Tutelas Provisórias

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Processo Civil II 
 
Tutelas 
 
Tutela Provisória: Tem juízo de probabilidade, não são definitivas; 
não há certeza, análise superficial do litígio, o convence de forma 
precária que seu direito é bom 
Precária pois a liminar pode ser revogada a qualquer tempo 
(impossibilita de sofrer os efeitos da coisa julgada). 
 
Conserva sua eficácia na pendencia do processo, mas pode ser 
revogada. 
Modificação ou revogação pode ocorrer com novos elementos (juízo 
de certeza), não foram vistos no momento da decisão. 
 
 
 
 
Tutela Definitiva: o juiz esgota o conhecimento da matéria, 
valoração das provas e ele conclui. Desde que obedeça e garanta o 
cumprimento do devido processo legal e ampla defesa. 
 
Pode haver tutela para: 
- Efetivar direitos (ações executivas) 
- Certificar direitos (satisfativa – declaratória, constitutiva e 
condenatória) 
 
- Assecuratória (cautelar – conservar direito do autor, neutraliza 
efeito maléfico do tempo – Garantir que esse processo seja efetivo) 
 
Cautelar: 
Característica: referibilidade e temporabilidade 
Satisfaz e depois diz o direito. 
Eficácia limitada no tempo – pois vai depender se o direito principal 
vai ser obtido ou não. Se extingue com a obtenção do direito. 
O que era assecuratório vira satisfativa; 
 
Tutelas Provisórias: Antecipada; cautelar; evidência. 
 
Antecipada (satisfativa e urgente – satisfaz o direito diante de uma 
urgência – antecipa a prestação jurisdicional – risco e urgente. 
Ex.: cirurgia/ou medicamento que está sendo negada pelo plano de 
saúde – tão urgente que pode ser de difícil reparação 
– Antecipa o bem da vida pretendido); 
- Satisfativa para depois dizer o direito (situação de urgência) 
- Art. 303 à 304. 
 
Cautelar: Fundada em urgência, mas é conservativa; 
- Conservar para depois garantir a eficácia da tutela; 
- Urgência, mas busca conservar o direito para depois dizer a quem 
ele pertence, para ter a efetividade do processo. 
 
Ex.: Devendo 200 mil reais, com elementos que o sujeito está 
dilapidando seu patrimônio, mas pode pedir uma tutela cautelar para 
bloquear os bens, para que essa dívida tenha efetividade de 
cobrança (provas, alegações). 
- O juiz bloqueia (conservar), após conferir (dá-se o direito, satisfaz) 
- Caso não procedente, libera os bens. 
Art. 305 à 310. 
 
Evidência: Não é urgente, ela é exclusivamente satisfativa; 
Unicamente satisfativa, não está sustentada na urgência e o direito 
do autor é tão evidente que o juiz já satisfaz; 
- Tão evidente que não precisa ouvir o réu (independente de 
demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do 
processo) 
 
- Ex.: busca e apreensão de automóveis. 
 
- Como sumulado, ser proibido sobre usar defesa da honra, STF 
proibiu esse tipo de defesa. 
– Como também o caso de responsabilidade objetiva para o 
consumidor. 
 
Casos do 311 onde cabe a tutela de evidência: 
Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração 
de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: 
 
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório 
da parte; 
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver 
tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; 
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do 
contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto 
custodiado, sob cominação de multa; 
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos 
do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável. 
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente. 
 
ANTECIPADA: PROVISÓRIA; SATISFATIVA; URGENTE; 
CAUTELAR: PROVISÓRIA; CONSERVATIVA; URGENTE; 
EVIDÊNCIA: PROVISÓRIA; SATISFATIVA; (SEM URGÊNCIA).