cenário e o tipo de plano, lembrando que 
para melhor visualização em telas pequenas, o ideal é que seja utilizado um plano fechado (clo-
se-up), médio ou americano. Gabriel (2010) afirma que a duração máxima deve ser em torno de 2 
minutos, para que haja conforto visual do usuário. Mais do que isso pode não causar engajamento.
MARKETING DIGITAL
 – 43 – 
SAIBA MAIS!
O site Primeiro Filme traz um artigo “Enquadramentos, planos e ângulos” que 
aborda sobre a importância da compreensão dos enquadramentos para a produção 
cinematográfica de maneira geral. Para saber mais, acesse o link: <http://www.
primeirofilme.com.br/site/o-livro/enquadramentos-planos-e-angulos/>. 
Quanto à produção de textos para sites, é ideal que eles venham acompanhados de imagens 
e com palavras-chave para facilitar a busca orgânica. Não devem ser muito longos, porque neste 
formato, o conteúdo normalmente não é lido por completo.
FIQUE ATENTO!
Segundo estudos sobre usabilidade na web, o usuário leve em média 28 segundos 
para decidir sobre uma página ou um conteúdo. Se o conteúdo for muito extenso 
ou a página demorar a carregar, ele desiste do acesso.
Fechamento
Vimos até aqui a questão da mobilidade digital e o quanto as novas tecnologias têm modifi-
cado a vida das pessoas.
Nesta aula, você teve a oportunidade de:
 • acompanhar a evolução histórica dos dispositivos móveis;
 • estudar o conceito de wearables;
 • aprender sobre design responsivo;
 • estudar processos de construção de conteúdos para dispositivos móveis.
Referências 
BRASIL. Portal Brasil. 2017. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/>. Acesso em: 20 abr. 2017.
BROKER, Charlie. The black mirror. [Série original]. Direção e Produção: BATHURST, Otto; BROKER, 
Charlie; LYAN, Euros; WILSH, Brian. Reino Unido, 2011. Duração: 153 min. 
GABRIEL, Martha. Marketing na era digital. São Paulo: Novatec, 2010.
MOURA, Adelina. Geração Móvel: Um Ambiente de Aprendizagem Suportado por Tecnologias 
Móveis para a “Geração Polegar”. In: Conferência Internacional de TIC na Educação, 6, 2009, Porto. 
Anais Conferência Internacional de TIC na Educação. Porto: Porto, 2009. p. 49 - 77. Disponível em: 
MARKETING DIGITAL
 – 44 – 
<http://repositorio.uportu.pt/jspui/bitstream/11328/472/1/Gera%C3%A7%C3%A3o%20M%C3%B-
3vel%282009%29.pdf >. Acesso em: 16 fev. 2017.
PIRES, Gabrielli Tiburi Soares. Câmeras wearables: reflexões sobre uma possível memória foto-
gráfica. Temática, João Pessoa, v. 11, n. 1, p.158-169, jan. 2015. Mensal. Disponível em: <http://
periodicos.ufpb.br/index.php/tematica/article/view/22687>. Acesso em: 16 fev. 2017.
GERBASE, Carlos. Enquadramentos, planos e ângulos. Disponível em: <http://www.primeirofilme.
com.br/site/o-livro/enquadramentos-planos-e-angulos>. Acesso em: 16 de fev. 2017. 
SANTAELLA, Lúcia. Mídias locativas: a internet móvel de lugares e coisas. Revista Famecos, [s.l.], 
v. 15, n. 35, p.95-101, 13 set. 2008. EDIPUCRS. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/
ojs/index.php/revistafamecos/article/view/4099/0>. Acesso em: 16 fev. 2017.
SEGURA, Mauro. A internet das coisas e a recriação do marketing. Organicom: Revista Brasileira 
de Comunicação Organizacional e Relações Públicas, São Paulo, v. 12, n. 22, p.256-258, 28 jun. 
2015. Semestral. Disponível em: <http://www.revistaorganicom.org.br/sistema/index.php/organi-
com/article/view/864/627>. Acesso em: 16 fev. 2017.
VANNI, Renata Maria Porto. et. al. Dispositivos móveis. 2012. Disponível em: <http://pt.slideshare.
net/MauricCarvalho/dispositivos-mveis-15375049>. Acesso em: 16 fev. 2017.
YOUTUBE. The Evolution of mobile – Vodafone. Disponível em: <https://youtu.be/883UlMNOuX4>. 
Acesso em: 16 de fev. 2017. 
ZEMEL, Tárcio. Web Design Responsivo: Páginas adaptáveis para todos os dispositivos. São 
Paulo: Casa do Código, 2012.
MARKETING DIGITAL
 – 45 – 
Mídias sociais x redes sociais
Janaína Ramos
Introdução
Você sabia que redes sociais existiam já bem antes da era tecnológica? Pode-se afirmar que 
sentar ao redor de uma fogueira para discussão de assuntos em comum era uma forma de “rede 
social”. Mas foi em 2004 que recursos como o Orkut e o Facebook revolucionaram a forma como 
as pessoas iriam se conectar, rompendo inúmeras barreiras de comunicação. Vamos entender 
como isso tudo funciona? Acompanhe!
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • conhecer os conceitos e as diferenças entre mídia social e rede social.
1 Mídia social: o que é?
As pessoas – por natureza – sempre tiveram necessidade de se relacionar entre si. Esta rela-
ção se deu ao longo do tempo por meio da fala, da escrita, da arte e do convívio social. 
Nos últimos anos, o contato e as relações presenciais estão sendo substituídas pelas rela-
ções virtuais – promovidos pela internet e pelas mídias sociais.
Ciribeli e Paiva (2011, p. 3) caracterizam mídia social como sendo “[…] o meio que determinada 
rede social utiliza para se comunicar.” Já Altermann (2010) define mídias sociais como sendo ferra-
mentas online utilizadas para criação e divulgação de conteúdo, relacionando e conectando pessoas. 
Figura 1 – Mídias sociais
Fonte: Rawpixel.com/Shutterstock.com 
 – 47 – 
TEMA 6
Temos agora diversos tipos de mídias sociais, cada uma com uma finalidade específica. 
Podem ser para relacionamentos amorosos, contatos profissionais, trocas de informações, ami-
zades, pesquisas, notícias, entre outras (CIRIBELI; PAIVA, 2011). 
As mídias sociais mais utilizadas são: 
 • blogs: páginas para publicação de conteúdos. Empresas utilizam os blogs para se 
conectarem com seus clientes;
 • redes sociais: sites de relacionamento (Facebook, Google +,Linkedin);
 • redes sociais de conteúdos: análoga às redes sociais, mas focada no compartilha-
mento de conteúdo (SlideShare, YouTube, Flickr);
 • microblogs: também voltada para o compartilhamento de conteúdo, mas de forma 
mais rápida e objetiva (Twitter, Tumbler, Stumbleupon);
 • jogos online: forma mais nova de mídia social, ainda pouco explorada, mas de enorme 
potencial econômico (World of Craft). Existem inclusive campeonatos mundiais de jogos 
online, nos quais milhares de pessoas lotam arenas e acompanham as competições.
As empresas também estão utilizando mídias sociais para compartilhar conteúdos relativos 
aos seus negócios. Além de considerarem uma das melhores formas de aproximar-se dos clien-
tes, usar as mídias sociais é uma maneira instantânea de atingir o público-alvo.
FIQUE ATENTO!
Costuma-se frequentemente confundir mídias sociais com redes sociais. Apesar 
de partilharem do mesmo espectro – a internet – são elementos bem diferentes.
2 Redes sociais: conceitos principais
Como vimos, o homem necessita relacionar-se e pertencer a algum grupo social. No mundo 
contemporâneo, este pertencimento é suprido pela interação entre pessoas por meio da internet, 
através de redes sociais. Em nosso tempo, a vida não é possível sem que estejamos conectados 
a uma rede social.
Assim é preciso entender o conceito de rede social, que remete à interligação de pessoas, 
agrupadas conforme atitudes, gostos pessoais e objetivos comuns, pois “[...] são estruturas sociais 
que existem desde a antiguidade e vem se tornando mais abrangentes e complexas devido à evo-
lução das tecnologias da informação e comunicação” (GABRIEL, 2010, p. 194).
O sucesso e a popularização das redes são devidos à noção de liberdade de expressão e de 
realidade dos conteúdos postados. “Por não estarem cara a cara, há uma entrega maior dos usu-
ários quanto à exposição de seus sentimentos e opiniões que são postados e discutidos na rede” 
(CIRIBELI; PAIVA, 2011, p. 9).
MARKETING DIGITAL
 – 48 – 
Figura 2 – Redes sociais
Fonte: REDPIXEL.PL/Shutterstock.com 
As primeiras redes sociais começaram a surgir por volta de 2003, a exemplo do Friendster. A 
Web 2.0 a banda larga, as possibilidades de compras mais baratas de computadores e notebooks 
fortaleceram o aparecimento de mais redes sociais (GABRIEL, 2010). No Brasil, em 2011 as redes 
mais acessadas pelos usuários eram o Messenger e o Orkut. Em 2010, o Facebook – a maior do 
mundo – estava disputando espaço com o Orkut e necessitou empregar uma série de mudanças 
para se adaptar à cultura brasileira (CIRIBELI; PAIVA, 2011).
SAIBA MAIS!
Para entender como foi a criação da maior rede social do mundo, vale assistir ao 
filme “A rede social”. O enredo explora a trajetória de Mark Zuckerberg em Harvard, 
além do início da utilização do Facebook.
Conforme Gabriel (2010), as redes sociais digitais ultrapassaram a barreira de tempo e do 
espaço, proporcionando que os usuários se conectem a um número ilimitado de pessoas. O autor 
ainda afirma que existem várias redes sociais conectando pessoas com interesses variados. 
Quadro 1 – Tipos e exemplos de redes sociais
Foco principal Sites
Amizade, informação, geral
Facebook (www.facebook.com)
Badoo (http://badoo.com)
Twitter (www.twitter.com)
Aprendizado de idiomas LiveMocha (www.livemocha.com)
MARKETING DIGITAL
 – 49 – 
http://www.facebook.com
http://badoo.com
http://www.twitter.com
Foco principal Sites
Apresentações
Slideshare (www.slideshare.com) 
Scribd (www.scribd.com)
Arte DeviantArt (www.deviantart.com) 
Bares, bebidas DrinkedIn (https://pt.drinkedin.net/) 
Bookmarks Delicious (https://del.icio.us/)
Caronas Bla Bla Car (www.blablacar.com.br/ )
Cinemas e filmes IcheckMovies (www.icheckmovies.com/ )
Divórcio Divorce360 (www.divorce360.com/)
Gastronomia All recipes (www.allrecipes.com.br ) 
Leitura, livros Skoob (www.skoob.com.br/)
Localização geográfica FourSquare (https://pt.foursquare.com/)
Notícias
Digg (http://digg.com/)
Reddit (www.reddit.com)
Música
Last FM (www.last.fm/pt/)
SoundCloud (https://soundcloud.com/)
Profissional LinkedIn (www.linkedin.com) 
Fonte: adaptado de GABRIEL, 2010. 
A mobilidade propiciada pelos smartphones também possibilitou aos usuários a conexão às 
redes sociais em tempo real. As mais acessadas via dispositivos móveis, segundo Gabriel (2010) 
são o Facebook e o Twitter, seguidos do Instagram – rede social para compartilhamento de ima-
gens e pequenos vídeos. Não se pode esquecer ainda das transmissões ao vivo e o WhatsApp – 
utilizado para comunicação e troca de mensagens.
É possível perceber que o “valor” das pessoas está também focado na quantidade de segui-
dores que elas possuem em redes sociais. 
FIQUE ATENTO!
Deve-se tomar muito cuidado com o que se diz na internet e com pessoas desco-
nhecidos. Sabe-se que existem os “haters” e o cyberbulling, que permitem às pesso-
as anonimato e perfis falsos. E desta forma, elas atacam, agridem e discutem com 
as outras pela internet.
MARKETING DIGITAL
 – 50 – 
http://www.slideshare.com
http://www.deviantart.com
https://pt.drinkedin.net/
https://del.icio.us/
https://www.blablacar.com.br/
https://www.icheckmovies.com/
http://www.divorce360.com/
http://www.allrecipes.com.br
https://www.skoob.com.br/
https://pt.foursquare.com/
http://digg.com/
http://www.reddit.com
https://www.last.fm/pt/
https://soundcloud.com/
http://www.linkedin.com
3 Diferenças entre rede sociais e mídias sociais
As mídias sociais são o suporte para que as redes sociais possam existir e também se expan-
dir. Há diversos tipos, os blogs, os sites de relacionamento amoroso, os jogos online, os microb-
logs e as redes de conteúdo (GABRIEL, 2010). 
FIQUE ATENTO!
É possível estar em uma rede social sem necessariamente estar conectado à internet.
Toda rede social é uma mídia social, mas nem toda mídia social é uma rede social. O foco da 
mídia social é o compartilhamento de conteúdo enquanto o foco da rede social é o relacionamento 
interpessoal (GABRIEL, 2010).
EXEMPLO
O Twitter é uma rede ou uma mídia social? Esta é uma grande discussão da internet. 
Alguns usam para relacionamento, outros para compartilhamento de conteúdo e 
não existe uma definição clara.
É possível utilizar as mídias sociais e as redes sociais no marketing empresarial e pessoal? A 
resposta é sim! Veremos isto a seguir.
4 Marketing para redes sociais
Com a ininterrupta evolução das redes sociais, é possível desenvolver estratégias de marke-
ting digital especificamente para essas ferramentas. Algumas estratégias são focadas no desen-
volvimento de conteúdos inerentes a cada plataforma, outras são centradas no relacionamento 
entre a empresa e seus clientes, também usuários de redes sociais.
As estratégias concentradas em conteúdos específicos devem considerar o melhor horário 
de postagem de cada meio e qual o tipo de conteúdo melhor recebido pelo usuário da respectiva 
rede. Por exemplo, no Instagram, recomenda-se postar imagens do cotidiano da empresa, seus 
processos de produção ou seu corpo de funcionários. E o melhor horário de postagem em dias 
úteis é das 17h00 às 18h00.
MARKETING DIGITAL
 – 51 – 
Figura 3 – Hashtags
 
Fonte: QStock/Shutterstock.com 
Já as estratégias focadas na interação com os clientes podem ser realizadas por meio dos 
microblogs como o Twitter. A ferramenta permite que a empresa faça uma enquete diretamente com 
os clientes ou uma promoção com uma “hashtag” específica, permitindo interação em tempo real.
5 Post patrocinados em redes sociais
As principais redes sociais e também as mais utilizadas são o Twitter, o Youtube, o Instagram 
e, principalmente o Facebook oferecem a opção de posts patrocinados. Trata-se de postagens 
pagas capazes de alcançar mais usuários. Além disso, podem ser categorizadas de acordo com o 
segmento de mercado e público-alvo a ser atingido.
SAIBA MAIS!
Para entender mais sobre posts patrocinados em redes sociais leia o artigo 
“Publicidade nas Redes Sociais”, de Riverson Rios et al.Disponível em: <http://www.
academiadeideias.ufc.br/artigos/2009/publicidaderedessociais.pdf>
Quando se opta por um post patrocinado no Facebook, pode-se automaticamente “linkar” a 
conta com o Instagram para que a postagem apareça nas duas redes sociais.
EXEMPLO
Um post patrocinado irá aparecer na linha do tempo do usuário que é seguidor da 
página com a palavra “patrocinado” logo abaixo do nome da fan page. 
O uso dos posts patrocinados já é uma prática comum entre empresas justamente pelo fato de 
que o Facebook “mostra” somente a cerca de 3% dos usuários o que é publicado em uma fan page.
MARKETING DIGITAL
 – 52 – 
http://www.academiadeideias.ufc.br/artigos/2009/publicidaderedessociais.pdf
http://www.academiadeideias.ufc.br/artigos/2009/publicidaderedessociais.pdf
Fechamento
Concluímos a aula sobre mídias e redes sociais. Agora, você já sabe as principais diferenças 
entre elas, bem como algumas estratégias de marketing para redes sociais.
Nesta aula, você teve a oportunidade de:
 • conhecer o conceito de mídia social e os principais exemplos;
 • aprender sobre o marketing para redes sociais;
 • compreender um pouco sobre os posts patrocinados em redes sociais.
Referências 
GABRIEL, Martha. Marketing na era digital. São Paulo: Novatec, 2010.
CIRIBELI, João Paulo; PAIVA, Victor Hugo Pereira. Redes e mídias sociais na internet: realida-
des e perspectivas de um mundo conectado. Mediação, Belo Horizonte, v. 13, n. 12, p.1-18, jun. 
2011. Semestral. Disponível em: <http://www.fumec.br/revistas/mediacao/article/view/509/504 
>. Acesso em: 24 fev. 2017.
BRAMBILLA, Ana. Para entender as mídias sociais. 2011. Disponível em: <https://pt.slideshare.
net/ambrambilla/para-entender-as-mdias-sociais>. Acesso em: 27 fev. 2017.
RUDIN, S.; BRUNETTI, D.; DE LUCA, M.; CHAFFIN, C. FINCHER, D. A Rede Social. [Filme-vídeo]. 
Produção de Scotti Rudin; Dana Brunetti; Michel De Luca; Ceán Chaffin, direção de David Fincher. 
Estados Unidos, Columbia Pictures, 2010. 1 DVD, 121 min. color. son.
RIOS, Riverson. et al. Publicidade nas redes sociais. Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos 
Interdisciplinares da Comunicação. XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – 
Curitiba, PR, 4 a 7 de setembro, 2009. Disponível em: <http://www.academiadeideias.ufc.br/arti-
gos/2009/publicidaderedessociais.pdf>. Acesso em: 27 fev. 2017.
MARKETING DIGITAL
 – 53 – 
http://www.fumec.br/revistas/mediacao/article/view/509/504
https://pt.slideshare.net/ambrambilla/para-entender-as-mdias-sociais
https://pt.slideshare.net/ambrambilla/para-entender-as-mdias-sociais
http://www.academiadeideias.ufc.br/artigos/2009/publicidaderedessociais.pdf
http://www.academiadeideias.ufc.br/artigos/2009/publicidaderedessociais.pdf
Redes sociais e suas principais indicações
Janaína Ramos
Introdução
As redes sociais hoje são os principais meios de comunicação, interação e relacionamento 
entre pessoas e empresas. Você sabia, por exemplo, que cada rede social possui uma determi-
nada particularidade, indicação e melhor horário de publicação? Pois bem, é o que iremos verificar. 
Vamos lá!
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • identificar quais são as principais redes sociais utilizadas pelas empresas.
1 Facebook
O Facebook rede social criada em 2003 pelo estudante de Harvard Mark Zuckerberg e do 
brasileiro Eduardo Saverin (KIRKPATRICK, 2011). Hoje é a maior rede social do mundo. (MARCON; 
MACHADO; CARVALHO, 2012). No Brasil, 92 milhões de pessoas, cerca de 45% da população, são 
usuários ativos da rede, de acordo com o próprio Facebook (2015). 
SAIBA MAIS!
Alguns alegam que o Facebook foi uma ideia original dos Irmãos Winklevoss e de 
Divy a Narendra, ambos também de Harvard. Para conhecer um pouco mais sobre 
o início do Facebook, leia o primeiro capítulo do livro “O efeito Facebook – os basti-
dores da empresa que conecta o mundo”, de David Kirkpatrick.
O objetivo do Facebook é interligar pessoas através de laços de amizade e interesses comuns. 
Muitos dos conceitos da rede foram reutilizados de outras preexistentes, como o Friendster, pri-
meira rede social de que se tem conhecimento.
 – 55 – 
TEMA 7
Figura 1 – Facebook
Fonte: tuthelens/Shutterstock.com
O Facebook é considerado uma das mais democráticas redes sociais, onde pessoas de várias 
faixas etárias estão conectadas.
Figura 2 – Faixa etária de usuários do Facebook
Faixa etária Resultado
18-19 anos 100%
20 a 24 anos 98,06%
25 a 29 anos 95,24%
30 a 34 anos 97,78%
35 a 39 anos 100,0%
40 a 44 anos 92,31%
55 a 59 anos 100%
65 anos ou + 100%
Fonte: adaptado de LEAL, 2014.
FIQUE ATENTO!
A observação do grupo etário presente nos Facebook serve de base para definição 
de estratégias de marketing digital para a própria rede social.
MARKETING DIGITAL
 – 56 – 
No Facebook, existem dois tipos de contas que podem ser criadas - um perfil e uma fan page. 
No perfil, o uso é pessoal, enquanto que a fan page deve ser utilizada por profissionais liberais, 
empresas, artistas, entre outros.
EXEMPLO
Existem algumas fan pages de jogadores de futebol do Brasil e de marcas multina-
cionais com milhões de seguidores e curtidas no Facebook.
É quase impossível pensarmos no cotidiano em que vivemos sem a utilização de alguma 
rede social, muitas delas são de propriedade do Facebook, como o Instagram e o WhatsApp.
2 Instagram
Piza (2012) cita que o Instagram é um aplicativo criado em 2010 para referenciar a nostalgia 
das imagens instantâneas, principalmente as “polaroids”. Desta maneira, o principal objetivo do 
aplicativo é o compartilhamento de imagens.
Assim, o Instagram incorporou uma série de funcionalidades, as quais permitem que os usu-
ários possam publicar pequenos vídeos, fazer transmissões ao vivo, entre outras. Tais tecnologias 
foram “copiadas” de outros aplicativos como o Twitter, o Facebook e o Snapchat. 
O aplicativo funciona exclusivamente em smartphones e tablets equipados com câmeras. As 
imagens antes de serem compartilhadas podem utilizar filtros disponíveis no próprio aplicativo. 
 
FIQUE ATENTO!
Como o Instagram é de propriedade do Facebook, é possível fazer anúncios patro-
cinados interligando as duas redes sociais.
O aplicativo funciona com seguidores e curtidas. O usuário pode localizar e seguir vários 
perfis. Ao utilizar também as hashtags, as imagens podem ser categorizadas, mais facilmente 
localizadas, o que também pode gerar um maior engajamento por parte do público.
Uma hashtag é um comando que tem a função de agrupar imagens relacionadas a um 
determinado assunto. Este recurso facilita a disseminação de um tópico, assim como or-
ganiza o acompanhamento do conteúdo e discussões feitas em relação ao tema colocado 
em pauta. [...] são muito usadas em convenções, palestras, encontros, onde tudo que está 
para acontecer ou já aconteceu é comentado em tempo real. (PIZA, 2012, p. 12)
MARKETING DIGITAL
 – 57 – 
EXEMPLO
Veja o perfil do governo brasileiro no Instagram e observe a configuração das fun-
cionalidades e do na rede social. Disponível em: < https://www.instagram.com/por-
talbrasil/>.
Figura 3 – Imagem de uma postagem no Instagram
Imagem que
ilustra o perfil
Número de
postagens
Imagens
postadas
Usuários que
seguem
Usuários
seguidos
Nome do
usuário
Fonte: PORTAL BRASIL, 2017.
Outra rede social muito utilizada é o WhatsApp. Vamos conhecer um pouco mais sobre ela?
3 WhatsApp
O WhatsApp é um aplicativo que funciona em diferentes sistemas operacionais, e é voltado 
para o compartilhamento de mensagens, de forma gratuita. Por meio dele, podemos criar também 
grupos com até 50 usuários (TERRA, 2015).
MARKETING DIGITAL
 – 58 – 
https://www.instagram.com/portalbrasil/
https://www.instagram.com/portalbrasil/
Figura 4 – WhatsApp
Fonte: BUNG KAN, THAILAND/Shutterstock.com
FIQUE ATENTO!
Com o aplicativo WhatsApp é possível realizar ações de marketing digital.
Para acesso à ferramenta, é necessário fazer o download do aplicativo e cadastrar o número

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