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Dor toracica Resumao Clinica medica e farmacologia Resumo centrado nos assuntos dados em sala de aula: Clinica medica - Fibrilação atrial Farmacologia - Sindrome coronariana aguda - Dor torácica de origem gástrica - Dor torácica de origem psicogênica Clinica medica Arritmias Caso clínico Paciente do sexo feminino, 38 anos, dá entrada no PS com queixa de dor torácica e sensação de batedeira iniciados a 1 hora. Informa que os sintomas já tinham surgido anteriormente, mas que cessaram de forma espontânea. Nega doenças prévias, tabagismo e etilismo. Sem histórico de DCV na família. Protocolo de dor toracica 1) Definir o tipo de dor Tipo A: definitivamente anginosa Tipo B: provavelmente anginosa Tipo C: provavelmente não anginosa Tipo D: definitivamente não anginosa Como definir? Com as 5 perguntas de dor torácica: 1- Tipo 2- Duração 3- Fatores desencadeantes e de alívio 4- Sintomas adrenérgicos associados 5- Localização As perguntas irão direcionar para sua conduta: 1) Conduta. para dor cardíaca isquêmica 2) Conduta para dor cardíaca não isquêmica 3) Conduta para dor não cardíaca 2) Exame físico No exame físico, vou procurar sinais de alerta para iniciar ou não o protocolo de dor torácica *Claro que em uma dor tipo A, você vai iniciar de qualquer forma, mas se você tem um paciente tipo C/D, é crucial o exame físico para tomada de decisão Sinais de alarme - Perda de consciência - Dispnéia - Sudorese - Rebaixamento do nível de consciência - Diminuição da ECG desde a entrada ou ECG <8 - PAS <90 mmHg e PAM <60 mmHg - FC >140 bpm ou <40 bpm - FR >30 rpm - Saturação <88% - Desconforto respiratório (tiragem intercostal, batimento da asa de nariz ou uso de musculatura acessória) Exame físico da paciente: PA: 130/80 mmHg FR: 18 rpm FC: 170 bpm Saturação: 96% Levemente hipocorada, discreta sudorese, pulsos cheios, irregular, sem edemas RCI em 2T sem sopros MVF sem RA Tem sinais de alarme? Sim! Então pede um ECG! @resumeves ~ Do 3) Eletrocardiograma em até 10 min Eletrocardiograma do paciente: Alterações: - Taquicardia - QRS estreito (supraventricular) - Ausência de onda P - Presença de onda F - Irregularidade RR (espaço entre as espiculas é diferente, uns maiores, outros menores) Diagnóstico: Fibrilação atrial 4) Quais exames peço para esse diagnóstico? - Marcadores de necrose miocárdica (CK-MB e troponina) - que já está no protocolo de dor torácica - Ecocardiograma (ver a existência de trombos e mecânica cardíaca) Mais específico: E. transesofágico (visualiza melhor os trombos) - Hemograma - Eletrólitos (K e Mg) - Função tireoidiana Como fazer o calculo da frequencia cardiaca irregular no eletro? Pegar D2 e contar quantas espiculas R você tem e multiplicar por 6 - Você tem a FC em 1 min Ex: 19 espículas 19 x 6 = 114 bpm Fibrilacao atrial Conceito - Taquicardia supraventricular com ausência de onda P, presença de onda F (as vezes) e irregularidade RR Epidemiologia - Mais comum a partir dos 40 anos - Pode ocorrer antes dos 20 (relação com drogas e álcool) Causas - HAS - Aumento da pressão pulmonar - Doenças valvares - Doença miocárdica (miocardite, amiloidose...) - Alteração da válvula semilunar causando hipertrofia de ventrículo - Tumores intracardíacos - Pericardite - Problema no sistema de condução - Drogas ilícitas - Medicamentos - Álcool - Cafeína - Hipertireoidismo - Feocromocitoma - Pós operatório de cirurgias cardíacas, pulmonares e esofagianas (...) Classificacao Paroxística - Surge e desaparece em menos de 7 dias Persistente - Durando mais que 7 dias necessitando de reversão química ou elétrica Permanente (FA crônica) - Faz tratamento e não reverte Complicacao - Trombos Os trombos migram, podem ir pro SNC e fazer um AVC isquêmico - FA é causa comum de AVC em pacientes jovens Importante pesquisar a possibilidade de trombos nesses pacientes! Tratamento 1) Avaliar estabilidade hemodinâmica Instável: cardioversão Estável: BB Função do BB - Controle da FC Heparina - Não importa quanto tempo de FA, o paciente sempre vai receber heparina - Caso tenha um trombo, a heparina ira diminuí-lo, evitando um acidente cerebrovascular 2) Paciente estável, com menos de 24 horas - Controle da FC com BB - Caso não volte para o ritmo, fazer cardioversão química - Caso não volte para o ritmo, fazer cardioversão elétrica 3) Paciente que não volta ao normal após cardioversão elétrica - Fazer o controle da FC com BB - Fazer controle da anticoagulação no tempo de INR 2-3 Trombo - Se forma no AE, pois o refluxo é mais turbulento, e ele tem uma aurícula (espaço maior onde o sangue roda e ativa plaquetas) - Pelo trombo estar em câmaras esquerdas, consegue ir para a circulação sistêmica Ps: não faz TEP (apenas se tiver comunicação interatrial ou interventricular) Quando tempo eu espero pós BB e heparina para iniciar cardioversão? - No máximo 6 horas *Quanto mais o paciente está em arritmia, maior risco de formação de trombos 4) Paciente com mais de 48 horas - Controle da FC E se não tiver BB? - BCC - Cedilanide (digoxina na forma EV) - Amiodarona - Anticoagulação (heparina, depois um oral, como a warfarina) Fazer controle do INR para warfarina *Orientar o paciente a não utilizar AAS e comer vegetais verdes para não sangrar Paciente já tá com anticoagulante - Pede INR - Inicia heparina apenas se INR não estiver entre 2-3 Resumo - Em hospital grande, fazer ecocardiograma - Caso não tenha trombo, fazer cardioversão química ou elétrica - Após cardioversão, anticoagular por no mínimo 4 semanas - Caso tenha trombo, fazer anticoagulante por no mínimo 3 semanas antes da cardioversão, e após, mais 4 semanas de anticoagulante Sempre faço cardioversão? Sim, pois o paciente perde a contração atrial no final do ciclo cardíaco, na diástole 5) Paciente instável - Não pensar em BB e heparina - Fazer cardioversão É necessário estabilizar o paciente! Cardioversão no paciente instável Opções: - Pode ter um trombo, e aí a cardioversão fazer esse trombo migrar e causar um acidente vascular - Paciente isquêmico ter necrose na parede por estar já com uma parede friável prévia Se fizer heparina antes pode sangrar pro pericárdio e fazer um tamponamento cardíaco Por isso não hepariniza paciente instável antes da cardioversão, pois pode dar tamponamento cardíaco Medicamentos para manter ritmo sinusial - Proprafenona (1º escolha) - Sotalol (2º escolha) - Amiodarona (3º escolha) Proprafenona - Paciente que não tem cardiopatia estrutural, sem lesões no coração Amiodarona - Paciente com hipertrofia de VE, DIC ou ICC Paciente que não melhora com antiarrítmico oral - Ablação por cateter (ritmologista) 6) Fibrilação atrial paroxística menor que 7 dias ou que reverte espontaneamente - Controle da FC (propafenona, sotalol...) - Se não der certo primeiras escolhas, amiodarona - Se não der certo amiodarona, ablação por cateter Sotalol - DC sem ICC APENAS *Geralmente reversão química é feita com amiodarona (é o que tem no local) Orientacao de anticoagulacao na FA Score de CHADS Pacientes com 2 ou mais pontos = anticoagulante Score de CHADS VASC - Pacientes de baixo risco (0 pontos) - Pacientes de médio risco (1 ponto) - Pacientes de alto risco (2 ou mais pontos) Score de HAS BLED - Pacientes com 3 ou mais tem maior risco de sangramento Opção alternativa - Não fazer anticoagulante - Fazer dupla agregação com AAS e clopidogrel Risco de trombo Risco de trombo Risco de sangramento Estrategia pocket pill Objetivo - Evitar que o paciente que tem FA solitária não procure o pronto socorro sempre FA solitária: FA idiopática com poucos episódios de FA ao ano, menos de 12 episódios e sem cardiopatia estrutural e sem isquemia Propafenona Dose: 450 mg para pacientes com peso menor que 70kg ou 600mg para pacientes com peso maior ou igual a 70kg. Primeiro uso: Hospitalar Por que? Pois ela também tem efeito pró arrítmico, podendo causar flutuem atrial, tendo que revertero paciente Como isso não ocorrer? Fazer BB ou BCC 30 minutos antes da Propafenona para diminuir FC Se após 2 horas não houver reversão ou sentir efeitos colaterais, procurar um pronto socorro se ele tiver sentindo alguma coisa Farmacologia É necessário diferenciar: cardíaca ou não cardíaca *Diferencia-se pela história clínica e exame físico SCA - Ruptura uma placa coronariana instável, complicada pela formação de trombo intraluminal, embolização e obstrução coronária em graus variáveis Tipos: a) Angina - Estável (mais branda) - Instável b) IAM - Sem supra de ST - Com supra de ST (oclusão total do vaso) *Diferencia-se pelos exames complementares DIC mais importantes: Angina instável: sem lesão, apenas diminuição d oferta de O2 *Diferenciação: biomarcador de necrose cardíaca IAM com elevação do ST: transmural - total IAM sem elevação do ST: subendocárdico - parcial Diferenciação: eletrocardiograma Exames complementares - Eletrocardiograma - Marcadores de necrose miocárdica Marcadores de necrose miocárdica Mais utilizados: - Troponina - CK-MB As duas aumentam de 3 a 12 horas, mas a troponina tende a aumentar um pouquinho antes do que o CK-MB, e ela dura mais tempo, até 10 dias, CK-MB ao normal após 36 e 48 horas depois do infarto Creatino quinase MB - CK-MB - Enzima encontrada em vários músculos esqueléticos CK-MM (99% no músculo esquelético - não é seletiva - usar ela pode dar falso positivo) CK-MB (1% no músculo esquelético e 45% no músculo cardíaco) CK-BB (próstata, útero, placent, tireoide, cérebro e musculatura lisa) Depende do tecido - CK-MB (necrose do coração) CK-MB - 90% de sensibilidade - Elevação até 12 do evento isquêmico CK MB massa (quantidade da enzima) - Detecta tanto a enzima ativa quanto inativa - Sensibilidade de 97% - Especificidade de 90% A partir de 3-8 horas já tem aumento dos níveis Pode-se fazer 3 dosagens entre 9-12 horas, caso esteja dentro da referência, excluir SCA Troponina - Parte do processo de regulação miofibrilar, não está presente no músculo liso - Biomarcador plasmático - Subtipos T e I - Especificiidade e sensibilidade de 95% - Detectável nas primeiras 3 horas até 10 dias Padrão ouro: troponina + CKMB massa Valores referência CKMB massa < ou = 5ng/mL Troponina T < ou = 0,1ng/mL Troponina I < 0,26ng/mL Tratamento IAM com supra de ST - Sinais característicos de SCA - ECG com alteração no segmento ST - Marcadores de lesão miocárdica elevados Objetivos - Controlar sintomas (dor) - Reduzir a extensão do IAM e previnir morte coronariana (principal - reperfusão) - Reduzir risco de eventos tardios (com medicamentos diminuem o trabalho cardíaco) - Controlar os fatores de risco Medicamentos - Terapia para dor (morfina) - Terapia anti isquêmica (nitrato/BB) - facilita que o sangue chegue no tecido lesionado - Terapia anti trombótica (evitar que o trombo aumente) - Estatinas (controlar fatores de risco - placa de ateroma) Terapia de reperfusao tecidual - Deve ser feita o quanto antes para evitar perda tecidual Padrão ouro: Angioplastia com stent de urgência (mecânica) Fibrinolítico (química) - Deve ser realizado antes de 12 horas do evento, pré hospitalar se possível (antes de chegar no hospital) Opções: - Streptoquinase (enzima produzida em bactérias beta hemolíticas) - Alteplase (ativador de plasminogenio recombinante) - Tenectepase Principal diferença do infarto com supra pro infarto sem supra - Fibrinolítico se restringe apenas para IAMCSST por ter efeitos colaterais graves e promover sangramentos Ação do fibrinolítico Aumenta quantidade de plasmina, a plasmina degrada as redes de fibrina que estão aqui formando esse coágulo Tratamento geral do IAMCSST - Oxigenoterapia (causa da lesão é por chegar pouco O2 - faz pra aumentar oferta de O2) - saturação menor que 94% - Controle da dor e ansiedade (morfina) - Terapia antitrombótica e anticoagulante (AAS/ clopidogrel/heparina) - Terapia anti isquêmica (nitrato e BB) - Controle da aterosclerose (estatina) Controle da dor e ansiedade - Morfina IV (2 a 4 mg a cada 5-15 min) Analgésico de ação central, promovendo antinocicepção Mecanismo - Atuva receptores Mu opióides (inibitórios) - Abre canal de potássio pós sináptico (causando hiperpolarozação) - Inibe canal de cálcio pré sináptico (reduz a liberação de neurotransmissores) Antiplaquetários - Ácido acetilsalicílico (AAS) Dose de ataque 160 - 325mg ao dia, mantém com 100mg/dia *Esse paciente vai fazer o uso crônico do AAS - Clopidogrel , numa dose de ataque de 100mg ao dia, e depois mantém com 75mg/dia Antitrombótico - Heparina não fracionada IV em bolus 60 U/kg com máximo de 4000 U, seguido de uma infusão de 12 U/kg por 48 horas Terapia anti-isquêmica - Facilita a chegada de oxigênio em sofrimento para que ele não seja lesionado - Nitratos (nas primeiras 48 horas) Opções: - Nitroglicerina 0,4 sublingual - Isossorbida 5 me *Máximo de 3 doses em intervalos de 5 min Beta bloqueadores Acao dos medicamentos AAS Indicação principal do AAS é anti inflamatório, então ela é usada como: - Analgésico - Anti-inflamatório - Antipirético Mecanismo: inibir a ciclooxigenase 1 e 2. (COX 1 e 2) AAS diminuiu a quantidade de tromboxano A2, então essa via mediada pela TXA2 vai estar diminuída, tendo menos mensagem mandando agregação plaquetária Clopidogrel - Ação semelhante ao AAS - Antagonismo do receptor P2Y No fim, mesma resposta Heparina nao fracionada Potencializa o efeito da antitrombina III, ela torna até 1000x mais inibitória o efeito da antitrombina., ela inibe mais dois fatores, que seriam os que passariam a mensagem para formar a rede de trombina Nitrato Tem um feito vasodilatador tanto periférico quanto coronariano, promove a vasodilatação diminuindo o retorno venoso e o volume diastólico, consequentemente tem o menor consumo de O2 em toda a coronária, diminui o consumo de oxigênio por promover vasodilatação na coronária. - Vasodilatação dos vasos colaterais Beta bloqueadores - Reduzem FC, PA e força de contração cardíaca - Diminui sinergucamente o consumo de O2 pelo miocárdio - Melhoram a perfusão miocárdica - Diminuem as taxas de ruptura miocárdica - Limitam o tamanho do infarto Ação do BB: bloqueia o efeito dos receptores beta, que são adrenérgicoa, fazem parte do sistema nervoso simpático B1 - músculo - miocárdio B2 - brônquios B1/B2: coração, diminui débito cardíaco e contrai os brônquios Efeitos colaterais do BB Musculatura brônquica (B2) - efeito colateral quando o BB não é seletivo (broncoespasmo, dispnéia...) Quando tiver contra indicação, podemos trocar o BB por BCC Carvedilol - Antagonista beta e alfa - Reduz a resistência vascular periférica - Reduz DC *Um pouquinho mais em B1 Seletivo IAM sem supra de ST e angina instavel - Sinais característicos de SCA - ECG sem alteração no segmento ST - Marcadores de lesão miocárdica Elevados: IAMSSST Sem alteração: Angina instável Estratificacao de risco - Analisar os 7 fatores IAMSSST Resumo: - Sem supra no eletro - Elevação do marcador de necrose - Não é usado fibrinolítico/angioplastia - Pode usar cateterismo Usar: BECHANM *Fazer toda conduta de IAMCSST, porém sem usar terapia de reperfusão Medicamento imediato: nitrato (quanto antes melhor) Medicamentos para continuidade - AAS - 100 mg/dia (usar com clopidogrel até 1 ano) - BB - IECA (necessária em pct com ICC) - Estatina Obstrução do vaso promovendo isquemia, que por mecanismos diferentes pode promover necrose ou apoptose das células cardíacas. A isquemia e a morte celular dor intensa, essa dor vai resultar em aumento da atividade simpática no sistema nervoso simpático, que vai ter altamente estimulado pela dor, por estresse, por situações alarmantes, adrenalina e noradrenalina vão estar expressas, aumentando o trabalho e eficiência cardíaca, aumenta frequência e força de contração, faz com que a demanda de oxigênio seja aumentada, reforçando a isquemia. Opióides (morfina): vai controlaressa dor Antagonistas dos receptores beta adrenérgicos: mecanismo de diminuir a atividade simpática, relaxando o coração, diminuindo as chances de ocorrer arritmia cardíaca IECA: age diretamente sobre o coração, age diretamente reduzindo o DC e a pré carga Antitrombóticos: em conjunto vão fazer a redução da isquemia. Resumo do efeito dos farmacos Dor toracica nao cardiaca Gastroesofagiana - Geralmente essa dor intensa como a de origem cardíaca isquêmica, se dá por uma dor de origem esofagiana - Após exclusão de dor de origem cardíaca isquêmica, iniciar investigação - Relação com úlcera péptica e refluxo gastroesofágico/esofagite Objetivo do tratamento - Redução dos sintomas - Cicatrização das lesões - Prevenção de recidivas e complicacoes Medicamentos - Antiácidos/alcalinos - Bloqueadores dos receptores de H2 de histamina - (ranitidina/cimetidina) - IBP (omeprazol) - Prócinéticos (principalmente domperidona) Principal Recomendacoes de acordo com as alterações na endoscopia Sem alterações visíveis - Medidas comportamentais e o bloqueador dos receptores H2 pró cinéticos na dose usual por 6 - 12 semanas - Se houve melhora ou remissão, mantém uma dose mínima que seja eficaz até que consiga suspender Esofagite leve - IBP em dose plena, por 6 - 12 semanas - Se melhorar pode evoluir até suspender a medicação, junto com as medidas comportamentais. - Se não melhorar, dobrar a dose do IBP por mais 6 - 12 semanas - Se não melhorar ainda, reavaliar o diagnóstico ou avaliar a necessidade de cirurgia Esofagite moderada - IBP em dose plena, por 6 - 12 semanas - Se não melhorar, dobrar a dose do IBP por mais 6 - 12 semanas - Se não melhorar ainda, reavaliar o diagnóstico ou avaliar a necessidade de cirurgia Esofagite grave - IBP em dose dobrada, por 6 a 12 semanas - Se não melhorar, mais 6 a 12 semanas - Se não melhorar ainda, reavaliar o diagnóstico ou avaliar a necessidade de cirurgia Fluxograma da DRGE Acao dos medicamentos Receptores de histamina - H1/H2/H3/H4 Histamina - receptor H2, que é expresso em celular neuroendócrinas que são abundantes no estômago, a histamina ativa H2 que vai estimular a secreção de ácidos no estômago (de forma patológica), favorecendo ainda mais a acidez estomacal, causando um desequilíbrio Ranitidina ira bloquear esse mecanismo IBP Ele inibe de forma irreversível a bomba de prótons, a bomba de prótons faz o HCL ir para o lúmen do estômago (ponto final da secreção), se bloqueando osso, reduz até 95% da produção de HCL, tem um efeito prolongado, justificando sua utilização 1x/dia Por que tão eficaz? Por inibir a fase responsável por passar os íons H+ e CL- adiante para dentro do estômago. Recomendacao geral Evitar alimentos sólidos, cítricos, café p, chocolate, etc... - aumentam secreção gástrica Psicogenica - Relação com estresse - Descarga simpática exagerada - Preparação do organismo de luta e fuga (adrenalina e noradrenalina) - bioquímicas, físicas, fisiológicas Bioquímicas: taxa de metabolismo, adrenalina e noradrenalina e cortisol Físico/fisiológico: aumento da FC, aumento da energia, aumento da contração da musculatura, relaxamento dos brônquios (aumento da demanda de O2) Bloqueio de H2 = diminui acidez - Bem toleradas - Pouco efeito colateral *Utilização crônica: ginecomastia, diminuição da função sexual Tratamento Crise - Benzodiazepínico A longo prazo - Antidepressivo *Acompanhamento com psiquiatra - ansiedade, depressão, TEPT... Euforia: drogas, características comportamentais Ansiedade: tremores, palpitações e dispneia Resposta fisiológica ao estresse Contribuição de conhecimento: Transcrições da @jadheb_ 6
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