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A M Á L G A M A Baseados na formulação por G.V Black em 1895 Desde então grandes modificações de formulação de Black, como a incorporação de maior conteúdo de cobre e de partículas esféricas, foram introduzidas no começo dos anos 60 Devido aos avanços dos materiais restauradores à base de resinas compostas e odontologia adesiva (que aliam a boas propriedades mecânicas e a questão estética) o uso do amálgama declinou substancialmente Durabilidade Custo-benefício: essa vantagem é relativa, pois atualmente existem resinas que possuem boas propriedades com custo baixo no mercado Simplicidade a técnica - a técnica é mais simples e menos sensível Tempo necessário para confeccionar a restauração é menor se comparado a resinas V A N T A G E N S D O A M Á L G A M A Ligas de Prata e Estanho (são as básicas) - São Frágeis, sua trituração é difícil, as propriedades mecânicas são inferiores Adição de Cu - Cobre Zn - Zinco: Cobre: aumenta a dureza e resistência Zinco: antioxidante, as sem zinco são mais frágeis e menos plásticas Gálio: Substituto do mercúrio, maior corrosão e maior expansão de presa - resultado insatisfatório. Além disso, maior risco de fraturas e rachaduras D E S V A N T A G E N S D O A M Á L G A M A Não se combina com a estrutura dental devido ao seus aspecto metálico, É frágil até certo ponto - tem uma certa fragilidade no que diz respeito a tração e compressão Sujeito a corrosão e a ação galvânica (diferença de potencial/eletricidade - conduz pequenos choques em algumas ocasiões) Pode demonstrar certo grau de defeitos marginais A M Á L G A M A É uma liga formada pela reação do mercúrio (líquido em temperatura ambiente) com uma liga contendo prata, cobre e estanho e que também pode conter paládio, zinco e outros elementos para melhorar as características de manipulação e desempenho clínico MRD - É um material restaurador direto C O M P O S I Ç Ã O B Á S I C A C L A S S I F I C A Ç Ã O Q U A N T O À C O N F I G U R A Ç Ã O F Í S I C A D A S P A R T Í C U L A S D A L I G A D E M E T A I S Limalhas - são mais irregulares, com bordas irregulares , pontiagudas - a nível microscópico Esféricas - formadas por esferas Mistas - Limalha e Esferas - Ao passo que elas evoluem a configuração, o formato das partículas, as propriedades também são melhoradas, propriedades mecânicas principalmente P O R C E N T A G E M D E M E T A I S A prata (AG) é o metal mais presente nas ligas, cerca de 60 a 75% Estanho (Sn) vem logo em seguida, 17% a 30% O Cobre é pouco presente nas ligas convencionais, 2% a 5% e ais presente nas de alto teor de cobre, 10% a 30% O Zinco varia de 0% a 2% É um metal liquido a temperatura ambiente Tóxico Penetra no organismo através da pele ou como vapor através do sistema respiratório (principal forma: inalação) - Durante a manipulação Quando ingerido é pouco absorvido pelo Trato gastrointestinal Pode causar danos ao cérebro, rins e fetos em desenvolvimento Contudo, não existem estudos conclusivos que demonstrem perigo à saúde humana, quando advindo do amálgama odontológico O gálio foi uma tentativa de substituir o mercúrio, mas não foi satisfatório M E R C Ú R I O Quando a prata se associa ao mercúrio chamamos de fase gama 1 Quando o estranho se associa ao mercúrio chamamos de fase gama 2. Essa fase não é positiva para a mecânica da restauração, pois prejudica a qualidade do material resturador Acontece entre Prata - Estanho e Mercúrio - Ag Sn Hg A molécula de prata e estanho chamamos de fase gama não reagente - mesma fase gama que é positiva ao material restaurador - com relação a propriedade mecânica Tem a produção de fase gama 1 e 2 Ligas de baixo teor de cobre - o cobre pode estar ausente ou em mínima quantidade-, geralmente é do tipo limalha, com partículas irregulares Ligas de alto teor de cobre - com propriedade mecânicas superiores. São divididas em fase dispersa - tanto limalha quanto esféricas na composição- e composição única L I G A S D E B A I X O T E O R D E C O B R E P R O C E S S O D E C R I S T A L I Z A Ç Ã O L I G A S C O M C O B R E L I G A S D E A L T O T E O R D E C O B R E Para ser considerado alto teor de cobre precisa ter acima de 6% de composição Vamos ter a fase gama, dispersa e mercúrio, resultando nos seguintes produtos: Mesma fase gama não reagente. Fase gama 1 - fase boa. Fase gama 2 que não é considerada boa e a fase dispersa não reagente. A fase dispersa não reagente continuará reagindo e terá uma segunda parte da reação. A fase gama 2 continua reagindo com a fase dispersa, gerando fase gama 1 positiva e fase N (tem potencial de gerar mais fase gama 1, ou seja, vai ser positiva, conseguindo eliminar a fase 2 (indesejável) Temos a mesma fase gama da reação Prata - Estanho juntamente com a fase dispersa que é composta pela Prata junto com o Cobre Após a trituração deve-se obter uma massa coesa, lisa e brilhante. Para isso, não pode haver excesso de mercúrio P R O P R I E D A D E S F O R M A S D E T R I T U R A Ç Ã O D O A M Á L G A M A Pano usado para remoção desse excesso Proporção sem padrão Trituração manual - antigamente usava-se cuba e pistilo (pilão). Nesse tipo de trituração ocorria excesso de mercúrio, pois não era pré-dosado, ocasionando muita contaminação, além disso, o material apresentava pouca propriedade mecânica por não ser dosado da maneira certa Trituração mecânica - Proporção ainda imprecisa, podendo conter restos de pó da liga, porém, já houve diminuição dos riscos de contaminação Liga e mercúrio em dose, em cada dispenser Cápsulas pré-dosadas Padrão - ouro; Atual; Proporção precisa; Sem contato do mercúrio com o operador; bastante segurança; CD não interfere A L T E R A Ç Õ E S D I M E N S I O N A I S Relacionadas a contração e expansão - todas as ligas apresentam, em maior ou menor grau Contração: desadaptação marginal; infiltração; acontecido devido a Y1 - gamar um ser menor que Y + Mercúrio Expansão: Sensibilidade pós; protrusão da restauração, pressão do material contra os tecidos dentários; aumento de Y1 A ocorrência delas depende da disponibilidade de mercúrio Menos Mercúrio (proporção ou maior tempo de trituração), maior a contração (pode causar infiltração) Excesso de Mercúrio: maior expansão Expansão tardia: acontece por contaminação do campo operatório por umidade (saliva ou água), hidrogênio gerado; 3 a 5 dias após e pode durar meses R E S I S T Ê N C I A A C O M P R E S S Ã O Amálgama tem baixa resistência a tração e flexão Devemos preservar dentina: proteção mecânica Menos mercúrio: porosidade e corrosão Mais mercúrio: Mais Y2 (fraca), menos resistência Máxima resistência após 24 horas da trituração Importante lembrar que o amalgama não é adesivo P R O P R I E D A D E SC R E E P D O A M Á L G A M A Deformação plástica, lenta, sob pressão (sob atividade mastigatória) Quando um amálgama escoa, é a fase y1 que deforma A presença da fase y2 aumenta a taxa de creep Acontece com maior frequência nas ligas com baixo teor de cobre Degradação marginal, fraturas A corrosão sofrida pelo amálgama provê selamento marginal Para administrar o amálgama dentro da cavidade nós utilizamos o porta amalgama plástico ou metálico, brunidor para a pré escultura, hollenback 3s pra fazer a escultura, depois da escultura utiliza novamente o brunidor P R I N C I P A I S I N S T R U M E N T A I S P A R A R E S T A U R A Ç Õ E S E M A M Á L G A M A VENTILAÇÃO DO CONSULTÓRIO; RESTOS EM POTES HERMETICAMENTE FECHADOS DESCARTE CORRETO É OBRIGATÓRIO PARA EVITAR CONTAMINÇÃO AO MEIO AMBIENTE. Descarte deve ser feito nas normas de resíduos químicos Quando em contato com a pele, deve-se lavar a região com água e sabão Durante a remoção de amálgama, devemos utilizar EPI completo (isolamento absoluto), irrigação abundante e sucção HIGIENIZAÇÃO DO MERCÚRIO NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO D E S C A R T E D O A M Á L G A M A
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