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Embriologia do Sistema Digestório

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1 CFSH 2 | Embriologia | Lucas Silva 
Embriologia do 
Sistema Digestório 
 
▪ Inicia seu desenvolvimento na quarta 
semana 
▪ Dobramento cefalocaudal e lateral → 
Incorporação de uma porção da cavidade da 
vesícula umbilical recoberta por endoderma. 
▪ Formação do intestino primitivo → 
Delimitado por 2 membranas – 
Bucofaríngea na extremidade cranial e 
Cloacal na extremidade caudal. 
 
 
 
▪ Na 4ª semana o intestino primitivo está 
fechado na extremidade cefálica – 
membrana bucofaríngea e na extremidade 
caudal – membrana cloacal. 
▪ Intestino Faríngeo – Vai dá membrana 
orofaríngea até o divertículo respiratório (é 
parte do intestino anterior) 
▪ Intestino Anterior – Assume posição 
caudal ao tubo faríngeo e se estende do 
divertículo respiratório até o broto hepático 
(BH). → Artéria celíaca. 
▪ Intestino Médio – Vai do BH até a união dos 
2/3 direito com o 1/3 esquerdo do colo 
transverso → Artéria mesentérica sup. 
▪ Intestino Posterior – vai do 3/3 esquerdo 
do colo transverso até a membrana cloacal 
(canal anal) → Artéria mesentérica inf. 
 
 
 
A divisão do intestino primitivo é baseada na 
irrigação arterial 
o Artéria celíaca → Intestino anterior 
o Artéria mesentérica sup. → Intestino médio 
o Artéria mesentérica inf. → Intestino posterior 
 
 
 
→ Anterior → Esôfago, estomago, porção 
proximal do duodeno, fígado, ductos 
biliares, vesícula biliar e pâncreas. 
→ Médio → Porção distal do duodeno, jejuno, 
íleo, ceco, apêndice, cólon ascendente e os 
2/3 próximas do cólon transverso. 
→ Posterior → Porção distal do cólon 
sigmoide, reto e 2/3 do canal anal superior 
(o resto do canal anal origina da membrana 
cloacal. 
 
▪ Endoderma → epitélio da mucosa e 
glândulas digestivas. 
▪ Mesoderma visceral → Lamina própria, 
estroma das glandulas, camadas 
musculares (mucosa e externa), tecido 
conjuntivo da submucosa e vasos 
sanguineos, adventicia e serosa. 
o Mesoderma visceral → Mesentério 
dorsalm tec. muscular e conjuntivo. 
▪ Septo transverso → Mesentério ventral, 
originado pelo BH. 
Embriologia do 
Sistema Digestório 
 
 
2 CFSH 2 | Embriologia | Lucas Silva 
▪ Mesoderma somático → Origem do 
peritonio parietal 
▪ Crista neural → Neurônios e nervos dos 
plexos submucoso e miontérico. 
▪ Ectoderma do estomodeu e proctodeu → 
Origina o epitélio nas extremidades cefálica 
e caudal 
 
▪ Com o desenvolvimento do tubo intestinal → 
rápida proliferação do endoderma → 
Oclusão temporária da luz do tubo (5ª 
semana). 
▪ O crescimento e a expansão dos 
componentes do mesoderma na parede, 
junto com a apoptose (7ª semana) → 
Provoca recanalização do tubo (8ª 
semana). 
▪ Este processo de oclusão e recanalização 
ocorre ao longo do tubo → do esofago ao 
ânus. 
 
▪ O trato gastrointestinal primitivo é orientado 
longitudinalmente na cavidade do corpo e é 
suspenso das paredes ao redor por um 
grande mesentério dorsal e um muito 
menor mesentério ventral – fixação dos 
órgãos intraperitoneais. 
▪ Superiormente, os mesentérios estão 
presos ao diafragma 
▪ Órgãos retroperitoneais: Se encontram 
contra a parede posterior sendo cobertos 
por peritônio apenas em sua superfície 
anterior. 
▪ Ligamentos peritoneais: Camadas duplas 
de peritônio 
 
 
 
Obs.: O giro do estômago faz com que o 
mesentério posterior se funda ao anterior, 
restando apenas o mesentério anterior. 
▪ Inicialmente estão em amplo contato – com 
o mesênquima da parede abdominal 
posterior, eles se estreitam e tornam-se 
suspensos pelo mesentério dorsal 
▪ Mesentério dorsal do estomago torna-se o 
grande omento (mesogastro) 
▪ O resto do trato GI é suspenso por um 
mesentério dorsal, denominada de acordo 
com os órgãos ao qual está ligado 
(mesoduodeno, mesocolon dorsal) 
▪ Mesentério ventral do fígado torna-se o 
ligamento falciforme e o omento menor. 
 
 
 
→ Derivados: Divertículo respiratório, esôfago 
estomago, parte do duodeno, fígado, 
vesícula biliar, ductos hepáticos, pâncreas e 
baço 
 
▪ A partir da 4ª semana 
▪ Divertículo respiratório → Na extremidade 
caudal da faringe primitiva → O divertículo 
se alonga, com formação das pregas e a 
formação do septo traqueoesofágico → 
Divisão dorsal (esôfago) e ventral (traqueia). 
 
▪ Na 4ª semana surge uma dilatação no 
intestino anterior → Dará origem ao 
estômago. 
▪ Durante o desenvolvimento o estômago 
sofre diversos giros → 90° no sentido 
horário ao redor do eixo longitudinal → 
importante para a localização correta dos 
outros órgãos, pois o mesentério gera junto. 
▪ Durante a rotação ele cresce e forma a 
curvatura maior (esquerda) e menor 
(direita). Além disso sofre uma rotação 
cefalocaudal deixando-o mais deitado. 
o Face ventral (menor) → Face dorsal 
(maior) 
o Face dorsal (maior) → Face ventral 
(menor) 
 
3 CFSH 2 | Embriologia | Lucas Silva 
o Após essas rotações o estômago 
assume a posição final → Assim o nervo 
vago esq. vai suprir a parede anterior e o 
direito a parede posterior. 
▪ Essas rotações do estômago são 
acompanhadas pelo mesentério → O 
mesentério dorsal fica mais para a 
esquerda e o mesentério ventral fica mais 
para a direita. 
▪ Durante esses giros surge a bolsa omental 
no mesentério dorsal, que permite a 
dilatação do estômago. 
 
 
 
 
 
 
▪ A rotação do mesentério provoca o 
deslocamento de outros órgãos, que estão 
fixados por ele. 
▪ No mesentério dorsal → prolifera células 
esplênicas e depois alonga. 
▪ Como resultado da continuação da rotação 
o mesogástrio dorsal se fusiona com o 
peritônio da parede abdominal posterior → 
Baço permanece intraperitoneal. 
▪ Peritônio e o mesogástrio dorsal nesta linha 
de fusão degeneram 
▪ Baço se conecta com a parede corporal na 
região do rim esquerdo pelo ligamento 
lienorrenal e ao estomago pelo ligamento 
gastrolienal. 
▪ Pâncreas assume posição retroperitoneal 
com o alongamento do mesogástrio dorsal. 
 
 
 
▪ Surge a partir de uma protuberância no 
epitélio endodérmico na extremidade distal 
do intestino anterior – Divertículo hepático 
ou broto hepático (BH). 
▪ 4ª semana surge o primórdio hepático 
▪ O BH se expande e forma o septo 
transverso → formar o mesentério ventral. 
▪ A conexão entre o BH e o intestino se 
estreita originando o ducto biliar → forma 
uma protuberância ventral (vesícula biliar e 
ducto cístico) 
▪ Cordões hepáticos epiteliais se diferenciam 
no parênquima 
▪ Mesoderma do septo transverso origina as 
células hematopoiéticas, células de Kupffer 
e as células do T.C 
▪ Com a invasão ao septo transverso e 
crescimento do órgão, o septo se torna 
membranoso e origina o omento menor e o 
ligamento falciforme (mesentério ventral) 
▪ Mesoderma na superfície se diferencia em 
peritônio, exceto na porção cranial em que o 
mesoderma origina o diafragma. 
▪ Ligamento falciforme – Margem livre 
contem veia umbilical que é obliterada e 
forma o ligamento redondo do fígado. 
▪ Omento menor – Margem livre apresenta a 
tríade portal (veia porta, artéria hepática, 
ducto biliar). A margem forma também o 
forame Epiploico de Wislow. 
 
 
 
4 CFSH 2 | Embriologia | Lucas Silva 
→ Posterior → Omento menor 
→ Anterior → Lig. Falciforme 
→ Superior → Diafragma, área nua do fígado. 
 
▪ Da 5ª a 10ª semana o fígado cresce e ocupa 
a cavidade abdominal 
▪ Na 6ª semana inicia a hematopoiese dando 
ao fígado um aspecto vermelho-brilhante 
▪ Na 9ª semana corresponde a 10% do peso 
corporal 
▪ Na 12ª semana inicia a formação da bile 
pelas células hepáticas 
▪ Após a 13ª semana a bile é lançada no 
duodeno pelo ducto biliar – Cor verde-
escura 
 
▪ Formado pela porção terminal do intestino 
anterior e a porção cefálica do intestino 
médio. 
 
 
▪ À medida que o estômago gira o duodeno 
adota um formato em C e gira para a direita. 
▪ O duodeno e a cabeça do pâncreas ficam 
pressionadas contra a parede corporal 
posterior. 
▪ O pâncreas se fixa em posição 
retroperitoneal 
▪ O mesoduodeno desaparece, exceto no 
piloro do estomago, onde a ampola 
duodenal permanece intraperitoneal. 
▪A luz fica menor pela proliferação de células 
do endoderma → depois são degradadas. 
▪ É irrigado pelas artérias celíaca e 
mesentérica superior. 
 
 
▪ Surge a partir de dois brotos oriundos do 
revestimento endotelial do duodeno entre os 
mesentérios → Endoderma 
o Broto pancreático dorsal 
o Broto pancreático ventral 
▪ Com o giro do duodeno o broto ventral se 
move junto com o ducto biliar e se posiciona 
inferior e posterior ao broto dorsal. 
▪ Ocorre uma fusão do parênquima e do 
sistema de ductos formando o pâncreas 
total. 
 
 
 
 
▪ Broto ventral – Porção inferior da cabeça; 
Processo uncinado. 
▪ Broto dorsal – Porção superior da cabeça; 
Corpo e cauda 
▪ Ducto ventral – Ducto principal (Wirsung) 
→ Papila maior 
▪ Ducto dorsal – Ducto acessório (Santorini) 
→ Papila menor 
▪ 3º mês – Surgem as ilhotas pancreáticas 
▪ 5º mês – Começa a secreção de insulina 
 
→ Ramo cefálico: Porção distal do duodeno; 
jejuno e Parte do íleo 
→ Ramo causal: Porção inferior do íleo; Ceco 
e apêndice; Cólon ascendente e 2/3 
próximas do cólon transverso 
 
 
5 CFSH 2 | Embriologia | Lucas Silva 
▪ O crescimento rápido do fígado, dos rins faz 
a cavidade abdominal ficar pequena → 
Alongamento do intestino e do mesentério 
com formação da alça intestinal primária. 
▪ A alça se mantém conectado com a vesícula 
vitelina pelo pedículo vitelino (ducto 
onfaloentérico). 
▪ As alças entram na cavidade 
extraembrionária formando uma hernia 
umbilical fisiológica (normal) que está 
conectado com o cordão umbilical → Até o 
crescimento da cavidade. 
o 2 ramos → Caudal, que cresce devagar 
formando o divertículo do cedo e o 
apêndice. Cranial, que cresce 
rapidamente formando as alças do 
intestino delgado. 
▪ Ocorre uma rotação da alça do intestino 
médio no sentido anti-horário ao redor do 
eixo da artéria mesentérica superior (gira 
90°) → 1º Giro 
▪ O jejuno e o íleo formam as alças do 
intestino delgado e o intestino grosso 
aumenta de diâmetro → O que era cefálico 
vira caudal e o que era caudal vira cefálico. 
▪ 10ª semana ocorre retração das alças 
intestinais herniadas → Retorno do intestino 
das alças para a cavidade abdominal → 2º 
Giro. 
▪ A localização final ocorre com o 3º Giro → 
Fica posterior 
▪ Total de 3 giros de 90° → 270° 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ O mesentério dorsal gira ao redor da artéria 
mesentérica superior 
▪ Com as regiões ascendentes e 
descendentes em suas posições finais os 
mesentérios são pressionados na parede 
abdominal posterior 
▪ Após fusão são ancorados 
permanentemente como retroperitoneais 
▪ O mesocolon transverso se funde a parede 
do omento maior 
 
 
 
 
 
 
A – Antes da fixação 
D – Após a fixação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 CFSH 2 | Embriologia | Lucas Silva 
 
→ Derivados: 1/3 do cólon transverso, cólon 
descendente e cólon sigmóide, reto e 
porção superior do canal anal → Art. 
Mesentérica inferior. 
 
▪ A porção terminal do intestino posterior 
penetra na cloaca → Canal anorretal 
primitivo 
▪ O alantoide penetra na porção anterior e 
origina o seio urogenital primitivo 
▪ Cloaca é uma cavidade revestida por 
endoderma e faz contato com o ectoderma 
da membrana cloacal em seus limites 
ventrais. 
▪ Uma camada de mesoderma separa a 
cloaca – Septo urorretal → Separa o 
intestino posterior do sist. urinário. 
▪ Com o crescimento do embrião a ponto do 
septo urorretal se aproxima da membrana 
cloacal → Bifurca-se em pregas, que 
crescem e se fundem formando o septo que 
divide a cloaca em 2 partes. 
▪ 7ª semana – Membrana cloacal se rompe 
criando a abertura anal para o intestino 
posterior e uma abertura para o seio 
urogenital → Entre elas formam-se o corpo 
perineal. 
 
 
 
 
 
 
▪ 2/3 superiores do canal anal derivam do 
endoderma do intestino posterior → Art. 
retal superior 
▪ 1/3 inferior origina-se do proctodeu → Art. 
retal inferior 
▪ A junção do epitélio derivado do ectoderma 
do proctodeu com o endoderma do intestino 
posterior é indicada pela linha pectínea → 
antigo sítio da membrana anal. 
▪ 2cm acima do ânus tem a linha anocutânea 
→ local onde os epitélios seu tipo. 
 
 
 
 
▪ Esôfago: Atresia, estenose 
▪ Estômago: Estenose hipertrófica do piloro 
▪ Duodeno: Atresia e estenose 
▪ Fígado: anomalias do fígado, extra-hepática 
(vesícula e ductos) 
▪ Pâncreas: Ectópico, anular 
▪ Intestino médio: Má-rotação, vólvulo, 
atresia, estenose, ceco móvel, duplicação 
do intestino 
▪ Onfalocele congênita, hérnia umbilical, 
gastrosquise, divertículo ileal (Meckel) 
▪ Anomalias anorretais: Ânus imperfurado, 
fístulas, atresia e estenose.

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