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Mortalidade Materna

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INDICADORES DE 
MORTALIDADE MATERNA
PRO.ENF. TAILMA S. LINO
As estatísticas sobre mortalidade 
são bastante utilizadas para a 
análise das condições de saúde das 
populações. Não esquecendo de 
considerar os determinantes 
sociais.
As mulheres mostram-se
como maioria da população
brasileira (65%) e as principais
usuárias do Sistema Único de Saúde
(SUS).
PRINCIPAIS 
CAUSAS DE 
MORTE DA 
POPULAÇÃO 
FEMININA 
DOENÇAS 
CARDIOVASCULARES
, DESTACANDO-SE O 
INFARTO AGUDO 
DO MIOCÁRDIO E O 
AVC
NEOPLASIAS, 
PRINCIPALMENT
E O CÂNCER DE 
MAMA, DE 
PULMÃO E O DE 
COLO DO 
ÚTERO; 
CAUSAS
EXTERNAS
DOENÇAS DO 
APARELHO 
RESPIRATÓRIO, 
MARCADAMENT
E AS 
PNEUMONIAS
DOENÇAS 
ENDÓCRINAS, 
NUTRICIONAIS E 
METABÓLICAS, 
COM DESTAQUE 
PARA O 
DIABETES; 
A mortalidade associada ao ciclo gravídico-
puerperal e ao aborto não aparece entre as dez
primeiras causas de óbito na faixa de 10 a 49
anos.
No entanto, a gravidade do problema é
evidenciada quando se chama atenção para o
fato da GRAVIDEZ SER UM PROCESSO
FISIOLÓGICO do corpo da mulher.
Considerado uma das 
mais graves 
VIOLAÇÕES dos 
direitos humanos 
das mulheres
TRAGÉDIA 
EVITÁVEL 
EM 92% DOS 
CASOS
A mortalidade materna é um bom indicador para avaliar as 
condições de saúde de uma população
A partir de análises das condições em que e como morrem as mulheres, 
pode-se avaliar o grau de desenvolvimento de uma determinada sociedade
Razões de Mortalidade Materna (RMM) elevadas são 
indicativas
A redução da mortalidade materna no Brasil é ainda um 
desafio para os serviços de saúde e a sociedade
De precárias condições socioeconômicas, baixo grau de informação e escolaridade, 
dinâmicas familiares em que a violência está presente e, sobretudo, dificuldades de 
acesso a serviços de saúde de boa qualidade.
As altas taxas configuram-se um grave problema de saúde pública, atingindo desigualmente as regiões 
brasileiras, com maior prevalência entre mulheres das classes sociais com menor ingresso aos bens sociais.
➢ Avalia:
1. Acesso ao sistema de saúde
2. Planejamento Familiar
3. Pré-natal
4. Atendimento hospitalar
5. Falhas estruturais
6. Qualidade da Saúde ofertada
◦ Segundo a OMS cerca de 830 mulheres morrem em decorrências a complicações da
gestação ou relacionadas com o parto todos os dias.
◦ O Ministério da Saúde afirma que a mortalidade materna diminuiu no Brasil em torno
58%, entre 1990 e 2015, de 143 para 60 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos.
◦ Levando em consideração os dados de 2010 a 2015, sendo o último ano ainda com
dados preliminares, a proporção da mortalidade materna diminuiu de 12%, saindo de
67,9 para 60 por 100 mil nascidos.
◦ Segundo o Ministério da Saúde, em 2018, a RMM foi de 59,1 óbitos para cada 
100 mil nascidos vivos, mantendo-se elevando das metas firmadas com a Organização 
das Nações Unidas (ONU)
A meta estabelecida até o fim deste ano pelos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM), da ONU, era chegar a 
uma taxa de 35 mortes por 100 mil nascimentos.
Em 2015, o Brasil 
teve um índice de 
60 óbitos 
maternos por 100 
mil nascidos 
vivos.
Em 2015, 303 mil mulheres morreram por complicações na gravidez e no parto. 
Quase todas essas mortes ocorreram em países em desenvolvimento ou
subdesenvolvidos (99%)
Atualmente, segundo os Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável (ODS), a meta é 
reduzir, até 2030, a taxa de M.M. para 70 óbitos 
para cada 100 mil nascidos vivos
Fonte: MS/SVS/CGIAE – Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).
HIPERTENSÃO ocorrem principalmente pela má qualidade da assistência no pré-
natal.
HEMORRAGIAS ocorrem principalmente por abortamento intencional, cesáreas e 
condutas inadequadas durante assistência ao trabalho de parto 
ALTAS TAXAS DE CESÁREAS média de cesáreas realizadas no Brasil é de 46,6%, bem 
acima dos 15% recomendados pela Organização Mundial da Saúde. Na rede privada, a taxa chega a 85%. E esse 
procedimento traz três vezes mais risco de morte materna do que o parto normal.
VIOLÊNCIA OBSTETRA (o uso sem critério de medicamentos como a ocitocina para 
acelerar o trabalho de parto vaginal – o que pode aumentar o risco de hemorragia; o modelo "hospitalizador" 
estabelecido como paradigma para o parto, com o médico no centro da equipe; e a falta de espaço para 
profissionais como enfermeiras obstetras e doulas) 
PRINCIPAIS CAUSAS DA MORTALIDADE MATERNA NO 
BRASIL E NO MUNDO
MORTE MATERNA (ÓBITO MATERNO)
Morte materna é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias
após o término da gestação, independentemente da duração ou da
localização da gravidez. É causada por qualquer fator relacionado ou
agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela.
NÃO É CONSIDERADA MORTE MATERNA A QUE É PROVOCADA 
POR FATORES ACIDENTAIS OU INCIDENTAIS.
As mortes maternas por causas obstétricas podem ser de dois tipos: as 
obstétricas diretas e as obstétricas indiretas.
OBSTÉTRICA DIRETA
aquela que ocorre por complicações obstétricas durante gravidez, parto ou 
puerpério devido a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou a uma 
cadeia de eventos resultantes de qualquer dessas causas.
SÃO ELAS:
▪ Gravidez ectópica, mola hidatiforme e aborto e as complicações destes agravos(infecções, 
hemorragias, etc);
▪ Hipertensão gestacional , pré-eclâmpsia, eclampsia, tromboses, infecções por outras causas, etc;
▪ Diabetes mellitus gestacional;
▪ Ruptura prematura de membranas, descolamento prematuro de placenta, hemorragias, obstrução
do trabalho de parto, ruptura de útero, complicações pulmonares ou cardíacas devido ao TP,
complicações da anestesia, infecção puerperal, etc.
▪ Neoplasia de placenta;
▪ Transtornos mentais associados ao puerpério;
OBSTÉTRICA INDIRETA
aquela resultante de doenças que existiam antes da gestação ou que se 
desenvolveram durante esse período, não provocadas por causas obstétricas 
diretas, mas agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez.
SÃO ELAS:
▪ Hipertensão pré-existente, doenças cardíacas e renais pré-existentes ou
◦ adquiridas;
▪ Diabetes mellitus pré-existente;
▪ Desnutrição na gravidez
▪ Doenças infecciosas e parasitárias complicando a gravidez, anemia, doenças endócrinas,
etc.
▪ Tétano
▪ AIDS
MORTE MATERNA NÃO 
OBSTÉTRICA
MORTALIDADE DE MULHERES 
EM IDADE FÉRTIL
Morte materna não obstétrica é a resultante de 
causas incidentais ou acidentais não relacionadas à 
gravidez e seu manejo. Estes óbitos não são 
incluídos no cálculo da razão de mortalidade 
materna.
EX: acidentes de transporte, etc.
Internacionalmente, corresponde aos óbitos de
mulheres na faixa de 15 a 49 anos de idade.
No Brasil, a faixa etária analisada é de 10 a 49
anos .
RAZÃO DE MORTALIDADE 
MATERNA
Relaciona as mortes maternas obstétricas diretas e indireta s com o 
número de nascidos vivos , e é expresso por 1 00.000 nascidos vivos
▪No Brasil, a RMM, no período de 1980 a 1986, apresentou uma tendência de queda,
provavelmente relacionada à expansão da rede pública de saúde e ao aumento da cobertura das
ações obstétricas e de planejamento familiar.
▪ De 1987 a 1 996, a RMM manteve-se estável.
▪ Em 1996, houve a inclusão na Declaração de Óbito (DO) de uma variante que permite
identificar as mulheres grávidas por ocasião do óbito e até um ano após o parto (morte materna
tardia). Nesse período, o MS investiu na implantação de Comitês Estaduais de Morte Materna.
▪ Em 1997 e 1998, aumentou a razão de mortalidade materna, principalmente, devido a causas
obstétricas indiretas, óbitos de difícil registro, sugerindo uma melhoria desse dado
(BRASIL,2003).
▪ A queda da mortalidade materna de 1999 a 2001 pode estar associada a uma melhoria na
qualidade da atenção obstétrica e ao planejamento familiar.
No Brasil, dois fatores dificultam o real 
monitoramento do nível e da
tendência da mortalidade materna
SUBINFORMAÇÃO
é o preenchimento incorreto das 
declarações de
óbito, quandose omite que a morte 
teve causa relacionada à gestação, ao 
parto ou ao puerpério. Isso ocorre 
pelo desconhecimento dos médicos 
quanto ao correto preenchimento da 
declaração de óbito e quanto à
relevância desse documento como 
fonte de dados de saúde.
SUB-REGISTRO
é a omissão do registro do óbito em 
cartório, freqüente
nas regiões Norte, Nordeste e 
Centro-Oeste, seja pela dificuldade 
de acesso aos cartórios, pela 
existência de cemitérios irregulares 
ou à falta de informação da 
população quanto à importância da 
declaração de óbito
como instrumento de cidadania.
ASPECTOS LEGAIS
◦ 15/12/1999 – Portaria n.º 1.399 - estabelece que a vigilância epidemiológica da mortalidade
infantil e materna é uma das atribuições do município, cabendo a ele garantir estrutura e
equipes compatíveis com o exercício dessas atividades.
◦ 28/05/2003 - Portaria n.º 653 - estabelece que o óbito materno passa a ser considerado evento
de notificação compulsória, tornando obrigatória a investigação, por parte de todos os municípios,
dos óbitos de mulheres em idade fértil cujas causas possam ocultar o óbito materno.
◦ 05/06/2008 - Portaria GM n.º 1119 - Regulamenta que a Vigilância de Óbitos Maternos deve
ser realizada por profissionais de saúde designados pelas autoridades de vigilância em saúde
da esfera municipal, estadual, do Distrito Federal e federal para todos os eventos confirmados ou
não, independentes do local de ocorrência.
◦Reportagem Aumenta o número de Mortalidade Materna no 
Barasil segundo a OMS – 2018.
https://globoplay.globo.com/v/6898960/
◦No Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e Dia 
Nacional de Redução da Mortalidade Materna "mortalidade 
materna e direitos das gestantes", com a coordenadora de Saúde 
das Mulheres, Mônica Neri – Ministério da Saúde/2018
https://www.facebook.com/watch/?v=2044097425608863
https://globoplay.globo.com/v/6898960/
https://globoplay.globo.com/v/6898960/
https://www.facebook.com/watch/?v=2044097425608863
COMITÊS DE MORTALIDADE MATERNA
São organismos interinstitucionais, de caráter eminentemente educativo, com atuação
sigilosa, não coercitiva ou punitiva.
Congregam instituições governamentais e da sociedade civil organizada, contando com
participação multiprofissional, visam analisar todos os óbitos maternos e apontar
medidas de intervenção para a sua redução na região de abrangência.
Constituem-se como importantes instrumentos de gestão que permitem avaliar a
qualidade da assistência a saúde prestada a mulher, para subsidiar as políticas publicas e
as ações de intervenção.
https://youtu.be/MdKVxrUNQC0
https://youtu.be/MdKVxrUNQC0
E imprescindível a organização de comitês hospitalares que 
representem um espaço para discussão entre os profissionais de 
saúde e gestores do hospital e que viabilize, por meio da reflexão e da 
analise critica dos óbitos ocorridos no estabelecimento de saúde, a 
identificação das responsabilidades e de medidas para evitar novos 
óbitos. Esses comitês podem contribuir, sobremaneira, para o 
levantamento de dados nas instituições hospitalares.
PERFIL DA MORTALIDADE MATERNA EM MS
No Mato Grosso do Sul, de 2013 a 2018, foram notificados 4680 óbitos de
Mulheres em Idade Fértil (MIF)
Quanto ao perfil sociodemográfico, observou-se predomínio de óbitos 
maternos, entre mulheres de raça/cor branca (52,38%), seguida da parda 
com 38,10%, na faixa etária de 20 a 34 anos (76,19%) e escolaridade entre 8 
a 11 anos (61,90%)
128 
mortes 
maternas
A RMM de 
58,85 mortes 
por 100.000 
(NV)
Razão de Mortalidade Materna (por 100.000 NV). Brasil, 
Centro-Oeste e Mato Grosso do Sul, 2013 a 2017*
Fontes: Módulo web de Mortalidade Materna/SIM e SINASC *Dados parciais, atualizados em 27/02/2018
GESTAÇÃO X C OVID-19
▪A Principio estudos sugeriram que as mulheres grávidas não corriam 
um risco maior de complicações devido à infecção por COVID-19.
▪Porem investigações recentes da Suécia e do Os EUA indicaram que 
mulheres grávidas e mulheres no pós-parto têm maior risco de doenças 
graves complicações associadas ao COVID-19.
8207 casos de 
COVID-19 
na população 
obstétrica
Uma analise realizada demostrou que existe
um maior risco de admissão na UTI e 
ventilação mecânica em comparação com 
não grávidas mulheres, embora nenhum 
risco maior de mortalidade tenha sido 
identificado
Dados de julho de 2020 relatam a ocorrência de 160 óbitos maternos no mundo.
DOCUMENTADAS EM PAÍSES DE ALTA RENDA 
DOCUMENTADAS EM PAÍSES DE RENDA MÉDIA 
OCORRERAM NO BRASIL
QUE REPRESENTA
▪ 72% dos casos fatais entre gestantes ou puérperas com COVID-19 foram admitidos 
na UTI 
▪ 15% não receberam suporte ventilatório
▪ 28% que morreram não tiveram acesso a um leito de UTI
▪ 36% não foram intubadas
Até o dia 29/07 já foram registradas 236 mortes maternas em decorrência do COVID-
19
BRASIL
Por mais que ainda não existam evidencias cientificas concretas sobre
o assunto, a gestação já é considerada um fator de risco para 
complicações em decorrência do COVD-19, que podem está ligadas 
as alterações fisiológicas nos sistemas cardiovasculares, imunológico e 
na coagulação
Desde do início de Abril, o 
Ministério da Saúde adicionou as 
gestantes como grupo de risco 
para a COVID-19, independente 
de serem ou não de alto risco. 
Desta forma é essencial a atenção 
e cuidados redobrados na 
gravidez e no puerpério 
🤰Gestantes com Covid-19 podem transmitir o vírus para o bebê?
Existem poucos relatos desses casos até o momento, mas ao que tudo 
indica, em geral os bebês ficam bem. Um trabalho publicado essa 
semana analisou 33 recém-nascidos de mães com Covid-19, e três 
deles testaram positivo para o vírus e desenvolveram pneumonia 
(nesses casos não sabemos se o contágio ocorreu durante a gravidez 
ou após o parto). 
🤰Gestantes com Covid-19 devem ter o bebê por cesárea?
A infecção pelo novo coronavírus por si só não é um indicativo de 
cesárea, e esta deve ser realizada somente quando necessária. Um 
estudo avaliou a presença do vírus na secreção vaginal de uma mulher 
com Covid-19 e o resultado foi negativo. 
🤰O recém-nascido de uma mãe com Covid-19 corre riscos?
Em fevereiro, um estudo publicado com 9 gestantes com Covid-19 demonstrou que em nenhum caso ocorreu a
transmissão. Logo depois, foram registrados dois casos de recém-nascidos com Covid-19, mas não foi possível
determinar se a infecção foi adquirida durante a gestação ou depois. Um estudo publicado essa semana mostrou
o caso de um bebê com teste positivo para a fase aguda de Covid-19 logo após o nascimento. A mãe estava
internada com pneumonia causada pela doença. Ou seja, possivelmente nesse caso ocorreu a transmissão
vertical.
🤱Mulheres com Covid-19 podem amamentar?
Sim. A Sociedade Brasileira de Pediatria refere que não há 
registros de presença do vírus no leite materno. Contudo, a 
mulher deve usar precauções de higiene, como lavagem das 
mãos, e preferencialmente usar uma máscara enquanto 
amamenta. As mesmas recomendações valem para segurar r 
manipular o bebê.
Entrevista com a Dr. Melania Amorim
https://g1.globo.com/globonews/jornal-globonews-edicao-das-10/video/brasil-registra-
77-das-mortes-de-gestantes-do-mundo-8738569.ghtml
https://g1.globo.com/globonews/jornal-globonews-edicao-das-10/video/brasil-registra-77-das-mortes-de-gestantes-do-mundo-8738569.ghtml

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