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Resumo Capítulo 8

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Direito geral de Igualdade
	Assim como os direitos de liberdade temos os direitos de igualdade que podem ser tanto gerais ou específicos, mas trataremos agora do artigo 3º § 1ª dos direitos gerais de liberdade.
	Esse direito está declarado na Constituição alemã dizendo que: “Todos são iguais perante a lei” que nada mais quer retratar que no uso do direito ou na presença da lei devemos aplicar uma igualdade isso é o que foi pensado exclusivamente durante muito tempo, mas estava errado porque acabava excluindo o legislador. O que Anschütz disse era para que: “As leis devem ser executadas sem considerações pessoais”. 
	Por isso a aplicação da lei acaba sendo tão difícil em alguns aspectos, pois para se avaliar um caso precisaria estar neutro e sem considerar o acusado e para a formulação da lei ou da pena, pois deve se levar em conta questões sobre ambiguidade, valores vagos para que o exercício da discrição seja feito de maneira correta. Porem se pensado em um aspecto mais geral acaba sendo simples pensar na formulação de uma lei, pois ela ira tratar da integração de um grupo que será “punido” (caso descumprirem) e outro que ficará livre, pois seguirá o que foi proposto.
	Já obedecer também se torna simples se as normas jurídicas usadas para se criar a lei for válida e auxiliar no processo de igualdade assim englobando todos os órgãos competentes na atuação do direito, sendo que o legislador nesse caso se torna desvinculado e vê seu trabalho garantido quando esse item fundamental é atingido 
	Há argumentos no artigo 3º § 1ª da Constituição alemã que se opõem porque para o direito de igualdade que é o fundamental nesse artigo ele precisa primeiro agir de forma igualitária em todos os três poderes não podendo excluir ou diferenciar os legisladores. O Tribunal Constitucional Federal quando assumiu ela considerou a idéia principal de Anschütz abrangendo para os legisladores e tirando alguns problemas de jurisprudência o restante foi aceito sem nenhum problema.
	Para o dever de igualdade ser conquistado como direito é necessário que o legislador pense em que nível as pessoas estão, pois não se pode se considerar todos no patamar jurídico porque isso criaria normas injustas, incompatíveis com a finalidade e sem sentido com isso piorando a execução das leis e para o que elas iriam servir. E considerar todos na mesma categoria seria considerar os eleitores como eleitos, que os vendedores irão ganhar o valor da venda e isso não é possível para se geraras leis e abrangê-las pra todos porque não é essa a realidade e se fosse iriam alcançar resultados muitos limitados e curtos.
	O legislador deve pensar na população a dividindo em grupos iguais e desiguais assim elaborando as leis e pensar que em cada grupo tem muitas variações internas e que em um projeto de lei todas essas variações devem ser inclusas para se gerar um resultado que agrade a todos e outra que controle os desiguais para que não atrapalhem o direcionamento da sociedade. E prevendo consequências jurídicas para aqueles que se desviarem da igualdade e sendo assim pode se associar aos princípios de Hare sobre universalização ligada na justiça de Perelman, assumindo que todos os iguais sejam tratados como iguais.
	As pessoas devem ser interpretadas em diversos grupos, mas grupos com características em comum é que devem ser apreciadas como pontos ligantes entre grupos e assim as normas jurídicas e de juízo devem respeitar esses aspectos e o legislador pensar em formas de igualar as leis para os dois grupos sem os perder. Pois a Igualdade ou a desigualdade fática parcial ela acaba excluindo um ou punindo o outro por um determinado crime sendo assim a tendo que avaliar que esse tipo fático parcial não faz bem para se alcançar a igualdade interna.
	As normas de igualdade fática parcial como visto não é melhor forma para se alcançar o tema principal do artigo 3º § Iª da Constituição alemã porque ela tende a ver que um pode ser diferente do outro e punir de acordo com o que se pensa já uma igualdade valorizada se trata dos valores empregados em um determinado contexto ou para algo e material se vai de valores matérias dado a determinado objeto que teria que ser classificado e quantificado de maneira correta.
	O Tribunal Constitucional Federal esclarece que o enunciado sobre a igualdade seja sempre comparado e aos pares para não haver diferenciações sobre os que estão sendo julgados e que se for necessário um júri extenso que esse raciocine dessa maneira para que se chegue no mesmo patamar da busca pela igualdade preservando os dois lados .
	Se a arbitrariedade for usada é necessário que a “balança do julgamento” esteja sempre nivelada sobre todos e que as penas sejam cumpridas de acordo com o que foi cometido para que a o assunto discutido nesse trabalho seja alcançado. O legislador deve se atentar para termos essenciais para sua formulação que são: substancialmente, arbitrariamente e igual. Pois com essas palavras bem alinhadas irá conseguir realizar seu trabalho.
	Essas palavras se juntam formando formulas que irão auxiliar no uso do direito a primeira e segunda expressam a mesma coisa, mas de jeitos diferentes que no final retratam a igualdade valorativa, mas precisa ser levada em conta na segunda para não acabar cometendo um deslize e se tornar desigual. Agora se comparamos a segunda e a terceira há um problema porque ela pode se referir de maneira literal onde a segunda fórmula seria incorreta pois entraria em um contradição nesse processo se você revisar as três irá verificar que a primeira busca uma igualdade fática parcial na segunda a substancial e a terceira se há uma arbitrariedade.
	Já em um contexto menos literal que seria a segunda analisada nessas formulas o termo arbitrariamente na terceira se torna uma redundância então acaba se referindo que a 3º tem o mesmo significado que a 2º nesse caso o processo de igualdade deixa de três partes e fica apenas com 2 onde a primeira busca a igualdade e uma igualdade fática parcial e na segunda se essa fática é substancial.
	Para se responder qual é a melhor teoria temos que nos basear no que diz o Tribunal Constitucional Federal que diz que a arbitrariedade pode romper a igualdade se a se o tratamento for usado sem base nas leis ou se ele corromper princípios naturais se desviando do caso, portanto chegamos que a igualdade só não é respeitada se a arbitrariedade for desigual ou se a igualdade for substancial parcial.
Portanto chegamos nesse pensamento: Uma igualdade substancial está presente nos casos em que um tratamento desigual for necessariamente arbitrário. Mas para não se tornar repetitivo e pensar nas frases expostas temos que tratar e pensar nas frases as vezes independentemente e os sentidos muitas das vezes são invertidos chegaremos a outras raciocínios que se baseiam em igualdade fática parcial, valorativa ou relevante mas esses conceitos não são aceitos.
	Se fosse aceito dessa maneira teria que a igualdade não é uma arbitrariedade desigual que já foi dito que se algo sai dos padrões impostos e pensados pelo legislador para determinado grupo não importando se é A ou B ou se quem está julgando interfere de maneira negativa a igualdade sai prejudicada
	A igualdade relevante ela abre um leque infinito de teorias o de razoes porque está baseada no que o individuo acha e se nesse aspecto ocorrer uma diferenciação por valores isso implica em uma arbitrariedade desigual não valendo. Sobra se então a igualdade valorativa que depende de um valor para as coisas ou sobre como a pessoa avalia ou que “nota” ela da para a ação isso leva a uma igualdade parcial, pois a valorização pode pesar um pouco para um e menos para outro assim leva a arbitrariedade desigual não sendo o correto pra o ambiente jurídico levando a algo supérfluo.
	Quando não se tem uma razão para um determinado pedido ou requerimento o uso de tratamento igual é obrigatório para que uma analise pela justiça seja feito de uma maneira segura e eficaz garantindo que a discrição e o mantimento das normas jurídicas sejam eficazes. Porem comodiz que a igualdade deve ser igual e a desigualdade o desigual por isso se a razão não tiver uma permissibilidade garante que o tratamento igual seja aplicado.
	O Tribunal Constitucional Federal não pode se tornar umacorte para julgamentos dos legisladores, pois nesse caso elas ganhariam repercussões ilimitadas assim corrompendo a pratica da igualdade, pois o ser acabaria sofrendo o mais alto nível de justiça interferindo no sue futuro e o legislador deve pensar e elaborar muito bem as normas jurídicas para que alcancem todos, mas com igualdade.
	Foram explicadas as características de igualdade, mas não a igualdade jurídica em si e nesse caso o Estado não precisa garantir meios para isso, por exemplo, duas pessoas podem ser tratadas desigualmente, mas juridicamente iguais já na os carentes e não carentes podem ter uma diferenciação jurídica, pois o carente não terá como arcar os custos de advogados e demais itens de um processo.
	Há muitos lugares onde para se obter a igualdade jurídica foram implementados processos de garantias as pessoas onde é escolhido um advogado publico para representar caso essa não tenha condições de pagar. Nos partidos políticos a simples questão de um obter certa vantagem ou beneficio sobre outro já gera um aumento significativo da desigualdade fazendo com que apareça um paradoxo de igualdade que pode ser desfeito pela simples renuncia ao direito jurídico ou ao direito fático, mas o abandono do direito não pode ser, pois é um direito fundamental e constitucional e não deve se abrir mão dele para se ter a igualdade fática.
	Mas também deve se pensar se vale à pena largar a igualdade fática, pois nela a pessoa pode ter direitos subentendidos que acabam às vezes fazendo mal para o individuo. Mas se analisar o aspecto teórico-epistemológico com uma visão dogmática ira perceber que é possível juntar as duas igualdades e ainda sobrar um amplo espectro para outras análises.
	Portanto a igualdade fática ele serve para ser um contra ponto, pois se algo e desigual ele aplicar a igualdade e vice-versa, mas, além disso, ela também expressa direitos que podem estar mascarados e revela características sobre a pessoa que pessoa que a utiliza como sendo uma pessoal mais subjetiva.
	Se juntar todos os direitos de uma pessoa poderia dizer que os direitos de igualdade definitivos abstratos, os direitos de igualdade definitivos concretos e os direitos de igualdade prima abstratos, como sendo os principais para ela. Há outros que são dados, conquistados.

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