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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI Curso: Medicina Disciplina/Módulo: SOI II – TIC’s II THAYS DE TÁRSSIA DA SILVA SOUSA TIREOIDECTÓMIA Trabalho/Atividade apresentada à disciplina/módulo SOI II – TIC’s II, ministrada pelo Professor(a) Jualiana Macedo Magalhães, como requisito para obtenção de nota. TERESINA ABRIL/2021 A Tireoidectomia é realizada, quando há a necessidade da excisão de um tumor maligno alojado na glândula tireoide, ou outro procedimento cirúrgico, que exija a remoção parcial ou total da tireoide, podendo ser uma hemitireoidectomia ou tireoidectomia. No tratamento cirúrgico do hipertireoidismo, normalmente é preservada a parte posterior de cada lobo da glândula aumentada, este procedimento é denominado tireoidectomia quase total, o intuito é proteger os nervos laríngeos recorrente e superior além de poupar as paratireoides. Vale ressaltar que a hemorragia no pós-operatório da cirurgia da glândula tireoide pode comprimir a traqueia, dificultando a respiração (MOORE, 2014). O que orientar a um paciente candidato a uma tireoidectomia total? ORIENTAÇÕES: Cirurgião Avaliação de riscos Realizar Bioquímica Suplementação de Calcio EXAMES Anestesista Suspender AAS ou outros anticoagulantes 8h de Jejum ECG Fonte: SEGAL et al, 2019. RX Quais os riscos que podem ocorrer nesta cirurgia? Além das orientações acima citadas, vale ressaltar que no intraoperatório pode ocorrer a lesão de algumas estruturas como o nervo laríngeo recorrente e das glândulas paratireoides, isto poderá deixar sequelas no paciente. Já no pós-operatório pode ocorrer infecção de sítio cirúrgico, hematomas, seromas, alterações na voz, náuseas, emêse, algias e hipocalcemia (MOORE, 2014). Após a cirurgia o paciente desenvolve hipotireoidismo, que é a falta do hormônio da tireoide. Além disso em 1880 o Dr, Kocher relatou o surgimento de casos de tetânia no pós-operatorio da tireoidectomia e só em 1891 o fisiologista Marcel Gley conseguiu demonstrar a associação da tetania com a remoção das paratireoides (SEGAL et al, 2019). No pós-operatório da tireoidectómia, apesar dos grandes avanços da ciência, ainda é presente quadros de hipocalemia transitória, podendo ser até 6 meses após a cirurgia, ou definitivamente. Outra alteração relatada é o hipoparatireoidismo, que é resultante da manipulação da glândula tireóide, além da hipocalemia, como resultado da hemodiluição e/ou insuficiência paratireoidiana (SEGAL et al, 2019). REFERÊNCIAS: MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M R. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio De Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2014. SEGAL, Marcelo Jacques et al. Prevenção do hipoparatireoidismo com a utilização de alimentos ricos em cálcio no pré-operatório de tireoidectomia total. 2019.
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