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Hipófise: A Glândula Mestre

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hipófise 
 
• É uma glândula Mestre; 
• Tamanho e peso: grão de ervilha, pesando de 
0,5 a 1 grama 
• Localização: situada na sela túrcica (uma cavidade 
óssea localizada na base do cérebro) 
• Divisão: 
 Adeno-hipófise ou hipófise anterior. 
 Neuro-hipófise ou hipófise posterior. 
• Células da adenohipófise: cromófobas e 
cromófilas 
 Representa um acumulo de axônios cujos corpos 
celulares estão no hipotálamo Natural, 
isomolecular e sintético. 
• SOMATOTROFOS- Cerca de 50-60% das 
células da adenohipofise, localizam-se nas 
porções laterais do lobo anterior. 
• LACTROTOFOS- 10-25% das células da hipófise, 
distribuição aleatória. Proliferam na gravidez, 
quando podem representar 50% das células 
epifisárias. 
• TIROTROFOS- 10% das células da hipófise, 
localizam-se nas porções antero-medial e antero-
lateral. 
• CORTICOTROFOS- 15-20% das células, 
localização antero-medial. 
• GONADOTROFOS- 10-15% das células. 
• Cadeia única – 191 aa 
• Família - prolactina e lactogênio placentário 
(Somatotropinas coriônicas) 
• Superfamília – Fatores hematopoiéticos, 
interleucinas, Fator estimulador de colônias de 
granulócitos e macrófagos; 
• Duas pontes dissulfeto: Posição 120; Glicina; 
confere sua atividade biológica. 
• Hormônio do crescimento ligado ao dímero 
formado por 2 receptores GHR. 
CARACTERÍSTICAS: 
•  Nº de receptores; 
•  Tamanho das células; 
•  Nº de mitoses. 
ATUA NO METABOLISMO: 
• Proteico: 
•  síntese de proteínas, transporte de aa, facilita 
a síntese das proteínas pelo  do pool interno, 
estimula os ribossomos e  a síntese de RNA; 
• Lipídico 
• Atua nos tecidos adiposos  a liberação de AG 
para serem utilizados como energia 
•  a [ ] dos lipídios circulantes 
•  a lipólise. 
• Carboidratos: 
•  a utilização da glicose como energia 
•  a entrada de Glicose nas células hepáticas e 
adiposas e  a Glicemia plasmática 
•  produção de glicose pelo fígado 
Receptor de dimerização 
• O receptor de GH é uma molécula de proteína 
que se estende através da membrana celular; 
• Quando GH liga a um receptor, as docas 
complexas com outro receptor = dimerização 
do receptor; 
• A parte intracelular do receptor contém várias 
moléculas de tirosina 
Estes são fosforizadas (p) por uma enzima 
chamada JAK-2-tirosina-quinase 
Isto provoca o recrutamento e ativação de uma 
grande variedade de moléculas de sinalização. 
Estas moléculas causam pelo GH mudanças na 
atividade enzimática e expressão do gene 
• O complexo dímero GH receptor é internalizado 
e discriminadas. 
Proteína de ligação ao GH 
• GH é segregado a partir somatótrofos na hipófise 
anterior e entra na circulação. 
• 40% do GH forma um complexo com uma 
proteína específica ligação de alta afinidade, o 
resto é desacoplado ou pode interagir com 
outros de baixa afinidade proteínas de ligação 
• A estrutura da proteína de alta afinidade de 
ligação é idêntica à parte extracelular do 
receptor de GH (Pensa-se que o splicing 
alternativo dos resultados mesmo gene em 
ambas as proteínas). 
• Ligado GH é decomposta e removido da 
circulação menos rapidamente do que 
desacoplado GH, o papel do presente ainda não 
foi descoberto. 
• 40% do GH circulante estão ligados às GHBP´s, 
o que aumenta a ½ vida do GH por diminuir a 
sua depuração renal 
Controle da Expressão do Gene do GH na hipófise 
• Regulação: Basal 
▪ Dedos de zinco (Zinc fingers) 
• Especifica 
▪ Fator específico de sua secreção na hipófise 
(PIT-1) 
▪ GAF-1 ou PUF -1; 
• Específica 
▪ T4 
▪ AMPc 
▪ Glicocorticoides 
▪ Ácido retinóico 
▪ Ativina (Família do fator de transformação 
do crescimento) 
• Basal 
▪ GHRH 
▪  PIT-1 
  mRNA GH 
 
Receptor do hormônio do crescimento 
• Receptor 
▪ Superfamília dos receptores para citocinas 
• Modelo 
 
• Local de expressão 
– Órgãos não reprodutivos 
• Fígado 
• TGI 
• Hipotálamo 
• Músculo; 
– Órgãos reprodutivos 
• Ovário (Oócito, céls. da teca e granulosa) 
• Testículo (Céls. Leyding e Sertoli) 
• Útero 
Dois locais de interação com seu receptor 
 
Grelina – peptídeo bioativo natural 
 
 
 
• Fator de crescimento insulino-símile 
• Mediador da ação do GH 
• Responsável pela maior parte das ações 
anabólicas do GH 
• Atua sobre músc.esquelético, cartilagem epifisária 
dos ossos longos, influenciando o crescimento 
ósseo; 
• A biodisponibilidade do IGF-I depende da ligação 
com as proteínas ligantes de IGF (IGFBP) 
 
Ações biológicas do GH 
• Os efeitos no crescimento linear, tamanho do 
órgão e ganho de massa corporal são, pelo 
menos em parte, mediados por igf´s 
(somatomedinas) produzidas no fígado e nos 
tecidos –alvo do gh. 
Ações biológicas do GH e dos IGF’s 
 
• Durante a alimentação,  glicemia com 
concomitante  da secreção de insulina e  de 
GH. 
• Porque na alimentação ocorre  da secreção de 
insulina e  da reserva energética, diz-se que a 
Insulina tem ação hipoglicemiante (induz a 
tendência à hipoglicemia) 
• No jejum,  glicemia, o que resulta em  da 
secreção de insulina com concomitante  da 
secreção de GH. 
• Consequentemente ocorre  da mobilização da 
reserva energética e  da síntese de glicose 
hepática. O GH tem ação hiperglicemiante (leva 
à tendência à hiperglicemia) 
• Ativa a lipase hormônio sensível → aumento da 
lipólise 
GH
direta
+Cortisol
+ síntese proteica
+ lipólise
- utilização de glicose
cartilagens
ossos
+ condrogênese
fígado/rins/pulmões/coração
somatomedinas
+ T3/T4
extra-esqueleto:
+ síntese proteica
+ mitoses
+ Neogli. hepática
Hipotálamo
indireta
-
Sono, frio, 
estresse, 
glicemia
+
Metabolismo lipídico 
• Ativa a lipase hormônio sensível → Aumento da 
lipólise; 
 
Insulina e GH estimulam a captação de AAS e a 
síntese proteica 
• Regulamentação complementar de GH e 
secreção de insulina coordenar a disponibilidade 
de nutrientes com o anabolismo e ou 
armazenamento de calorias ou de mobilização. 
Note-se que ambas as hormonas são 
aumentados de proteínas, e estimular a síntese 
de proteínas; 
Efeitos metabólicos do GH 
• Estímulo ao transporte de aa; 
• Aumento da síntese de proteínas; 
Fatores de inibição de GH 
• ↑ Glicose 
• Cortisol 
• Obesidade ( ag) 
• Gravidez 
• Sonatostatina 
• Gh; 
Fatores de estimulação de GH 
•  aa (ARGININA) 
•  AG LIVRES 
• JEJUM 
• EXERCÍCIOS 
• SONO NO ESTÁGIO IV 
• DOPAMINA 
• GH; 
GH e exercício 
• Um período agudo de atividade física estimula a 
liberação do GH e, ao ser ↑ a intensidade do 
exercício, observa-se uma elevação brusca na 
produção de GH; 
• Esta seria uma resposta benéfica para o 
crescimento do músculo, do osso e do tecido 
conjuntivo, assim como para aprimorar a mistura 
metabólica durante o exercício. 
• Os níveis são durante exercício aeróbico em 
proporção à intensidade do exercício; 
Abuso do uso do GH exógeno 
• Diabetes mellitus, dislipidemias, doença cardíaca, 
hipertrofia do miocárdio; 
Ações 
O GH não faz milagres em matéria de ganho de 
massa muscular 
• Seu uso, além de indiscriminado entre 
levantadores de peso, também é absurdamente 
associado a Insulina e ao T3 
Os motivos dessa associação são: 
• O GH pode aumentar a resistência à insulina 
• O T3 age como facilitador “anabólico” de gordura 
• Associado ao GH (perda da massa adiposa e 
ganho de massa magra); 
Riscos 
• Desenvolvimento do diabetes tipo II 
• Hipertrofia dos ossos da face, mãos e pés 
• Não oferece ganho de potência muscular 
desejada, poishá hipertrofia colagenosa e não das 
fibras contráteis; 
Efeito diabetogênico 
• Resistência a insulina 
• reduzindo a utilização de glicose nos tecidos 
• muscular e adiposo, pois aumenta a 
concentração de 
• glicose sanguínea; além de aumentar a lipólise 
• síntese proteica e crescimento dos órgãos 
• crescimento linear; 
Hormônio do crescimento e seus efeitos fisiológicos 
no macho 
Ratos, camundongos e humanos 
• Deficiência congênita do GH 
• Resistência ao GH 
Defeitos reprodutivos 
• Atraso na puberdade;• Desenvolvimento abaixo do normal dos órgãos 
reprodutivos (genitália externa); 
• Redução do comportamento sexual 
Pacientes com excessiva produção de GH 
o Adenoma adenohipofisário 
▪ Acromegalia 
▪ Redução da libido e potência 
Ratos transgênicos -  GH 
• Alterações no padrão de liberação de 
gonadotrofinas; 
• Déficits no comportamento sexual; 
• Alterações patológicas nas glândulas sexuais 
acessórias. 
Alterações na secreção de GH na vida adulta 
• Acromegalia: excesso de secreção de GH após 
a puberdade. 
Alterações da secreção de GH na infância 
• Nanismo: falta ou deficiência na infância 
Alterações após adolescência 
• Diminui a utilização de carboidratos pelas células 
• Aumenta mobilização de gordura para energia 
síntese de proteínas e elementos celulares 
• Aumenta a síntese de proteínas; 
Indicações de GH 
• Crianças: deficiência de GH e Síndrome de 
Turner; 
• Adultos: deficiência de GH; 
Formas sintéticas: 
o hGH → utilizada até 1985 (extraído de cadáveres) 
→doença de Creutzfeldt-Jacob (hGH) 
▪ distúrbio infeccioso, incurável, fatal (príons) 
▪ Preparação de hormônio do crescimento para 
uso clínico utilizada atualmente: rGH 
• Nomes comerciais: Genotropin, Humatrope 
• Via sc, 6 a 7 X / semana 
• Polipeptídeo constituído por 39 aa 
EFEITOS BIOLÓGICOS: 
• Age interagindo com receptores de membrana 
celular na célula alvo. 
• Ativa a adenilatociclase 
• Estimula a síntese de proteínas 
• Estimula enzimas que participam na síntese 
protéica 
• Transforma éster de colesterol em colesterol 
•  permeabilidade mitocondrial; 
 
• Polipeptídeo constituído por 39 aa 
• Biossíntese: A partir de uma molécula de um 
Pré-pró-TSH, o qual apresenta 24 aa. 
Ação na Tireóide: 
•  divisão celular 
• Estimula o crescimento 
•  a síntese de proteínas 
•  a glicólise 
•  glicogenólise 
•  o aporte sanguíneo 
•  consumo de oxigênio 
•  a captação de iodo 
•  síntese e secreção dos H. tireoidianos; 
Níveis de TSH 
 níveis de TSH: 
•  vascularização da tireóide 
•  consumo de glicose 
•  RNAm 
•  fosfolipídios 
•  peso da gl- hipertrofismo; 
 níveis de TSH 
•  vascularização da glândula e atrofia glandular. 
• Ativam os receptores de M. celular ativando o 
AMPc. 
 
• Biossíntese: gonadotrofos – secreção pulsátil 
• No começo da puberdade há um aumento 
significativo de GnRH, aumentando, assim, a 
secreção de LH e FSH. 
Mecanismos de Ação: 
• Estimulam as gônadas a produzirem hormônios 
esteroides gonádicos (testosterona e estradiol) 
Mecanismo de Ação do Hormônio Folículo 
Estimulante (FSH) 
SEXO FEMININO: 
• Apresentam seus receptores nas células 
granulosas, estimulando seu crescimento 
• Síntese do estradiol e da progesterona 
SEXO MASCULINO: 
• Apresentam seus receptores nas células de 
Sertolli 
• Nutrição dos gametas, estimulando a maturação 
dos mesmos; 
Mecanismo de Ação do Hormônio Luteinizante (LH) 
SEXO FEMININO: 
• O LH desencadeia a ovulação, promovendo a 
ruptura do folículo dominante e liberando o 
oócito. 
• Estimula a formação do Corpo 
Lúteo(luteinização) e mantém a produção dos 
hormônios esteroides (estrogênio e 
progesterona) por ele 
SEXO MASCULINO: 
• Apresentam seus receptores nas células de 
Leyding 
• Produção de testosterona; 
Ação: 
• Estimula a mamogênese na presença de 
estrógenos e progesterona 
• Estimula a lactogênese, quando há estímulos de 
sucção do leite. 
Mecanismo: ativação do mRNA no retículo 
endoplásmico rugoso; 
Inibição 
• A regulação hipotalâmica da secreção de 
prolactina é predominantemente inibitória, um 
efeito mediado principalmente pela Dopamina 
(PIH) secretada pelo sistema túbero-infundibular 
dopaminérgico (TIDA). 
• Os neurônios dopaminérgicos são estimulados 
pela Acetilcolina (ACh) e Glutamato e inibidos 
pela Histamina e Peptídeos Opiáceos, bem 
como, pelos Fatores Liberadores de Prolactina; 
Estimulação 
• Um ou mais Fatores Liberadores de Prolactina 
(PRH) medeiam agudamente estimulando a 
liberação de PRL, como a sucção mamilar e o 
estresse. 
• Existem diversos candidatos a PRF´s, incluindo o 
TRH, o VIP e a OCITOCINA 
• Neurônios secretores de PRH são estimulados 
pela serotonina (5-HT). 
• Estrógenos sensibilizam a hipófise para liberar 
PRL que, por sua vez, regula sua própria 
secreção por retroalimentação negativa (alça 
ultra-curta) e influencia a supressão do GnRH 
• Regulação por retroalimentação negativa de alça 
curta também regula a síntese e secreção de 
Dopamina no Hipotálamo. 
• Ações periféricas da PRL: mobilização de 
substrato energético para síntese do leite (tecido 
adiposo e fígado); 
Regulação neuroendócrina da lactação 
• Estímulos da sucção do mamilo chegam ao SNC 
através do trato espinotalâmico; 
• A sucção mamilar inibe a secreção de Dopamina 
o que promove a secreção de Prolactina pela 
adeno-hipófise; 
 
• Porém, em humanos, há participação de Fatores 
Liberadores de PRL; 
• A sucção mamilar estimula a produção e 
imediata secreção de Ocitocina pela neuro-
hipófise promovendo a ejeção do leite já 
sintetizado 
Regulação do Eixo Hipotálamo-Hipófise-Prolactina 
• Antes mesmo da criança nascer, ocorre na mãe 
um aumento da secreção de Prolactina (início da 
lactogênese) 
Como? 
• Alterações hormonais que ocorrem na ocasião 
próxima do parto (periparto); 
 
Efeitos fisiológicos da prolactina 
• Prolactina aumenta temporariamente com o 
exercício e tem um efeito de mobilizar os ácidos 
graxos 
• Por causa da sua importante função sexual das 
mulheres, sua liberação induzida pelo exercício 
atua nos ovários e contribui para alterações no 
ciclo menstrual, observada em mulheres atletas; 
• Uma projeção do cérebro - contato físico e 
dependência do cérebro 
• Contém cerca de 100.000 axônios amielínicos de 
células que se encontram nos núcleos 
supraventricular e supra-óptico do hipotálamo. 
• Não produz hormônios 
• Armazena e secreta dois hormônios: 
- Ocitocina 
- Vasopressina 
• Transporte axonal para os Corpos de Herring 
• Células intersticiais – PITUÍCITOS 
• Células gliais semelhantes aos astrócitos - cerca 
de 95% das células da Pars Nervosa; 
• Hormônios liberados: vasopressina e ocitocina; 
• É sintetizada por neurônios magno celulares 
específicos e presentes no SON e PVN 
hipotalâmicos.; 
• Transportada pelos axônios até a neurohipófise.; 
• Secretada na circulação sanguínea nas 
terminações destes axônios presentes na 
neurohipófise.; 
Características 
• É produzida pelo hipotálamo e armazenada e 
liberada pela neurohipófise 
• É um hormônio presente no corpo do homem 
e da mulher, popularmente conhecido como 
“hormônio do amor” 
-Está intimamente ligado à sensação de prazer, 
bem estar físico e emocional e à sensação de 
fidelidade e segurança entre o casal 
-Estreita o vínculo afetivo entre mãe e filho 
• Rotineiramente, é utilizada para induzir o parto 
nas mulheres com mais de 41 semanas de 
gestação, pois estimula a contração do útero ao 
final da gravidez; 
 
sintetizados no Hipotálamo 
Efeitos 
No homem 
• Estimula a produção de GH e testosterona 
• Pode ser inibido pela testosterona 
• O nível plasmático de ocitocina fica alto em 
homens durante a ejaculação 
• Controla a contratilidade das fibras musculares do 
trato genital masculino – propulsão do 
espermatozoide na mulher 
• É capaz de deixá-los menos agressivos, mais 
amáveis, generosos e com comportamentos 
sociais mais adequados, embora sua atuação seja 
muitas vezes bloqueada pela ação da 
testosterona; 
Na mulher 
• Age principalmente na mama e útero 
-Na lactação causam contração das células 
mioepiteliais e células da musculatura lisa que 
estão presentes nos ductos da mama  expulsa 
o leite dos alvéolos para ductos maiores  a 
ejeção do leite. 
-Estimula contração da musculatura lisa do útero 
(miométrio) 
-No final da gravidez o útero fica bem sensível à 
ocitocina, que é aumentada ainda mais no parto. 
-Em útero não grávido a ocitocina facilita o 
transportedo esperma (contração). 
• Estimula a secreção de prolactina 
• Papel no controle das funções lúteas. 
 
• Porém, em humanos, a ocitocina não é 
fundamental para o parto, participando mais 
como um fator de aceleração do processo; 
 
• Em humanos, a OCT é fundamental para a 
ejeção do leite (ou galactocinese), assim como 
nas demais espécies de mamíferos. 
• Vasopressina é sintetizado nos núcleos supra-
óptico hipotalâmicos... 
• Transportado nos axônios até a neurohipófise; 
• E secretado na circulação sanguínea nas 
terminações dos axônios na neurohipófise. 
CARACTERÍSTICAS 
• É produzida pelo hipotálamo e armazenada e 
liberada pela neurohipófise 
• Atua sobre os rins para regular o volume e a 
osmolaridade da urina, através da reabsorção de 
água. Isso tem consequências na regulação da: 
- Osmolaridade plasmática ( Reabsorção de H2O 
pelos rins = Osmolalidade) 
- Volemia ( Reabsorção de H2O pelos rins = 
Volume sanguíneo) 
- Pressão Arterial (Vasoconstrição); 
 
 
Hipotálamo
Neurohipófise
aferência 
sensorial
contração 
do miométrio
Ocitocina
parto
útero
+
MECANISMO INTRACELULAR DO VASOPRESSINA 
PARA A REABSORÇÃO DE ÁGUA NO NÉFRON 
DISTAL 
 
 
 
 
 
Regulação da secreção do ADH 
VOLEMIA 
- Envolvimento de receptores de volume - 
receptores de estiramento atrial (localizados no AE) 
• Monitoram o grau de enchimento do sistema 
vascular; 
• Baixo volume sanguíneo=Baixo estiramento 
do AE=Produção de ADH para aumentar a 
volemia 
PRESSÃO ARTERIAL 
- Envolvimento de barorreceptores localizados nos 
seios carotídeos e arco aórtico 
• Monitoram o aumento ou diminuição da 
pressão; 
-Pressão elevada = Inibição da produção de ADH; 
-Diminuição da pressão = Estímulo da produção de 
ADH; 
 
DOENÇAS RELACIONADAS A DISFUNÇÃO DO ADH 
Diabetes Insipidus 
• É uma síndrome que ocorre quando a deficiência 
de vasopressina desenvolve devido a lesões do 
PVN e SO, eixo hipotalamo-hipofisário ou hipófise. 
• 30% dos casos clínicos são devidos a lesões 
neoplásticas no hipotálamo, primária ou 
metásticas. 
• 30% postraumática. 
• 30% idiopática. 
• 10% doenças vasculares, infecções, ou doenças 
sistêmicas; 
Diabetes Insipidus Central 
• Ocorre por anormalidades no eixo hipotálamo-
hipófise. 
As principais causas são: 
• Lesões cirúrgicas acidentais do hipotálamo 
ou da hipófise. 
• Traumas que afetam o sistema nervoso 
central. 
• Tumores do sistema nervoso central. 
• Diabetes insipidus autoimune. 
• Causas genéticas. 
• Anorexia nervosa. 
• Encefalopatias por deficiência de oxigênio. 
Os principais sintomas são: 
• Poliuria (grande quantidade de urina). 
• Polidipsia (sede). 
• É a polidipsia que matem o paciente 
saudável. Se o senso de sede é perdido o 
paciente desenvolve desidratação. 
 
Diabetes Insipidus Nefrogênica 
• Quando o rim torna-se incapaz de responder à 
vasopressina, usualmente por deficiência 
congênita de V2. 
• Assim, vasopressina não consegue aumentar os 
níveis de AMPc. 
PAN-HIPOPITUITARISMO 
-Redução da secreção de todos os hormônios da 
hipófise anterior. 
-As causas hipofisárias são: 
o Remoção de tumor de hipófise 
o Obliteração da hipófise por tumor hipofisário 
primário ou metastático 
• Necrose isquêmica de adeno-hipófise 
(Síndrome de Sheehan)

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