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Calcificações Patológicas

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Calcificações 
 •Definição 
• Calcificação patológica 
consiste na deposição de sais de 
cálcio em locais normalmente 
não calcificados 
 
 •Cãlçio 
• No organismo, os níveis 
plasmáticos de cálcio estão em 
um balanço delicado. Um 
pequeno desequilíbrio pode 
ocasionar a precipitação desses 
sais de cálcio 
• O cálcio fica armazenado no 
tecido ósseo na forma de 
hidroxiapatita 
 
 •Cãlçifiçãçoes pãtologiçãs 
• Em calcificações patológicas 
os depósitos mineiras ocorrem: 
1) Sobre substratos celulares 
(viáveis ou necróticos) 
2) Sobre substratos extracelulares 
(tecido conjuntivo ou secreções) 
• Nas calcificações patológicas 
foram identificadas proteínas 
específicas como: osteopontina, 
osteocalcina e a osteoconectina 
• As calcificações patológicas 
podem ser: 
1) Distrófica: quando 
predominam fatores locais 
(como a necrose) 
 
 
 
 
 
2) Metastática: em casos de 
hipercalcemia 
3) Idiopática: quando não há 
hipercalcemia e nem necrose 
4) Calculose: formação de 
cálculos 
 
 •Cãlçifiçãção E CALCIO SERICO 
• Os estoques de cálcio e fosfato 
no organismo estão em 
constante mudança porque há: 
1) Deposição 
2) Reabsorção 
3) Remodelação óssea 
4) Absorção intestinal 
5) Excreção urinária 
• Apenas parte do cálcio sérico 
está presente na forma iônica 
(fisiologicamente ativa) 
• A concentração fisiológica de 
cálcio intracelular é mantida em 
níveis inferiores à do meio 
extracelular (por meio de 
bombas de cálcio na 
membrana plasmática) 
• Os tecidos calcificados (ossos e 
dentes) armazenam mais de 99% 
do cálcio do organismo 
• O tecido ósseo é 
metabolicamente ativo 
(constante reabsorção e 
remodelação) 
 
 
Fisiopãtologiã Fisiopãtologiã 
 Cãlçifiçãçoes 
• Em tecidos não mineralizados 
a calcificação é reconhecida 
por sua basofilia (cora 
fortemente pela hematoxilina) 
• Calcificação: 
1) É feita pelo hormônio 
calcitonina (liberado pela 
tiroide), pelo paratormônio 
(liberado pela paratireoide) e 
vitamina D 
2) Paratormônio tem como 
função elevar o nível de cálcio e 
diminuir fosforo agindo nos ossos, 
rins e intestino 
3) Osteoclasto faz a reabsorção 
óssea nos rins 
4) Paratormônio estimula a 
reabsorção de cálcio pelos 
túbulos renais e atua diminuindo 
o fosfato e ativar vitamina D 
5) Vitamina D estimula a 
absorção de cálcio no intestino 
com o auxílio da vitamina D 
6) Vitamina D faz a síntese de 
calbindina (proteína ligante de 
cálcio) que facilita a absorção 
de Ca pelo intestino 
7) Quando o nível de cálcio é 
reduzido a paratireoide é 
ativada para liberar 
paratormônio 
 
 
 
 
 
 
 
8) As células parafoliculares 
compõe a tireoide e liberam 
calcitonina (hormônio) que 
diminui os níveis de cálcio e 
aumentam a atividade dos 
osteoblastos (manutenção da 
matriz óssea) 
 
 •Cãlçifiçãçoes distrofiçã 
• Resulta de modificação local 
nos tecidos 
• Distrofia: alteração tecidual 
prévia 
• Início: deposição de cristais de 
fosfato de cálcio 
• Proliferação: progressão 
autocatalítica da deposição de 
sais 
• Corpos de psamonas: 
calcificações arredondas com 
estrutura lamelar. Encontra-se 
em neoplasia 
• Características: 
1) deposição localizada e 
independente dos níveis séricos 
de cálcio 
2) são encontradas em áreas de 
necrose tecidual 
3) pode iniciar intracelularmente 
ou extracelularmente 
4) fosfato de cálcio: o aumento 
de fosfatase alcalina facilita a 
sua formação 
5) alcalinidade: está aumentada 
nos tecidos necrosados e leva à 
diminuição do carbonato de 
cálcio 
 
6) proteínas extracelulares: em 
tecidos necrosados essas 
proteínas podem estar mais livres 
para associação com o cálcio, 
estimulando a deposição destes 
sobre a matriz proteica 
• Características 
macroscópicas: 
1) Sítio da lesão esbranquiçado 
2) Consistência arenosa ou 
pétrea 
3) Constatação do som “ranger 
da navalha” no corte 
 
 
• Características microscópicas: 
1) Coloração basofílica 
2) Coloração VonKossa 
(enegrecida) 
 
 
 
• Restos necróticos são 
suscetíveis de deposição de 
cálcio (principalmente em locais 
de necrose caseosa, necrose 
por coagulação ou necrose 
gordurosa) 
• Em tecidos necróticos, a 
deposição de cálcio ocorre de 
maneira gradativa (iniciando por 
pequenos grânulos basofílicos 
periféricos) 
• Exemplos: 
- infartos (necrose isquêmica) 
- tuberculose (necrose caseosa) 
- cicatrizes 
- ateromas 
- cartilagens 
 
 
 
 •Cãlçifiçãçoes metãstãtiçã 
• O cálcio reabsorvido do tecido 
ósseo em condições patológicas 
ocasiona depósitos em outros 
locais 
• Início: a precipitação do 
cálcio começa na mitocôndria 
porque o PTH favorece a 
entrada de cálcio nas células 
• Características macroscópicas 
e microscópicas: 
1) não são diferenciáveis das 
calcificações distróficas 
morfologicamente 
2) consistência arenosa ou 
pétrea 
3) órgãos endurecidos e 
calcários e rangem ao corte 
com faca 
4) tendência afetar múltiplas 
áreas e ser mais difusa 
5) tecidos sadios e sem 
evidência de lesão 
6) o pulmão adquire aspecto de 
fina esponja de banho 
• Ocorre em tecidos normais 
somente quando há 
hipercalcemia (níveis séricos 
acima de 35 ou 40) 
• Causas da hipercalcemia: 
- a principal causa de 
hipercalcemia é o paratormônio 
(PTH). O paratormônio eleva a 
calcemia porque estimula a 
atividade osteoclástica e a 
reabsorção óssea 
- doenças ósseas também 
podem causar hipercalcemia 
- doença de Paget 
• Pode ocorrer em qualquer 
local, mas especialmente em 
locais que secretam ácidos, 
criando um compartimento 
interno alcalinizado, como: 
1) pulmões 
2) rins 
3) artérias sistêmicas 
4) veias pulmonares 
5) córneas 
• Calcificação heterotópica: 
diferentes formas em diferentes 
tecidos 
• Tendência a ser generalizada 
ou multifocal 
 
 
 •Cãlçinose idiopãtiçã 
• Consiste no depósito de 
calcificação geralmente 
cutâneo 
• Sem lesão prévia 
• Níveis séricos de cálcio e 
fosfato normais 
 
 •Cãlçulose 
• É a formação de massas 
sólidas, esféricas, ovais ou 
facetadas compactas de 
consistência argilosa à pétrea 
que se formam em certos órgãos 
• A composição dos cálculos 
varia de acordo com órgão 
• Podem causar obstrução, 
lesão ou infecção de ductos 
• Estão localizados em estruturas 
tubulares ocas e sem fluxo 
sanguínea, como: 
1) Bexiga: 
2) Rins (nefrolitíase): 
- existem vários tipos de pedras 
renais (cálcio, cistina, ácido úrico 
e estruvita) 
 
3) Vesícula biliar (coletíase): 
 supersaturação dos constituintes 
⇢ estase ⇢ nucleação ⇢ 
agregação com formação de 
cristais

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